• Nenhum resultado encontrado

Os arquivos MIDI referentes aos exemplos apresentados neste cap´ıtulo podem ser encontrados no site http://www.smt.ufrj.br/~lucas.maia/mestrado/exemplos.

Cap´ıtulo 7

Conclus˜oes

Esta disserta¸c˜ao apresentou um apanhado hist´orico–t´ecnico do campo da Com- posi¸c˜ao Algor´ıtmica. Alguns paradigmas emprestados da grande ´area de Inteligˆencia Artificial foram estudados desde suas origens e seguiu-se o caminho que trilharam nas aplica¸c˜oes musicais. Trˆes foram esses formalismos — os modelos de Markov, as gram´aticas gerativas e os algoritmos evolucion´arios —, destacados dentre os princi- pais comumente utilizados na literatura para solu¸c˜ao de problemas em composi¸c˜ao. Posteriormente, com a finalidade de ilustrar o problema cl´assico de imita¸c˜ao de estilo e motivar as pesquisas brasileiras feitas nesse campo, um algoritmo foi de- senvolvido e apresentado em detalhe. Esse algoritmo objetivava, por meio da com- bina¸c˜ao dos diferentes formalismos estudados, compor pe¸cas simples que pudessem ser identificadas como cantigas de roda do folclore nacional, mais especificamente, associadas ao estilo carioca do bairro do Realengo.

Algumas dificuldades foram encontradas a montante do processo de desenvolvi- mento dessa t´ecnica de composi¸c˜ao, notadamente: a descri¸c˜ao de um corpus fiel `a tradi¸c˜ao oral desse estilo de m´usica; e a formata¸c˜ao notacional deste corpus de forma universal. O aspecto multidisciplinar deste trabalho, cujos tra¸cos s˜ao encontrados em cada p´agina, foi um desafio `a parte.

O sistema de composi¸c˜ao implementado baseia-se em um algoritmo gen´etico com operadores de varia¸c˜ao simples. Observou-se que o uso de medidas heur´ısticas como ´

unica forma de avalia¸c˜ao dos indiv´ıduos candidatos `a solu¸c˜ao ´e insuficiente para caracterizar o estilo da base de dados. A combina¸c˜ao desse formalismo com as cadeias de Markov e as gram´aticas gerativas certamente trouxe melhorias na quali- dade das composi¸c˜oes geradas1. Algumas deficiˆencias permanecem, contudo, entre

elas: a tendˆencia do algoritmo de retornar sequˆencias musicais curtas; a ausˆencia de

1Em testes preliminares com somente cadeias de Markov ou somente gram´aticas gerativas, os

efeitos adversos indicados por Brooks et al. [16] foram notados com muita facilidade. O aumento da ordem em uma unidade era suficiente para transformar composi¸c˜oes completamente aleat´orias em “colagens” de peda¸cos do corpus. Isso pode estar relacionado com o pequeno tamanho da base utilizada.

restri¸c˜oes estruturais, i.e., que formem frases, motivos e temas no decorrer das com- posi¸c˜oes; a ausˆencia de uma base harmˆonica sobre a qual a melodia se desenvolva, que auxilia muito o processo de composi¸c˜ao. Al´em disso, o n´umero de parˆametros que o sistema proposto possui ´e enorme. Eles se estendem desde o dom´ınio do algoritmo gen´etico (probabilidades de muta¸c˜ao e de crossover, comprimento das sequˆencias, representa¸c˜ao etc.) at´e os modelos de Markov (ordem, tipo de suaviza¸c˜ao e seus pr´oprios parˆametros, novamente a representa¸c˜ao etc.) e gramatical (comprimento do contexto, forma das regras sint´aticas etc.). Pode-se dizer que o problema de sele¸c˜ao dos parˆametros do algoritmo ´e, em si mesmo, um problema de otimiza¸c˜ao.

