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Aprova o Plano Nacional de Educação, com 27 objetivos e metas para educação de portadores de necessidades especiais.

No documento Currículo, inclusão e educação escolar (páginas 57-81)

LEI 8069/90

Estatuto da Criança e do Adolescente

Art. 2º [crianças/adolescentes com deficiência receberão atendimento especial]

Art. 5º [nenhuma criança ou adolescente será objeto de negligência...]

LEI 9394/96

Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Art. 4º [Atendimento preferencial, no ensino regular]. Art.58 [Serviço de apoio oferecido pelas escolas ou serviços especializados]

Art. 59 [Currículo Adaptado; Contextualidade Específica, Professores Especialistas em Educação Especial para o trabalho].

RESOLUÇÃO nº 2

de 11/09/2001 Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial, na Educação Básica. BRASIL (1996)

Seguindo, pois essa perspectiva compreende-se que a legislação brasileira vem abrindo caminhos para que as pessoas com necessidades especiais de educação temporária ou permanente tenham assegurados e ampliados os direitos aos recursos e apoio educacional para melhor desenvolver o seu processo de ensino e aprendizagem.

De acordo com os dados da Sociedade de Assistência aos Cegos foi possível verificar que de todos os estados brasileiros, apenas o estado de Tocantins ainda não se encontra preparado para prestar um maior auxílio às pessoas com deficiência visual, tendo-se em vista que conforme pesquisado, o estado ainda não possui um Centro de Reabilitação específico para o caso, a fim de melhor favorecer o desenvolvimento das pessoas com deficiência visual junto à sociedade da qual esta também faz parte. Foi possível também verificar que as associações de

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assistência e apoio as pessoas com deficiência visual, vêm ganhando um espaço crescente, especificamente as grandes capitais brasileiras que vem a cada dia desenvolvendo meios favoráveis à boa socialização e desenvolvimento tanto pessoal quanto profissional das pessoas com deficiência, facilitando assim o contínuo desenvolvimento tanto da pessoa com deficiência visual quanto das demais limitações físicas e intelectuais, pois como pôde ser verificado, além de inúmeros institutos de reabilitação há também instituições de preparação alfabetizadora, em que através do sistema braile preparam o deficiente visual para a codificação da leitura e da escrita através da percepção tátil.

No contexto de Minas Gerais as sete cidades Barbacena, Belo Horizonte, Betim, Divinópolis, Juiz de Fora, Poços de Calda e Uberaba são as que diariamente prestam assistência ao contínuo desenvolvimento da pessoa com dificuldade visual sobre estas o destaque de duas grandes instituições Associação de Cegos Louis Braille (ACELB) e o Instituto de Cegos do Brasil Central (ICBC).

E no contexto da cidade de Unaí-MG, foi possível verificar por meio de dados da Secretaria da educação (gestão 2000/2004), que foi criado um projeto em 2004 para atendimento a alunos com deficiência visual. A iniciativa foi pela necessidade apresentada por uma família com cinco irmãos deficientes visuais que com base em suas experiências e necessidade especiais vivenciadas, buscaram apoio junto a administração local para poder fundar no município de Unaí-MG uma sala de readaptação do deficiente visual no meio social.

Segundo dados da secretaria foi necessário buscar especializações dos professores nas áreas relacionadas a orientações e mobilidades das pessoas com deficiências visuais. Por meio da realização deste projeto despertou-se a atenção de muitas pessoas da sociedade para a necessidade de se tornar os ambientes de trabalho ou algumas áreas de atuação públicas mais favoráveis ao contínuo desenvolvimento das pessoas com deficiência, levando-os assim a fazer algumas modificações físicas em seus estabelecimentos comerciais, rampas com corrimão, piso tátil, leituras em braile nos elevadores e placas, codificações sonoras em alguns meios de sinalização, dentre diversas outras ainda em processo de aprimoramento. Durante o desenvolvimento do trabalho realizado por um decorrente período de quatro anos de assistência o número de participantes duplicou de 8 para 16 pessoas com deficiência em idade de 20 a 60 anos, assistidas continuamente pelo projeto.

