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APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

COMPETITIVIDADE A PARTIR DO FLUXO DE CONHECIMENTO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os 53 artigos restantes foram analisados detalhadamente para iden- tificar temas, questões e perspectivas teóricas, além disso, foi realizada uma análise bibliométrica deste portfólio. Quanto ao número de artigos publicados por ano pode-se perceber através da Figura 1 que as pesquisas sobre esses dois temas relacionados apresentaram crescimento na última década, embora no ano de 2014 tenha havido um declínio em termos de quantidade de publicações.

Figura 1. Número de artigos por ano

Fonte: Elaborado pelos autores.

Também buscou-se analisar a posição e o ranking das revistas de acordo com o Sistema SCImago Journal Ranking (SJR), sistema esse volta- do para a classificação de periódicos científicos.

Tabela 1. Ranking das revistas

Nome Periódico index SJR Qtde Nome PeriódicoH index SJR QtdeH Proceedings of the Eu-

ropean Conference on Knowledge Manage- ment, ECKM 6 0.103 5 International Conference on Internet Technology and Applications, ITAP 2010 - Proceedings

1 0.1 1

Competitiveness Review NC* NC* 3 International Journal of Information Technology

and Decision Making 28 0.675 1

IEEE International Engi- neering Management

Conference 12 0.1 2

International Journal of Quality and Reliability

Management 63 0.544 1

International Journal of

Knowledge and Learning 17 0.133 2

International Journal of Services and Operations

Management 17 0.404 1

Regional Studies 83 1.278 2 Journal of Business Rese-arch 114 1.682 1

3rd International Sympo- sium on Knowledge Ac- quisition and Modeling, KAM 2010

5 0.128 1 Journal of International Business Studies 130 4.208 1

3rd International Sympo- sium on Intelligent Infor- mation Technology and Security Informatics, IITSI 2010

Nome Periódico index SJR Qtde Nome PeriódicoH index SJR QtdeH Applied Mechanics and

Materials 17 0.113 1

Journal of Technology Management and Inno-

vation 13 0.247 1

Association of Research- ers in Construction Man- agement, ARCOM 2006 - Procs 22nd Annual AR- COM Conference

3 0.116 1 Journal of the Academy of Marketing Science 119 3.861 1

Business Process Mana-

gement Journal 42 0.614 1 Local Economy 21 0.354 1

Conference Proceedings - 6th International Confer- ence on Information Tech- nology and Multimedia at UNITEN

NC* NC* 1 Papers in Regional Science 43 0.838 1

Desarrollo Economico 11 0.124 1

Portland International Conference on Manage- ment of Engineering and Technology

10 0.108 1

Engineering Economics 20 0.456 1 Procedia Computer Science 21 0.314 1

Environment and Plan-

ning A 90 1.46 1

Proceedings of the 3rd In- ternational Conference on Advanced Materials and Systems, ICAMS 2010

3 0.107 1

European Management

Journal 69 0.816 1

Proceedings of the Annual Hawaii International Con-

ference on System Sciences 28 0.221 1 European Planning Stu-

dies 52 0.77 1 Przeglad Geograficzny 8 0.253 1

Gestão e Producão 9 0.193 1 Robotics and Comput-er-Integrated Manufac-

turing 61 1.621 1

Global Outsourcing and Offshoring: An Integrated Approach to Theory and Corporate Strategy

NC* NC* 1 Service Industries Journal 42 0.471 1

IEEM 2007: 2007 IEEE In- ternational Conference on Industrial Engineering and Engineering Man- agement

9 0.163 1 Structural Dynamics and Economic Growth NC* NC* 1

Industrial and Corporate

Change 81 1.37 1 Technology Analysis and Strategic Management 47 0.67 1

Information and Mana-

gement 119 1.381 1 Technovation 82 1.794 1

Information Processing

and Management 76 0.897 1

University Evolution, En- trepreneurial Activity and

Regional Competitiveness NC* NC* 1

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de SCimagojr. Legenda: NC* - Não Classificado

Analisando a Tabela 1 pode-se verificar que um amplo número de pe- riódicos que publicaram sobre o tema, totalizando 44 periódicos, destes apenas cinco não estavam elencados no rol de revistas do Scimago Journal Ranking. Em seguida, considerando o Relatório do processo de classificação de periódicos da Área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo para o Quadriênio 2013-2016 (CAPES, 2015), pode-se constatar que 63,63% des- tes Journals são pertencentes ao estrato A1, ou seja, com H index acima de 24, 27,27% é classificada como A2 com H index acima de 9 e menor de 24 e 15,90% é classificado como B1, isto é, apresentaram valores de H index entre 0 e 9. Estes resultados demonstram a qualidade dos periódicos onde os artigos que compuseram este portfólio estão publicados.