As composi¸c˜oes geradas pelo algoritmo s˜ao musicalmente interessantes e, embora n˜ao possam ser consideradas “cantigas de roda” estritas, trechos seletos de cada re- sultado evocam este estilo musical. No mais, o objetivo da Composi¸c˜ao Algor´ıtmica ´e ajudar o ser humano a alcan¸car conhecimento do pr´oprio processo criativo. N˜ao visa a substituir o seu trabalho, mas a inspir´a-lo e a clarificar os movimentos que operam no subconsciente. ´E um movimento de m˜ao dupla, como diz Moorer [94]: as tentativas de simular as capacidades composicionais de um ser humano s´o ser˜ao bem sucedidas quando os modelos musicais utilizados pelo homem forem descritos e modelados. O experimento proposto neste trabalho se insere nesse contexto e, dessa forma, se manifesta como uma ferramenta ´util com diversas possibilidades de extens˜ao.

7.1

Trabalhos Futuros

Alguns caminhos podem ser identificados como possibilidades de trabalhos no futuro e est˜ao descritos a seguir:

• O estudo detalhado de outros paradigmas da Composi¸c˜ao Algor´ıtmica que n˜ao foram contemplados na presente disserta¸c˜ao, e.g., redes neurais artificiais e autˆomatos celulares, entre outros.

• Uma an´alise do problema do tamanho das sequˆencias ao longo do processo de convergˆencia do algoritmo gen´etico.

• Uma inicializa¸c˜ao “esperta” que ajude na quest˜ao do desenvolvimento tardio da fun¸c˜ao de aptid˜ao formada pelos modelos de Markov interpolados. (Uma inicializa¸c˜ao que, no dom´ınio relativo, se traduza em s´ımbolos encontrados no modelo de ordem 0, por exemplo, pode antecipar a maximiza¸c˜ao dessa fun¸c˜ao.) • Uma proposta de heur´ısticas que ataquem algumas das deficiˆencias observa- das nas composi¸c˜oes geradas — o comprimento, a falta de estrutura frasal, o excesso de notas com dura¸c˜ao de um quantum etc.

• O uso de operadores de varia¸c˜ao musicalmente “inteligentes”, e.g., copiar um trecho do cromossomo para outro conjunto de genes no mesmo indiv´ıduo, transpor os valores dos alelos etc. (Esse tipo de operador pode acelerar a convergˆencia para solu¸c˜oes “boas” que apresente conte´udo tem´atico.)

• Uma avalia¸c˜ao da correla¸c˜ao entre os esfor¸cos do modelo de Markov/da gram´atica gerativa e das heur´ısticas. (Provavelmente, a dimens˜ao de f1(x)

est´a sobrecarregada com algumas tarefas que o modelo em f2(x) j´a executa.

Referˆencias Bibliogr´aficas

[1] HILLER, JR., L. A., ISAACSON, L. M. Experimental Music: Composition with an Electronic Computer. New York, USA, McGraw-Hill, 1959.

[2] MCCORMACK, J. “Grammar Based Music Composition”. In: Stocker, R., Jelinek, H., Durnota, B., et al. (Eds.), Complex Systems 96: From Local Interactions to Global Phenomena, IOS Press, pp. 320–336, Amsterdam, Nederland, 1996.

[3] LEACH, J., FITCH, J. “Nature, Music, and Algorithmic Composition”, Com- puter Music Journal, v. 19, n. 2, pp. 23–33, fev. 1995.

[4] OLSON, H. F. Music, Physics and Engineering. 2 ed. New York, USA, Dover Publications, 1967.

[5] XENAKIS, I. Formalized Music: Thought and Mathematics in Composition. New York, USA, Pendragon Press, 1992.

[6] JACOB, B. L. “Algorithmic Composition as a Model of Creativity”, Organised Sound, v. 1, n. 3, pp. 157–165, dez. 1996.

[7] NIERHAUS, G. Algorithmic Composition: Paradigms of Automated Music Ge- neration. M¨orlenbach, Deutschland, Springer-Verlag, 2009.

[8] MAIA, L. S. Representa¸c˜ao e An´alise de Interpreta¸c˜oes Expressivas — Um Estudo da Dinˆamica e da Ag´ogica. Projeto de gradua¸c˜ao, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, 2013.