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Mas infelizmente após a transição da nova organização administrativa municipal este projeto que desenvolveu um eficiente trabalho assistencial durante 10 anos de história foi interrompido e a sala de assistência ao desenvolvimento das pessoas com deficiência foi fechada no início de 2015, por motivos não especificados ou uma provável falta de conscientização do setor administrativo local da fundamental importância que este trabalho tinha frente ao contínuo desenvolvimento das pessoas com deficiência visual e demais limitações a esta sala associada.

Metodologia e análise dos resultados

Esta pesquisa se classificou com base em seus objetivos como sendo estudo de caso e como quantitativa. Para melhor verificação dos fatos, será desenvolvido um formulário de pesquisa em duas escolas, sendo uma em nível de ensino público e a outra em nível de ensino municipal.

Na busca de se trazer para este estudo uma melhor compreensão dos acontecimentos existentes com base na temática exposta para análise, foi utilizado como instrumento de comprovação um formulário dirigido desenvolvido nas turmas que tinham aluno com deficiência visual, onde também se fizeram participantes cinco colegas deste, professores regentes das turmas selecionadas, equipe pedagógico (AEE), mãe e/ou pai do aluno, especialista da educação local e demais funcionários que se mostraram interessados a colaborar com este estudo.

Ressalta-se que o formulário dirigido se fez composto por 09 questões de múltipla escolha, construídas a partir dos objetivos propostos para este estudo, a fim de melhor verificar a realidade vivenciada pelo deficiente visual na escola e de também observar as formas de inclusão a estes alunos no ambiente escolar assim como poder também registrar as dificuldades destes alunos no contínuo desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem.

Fizeram participantes deste estudo 18 contribuintes da escola municipal (sendo 01diretora; 04 professores; 02 secretárias; 04 serviços gerais; 05 alunos – colegas do aluno com deficiência visual; 01 aluno com deficiência visual e o pai dele) e 19 contribuintes da escola estadual (sendo 01diretora; 01 professora de AEE; 01 Professora de Apoio (monitora); 05 professores; 04 serviços gerais; 05 alunos – colegas do aluno com deficiência visual; 01 aluno com deficiência visual e a mãe dele). E dando início ao registro gráfico do formulário de pesquisa, buscou-se na

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primeira questão saber de cada escola se estas disponibilizam espaços ambientais físicos e recursos pedagógicos adequados para melhor atender as necessidades de alunos com deficiência visual, onde de acordo com os resultados apresentados pelos Gráficos (1A e 1B) pode ser observado que:

Gráfico 1A – Escola Municipal – 3º Ano. Gráfico 1B – Escola Estadual – 8º Ano Dos 18 participantes da escola municipal: 07 responderam que sim, pois acreditam que a escola já se encontra estruturalmente adaptada e didaticamente preparada para atender as diversas necessidades de auxilio no processo de ensino aprendizagem tenha esse ou não algum tipo de limitação; 02 disseram não, destacando alguns pontos da falta de algumas adaptações estruturais e uma melhor formação pedagógica e 09 destacaram que de modo parcial, a escola esta aos poucos buscando melhores formas de atendimento educacional para seus alunos. Já com relação aos 19 contribuintes da escola estadual pode ser observado que 11 destes acreditam que a escola encontra-se sim adequada tanto em sua forma estrutural quanto didático pedagógica para prestar um atendimento satisfatório ao aluno com deficiência visual e 8 responderam que parcialmente pois para se tornar uma prática verdadeiramente inclusiva o ensino necessita ainda de diversos aprimoramentos, tanto nos aspectos físicos quanto pedagógicos.

De acordo com Bosco (2010, p.12) uma escola inclusiva deve oferecer diariamente aos alunos, independente do seu tipo de limitação “não somente uma boa estruturação física mas também posturas pedagógicas que incentivem a livre circulação de todos os alunos e especialmente, das pessoas com deficiência”.

No segundo questionamento apresentado pelo formulário de pesquisa buscou-se verificar se as atividades didáticas desenvolvidas pela escola se encontram adequadas à inclusão e participação diária de um aluno com deficiência visual. E

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com base nos resultados apresentados pelos Gráficos (2A e 2B) pode ser verificado que:

Gráfico 2A – Escola Municipal – 3º Ano Gráfico 2B – Escola Estadual – 8º Ano.