Em relação aos autores que publicaram sobre o tema, pode-se ob- servar uma heterogeneidade a este respeito já que a maioria deles possui apenas um estudo sobre o assunto. Ao mesmo tempo, analisando a ori- gem destas publicações pode-se perceber que a maioria delas (18,18%) foram dos Estados Unidos da América, seguidos por publicações oriundas da China e Reino Unido (13,63% cada), 9,09% foram da Itália e 6,81% do Japão. O Brasil foi país de origem de apenas duas publicações, represen- tando 4.54% destas.

Assim, posteriormente seguiu-se a etapa qualitativa deste estudo, a partir da análise de conteúdo dos artigos. Pode-se observar a diversida- de quanto aos setores em que as pesquisas foram realizadas, passando desde empresas virtuais (LIN et al., 2013) à indústria da moda. (OLARU; GHITULEASA; FILIPESCU, 2012). Além disso, a maioria dos estudos foram empíricos, tendo como objetos de estudos empresas dos mais diferentes setores, tais como, TI, intensivas em conhecimento, indústria do vinho, cadeias de suprimentos, multinacionais, dentre outros.

A análise também permitiu verificar como os artigos abordavam fluxo de conhecimento. Giudice (2016), por exemplo, abordou um tema ainda emergente sobre a “Internet das coisas” e destacou a preocupação da li- teratura em investigar o impacto e o papel da Internet das coisas sobre a gestão de processos de negócios em termos de promoção do fluxo de conhecimento, inovação e competitividade.

Do mesmo modo, também se constatou que alguns estudos tratavam de fluxos de conhecimento entre empresas multinacionais e suas subsidiá- rias, os quais destacam a importância não apenas dos fluxos entre multina- cionais e subsidiárias, mas também fluxo de conhecimento intraorganizacio- nais. Haja vista que podem levar a independência estratégica considerável

em todos os aspectos de suas operações, e, portanto, tornarem-se capazes de exercer considerável poder de negociação entre empresas para influen- ciar a distribuição dos recursos da matriz (MUDAMBI; NAVARRA, 2004).

Além disso, propiciar o fluxo de conhecimento externo representa um importante mecanismo com que as organizações podem enfrentar as ame- aças de ambientes turbulentos (LEV; FIEGENBAUM; SHOHAM, 2009). S o b esse mesmo aspecto, pode-se verificar que grande parte dos autores tam- bém trataram da relação entre fluxo de conhecimento e inovação. Nesse sentido, Booyens (2016) destacou a importância de se enfatizar o acesso a fluxos de conhecimentos globais, já que são meios importantes para refor- çar a inovação e a competitividade regionais. Essa conclusão foi obtida pelo autor por meio de um levantamento com 156 organizações de turismo de Western Cape em relação às suas atividades de inovação.

Diante da incerteza de definições sobre o termo fluxo de conheci- mento Khalefa et al. (2015) apresentaram um estudo que destacou a ori- gem das investigações sobre fluxo de conhecimento e suas diferentes de- finições e constataram que este construto envolve criação e organização, distribuição e reutilização de conhecimento entre os membros da equipe. Desempenhando um papel vital nos processos de negócios e na competi- tividade das organizações.

Assim, pode-se verificar que muitos autores, afirmam que o fluxo de conhecimento como elemento crucial para que a organizações inove, e desse modo, possa obter uma melhor competitividade diante dos concor- rentes. Portanto, Benito, Sánchez e Otegi (2015) relacionaram fluxo de co- nhecimento ao conceito de transferência de conhecimento, relatando este último como um fenômeno amplo e complexo da gestão do conhecimento, que possui estreita conexão com inovação e competitividade, ratificando assim, pesquisas anteriores que representaram este modelo relacional.