[9] HEDGES, S. A. “Dice Music in the Eighteenth Century”, Music & Letters, v. 59, n. 2, pp. 180–187, abr. 1978.

[10] TEMPERLEY, D. The Cognition of Basic Musical Structures. Cambridge, USA, The MIT Press, 2004.

[11] FERN ´ANDEZ, J. D., VICO, F. “AI Methods in Algorithmic Composition: A Comprehensive Survey”, Journal of Artificial Intelligence Research, v. 48, pp. 513–582, nov. 2013.

[12] SHANNON, C. E. “A Mathematical Theory of Communication”, The Bell System Technical Journal, v. 27, n. 3, pp. 379–423, jul. 1948.

[13] COVER, T. M., THOMAS, J. A. Elements of Information Theory. 2 ed. Hoboken, USA, John Wiley & Sons, 2006.

[14] COHEN, J. E. “Information Theory and Music”, Behavioral Science, v. 7, n. 2, pp. 137–163, abr. 1962.

[15] HUDSON, N. J. “Musical Beauty and Information Compression: Complex to the Ear but Simple to the Mind?” BMC research notes, v. 4, n. 9, jan. 2011.

[16] BROOKS, F., HOPKINS, A., NEUMANN, P., et al. “An Experiment in Mu- sical Composition”, IRE Transactions on Electronic Computers, v. EC-6, n. 3, pp. 175–182, set. 1957.

[17] TURING, A. M. “Computing Machinery and Intelligence”, Mind, v. 59, n. 236, pp. 433–460, out. 1950.

[18] PACHET, F. “The Continuator: Musical Interaction With Style”. In: Procee- dings of the 2002 International Computer Music Conference, pp. 211–218, G¨oteborg, Sverige, set. 2002. International Computer Music Association. [19] COPE, D. “Computer Modeling of Musical Intelligence in EMI”, Computer

Music Journal, v. 16, n. 2, pp. 69–83, fev. 1992.

[20] HILLER, JR., L. A., ISAACSON, L. M. “Musical Composition with a High Speed Digital Computer”. In: Audio Engineering Society Convention 9, New York, USA, out. 1957. Audio Engineering Society.

[21] BASHARIN, G. P., LANGVILLE, A. N., NAUMOV, V. A. “The Life and Work of A. A. Markov”, Linear Algebra and its Applications, v. 386, pp. 3–26, jul. 2004.

[22] SUNG, B. Ars Conjectandi: Translations from James Bernoulli. In: Technical Report 2, Harvard University, Department of Statistics, Cambridge, USA, 1966.

[23] SENETA, E. “Markov and the Birth of Chain Dependence Theory”, Interna- tional Statistical Review, v. 64, n. 3, pp. 255–263, dez. 1996.

[24] FELLER, W. An Introduction to Probability Theory and Its Applications, v. I. 3 ed. New York, USA, John Wiley & Sons, 1968.

[25] PEEBLES JR., P. Z. Probability, random variables, and random signal princi- ples. 2 ed. New York, USA, McGraw-Hill, 1987.

[26] OLSON, H. F., BELAR, H. “Aid to Music Composition Employing a Random Probability System”, The Journal of the Acoustical Society of America, v. 33, n. 9, pp. 1163–1170, set. 1961.

[27] AMES, C. “The Markov Process as a Compositional Model: A Survey and Tutorial”, Leonardo, v. 22, n. 2, pp. 175–187, 1989.

[28] PONSFORD, D., WIGGINS, G., MELLISH, C. “Statistical learning of harmo- nic movement”, Journal of New Music Research, v. 28, n. 2, pp. 150–177, jun. 1999.

[29] RANDEL, D. M. The Harvard Dictionary of Music. 4 ed. Cambridge, USA, Belknap Press of Harvard University Press, 2003.

[30] AMES, C. “Tutorial on Automated Composition”. In: Proceedings of the 1987 International Computer Music Conference, pp. 1–8, Urbana, USA, ago. 1987. International Computer Music Association.

