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De acordo com Baggio (2014), é importante ressaltar que a proteção do consumidor no Direito brasileiro possui raízes constitucionais, resultantes da necessidade de anseios de proteção à dignidade da pessoa humana e inclusão social pelo consumo, sendo que no Brasil, ao lado do Código Civil, a legislação consumerista aplica os princípios da função social do contrato, da boa-fé e da confiança como indispensáveis ao bom andamento das relações contratuais de consumo.

[...] o CDC veio para introduzir nova linha de conduta entre os partícipes da relação jurídica de consumo. Assim, não importa ter vislumbrada a relação de hipossuficiência do consumidor, como querem alguns autores, mas sim, uma completa moralização das relações de consumo da sociedade brasileira, onde somente permanecerão nos diversos segmentos da cadeia de consumo aqueles (pessoas físicas ou jurídicas) que assumirem esta posição com todos os seus ônus e encargos, dentre os quais o atingimento da perfeição no fornecimento de produtos e serviços, em total consideração ao consumidor (adquirente ou utente deste produto ou serviço. Já para a corrente finalista, será consumidor o destinatário final fático ou econômico do produto ou do serviço, aquele que adquire e retira o produto ou o serviço da cadeia de produção, utilizando-o, e lhe dando, portanto, destinação final. (EFING, 2011, p. 44):

Ocorre que na corrente finalista, o ato de consumir do destinatário final, não deve focar no ganho de lucro, assim, considera-se consumidor somente o não profissional, o não especialista, que adquire produtos ou serviços para sua utilização própria ou de sua família (MARQUES; MIRAGEM, 2012). Nessa corrente, o código consumerista tem a função de tutelar o contratador em posição mais frágil, ou seja, que se encontra em posição de desigualdade para conseguir equilibrar a relação contratual. Essa interpretação é chamada de finalismo mitigado, que de acordo com Miragem e Marques (2012), a interpretação do conceito jurídico de consumidor por equiparação pode ser estendida quando existir vulnerabilidade. Essa ideia é apoiada pelo Superior Tribunal de Justiça que vem entendendo pela aplicação do Código do Consumidor através do fundamento da vulnerabilidade (diretriz reconhecida expressamente no art. 4º, I, do CDC), não deixando de lado a ideia do finalismo, ademais, utilizando, expressamente, a equiparação do consumidor (art. 29, CDC), quando se tratar de pessoa jurídica que comprove sua vulnerabilidade e atue fora do âmbito de sua especialidade (ALVES, 2012). Nesse sentido, é o entendimento da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, em Resp. 476.428/SC, como segue:

Direito do Consumidor. Recurso especial. Conceito de consumidor. Critério

subjetivo ou finalista. Mitigação. Pessoa Jurídica. Excepcionalidade.

Vulnerabilidade. Constatação na hipótese dos autos. Prática abusiva. Oferta inadequada. Característica, quantidade e composição do produto. Equiparação (art. 29). Decadência. Inexistência. Relação jurídica sob a premissa de tratos sucessivos. Renovação do compromisso. Vício oculto. A relação jurídica qualificada por ser "de consumo" não se caracteriza pela presença de pessoa física ou jurídica em seus polos, mas pela presença de uma parte vulnerável de um lado (consumidor), e de um fornecedor, de outro. Mesmo nas relações entre pessoas jurídicas, se da análise da hipótese concreta decorrer inegável vulnerabilidade entre a pessoa-jurídica consumidora e a fornecedora, deve-se aplicar o CDC na busca do equilíbrio entre as partes. Ao consagrar o critério finalista para interpretação do conceito de consumidor, a jurisprudência deste STJ também reconhece a necessidade de, em situações específicas, abrandar o rigor do critério subjetivo do conceito de consumidor, para admitir a aplicabilidade do CDC nas relações entre fornecedores e consumidores-empresários em que fique evidenciada a relação de consumo. São equiparáveis a consumidor todas as pessoas, determináveis ou não, expostas às práticas comerciais abusivas. Não se conhece de matéria levantada em sede de embargos de declaração, fora dos limites da lide (inovação recursal). Recurso especial não conhecido. (STJ– 3º Turma – Resp. 476.428/SC – Rel. Min. Fátima Nancy Andrighi –j.19.04.2005). (BRASIL, 2005).

Entretanto, Baggio (2014) aclara que para dar ao Código de Defesa do Consumidor sua merecida autoridade, é necessário interpretá-lo a partir da corrente maximalista, a qual apresenta a possibilidade de sua aplicação às relações empresariais, uma vez que o Código de Defesa do Consumidor é o correto Código de Regulamentação das

Relações de Consumo que prima principalmente pela ética da solidariedade e boa-fé, as quais são fundamentais para sobrevivência dessas relações.

