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A Ecofeira, tal como foi visto, traduz as deficiências atuais do mercado de produtos orgânicos, tanto no que diz respeito à produção quanto à comercialização. Ela é afligida por vários desafios relacionados à cadeia produtiva, principalmente a falta de fornecedores, falta de quantidade e regularidade de fornecimento de alguns produtos. Há dificuldades na complementação entre as barracas, quanto à variedade e diversidade de itens oferecidos durante o ano, o que agrava o efeito da sazonalidade, porém isto pode ser melhorado. Na Ecofeira em si, falta infra-estrutura para exposição mais adequada dos produtos, e são necessárias embalagens mais condizentes com os seus ideais, as porções devem ser redimensionadas, as informações oferecidas aos clientes são insuficientes bem como a divulgação da Ecofeira deve ser potencializada.

No âmbito das propriedades, há carência de mão-de-obra especializada, os produtores detêm poucos recursos financeiros para investimentos, falta espaço físico, etc, conforme foi confirmado por com Zoldan e Karan (2004) junto aos feirantes da Grande Florianópolis, que dizem ser a falta de recursos para investimentos, bem como a falta de capital de giro e mão-de-obra qualificada, as principais dificuldades dos seus negócios.

Os resultados demonstram também que o produtor anseia por mais informações e têm dificuldades quanto à questão gerencial. Todavia, há carência de assessoria técnica especializada para ajudar a solucionar estas questões. Oltramari et al (2002) argumentam que a capacitação técnica é falha na cadeia produtiva de orgânicos, sobretudo no que diz respeito à produção vegetal, produção animal, processamento de alimentos, comercialização, gestão e mercadologia.

Diante de todos estes aspectos, é indubitável a importância do levantamento de dados sobre a dinâmica envolvida na comercialização dos produtos orgânicos, e este diagnóstico permitiu identificar não apenas os potenciais de mercado, as características gerais da comercialização da Ecofeira e o que ela envolve, mas, também, seus entraves. A partir deste ponto, com o conhecimento dos feirantes destes resultados, se torna viável traçar estratégias coerentes para o desenvolvimento harmonioso da Ecofeira embasadas em fatos reais e de comum acordo, tendo em vista os objetivos desta organização ímpar.

Existem algumas medidas prioritárias a serem tomadas e uma destas foi sinalizada pelos próprios feirantes, que é melhorar a organização interna da Ecofeira, com o objetivo de crescerem como organização. Isto significa reformular e aplicar um estatuto e regimento internos, regras de conduta, e estimular uma maior interação e comprometimento entre os atuais e os novos membros junto à Ecofeira com o objetivo de fortalecê-la como organização. Segundo Tauile e Rodrigues (2004), no âmbito do cotidiano interno do empreendimento que pretende funcionar segundo uma nova lógica (mais solidária e democrática), caso da Ecofeira, a primeira e mais básica dificuldade encontrada é, justamente, o participante conseguir se ver e se sentir como empreendedor, dono do e responsável pelo negócio, estando sujeito tanto aos ônus quanto aos bônus do empreendimento

O planejamento adequado de toda a cadeia produtiva, todavia, só será possível se efetuada esta transformação que influencia na capacidade de autogestão da Ecofeira, e uma ação incisiva para que se possa definir e implementar estas mudanças necessárias com base neste diagnóstico. Este fato é confirmado por Guedes et al (2004) ao chamarem a atenção para a necessidade de um melhor planejamento e administração das feiras com maiores perspectivas de retorno econômico para os próprios feirantes. Também Brito e Carvalho (2006), em um trabalho realizado junto à Feira de Produtos Orgânicos da Associação de Agricultura Orgânica (AAO), em São Paulo, recomendam que todos os feirantes se

comprometam com a organização da feira, pois identificaram que com a introdução de processos de construção de regras e procedimentos mais participativos haverá maior organização, compreensão e efetividade dos processos.

Para a Ecofeira da lagoa da Conceição seria interessante elaborar um planejamento estratégico a curto, médio e longo prazo de forma participativa a partir deste diagnóstico, traçando objetivos e as medidas necessárias para alcançá-los, mas procurando não restringir sua capacidade de se adaptar a novas mudanças e tendências. Este planejamento deve abarcar tanto as questões produtivas (sazonalidade, diversificação da produção, complementaridade, fornecimento, produção, agroindustrialização, etc) quanto comerciais (atendimento, exposição dos produtos, infra-estrutura, informações, embalagens, suprimento de novas demandas, imagem da feira, divulgação e mercadologia), assim como pesquisa sobre a satisfação da sua clientela de tempos em tempos.