[31] CONKLIN, D., WITTEN, I. H. “Multiple Viewpoint Systems for Music Pre- diction”, Journal of New Music Research, v. 24, n. 1, pp. 51–73, mar. 1995.

[32] TRIVI ˜NO RODRIGUEZ, J., MORALES-BUENO, R. “Using Multiattribute Prediction Suffix Graphs to Predict and Generate Music”, Computer Mu- sic Journal, v. 25, n. 3, pp. 62–79, set. 2001.

[33] LO, M. Y., LUCAS, S. M. “Evolving Musical Sequences with N-Gram Based Trainable Fitness Functions”. In: Proceedings of the 2006 IEEE Congress on Evolutionary Computation, pp. 601–608, Vancouver, Canada, jul. 2006. IEEE.

[34] FARBOOD, M., SCHONER, B. “Analysis and Synthesis of Palestrina-Style Counterpoint Using Markov Chains”. In: Proceedings of the 2001 Inter- national Computer Music Conference, pp. 471–474, Havana, Cuba, set. 2001. International Computer Music Association.

[35] CHEN, S. F., GOODMAN, J. An Empirical Study of Smoothing Techniques for Language Modeling. Technical Report TR-10-98, Harvard University, Computer Science Group, Cambridge, USA, 1998.

[36] ALLAN, M. Harmonising Chorales in the Style of Johann Sebastian Bach. Mas- ter’s thesis, University of Edinburgh, School of Informatics, Edinburgh, Scotland, 2002.

[37] SCHOLZ, R., VINCENT, E., BIMBOT, F. “Robust Modeling of Musical Chord Sequences Using Probabilistic N-grams”. In: Proceedings of the 2009 IEEE International Conference on Acoustics, Speech and Signal Pro- cessing, pp. 53–56, Taipei, Taiwan, abr. 2009. IEEE.

[38] CHOMSKY, N. Syntactic Structures. 2 ed. Berlin, Deutschland, Mouton de Gruyter, 2002.

[39] DE SAUSSURE, F. Cours de Linguistique G´en´erale. 5 ed. Paris, France, Payot et Rivages, 1995.

[40] KOERNER, E. Ferdinand de Saussure: Origin and Development of his Lin- guistic Theory in Western Studies of Language. Doctor’s thesis, Simon Fraser University, Vancouver, Canada, 1971.

[41] FALK, J. S. “Saussure and American Linguists”. In: Sanders, C. (Ed.), The Cambridge Companion to Saussure, Cambridge University Press, cap. 7, pp. 107–123, Cambridge, England, 2004.

[42] BLOOMFIELD, L. Language. New York, USA, Henry Holt and Company, 1933.

[43] BLOOMFIELD, L. “A Set of Postulates for the Science of Language”, Lan- guage, v. 2, n. 3, pp. 153–164, set. 1926.

[44] SEARLE, J. R. “Chomsky’s Revolution in Linguistics”, The New York Review of Books, v. 18, n. 12, pp. 12–29, jun. 1972.

[45] CHOMSKY, N. Aspects of the Theory of Syntax. Cambridge, USA, The MIT Press, 1965.

[46] CAMACHO, R. G. “O Papel do Contexto Social na Teoria Lingu´ıstica”, Alfa, v. 38, pp. 19–36, 1994.

[47] PULLUM, G. K. “Creation Myths of Generative Grammar and the Mathe- matics of Syntactic Structures”. In: Ebert, C., J¨ager, G., Michaelis, J. (Eds.), The Mathematics of Language, v. 6149, Lecture Notes in Artificial Intelligence, Springer-Verlag, pp. 238–254, Los Angeles, USA, 2010. [48] HOPCROFT, J. E., ULLMAN, J. D. Formal Languages and Their Relation to

[49] CHOMSKY, N. “Three Models for the Description of Language”, IRE Tran- sactions on Information Theory, v. 2, n. 3, pp. 113–124, set. 1956.