O conceito de consumidor do Código de Defesa do consumidor pode exceder aos contornos expostos no artigo 2º, pelo qual o consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, sendo que em seu parágrafo único discorre que “equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo”. (BRASIL, 1990). Verifica-se que o diploma legal equipara a consumidor todas as pessoas que venham a intervir na relação de consumo, bem como as vítimas de eventos de consumo (art. 17, CDC), e por fim, todas as pessoas que, de alguma forma, estejam expostas às práticas comerciais e contratuais.

Neste sentido, pode-se observar que o Código do Direito do Consumidor está diretamente ligado a uma situação de subordinação estrutural, que conforme Baggio (2014) tal direito possui escopo constitucional na cláusula do Estado social, pela qual o Estado deve intervir nas situações de desigualdade e desequilibro social quando essas não puderem ser resolvidas pelos envolvidos.

[...] Neste contexto, a Constituição da República Federativa do Brasil, dentre os direitos fundamentais positivados, consagrou a defesa do consumidor como um dever do Estado. Ademais, revelando a importância e a publicização da matéria, outros dispositivos constitucionais também foram direcionados ao Direito do Consumidor, o qual, diferentemente do direito privado clássico pautado na igualdade formal e na extensa liberdade individual, passou a acolher normas de ordem pública e de interesse social [...]. (PINHEIRO; CORDEIRO, 2014, p. 41).

No entanto, é necessário definir se há possibilidade de aplicação das normas do Código de Defesa do Consumidor aos contratos interempresariais, quando se envolve a dinâmica dos negócios. Sabe-se que a legislação consumerista foi criada com o objetivo de proteger, de modo eficiente e eficaz, o consumidor, considerado a parte mais fraca da relação de consumo.

Nesse sentido, Viana e Carneiro Filho (2015) afirmam que, após o surgimento do Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil/2002, a doutrina brasileira passou ter dificuldade para criar conceitos especiais sobre a autonomia dos contratos interempresariais, de modo a se estabelecer critérios para se compreender os contratos típicos de natureza empresarial e aqueles que assim não podem ser considerados. Por isso, a doutrina vem tratando esses contratos a partir da disciplina estabelecida aos contratos típicos regulados pelo

Código Civil, uma vez que basicamente não existe diferença entre os contratos interempresariais e os contratos típicos. Para Forgioni (2010) esse fato é reflexo da unificação da parte contratual com a empresarial, sendo que: [...] essa unificação trouxe consigo o descaso pela teoria geral dos contratos mercantis (…). Esse foi o caminho naturalmente trilhado pela doutrina. Com o passar do tempo, à medida que eram desgastadas as poucas diferenças que ainda restavam entre os regramentos, menor se fazia a preocupação com a sistematização de uma teoria geral dos contratos mercantis (FORGIONI, 2010, p. 40).

Pinheiro e Cordeiro (2014) entendem que os contratos interempresariais carecem de um conjunto de normas específicas que possibilitem assegurar a defesa das partes no que tange a esse tipo de relação, para de fato garantir a ordem econômica, uma vez que se observa a existência de riscos de desequilíbrio, mesmo que o Estado intervenha em uma relação protagonizada por particulares. Destaca-se que a proteção do consumidor é garantia constitucional que fornece a regulação das relações econômicas, bem como a regulação da ordem econômica brasileira, e por isso deve ser respeitada.

Porém, a aplicação das normas do Código de Defesa do Consumidor aos contratos interempresariais ainda é bastante controversa na doutrina e na Jurisprudência, uma vez que, de acordo com Fava (2010, p. 122), referida legislação se destina a proteger, de forma singular um grupo de indivíduos também considerados específico sem decorrência da vulnerabilidade, e “sua aplicação de forma desordenada e sem uma justificativa plausível, acabaria por tornar o microssistema consumerista em Direito comum, não havendo mais um tratamento diferenciado para aqueles sujeitos em posição desprivilegiada”. Ademais, o uso do Código do consumidor em prol de pessoas jurídicas não pode ter por objetivo eliminar o risco do sistema, uma vez que o mesmo é inseparável da atividade empresarial.

Nesse seguimento, Maranhão (2017) defende que as normas do código consumerista não se aplicam aos contratos interempresariais, pois a defesa do consumidor decorre de normas de ordem pública e de interesse social, embasada em princípios que almejam a concretização dos direitos constitucionais. Assim, as normas consumeristas pátrias primam pela reparação integral dos danos causados ao consumidor, o que afasta a incidência de outras normas que impeçam o efetivo exercício deste Direito.