Neste sentido, Campos (2003 apud Nava, 2005) sinalizam que qualquer que seja o canal de comercialização escolhido, há a necessidade de planejamento conjunto da produção e uma parceria entre o agricultor/assistência técnica/núcleo de agricultores e canais de comercialização. Associado a este planejamento, situa-se a contratação de profissionais qualificados para sugerir as mudanças cabíveis, tais como o desenvolvimento de novos produtos, melhorias na exposição dos produtos, etc. Neste quesito, especificamente um planejamento mercadológico será de grande valia, pois, segundo Nava (2005), o marketing ou mercadologia tem um papel importante para orientar os consumidores e alterar suas opiniões e comportamentos de compra e consumo, os quais acabam por influenciar seus estilos de vida. Tal estratégia exaltará características diferenciais da Ecofeira, como a qualidade dos produtos e a relação direta com o produtor, bem como reforçará a sua identidade junto aos consumidores, ajudando na divulgação da agroecologia e da Ecofeira.

Uma estratégia que poderá ser muito útil à Ecofeira é justamente o seu fortalecimento da através articulação com as redes de comercialização e troca de serviços, junto às entidades existentes e atuantes, incluindo àquelas relacionadas à Economia Solidária. Isto ampliará a participação de agricultores na Ecofeira, possibilitando o suprimento de algumas demandas específicas, e tornando-a mais dinâmica e flexível. A associação e colaboração com outras organizações também promoverá mais representatividade e abrangência social à Ecofeira, desenvolverá mais sua autonomia e o seu envolvimento com a colaboração solidária.

Também é procedente um aprimoramento técnico dos feirantes sobre algumas questões, principalmente gerenciais, haja vista as suas dificuldades na questão comercial. Esta é uma carência típica entre os produtores familiares, pois segundo Oltramari et al (2002), constatou-se que a comercialização é o segmento da cadeia produtiva que os produtores têm maior dificuldade, sendo que 36,2% dos entrevistados neste estudo colocaram como prioridade cursos de capacitação e treinamento nesta área do conhecimento.

Todavia, muitas destas mudanças implicam em investimentos, o que é um desafio aos produtores, o que leva à investigação por vias de recursos alternativas. Oltramari et al (2002) argumentam que falta em Santa Catarina uma linha de crédito específico para a agricultura orgânica. Faltam também incentivos e financiamentos para se criar unidades de beneficiamento da produção orgânica, agregando valor aos seus produtos e gerando renda aos agricultores. Além disso, algumas melhorias de infra-estrutura necessitariam o aval e o apoio da Prefeitura Municipal de Florianópolis, o que talvez requerá uma articulação e lobbies políticos, bem como o apoio de outras organizações, como as universidades públicas, por exemplo.

Uma questão importante é a própria legislação. Nava (2005) salienta que a ausência de uma legislação adequada e apropriada à escala e natureza da agricultura familiar orgânica tem sido um fator de estrangulamento de seu desenvolvimento, particularmente no que se refere aos produtos de origem animal e aos beneficiados em geral. Muitos dos produtos artesanais de origem animal, embora não disponham de selos de fiscalização sanitária estadual são comercializados contando com a credibilidade dada pelo agricultor ao consumidor, como no caso da Ecofeira. Para tanto, Oliveira et al (1999) sugerem a criação de serviços municipais de inspeção de produtos transformados de origem animal e vegetal em Santa Catarina, adaptados à realidade das pequenas agroindústrias, como forma de incentivar a produção e possibilitar ao produtor maior amplitude de mercado, bem como contribuir para mitigar os graves problemas sociais do êxodo rural, que pressionam as periferias dos centros urbanos.

9 CONCLUSÕES

Dado o seu caráter diferenciado, a Ecofeira da Lagoa da Conceição de Florianópolis (SC) é hoje uma referência para o desenvolvimento de novas iniciativas em agroecologia. Ela vem contribuindo para o fortalecimento dos princípios agroecológicos através da prática, baseada no esforço, determinação e honestidade dos seus realizadores. Nela cultivam-se conceitos éticos imprescindíveis à construção de uma sociedade mais autônoma, justa e consciente das suas responsabilidades quanto à manutenção da vida no planeta.

A Ecofeira tem grandes oportunidades, mas também grandes desafios para alcançar o seu verdadeiro potencial. Tem condições para crescer tanto no que diz respeito ao aspecto comercial, atendendo as demandas existentes, quanto no aperfeiçoamento das demais funções que adquiriu com o passar dos anos, dentre elas a educação popular, a valorização da cultura e o saber tradicional, a preservação da agrobiodiversidade, a promoção dos princípios agroecológicos e a viabilização do “homem” no campo. Para tanto, a elaboração de um planejamento estratégico, integrando questões de produção, comercialização e valorizando sua característica multifuncional, e que tenha como referência a colaboração solidária, será imprescindível para coroar os esforços já empreendidos.

