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Pelos dados do survey, efetuamos análise das respostas dos cursistas com relação à interação entre teoria e a prática ao longo da formação do PNEM; articulação dos conteúdos da formação entre as áreas de conhecimentos; articulação dos conteúdos da formação nas áreas de conhecimentos e articulação dos conteúdos entre os componentes curriculares.

No que se refere à articulação dos conteúdos da formação nas áreas do conhecimento, 50% dos cursistas da área de Matemática sinalizaram que sempre ocorreu, 43% dizem que frequentemente houve interação e 3% afirmam que ocorreu interação regularmente; os cursistas da área de Linguagens seguem a mesma

opinião que os da área de Matemática, sendo que 53% dizem que sempre ocorreu articulação, 43% avaliam que frequentemente ocorreu articulação, 3% dizem que a articulação aconteceu regularmente; os cursistas da área de Ciências Humanas seguem o mesmo raciocínio de avaliação dos demais perfis, sendo que 55% avaliam a ocorrência de articulação em sempre, 41% dizem que a articulação ocorreu frequentemente e 4% dizem que a articulação ocorreu de modo regular e; com relação aos cursistas da área de Ciências da Natureza, 54% dizem que essa articulação ocorreu sempre, 43% afirmam que frequentemente ocorreu articulação, 3% dizem que ocorreu regularmente articulação dos conteúdos nas áreas do conhecimento.

Com relação à articulação dos conteúdos da formação entre áreas do conhecimento, 49% dos cursistas da área de Matemática sinalizaram que sempre ocorreu, 47% dizem que frequentemente houve interação e 4% afirmam que ocorreu interação regularmente; os cursistas da área de Linguagens seguem a mesma opinião que os da área de Matemática, sendo que 50% dizem que sempre ocorreu articulação, 45% avaliam que frequentemente ocorreu articulação, 5% dizem que a articulação aconteceu regularmente; os cursistas da área de Ciências Humanas seguem o mesmo raciocínio de avaliação dos demais perfis, sendo que 50% avaliam a ocorrência de articulação em sempre, 44% dizem que a articulação ocorreu frequentemente e 6% dizem que a ocorreu de modo regular e; com relação aos cursistas da área de Ciências da Natureza, 50% dizem que essa articulação ocorreu sempre, 45% afirmam que frequentemente ocorreu articulação, 5% dizem que ocorreu regularmente e 1% afirma que nunca ocorreu articulação dos conteúdos entre as áreas do conhecimento.

A respeito da articulação dos conteúdos da formação entre os componentes curriculares, 45% dos cursistas da área de Matemática sinalizaram que sempre ocorreu, 51% dizem que frequentemente houve interação e 4% afirmam que ocorreu interação regularmente; os cursistas da área de Linguagens seguem a mesma opinião que os da área de Matemática, sendo que 51% dizem que sempre ocorreu articulação, 46% avaliam que frequentemente ocorreu articulação, 3% dizem que a articulação aconteceu regularmente; os cursistas da área de Ciências Humanas seguem o mesmo raciocínio de avaliação dos demais perfis, sendo que 49%

avaliam a ocorrência de articulação em sempre, 47% dizem que a articulação ocorreu frequentemente e 3% dizem que a ocorreu de modo regular e; com relação aos cursistas da área de Ciências da Natureza, 50% dizem que essa articulação ocorreu sempre, 46% afirmam que frequentemente ocorreu articulação, 4% dizem que ocorreu regularmente ocorreu articulação dos conteúdos entre os componentes curriculares.

Sobre as articulações do conteúdo da formação entre as áreas do conhecimento e nas áreas do conhecimento e entre os componentes curriculares, o texto introdutório do caderno I, da segunda etapa da formação menciona que, na leitura e reflexão dos cadernos, devem ser postos como objetivos o aprofundamento das discussões sobre a articulação do PNEM entre as áreas do conhecimento, nas áreas do conhecimento e entre os componentes curriculares.