Koskine (2012), por sua vez, argumenta que essa relação ocorre e deve ser tratada de modo contínuo, considerando a detecção e a memó- ria como meios de fluxos de conhecimento. Ainda tendo como base esse assunto, Alberti e Pizzurno (2015) realizaram um estudo em um cluster aeroespacial italiano buscando coletar informações sobre a colaboração e os fluxos de conhecimentos em redes de inovação. Os autores consta- taram que há diferentes tipos de fluxo de conhecimento em redes de ino- vação, sendo estes muitas vezes desiguais. Diante disso, enfatizam que a inovação tem origem a partir de uma combinação de conhecimentos que podem ser obtidos por meio da colaboração entre atores. Além disso, os

papéis das cidades como centros de fluxos de conhecimento e criatividade são vistos por Tsang (2005) como essenciais para a competitividade.

Por outro lado, Bertin, Fry e Ragsdell (2014) buscaram explorar fatores sociais, culturais e ambientais que afetam a produção colaborativa de co- nhecimento agrícola dentro de uma organização de pesquisa pública. Este estudo evidenciou que fatores relacionados aos regimes de financiamento da pesquisa, os sistemas de alocação de recursos, os mecanismos de con- trole de qualidade e avaliação de desempenho e recompensas levam a con- corrência entre os investigadores agrícolas, que acaba criando intensa com- petitividade entre eles, resultando em barreiras ao fluxo de conhecimento. Este fato também é estudado por Jiang et al. (2013) que propuseram que a confiabilidade entre empresas que possuíam alianças estratégicas é fator determinante para o fluxo de conhecimento. Para tanto, os pesqui- sadores analisaram 205 empresas parceiras e verificaram que a competi- tividade das organizações aumenta com a aquisição de conhecimento em alianças competitivas, entretanto, também foi observado que o vazamen- to de conhecimento prejudica a sua competitividade.

Nesse sentido, vale ressaltar o estudo realizado por McDermott e Corredoira (2011) que enfatizou como política governamentais em socie- dades subdesenvolvidas permite a construção de novas capacidades ino- vadoras que podem melhorar a modernização em nível organizacional e melhoramento da competitividade internacional.

Corroborando com estes achados, Lin et al. (2013) apresentaram o sistema Kanban como um meio eficiente de aprendizagem, criação e com- partilhamento de conhecimento entre funcionários de empresas virtuais que permitiu a solução de problemas e o desenvolvimento de produtos, para melhorar a competitividade das empresas. Para tanto é necessário criar ecossistemas que suportem o fluxo de conhecimento. Esse tema foi averiguado por Stale (2013) que mostrou como a aplicação de tecnologias facilita o fluxo de conhecimento e torna o seu conteúdo acessível ao maior número de indivíduos.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo teve como objetivo explorar como o a literatura aborda a relação entre fluxo de conhecimento e competitividade. A partir da sua realização, pode-se verificar a multiplicidade tanto em relação à autoria, quanto aos periódicos destas publicações. A diversidade também foi verifi-

cada quanto aos países de origem dos estudos, em que apenas dois traba- lhos são oriundos do Brasil. Além disso, pode-se concluir através da análise qualitativa que diferentes estudos abordam fluxo de conhecimento como um fator importante para a competitividade das organizações, assim como, ressaltam diferentes aspectos podem afetar a eficiência do fluxo.

Baseado nisso, pode-se constatar a contemporaneidade do assunto, o qual tem apresentado crescimento nos últimos anos. Em resumo, os assuntos abordados até o momento, representaram um grupo de artigos que de certo modo apontavam a relação entre fluxo de conhecimento e competitividade como um ponto de partida para as organizações. Muitos abordaram fluxo de conhecimento como essencial para a inovação e com- petitividade. Apesar disso, essa revisão e análise da literatura mostrou que ainda há espaço para o desenvolvimento de estudos que visem com- preender totalmente as sinergias entre essas áreas, e assim, desenvolver modelos robustos desta relação.

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