Neste sentido, o diagnóstico sobre a dinâmica de comercialização de produtos orgânicos da Ecofeira contribuiu para identificar seus desafios e virtudes atuais, bem como oportunidades existentes, tornando-se um instrumento útil por oferecer subsídios à formulação deste futuro planejamento estratégico em que se possa embasar seu crescimento.

Enfim, muitos são os desafios da Ecofeira, mas maiores serão as vantagens destas conquistas possíveis para os feirantes, seus fornecedores, os consumidores e a sociedade em geral. A Ecofeira da Lagoa da Conceição significa muito mais que uma via de escoamento de produtos da agricultura familiar, pois visa também a aplicação da agroecologia, a valorização da ética e da honestidade, o resgate cultural, a conservação do meio ambiente, o incentivo a um estilo de vida mais saudável e consciente e o respeito às gerações futuras. A Ecofeira, com todos os seus desafios e dificuldades, mostra, a cada sábado, que há alternativas viáveis para o pequeno agricultor familiar praticar a sua aptidão: ser um gestor dos agroecossistemas, um guardião da agrobiodiversidade e um educador em prol do desenvolvimento sustentável.

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O potencial para o crescimento das feiras livres em Santa Catarina é muito promissor, haja vista as características históricas da sua população rural, sua estrutura fundiária e a existência de um mercado consumidor crescente e interessado em produtos e serviços desta natureza. Ela possibilita uma via estratégica para a aplicação dos princípios agroecológicos e a solução de problemas como o êxodo rural e a injustificável marginalização do pequeno agricultor familiar. Todavia, há a necessidade de fomento destas iniciativas com o apoio das instituições governamentais, incentivo à estas organizações e capacitação dos seus produtores, dentre outras medidas, que equacionem o que aflige o mercado de produtos orgânicos.

As feiras são, sobretudo para o engenheiro agrônomo, um esplêndido campo de trabalho, justamente por servirem como interface de relacionamento entre o meio rural e urbano. Neste sentido, as oportunidades de aprendizado e de ação são infinitas, pois cada nova demanda identificada junto ao consumidor desencadeia um longo rearranjo das cadeias produtivas, chegando até a propriedade rural. Cada passo deste processo oferece novas oportunidades para o profissional da agronomia, seja no requerimento de novas técnicas de manejo nas propriedades, na pesquisa de cultivares, nas atividades de planejamento e capacitação, no processamento dos produtos, etc.

Da mesma forma, esta possibilidade requer o comprometimento deste profissional, pois a partir das suas decisões as iniciativas de dezenas (senão centenas ou milhares) de famílias, podem ser viabilizadas economicamente ou continuarem simplesmente esquecidas. Também é imprescindível ao engenheiro agrônomo uma visão mais criativa, inovadora, holística e estratégica quanto ao mercado, às cadeias produtivas e às propriedades rurais, para conseguir acompanhar mudanças, identificar e criar demandas sem esquecer os princípios da agroecologia. E ainda, consagrando um posicionamento ético e responsável ao saber que cada passo dado pode tornar o mundo melhor ou pior para seus filhos e próximas gerações.

Quanto à avaliação deste trabalho, foram sentidas e superadas muitas dificuldades em função da natureza complexa do assunto abordado, demonstrando, inclusive, haver algum despreparo na formação dos profissionais de agronomia, que precisam estar aptos para lidar com tantas interações envolvidas na produção e

comercialização de produtos orgânicos e respectivas comunidades. As principais dúvidas ocorreram no processo de formulação dos instrumentos de coleta de dados e sistematização destes. Além disso, pela quantidade de assuntos e as condições disponíveis, foi difícil abordar todas as questões com igual apresso e organizá-las de forma coerente e amadurecida na estrutura deste trabalho.

Como sugestões para trabalhos e pesquisas futuros, indico a estruturação da sistematização dos dados antes da sua coleta, guiando-a. Quanto aos assuntos, são muitas as demandas, mas acredito que há necessidade de um maior aprofundamento na questão relativa aos hábitos de consumo, em especial os hábitos de manipulação e utilização destes alimentos nos lares catarinenses. Outra sugestão é um levantamento detalhado dos aspectos econômicos da Ecofeira da Lagoa da Conceição, identificação da capacidade atual e potencial de produção das propriedades e empreendimentos envolvidos com a mesma, e o estudo da dinâmica energética promovida por esta forma de comercialização.

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