[50] ADORNO, T. W., PADDISON, M. “On the Problem of Musical Analysis”, Music Analysis, v. 1, n. 2, pp. 169–187, jul. 1982.

[51] SCHENKER, H. Der Freie Satz, v. 3, Neue musikalische Theorien und Phan- tasien. 2 ed. Wien, Austria, Universal-Edition, 1935.

[52] KIRLIN, P. B., UTGOFF, P. E. “A Framework for Automated Schenkerian Analysis”. In: Proceedings of the 9th International Conference on Music Information Retrieval, pp. 363–368, Philadelphia, USA, set. 2008. Inter- national Society for Music Information Retrieval.

[53] DE BARROS, G. S., GERLING, C. C. “An´alise Schenkeriana: Interpreta¸c˜ao e Cr´ıtica”. In: Budasz, R. (Ed.), Pesquisa em M´usica no Brasil: M´etodos, Dom´ınios e Perspectivas, v. 1, Pesquisa em M´usica no Brasil, ANPPOM, pp. 87–121, Goiˆania, Brasil, 2009.

[54] LERDAHL, F., JACKENDOFF, R. S. A Generative Theory of Tonal Music. 1 ed. Cambridge, USA, The MIT Press, 1983.

[55] MELLO, M. Reflex˜oes sobre Linguistica e Cogni¸c˜ao Musical. Disserta¸c˜ao de mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil, 2003. [56] DELI`EGE, I. “Grouping Conditions in Listening to Music: An Approach to

Lerdahl & Jackendoff’s Grouping Preference Rules”, Music Perception, v. 4, n. 4, pp. 325–360, jul. 1987.

[57] LERDAHL, F., JACKENDOFF, R. S. “An Overview of Hierarchical Structure in Music”, Music Perception, v. 1, n. 2, pp. 229–252, dez. 1983.

[58] TEMPERLEY, D., SLEATOR, D. “Modeling Meter and Harmony: A Preference-Rule Approach”, Computer Music Journal, v. 23, n. 1, pp. 10– 27, mar. 1999.

[59] HAMANAKA, M., HIRATA, K., TOJO, S. “Implementing ‘A Generative The- ory of Tonal Music’”, Journal of New Music Research, v. 35, n. 4, pp. 249– 277, dez. 2006.

[60] TEMPERLEY, D. Music and Probability. Cambridge, USA, The MIT Press, 2010.

[61] BOD, R. “A Unified Model of Structural Organization in Language and Music”, Journal of Artificial Intelligence Research, v. 17, pp. 289–308, fev. 2002.

[62] MARCUS, M. P., MARCINKIEWICZ, M. A., SANTORINI, B. “Building a Large Annotated Corpus of English: The Penn Treebank”, Computational Linguistics, v. 19, n. 2, pp. 313–330, jun. 1993.

[63] SCHAFFRATH, H. “The Essen Folksong Collection in the Humdrum Kern Format”. 1995.

[64] STEEDMAN, M. J. “A Generative Grammar for Jazz Chord Sequences”, Music Perception, v. 2, n. 1, pp. 52–77, out. 1984.

[65] JOHNSON-LAIRD, P. N. “Jazz Improvisation: A Theory at the Computational Level”. In: Howell, P., West, R., Cross, I. (Eds.), Representing Musical Structure, v. 5, Cognitive Science Series, 1 ed., Academic Press, cap. 9, pp. 291–325, London, UK, 1991.

[66] ROADS, C. “Composing Grammars”. In: Proceedings of the 1977 International Computer Music Conference. International Computer Music Association, 1977.

[67] SUNDBERG, J., LINDBLOM, B. “Generative Theories in Language and Music Descriptions”, Cognition, v. 4, n. 1, pp. 99–122, mar. 1976.

[68] KOHONEN, T. “A Self-Learning Musical Grammar, or ‘Associative Memory of the Second Kind”’. In: Proceedings of the International Joint Conference on Neural Networks, pp. 1–5. IJCNN, jun. 1989.