Dos 18 participantes da escola municipal: 10 responderam que sim, afirmando que a escola já introduz continuamente em seus conteúdos didáticos, atividades favoráveis ao desenvolvimento da aprendizagem do aluno com deficiência junto das demais crianças pertencentes à mesma classe escolar; 04 disseram não, destacando a falta de um maior preparo tanto nos aspectos de orientação quanto na elaboração de uma contextualização didática específica e 04 ressaltaram que de modo parcial, vem tentando aprimorar suas modalidades didáticas a fim de melhor atender as particularidade de seus alunos com deficiência visual.

Já com relação aos 19 contribuintes da escola estadual pode ser observado que 12 destes acreditam que a escola já desenvolve sim atividades didáticas apropriadas a um melhor atendimento da criança com limitação visual, 02 responderam que ainda não, alegando a falta de um maior apoio e orientação didático pedagógica e 05 ressaltaram que de modo parcial, vem tentando adequar suas atividades a fim de melhor atender as particularidade de seus alunos com deficiência visual.

Segundo Godói (2006, p.32) “para se ter êxito no processo de aprendizagem, a atitude positiva do professor torna-se fundamental para o desenvolvimento de uma maior interatividade” a fim de se ter uma melhor comunicação e uma maior construção de vínculo pois a pessoa com limitação também deseja ser compreendida e tratada da mesma forma que os outros tendo pois os mesmos direitos e deveres.

Na terceira questão foi observado se os alunos com deficiência visual têm maiores dificuldades para compreender e realizar as atividades didáticas com relação ao

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desempenho diário dos demais colegas. Mas conforme os resultados apresentados pelos Gráficos (3A e 3B) pode-se perceber que:

Gráfico 3A - Escola Municipal - 3º Ano Gráfico 3B - Escola Estadual – 8º Ano.

Dos 18 participantes da escola municipal: 07 responderam que sim, visto que o aluno com limitação visual tem dificuldades muitas vezes para copiar as coisas do quadro negro, ou para realizar leituras precisas no livro didático, pois nem sempre se faz possível o acesso a materiais especificamente adequado ao seu tipo de limitação; 07 disseram que não, ressaltando que a limitação visual do aluno não se faz interferente em seu desenvolvimento intelectual e que com relação a realização das atividades didática este sempre encontra apoio nos demais colegas que os auxiliam em suas maiores dificuldades, e 04 acreditam que modo parcial o aluno encontra maiores dificuldades para poder realizar suas atividades quando essas são realizadas de modo individual sem a obtenção de materiais adequadamente adaptados ou o auxilio de uma monitoria específica, desfavorecendo assim a sua segurança para poder realizar com precisão as atividades avaliativas a ele proposta. Já com relação aos 19 contribuintes da escola estadual pode ser observado que 07 destes visam que o aluno encontra maiores dificuldades de compreensão do conteúdo estudado quando este não consegue decodificar com clareza o contexto escrito tanto no livro didático quanto no quadro negro, 05 disseram não perceber maiores dificuldades com relação ao desenvolvimento da aprendizagem do aluno com limitação visual levando em consideração que este sempre busca seus próprios meio para poder realizar as atividades didáticas a ele continuamente proposta e os demais 07 disseram que estes alunos podem de modo parcial vir apresentar maiores dificuldades mediante a realização de uma atividade avaliativa quanto feita de forma individualizada sem a existência de um maior auxílio.

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Conforme acreditado por Mittler (2003, p.25) as barreiras no processo de aprendizagem só se tornam existentes quando “a pessoa com deficiência passa a se sentir isolada, encontrando maior dificuldade para se relacionar com outras pessoas e tendo maior possibilidade de se sentir uma pessoa depressiva”.