Por outro lado, Stagni (2007) discorre que se passou a defender uma ampliação da base de atuação de referida legislação, com vistas a permitir sua utilização em contratos interempresariais, mesmo que a princípio demonstre uma afronta ao Direito empresarial, por aviltar sua lógica e preterir a aplicação do Direito comum na relação entre iguais, em favor do

código consumerista. Nesse raciocínio, Marques (2003, p. 95), mesmo defendendo a ideia de que após a edição do Código Civil de 2002, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor não é mais necessária nas relações entre empresários, não descarta a possibilidade de aplicação do diploma consumerista aos contratos interempresariais, em casos excepcionais, quando se leva em consideração que ao se tratar de uma lei especial de consumo, “este diálogo pode ser visto como de influência recíproca excepcional sendo possível em relações civis puras, a partir do envolvimento de pessoa ou contratantes mais fracos, e ainda raramente nas relações entre profissionais ou empresários”.

Entretanto, Forgioni (2010) alerta que se deve observar que no Brasil, existe uma tendência de se confundir as áreas de incidência de diplomas diversos, como é o caso do Código de Defesa do Consumidor e a Lei Antitruste (nº 12.529/2011), sendo que essa confusão ocorre em função de que os bens jurídicos mediatamente tutelados por uma lei são protegidos de forma direta e imediata pela outra, sendo que esta aplicação técnica de tais diplomas deve ser separada para não comprometer a aplicação eficaz das mesmas. Para tanto, é importante ressaltar que muitos empresários desfrutam de uma situação econômica vantajosa em relação ao outro e são capazes de impor sua vontade, o contrato e as respectivas condições, dominando o mercado da contratação e utilizando-o a seu exclusivo favor, causando lesão à parte contrária. E por esse motivo, entende-se que se deve impor um sistema de tutela eficiente para o contratante mais fraco, podendo advir da legislação antitruste, da coibição ao abuso de dependência econômica e da concorrência desleal.(MARQUES, 2003).

5 CONCLUSÃO

O objetivo geral dessa monografia é analisar a possibilidade de aplicação dos artigos 157 e 478 do Código Civil e das normas do Código de Defesa do Consumidor aos contratos interempresariais. Para tanto foram destacados alguns objetivos específicos, sobre os quais se passam a expor algumas considerações.

Desse modo, pode-se afirmar que o contrato é um negócio jurídico bilateral ou plurilateral gerador de obrigações para uma ou todas as partes, às quais correspondem direitos titulados por elas ou por terceiros. Constituem princípios basilares dos contratos: princípio da autonomia de vontade; princípio da força obrigatória; princípio da função social; princípio da boa fé objetiva; e o princípio da revisão dos contratos. São elementos de validade dos contratos (art. 104, I a III, CC): agente capaz (a pessoa apta a realizar o contrato); o objeto lícito, possível, determinado ou determinável; e a forma prescrita ou não vedada por lei que nada mais é que o modo como o contrato é firmado. Os contratos podem se classificar em: contratos consensuais e reais; unilaterais e bilaterais; gratuitos e onerosos; comutativos e aleatórios; de execução imediata, diferida e sucessiva; solenes e não solenes; escritos ou verbais; contratos paritários e de adesão; principais e acessórios; típicos e nominados e contratos atípicos e inominados. As formas de extinção dos contratos são as seguintes: extinção normal; por fatos anteriores à avença (nulidade absoluta ou relativa; art. 166, CC); cláusula resolutiva (art. 474, CC); ou cláusula de arrependimento (art. 49, CDC); por fatos que podem ocorrer durante a avença (resolução, resilição ou rescisão); ou por morte do contratante.

No terceiro capítulo, pode-se verificar que os contratos empresariais são aqueles que possuem por objeto a atividade econômica organizada e exercida profissionalmente, sendo que de um lado da relação contratual está o empresário ou a sociedade empresária. Por sua vez, os contratos interempresariais são os celebrados entre empresários ou sociedades empresárias, ou seja, todas as partes da relação contratual exercem atividade empresária, voltadas para o lucro. Classificam-se como contratos empresariais, de acordo com Coelho (2015), Damian (2015), Negrão (2015) e Ribeiro (2018): contratos administrativos, contratos de trabalho, contratos de consumo e os contratos mercantis ou comerciais como sendo os principais tipos de contatos empresariais. Dentre os contratos mercantis, destacam-se: contrato de agência; de distribuição; de arrendamento mercantil ou leasing; de compra e venda mercantil; de faturização; de franquia; de locação mercantil; de prestação de serviços;

de representação comercial e de seguros; sendo que naqueles em que as duas partes são constituídas por empresários ou sociedades empresárias denominam-se contratos interempresariais.