[69] CRUZ-ALC ´AZAR, P. P., VIDAL-RUIZ, E. “Learning Regular Grammars to Model Musical Style: Comparing Different Coding Schemes”. In: Pro- ceedings of the International Colloquium on Grammatical Inference, pp. 211–222, Ames, USA, jul. 1998. ICGI.

[70] DARWIN, C. The Origin of Species. 6 ed. London, UK, John Murray, 1872. [71] LAMARCK, J.-B. P. A. Philosophie Zoologique, ou Exposition des Con-

sid´erations Relatives `a l’Histoire Naturelle des Animaux. Paris, France, Mus´eum d’Histoire Naturelle, 1809.

[72] BOWLER, P. J. The Eclipse of Darwinism: Anti-Darwinian Evolution The- ories in the Decades Around 1900. Baltimore, USA, The John Hopkins University Press, 1983.

[73] MALTHUS, T. R. An Essay on the Principle of Population. 6 ed. London, UK, John Murray, 1826.

[74] EIBEN, A. E., SMITH, J. E. Introduction to Evolutionary Computing. Natural Computing Series. Berlin, Deutschland, Springer, 2003.

[75] HINE, R., MARTIN, E. (Eds.) A Dictionary of Biology. 7 ed. Oxford, UK, Oxford University Press, 2015.

[76] MIRANDA, E. R., BILES, J. A. (Eds.) Evolutionary Computer Music. London, UK, Springer-Verlag, 2007.

[77] WOLPERT, D. H., MACREADY, W. G. “No Free Lunch Theorems for Opti- mization”, IEEE Transactions on Evolutionary Computation, v. 1, n. 1, pp. 67–82, abr. 1997.

[78] BOWLER, P. J. Evolution: the History of an Idea. 2 ed. Berkeley e Los Angeles, USA, University of California Press, 1989.

[79] REEVES, C. R. “Fitness Landscapes”. In: Burke, E. K., Kendall, G. (Eds.), Search Methodologies, 2 ed., Springer, cap. 22, pp. 681–705, New York, USA, 2014.

[80] MAYR, E. What Makes Biology Unique? Considerations on the Autonomy of a Scientific Discipline. New York, USA, Cambridge University Press, 2004. [81] JONG, K. A. D. “Genetic Algorithms are NOT Function Optimizers”. In: Whitley, L. D. (Ed.), Foundations of Genetic Algorithms, v. 2, Morgan Kaufmann, cap. 1, pp. 5–18, San Mateo, USA, 1993.

[82] HOLLAND, J. H. Adaptation in Natural and Artificial Systems: An Introduc- tory Analysis with Applications to Biology, Control, and Artificial Intelli- gence. Ann Arbor, USA, University of Michigan Press, 1975.

[83] HORNER, A., GOLDBERG, D. E. “Genetic Algorithms and Computer- Assisted Music Composition”. In: Proceedings of the 1991 International Computer Music Conference, pp. 479–482, Montreal, Canada, out. 1991. International Computer Music Association.

[84] BILES, J. A. “GenJam: A Genetic Algorithm for Generating Jazz Solos”. In: Proceedings of the 1994 International Computer Music Conference, pp. 131–137, Aarhus, Denmark, set. 1994. International Computer Music Association.

[85] TOWSEY, M., BROWN, A., WRIGHT, S., et al. “Towards Melodic Exten- sion Using Genetic Algorithms”, Journal of Educational Technology and Society, v. 4, n. 2, pp. 54–65, abr. 2001.

[86] ALFONSECA, M., C´EBRIAN, M., ORTEGA, A. “Evolving Computer- Generated Music by Means of the Normalized Compression Distance”. In: Proceedings of the 5th WSEAS International Conference on Simulation, Modelling and Optimization. World Scientific and Engineering Academy and Society, ago. 2005.

[87] PAPADOPOULOS, G., WIGGINS, G. “A Genetic Algorithm for the Gene- ration of Jazz Melodies”. In: Proceedings of the Finnish Conference on Artificial Intelligence (STeP). Finnish Artificial Intelligence Society, set. 1998.