Pelo quarto questionamento foi averiguado o grau de conhecimento e preparo por parte dos professores a fim de poder oferecer ao aluno com deficiência visual, melhores oportunidades de um bom desenvolvimento educacional. Onde com base nos registros apresentados pelos Gráficos (4A e 4B) pode ser verificado que:

Dos participantes da escola municipal: 08 afirmaram já terem recebido algum tipo de orientação específica para prestar um melhor atendimento educacional ao aluno com deficiência, 03 alegaram não estarem ainda preparados para lidar com as deficiências de seus alunos devido a falta de um preparo específico para melhor orientá-los em suas dificuldades, 06 dos participantes descaram já terem recebido, de modo parcial, noções básicas sobre a importância de se promover a inclusão dentro da sala de aula, porém justificaram a falta de uma maior orientação sob os materiais adequados para se na prática um bom êxito do processo de ensino/aprendizagem desses alunos, porém 01 dos participante, sem motivos aparentes, não respondeu a essa questão.

Já com relação aos 19 contribuintes da escola estadual pode ser observado que 13 afirmaram já terem recibo a orientação precisa para desenvolver na prática meios de uma educação didática favorável a todos os seus alunos, tenha esse ou não algum tipo de limitação específica, 01 apesar de poucos conhecimentos pessoais, ainda não teve a oportunidade de um maior preparação profissional que favoreça a sua atuação junto bom desenvolvimento educacional de um aluno com limitação visual; 04 destacaram já ter recebido de modo parcial uma formação básica que muitas

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vezes não condizem a teoria com o seu modo de atuação na prática e 01 dos participantes sem justificar a razão, não respondeu a essa questão.

De acordo com Carvalho (2004, p. 27) para se ter um maior êxito do processo educacional, os professores devem se colocar atentos às necessidades de aprendizagem de seus alunos de modo a buscar sempre “uma formação contínua favorável a complementação e auxílio de seu desenvolvimento profissional a fim de poder melhor suprir as deficiências de sua formação inicial”.

Na quinta questão foi observado se os recursos didáticos disponibilizados pela escola são favoráveis ao contínuo aprendizado dos alunos com limitação visual. Onde através dos Gráficos (5A e 5B) pode ser registrado que:

Gráfico 5A - Escola Municipal – 3º Ano. Gráfico 5B - Escola Estadual – 8º Ano. Dos 18 participantes da escola municipal: 13 destacam que quando utilizados os recursos didáticos adequados, tem-se a oportunidade de obter por parte do aluno com deficiência visual, um maior rendimento do seu processo de ensino aprendizagem, já 01 dos participantes não nota diferença no desenvolvimento educacional do aluno com deficiência visual ao ter em mãos o material dito favorável ao bom desempenho escolar deste, 03 acreditam que de modo parcial a disponibilização de recursos didáticos adequados torna-se favoráveis quando os educadores obtém um melhor conhecimento sob as formas de utilização deste, garantindo assim um maior êxito do processo de ensino/aprendizagem do aluno com deficiência visual junto aos demais colegas de sua classe, mas 01 dos participante, sem justificar a razão, não respondeu a essa questão.

Já com relação aos 19 contribuintes da escola estadual pode ser observado que 16 deles afirmaram que por meio dos recursos didáticos disponibilizados pelo ambiente escolar o aluno amplia o seu modo de compreensão, a fim de favorecer a realização das atividades propostas a ele pelo conteúdo aplicado pelo professor na sala de aula, já 03 dos participantes destacaram que a utilização dos recursos didáticos

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tornam-se parcialmente favoráveis ao processo de ensino/aprendizagem do aluno com deficiência, levando-se em consideração de que nada adiantará a disponibilidade destes instrumentos se o professor não souber na prática orientar aos alunos a forma correta de como utilizá-los

Conforme acreditado por Sartoretto (2010, p.8) através da contínua disponibilidade de “recursos didáticos/pedagógicos e de acessibilidade colaboram para que pessoas com deficiência participem ativamente do processo escolar”

No sexto questionamento foi também observado se o aluno com limitação visual recebe atendimento de apoio, na perspectiva de se ampliar ainda mais o seu aprendizado dentro da sala de aula junto aos demais colegas de sua turma. Onde pelos registros apresentados nos Gráficos (6A e 6B) destaca-se que:

Dos 18 participantes da escola municipal: 08 afirmaram que o atendimento de apoio oferecido continuamente ao aluno com deficiência é sim favorável ao bom desenvolvimento do seu processo de ensino aprendizagem; 06 destacam a necessidade de um apoio melhor especializado, conforme a necessidade específica do aluno com limitação visual, 03 acreditam que o monitoramento prestado ao aluno com deficiência visual, oferece de modo parcial a oportunidade deste aluno acompanhar os estudos com a mesma percepção dos demais colegas da classe e mas 01 dos participante, sem justificar a razão, não respondeu a essa questão. Já com relação aos 19 contribuintes da escola estadual pode ser observado que 17 deles afirmaram que através de um maior monitoramento o aluno com deficiência visual adquire condições para acompanhar num mesmo ritmo dos demais colegas de sua turma, os ensinamento propostos pelo planejamento escolar, porém 02 dos participantes deste estudo destacaram que de modo parcial, o monitoramento prestado continuamente ao aluno com deficiência favorece o bom desenvolvimento de sua formação escolar, levando-se em consideração o fato de que nem sempre a

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pessoa possui formação adequada para poder desempenhar com êxito a função a ele confiada.

Segundo Sartoretto (2010, p.8) o atendimento de apoio torna-se favorável por meio da Tecnologia Assistida, “uma área do conhecimento e de atuação que desenvolve serviços/recursos e estratégias que auxiliam na resolução de dificuldades funcionais das pessoas com deficiência na realização de suas tarefas”.

Na sétima questão procurou saber dos colaboradores desta pesquisa se a estruturação física da escola (piso, mobília e objetos) favorecem o desenvolvimento de orientação e mobilidade do aluno com deficiência visual dentro do ambiente escolar junto aos demais colegas da classe. Onde pelos registros apresentados nos Gráficos (7A e 7B) pode ser observado que:

Dos 18 participantes da escola municipal: 9 acreditam que a estruturação física da escola torna-se sim favorável a boa locomoção de um aluno com deficiência visual, 05 destacaram que a escola ainda necessita de diversas adaptações físicas para poder se tornar realmente inclusiva e 04 dos participantes justificaram que de modo parcial, pois aos poucos a escola vai se adequando as necessidades precisas a fim de oferecer um melhor desenvolvimento de todos os seus alunos.

Já com relação aos 19 contribuintes da escola estadual pode ser observado que 11 deles acreditam que a escola já oferece condições de uma locomoção segura para os alunos, ressaltando assim a existência de pisos antiaderentes, corrimão na escada, salas amplas e bem iluminadas. No entanto, 01 deles acredita que para se ter uma boa inclusão desses alunos no ambiente escolar deve ser oferecido ao alunos com limitação visual materiais didáticos condizentes ao grau de sua limitação além de também se ter melhorias no ponto informativo da escola placas de direcionamento com adesivos luminosos e cartazes com informações ampliadas. E

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quanto aos 07 outros participantes, estes acreditam que modo parcial a escola vem aprimorando o seu espaço estrutural a fim de poder oferecer melhores formas de desenvolvimento de seus alunos tendo este ou não algum tipo de limitação.

Conforme destacado por Giacomini (2010, p.8) todo ser independente de sua limitação torna-se capaz de desenvolver uma maior percepção do ambiente do qual encontra-se continuamente inserido, a partir do momento em que este recebe uma maior instrução do processo de orientação e mobilidade a fim de que “as pessoas com deficiência visual possam deslocar-se sem medo e com maior independência possível”.

Pelo oitavo questionamento foi observado se o aluno com deficiência visual está sendo incluso nas aulas interativas de educação física e nas comemorações festivas realizadas na escola durante o ano letivo. Onde pelos registros apresentados nos Gráficos (8A e 8B) pode ser observado que:

Dos 18 participantes da escola municipal: 12 afirmaram sempre incluírem o aluno em todas as atividades promovidas pela escola colando-o sob a orientação de um outro aluno, a fim de que o aluno com deficiência visual possa a seu modo também fazer parte de todas as atividades propostas pelo ambiente escolar, 02 disseram que não, por não saber como trabalhar com alunos com deficiência visual em espaços amplos, temendo assim que ele possa se machucar e 04 relataram que de um modo parcial, pois sempre que as atividades são realizadas de forma mais serena estes são integrados ao modo de participação juntos aos demais colegas da classe.

No documento Currículo, inclusão e educação escolar (páginas 57-81)

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