No quarto capítulo, tratou-se da análise sobre a possibilidade de aplicação dos artigos 157 e 478 do Código Civil e das normas do Código de Defesa do Consumidor aos contratos interempresariais, sobre a qual se destacam as seguintes considerações finais:

a) Impossibilidade de aplicação do instituto da lesão aos contratos interempresariais – artigo 157 do Código Civil: Compreende-se que todo indivíduo de forma lícita tem o direito de se utilizar da sua liberdade privada para contratar, desde que não cometa dolo ou violência contra a outra parte ou contra terceiros. Assim, percebe-se que existe uma obrigação tanto na conclusão do contrato, como em sua execução, de acordo com os princípios de probidade e boa-fé, sendo que a lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação desproporcional ao valor da prestação oposta. Para alguns autores a lesão é definida como o prejuízo que uma pessoa sofre na conclusão de um ato negocial, resultante da desproporção existente entre as prestações das duas partes. Desse modo, se a situação de normalidade é a de que os empresários estão acostumados ao trato comercial, não haveria condição de inferioridade no momento da contratação, pois são considerados iguais, faltando o requisito subjetivo da lesão não é possível a aplicação do instituto da lesão aos contratos interempresariais, pois não há o que se falar em inexperiência no momento de contratar.

b) Possibilidade de aplicação do instituto da onerosidade excessiva aos contratos interempresariais – artigo 478 do Código Civil: Verifica-se que o instituto da onerosidade excessiva ocorre quando um evento extraordinário e imprevisível dificulta extremamente o adimplemento do contrato por uma das partes, implicando na extinção da relação contratual, podendo a resolução do contrato ser evitada se a outra parte tiver interesse em modificar equitativamente às condições do mesmo. Deve-se ater ainda que a onerosidade excessiva não pode ser confundida com a impossibilidade da prestação (que seria caso fortuito e força maior), nem dificuldade de cumprimento da obrigação que determina condição do devedor e não qualidade da prestação. Observou também que uma vez constatado em hipótese de onerosidade excessiva, a solução legal é a resolução do contrato e não a sua revisão e/ou readequação das prestações contratuais, pois não se pode impor às partes (ou, ao menos, a uma delas) obrigação não convencionada. Desse modo, é possível a aplicação do instituto da onerosidade excessiva baseada na teoria da imprevisão aos contratos interempresariais, de

modo a possibilitar a alteração ou a resolução do negócio jurídico, dependendo das condições que se apresentem ao caso concreto, uma vez que o mercado está sujeito a incertezas inevitáveis e imanentes do futuro, devendo ser aplicado referido instituto, quando ocorrer modificação das circunstâncias que oneraram excessivamente uma das partes, para assim propor a volta do equilíbrio.

c) Possibilidade de aplicação das normas do Código de Defesa do Consumidor aos contratos interempresariais: O código consumerista surgiu para proteger o consumidor considerado a parte mais fraca na relação de consumo. Nessa linha de entendimento, há divergência na doutrina e na jurisprudência. Os que defendem a impossibilidade de aplicação das normas do CDC aos contratos interempresariais, tais como: Fava (2010); e Maranhão (2017), fundamenta seu entendimento afirmando que a utilização do Direito do consumidor no Direito empresarial torna o microssistema consumerista em Direito comum, não havendo mais um tratamento diferenciado para aqueles sujeitos em posição desprivilegiada, e que o uso do Código do consumidor em prol de pessoas jurídicas não pode ter por objetivo eliminar o risco do sistema, uma vez que o mesmo é inseparável da atividade empresarial. Já os que defendem a aplicação de referidas normas, como Marques (2003); Forgioni (2010) e Stagni (2007) argumentam que, apesar de se tratar de relação entre iguais, deve-se optar por sua aplicação em casos excepcionais, ou, então, que fosse criado um sistema de tutela eficiente para o contratante mais fraco para coibir o abuso de dependência econômica e da concorrência desleal, o que poderia acontecer a partir da aplicação da Lei Antitruste.

Conclui-se por fim, que o estudo alcançou seu objetivo, uma vez que mostrou que o contrato firmado entre empresas pode ser resolvido pelo juízo mediante a aplicação do instituto da onerosidade excessiva, com base na teoria da imprevisão, predominante, conforme disposição do Código Civil (art. 478); entretanto não há possibilidade de se admitir o instituto da lesão, previsto também no Código Civil (art. 157), a esses tipos de contratos, considerando-se que o profissionalismo com que os empresários devem exercer sua atividade, os contratos interempresariais não dá lugar para se alegar a inexperiência. Já, em relação à aplicação das normas do CDC, há divergência na doutrina e na jurisprudência.

Ao final, confirma-se a hipótese desse trabalho, pela qual: há divergências doutrinárias e jurisprudenciais acerca da aplicação dos artigos 157 e 478 do Código Civil e das normas do Código de Defesa do Consumidor ao contrato firmado entre empresas.

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