[88] JOHNSON, M. D., TAURITZ, D. R., WILKERSON, R. W. “Evolutionary Computation Applied to Melody Generation”. In: Proceedings of the Ar- tificial Neural Networks in Engineering Conference. ASME Press, nov. 2004.

[89] PAZ, E. A. 500 Can¸c˜oes Brasileiras. 2 ed. Bras´ılia, Brasil, MusiMed, 2010. [90] SHEIKHOLHARAM, P., TESHNEHLAB, M. “Music Composition Using Com-

bination of Genetic Algorithms and Kohonen Grammar”. In: Proceedings of the 1st International Symposium on Computational Intelligence and Design. IEEE, out. 2008.

[91] CUTHBERT, M. S., ARIZA, C. “music21: A Toolkit for Computer-Aided Musicology and Symbolic Music Data”. In: Proceedings of the 11th Inter- national Society for Music Information Retrieval Conference, pp. 637–642. International Society for Music Information Retrieval, ago. 2010.

[92] FORTIN, F.-A., DE RAINVILLE, F.-M., GARDNER, M.-A., et al. “DEAP: Evolutionary Algorithms Made Easy”, Journal of Machine Learning Re- search, v. 13, pp. 2171–2175, jul. 2012.

[93] DEB, K., PRATAP, A., AGARWAL, S., et al. “A Fast and Elitist Multiobjec- tive Genetic Algorithm: NSGA-II”, IEEE Transactions on Evolutionary Computation, v. 6, n. 2, pp. 182–197, abr. 2002.

[94] MOORER, J. A. “Music and Computer Composition”, Communications of the ACM, v. 15, n. 2, pp. 104–113, fev. 1972.

[95] BAHL, L. R., JELINEK, F., MERCER, R. L. “A Maximum Likelihood Appro- ach to Continuous Speech Recognition”, IEEE Transactions on Pattern Analysis and Machine Intelligence, v. PAMI-5, n. 2, pp. 179–190, mar. 1983.

[96] FRANZ, A. Automatic Ambiguity Resolution in Natural Language Processing: An Empirical Approach, v. 1171, Lecture Notes in Artificial Intelligence. Berlin, Deutschland, Springer, 1996.

Apˆendice A

Conjunto de Medidas para Fun¸c˜ao

de Aptid˜ao

Neste apˆendice ´e encontrado o conjunto de medidas proposto por Towsey et al. em [85], separadas de acordo com o tipo de caracter´ısticas que analisam. O s´ımbolo # deve ser lido como “o n´umero de”, i.e., representa a quantidade de eventos de um dado tipo [85]. Os intervalos s˜ao medidos em semitons e um quantum tempo- ral ´e a menor dura¸c˜ao observada nas melodias, definida como a dura¸c˜ao de uma semicolcheia [85]. Exceto quando indicado, as pausas s˜ao sempre consideradas nas medidas.

A Se¸c˜ao A.6 foi desenvolvida pelo pr´oprio autor deste trabalho e apresenta uma modifica¸c˜ao nas heur´ısticas 18 a 21.

A.1

Medidas de Pitch

Variedade de pitch

A raz˜ao entre pitches distintos e notas. Essa ´e uma medida da diversidade de classes de pitch utilizadas na produ¸c˜ao da melodia.

F1(x) =

#pitches distintos

#notas . (A.1)

Extens˜ao de pitch

A extens˜ao de pitch dividida pelo maior extens˜ao aceit´avel. Essa medida indica a amplitude do contorno mel´odico.

F2(x) =

maior pitch− menor pitch

Tabela A.1: Graus de dissonˆancia associados a cada tipo de intervalo (medido em semitons). Adaptado de [85].

Intervalo Grau de dissonˆancia 0–5, 7–9, 12 0,0

10 0,5 6, 11,≥ 13 1,0

A maior extens˜ao aceit´avel foi definida como duas oitavas. Caso o numerador exceda esse valor, ent˜ao F2(x) = 1,0.