Destacamos como ponto fundamental que nesta segunda etapa seja feita a leitura e a reflexão dos cadernos de todas as áreas por todos os professores que participam da formação do Pacto, considerando o objetivo de aprofundar as discussões sobre a articulação entre conhecimentos das diferentes disciplinas e áreas, a partir da realidade escolar. A perspectiva de integração curricular posta pelas DCNEM exige que os professores ampliem suas compreensões sobre a totalidade dos componentes curriculares, na forma de disciplinas e outras possibilidades de organização do conhecimento escolar, a partir de quatro dimensões fundamentais: a) compreensão sobre os sujeitos do Ensino Médio considerando suas experiências e suas necessidades; b) escolha de conhecimentos relevantes de modo a produzir conteúdos contextualizados nas diversas situações onde a educação no Ensino Médio é produzida; c) planejamento que propicie a explicitação das práticas de docência e que amplie a diversificação das intervenções no sentido da integração nas áreas e entre áreas; d) avaliação que permita ao estudante compreender suas aprendizagens e ao docente identificá-las para novos planejamentos. (BRASIL, 2014a, p. 4, grifo nosso).

Nessa perspectiva, denota-se aqui que a intenção da formação, conforme exposta no excerto acima, correlaciona com a avaliação dos professores participantes do PNEM no Espírito Santo.

Com relação à opinião dos cursistas sobre a frequência da interação entre teoria e prática ao longo da formação do PNEM, 40% dos cursistas da área de Matemática sinalizaram que sempre ocorreu, 53% dizem que frequentemente houve interação, 6% afirmam que ocorreu interação regularmente; os cursistas da área de Linguagens seguem a mesma opinião que os da área de Matemática, sendo que

46% dizem que sempre ocorreu interação entre teoria e prática, 50% avaliam que frequentemente ocorreu interação, 4% dizem que a interação aconteceu regularmente; os cursistas da área de Ciências Humanas seguem o mesmo raciocínio de avaliação dos demais perfis, sendo que 44% avaliam a ocorrência de interação em sempre, 49% dizem que a interação ocorreu frequentemente e 6% dizem que a interação ocorreu de modo regular e; com relação aos cursistas da área de Ciências da Natureza, 44% dizem que essa interação ocorreu sempre, 48% afirmam que frequentemente ocorreu interação, 8% dizem que a interação ocorreu regularmente e 1% afirma que nunca ocorreu interação entre teoria e prática ao longo da formação do PNEM.

Observa-se que os cursistas afirmam que houve interação entre teoria e prática ao longo da formação do PNEM, nesse sentido, é importante ressaltar que a dinâmica da formação propunha, em diversas atividades dos cadernos, ações que envolvessem o contexto da sala de aula. Na etapa I, por exemplo, uma das propostas de atividades constante no caderno II - O Jovem como Sujeito do Ensino Médio foi: “Promover diálogo com os estudantes na escola sobre culturas juvenis” (p.29). Na etapa II, podemos citar a atividade do caderno I - Organização do trabalho pedagógico no Ensino Médio foi: “Realizar debate com os estudantes sobre instâncias colegiadas e formas de participação dos sujeitos escolares” (BRASIL, 2014a, p.20). Os dados apontados acima podem ser verificados no gráfico 30 (p. 164).

Nesse sentido, pode-se inferir que os dados nos apontaram que, em todos os perfis e em todos os questionamentos, os cursistas afirmam que houve articulação dos conteúdos da formação do PNEM já que dividem a opinião em sempre e frequentemente. Logo é possível afirmar que houve articulação entre as áreas de conhecimento, nas áreas de conhecimentos, entre os componentes curriculares e que houve interação entre teoria e prática ao longo da formação do PNEM.

Gráfico 30 – Percepção dos cursistas do PNEM do Espíritos Santo sobre a interação entre teoria e a prática ao longo da formação do PNEM; a articulação do PNEM com, nas e entre as áreas do conhecimento e entre os componentes curriculares

Fonte: Tabulação própria com dados do survey