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Para analisar o conteúdo da formação, tomamos como base as respostas dos participantes no survey e no Simec. Destacamos que, para discorrermos sobre os conteúdos da formação pelos dados do survey, utilizamos a categoria cursistas subdividindo-os nas quatro áreas do conhecimento34 e, pelos dados do Simec, não houve possibilidade de realizar as análises categorizando os cursistas por área de

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As quatro áreas de conhecimentos: Ciências da Natureza e suas Tecnologias que inclui professores de química, física, biologia; Ciências Humanas e suas Tecnologias que inclui professores de história, sociologia, geografia e filosofia; Linguagens e Códigos que inclui professores de português, literatura, artes, educação física e línguas (inglês e espanhol) e Matemática, que inclui professores de matemática.

conhecimento. Isso ocorre, porque os relatórios personalizados das avaliações complementares constantes no Simec são disponibilizados, para alguns dados, as categorias distribuídas em coordenador pedagógico, formador regional, orientador de estudo e professores. E em outros dados, os relatórios apresentam informações sem subdivisões de categorias.

A fim de entendermos a dinâmica da formação quanto à metodologia, adequação e distribuição sequencial dos conteúdos trabalhados durante a formação, sob a percepção dos cursistas do PNEM no Espírito Santo, fizemos análise dos dados do

survey constantes no gráfico 29.

Pelos dados expostos, com relação ao questionamento sobre a distribuição sequencial dos conteúdos durante a formação do PNEM, com sugestões de respostas distribuídas em: “excelente”, “boa”, “regular” e “ruim”, 58% dos cursistas da área de Matemática avaliam que foi boa, 35% avaliam em excelente, 7% em regular e menos de 1% em ruim; seguindo os mesmos critérios de avaliação, 56% dos cursistas da área de Linguagens dizem que foram boas, 37% avaliam em excelente, 7% avaliam em regular e menos de 1% em ruim; os professores da área de Ciências Humanas avaliam em 55% boa, 39% excelente, 6% regular e 1% avalia em ruim e; os professores da área de Ciências da Natureza avaliam em 51% boa, 40% dizem que foi excelente, 8% dizem que foi regular e 1% avalia em ruim.

Pelos dados apresentados, é possível inferir que, de modo geral, todos os cursistas de todas as áreas do conhecimento avaliam a distribuição sequencial dos conteúdos durante a formação de forma positiva, com percentuais de satisfação que variam em excelente e boa.

No que se refere à adequação dos conteúdos trabalhados aos objetivos da formação fundamentados nos eixos trabalho, ciência, cultura e tecnologia, 53% dos professores da área de Matemática dizem que foi boa, 40% afirmam que foi excelente, 6% afirmam que foi regular e menos de 1% afirma que foi ruim; a maior parte dos cursistas da área de Linguagens, 52%, dizem que a adequação dos conteúdos foi boa, 44% dizem que foi excelente, 4% afirmam que foi regular e menos de 1% afirma que foi ruim; dentre os professores da área de Ciências

Humanas, 50% avaliam em excelente, 46% afirmam que foi boa, 4% dizem que foi regular e menos de 1% dize que foi ruim; os professores da área de Ciências da Natureza, em sua maioria, 48%, avaliam em boa, 46% avaliam em excelente, 5% dizem que foi regular e menos de 1% diz que foi ruim.

No quesito adequação dos conteúdos trabalhados aos objetivos da formação fundamentados nos eixos trabalho, ciência, cultura e tecnologia, percebemos o mesmo comportamento dos cursistas, quando a maior parte avalia a adequação em excelente e boa.

No que se refere à adequação dos conteúdos teóricos às suas necessidades para atuação profissional, os dados explicitam que 68% dos cursistas da área de matemática, dizem que foi boa e 32% afirmam que foi excelente; a maior parte dos cursistas da área de Linguagens, 63%, dizem que a adequação dos conteúdos foi boa e 37% dizem que foi excelente; dentre os professores da área de Ciências Humanas, 50% afirmam que foi boa, 49,8% avaliam em excelente e menos de 1% regular e; os professores da área de Ciências da Natureza, em sua maioria, 62%, avaliam em boa e 38% avaliam em excelente.

Na opinião dos cursistas, a adequação dos conteúdos teóricos às suas necessidades para atuação profissional, também foi avaliado de modo positivo. Sendo que nenhum dos cursistas avaliou esse quesito em ruim.

Sobre o questionamento à adequação das práticas propostas pela formação a suas necessidades para atuação profissional, 58% dos professores da área de Matemática dizem que foi boa, 34% afirmam que foi excelente, 8% afirmam que foi regular e menos de 1% afirma que foi ruim; a maior parte dos cursistas da área de Linguagens, 56%, dizem que a adequação dos conteúdos foi boa, 37% dizem que foi excelente, 7% afirmam que foi regular e menos de 1% afirma que foi ruim; dentre os professores da área de Ciências Humanas, 55% avaliam em excelente, 38% afirmam que foi boa, 6% dizem que foi regular e 1% diz que foi ruim; os professores da área de Ciências da Natureza, em sua maioria, 51%, avaliam em boa, 41% avaliam em excelente, 7% dizem que foi regular e 1% diz que foi ruim.

O mesmo comportamento fica evidente com relação ao questionamento adequação das práticas propostas pela formação às necessidades para atuação profissional em que a maioria dos cursistas afirma que esse quesito atende de forma excelente e boa.

Ao serem questionados sobre a adequação da metodologia da formação à concepção de currículo integrado do PNEM, 56% dos professores da área de Matemática sinalizaram que foi boa, 38% dizem que foi excelente, 4% afirmam que foi regular e menos de 1% diz que foi ruim, os professores da área de Linguagens, em sua maioria, 53% dizem que foi boa, 43% avaliam em excelente, 5% dizem que foi regular e menos de 1% avalia em ruim; os professores da área de Ciências Humanas seguem o mesmo raciocínio de avaliação dos demais perfis, sendo que 49% avaliam em boa, 46% dizem que foi excelente, 5% dizem que foi regular e menos de 1% diz que foi ruim e; os professores da área de Ciências da Natureza em sua maioria, 51% em boa, 45% em excelente, 5% avaliam em regular e menos de 1% em ruim.

Percebemos que a maioria dos cursistas de todas as áreas do conhecimento, avalia como excelente e boa a adequação da metodologia da formação à concepção de currículo integrado do PNEM. Os dados mencionados acima podem ser verificados no gráfico 29 (p. 160).

Desencadear um movimento de reflexão sobre as práticas curriculares que se desenvolvem nas escolas e contribuir para o conhecimento acerca de como os sentidos das relações entre teoria e prática são construídos nos currículos são dois dos objetivos propostos pela formação do PNEM. Considerando os resultados apontados pelos cursistas da formação do PNEM no Espírito Santo, elencados e apresentados no gráfico 29, podemos inferir que tais objetivos foram atendidos visto que, pelas respostas dos participantes, entendemos que estes compreendem que a formação privilegia a articulação entre a teoria e a prática no processo de formação docente e põe o professor como sujeito ativo no processo de formação para além da busca de atualização e aprofundamento do conhecimento, mas também como aquele que elabora e produz conhecimentos com base na compreensão da realidade e nas possibilidades de transformação da sociedade

Gráfico 29 – Percepção dos cursistas do PNEM do Espírito Santo sobre adequação, relação, distribuição sequencial e aplicabilidade dos conteúdos da formação

Fonte: Tabulação própria com dados do survey