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As práticas de EA

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2. A ESCOLA DO CÉU AZUL

2.4 As práticas de EA

As atividades que costuma desenvolver relacionadas à EA são semelhantes às que ela desenvolve quando quer tratar um conteúdo de ciências de modo diferenciado, ou seja, são ações que saem da rotina do que costuma ser feito no dia a dia da escola, portanto, vão além das aulas expositivas de quadro, piloto e livro.

As atividades englobam excursões, pesquisas de campo, aulas expositivas, debates, palestras, caminhadas, gincanas, atividades que, em geral, mobilizam toda a escola; são diferentes da rotina; envolvem o contra turno ou o fim de semana; se acontecem em sala envolvem uma maior participação do aluno e mexem na forma como a sala normalmente está arrumada; utilizam outros espaços da escola como a biblioteca e o pátio, tendem a ser mais artística quando utilizam poemas, paródias, desenhos, cartazes, maquetes. E mesmo que sirvam como avaliação não atemorizam os alunos tanto quanto as provas.

Nesse sentido tratar EA no currículo é trazer leveza para o mesmo, no sentido que nem o professor nem o aluno se sentem pressionados a fazer ou participar dessas atividades, se comparadas às atividades do conteúdo programático. O docente deve ensinar o conteúdo da

disciplina, no entanto, quando se trata de EA, ele opta por trabalhar com ela ou não, e essa opção deixa-o mais livre para desenvolver as atividades. Vejamos o que ela diz sobre a atividade que desenvolveu sobre o lixo:

Esse ano mesmo eu comecei a trabalhar as questões ambientais dando destaque ao problema do lixo, porque eu achei que no ano passado a escola terminou com muita sujeira na sala de aula, então eu digo: eu vou começar já falando porque durante todo ano eu vou fazendo pequenos comentários [...]. Essas duas primeiras semanas que eu tenho mais para sondagem, para conversar, me aproximar mais deles, aí eu geralmente levo esses assuntos, mais levados para a descontração, para o debate, para poder conhecer eles um pouquinho (ENTREVISTA PROFESSORA ROBERTA).

As atividades sobre o lixo envolveram discussões em sala de aula e desenhos, e foram realizadas no início do ano letivo como meio para descontração, sondagem e estabelecimento de regras de convivência acerca do que pode e o que não pode ser feito dentro do espaço escolar e principalmente na sala de aula. Os temas de EA tratados partem da observação da professora acerca do que seria relevante para os alunos. Ela ressalta também que procura desenvolver os temas a partir da realidade deles, pois percebe que alguns temas que aparecem na mídia são interessantes, no entanto, não sensibilizam o aluno tanto quanto temáticas de seu cotidiano. O lixo e o rio são considerados temas do cotidiano.

A tendência das atividades de EA segue a máxima do pensar globalmente e agir localmente, pois são temas comuns a diferentes contextos, como lixo e água, no entanto aplicados à realidade local, o lixo da escola, a água da cidade. Assim se espera uma participação maior do aluno a partir de atividades que extrapolam a sala de aula, mesmo que envolvam uma ação apenas dentro da comunidade escolar.

Em relação aos pequenos comentários que a professora diz trazer em sua fala, estes foram percebidos ao acompanhar as atividades dela junto às turmas, pincipalmente nas turmas de menor idade, sexto e sétimo ano, as turmas que a conhecem há menos tempo. Quando íamos para a sala a professora geralmente entrava olhando para o chão, para ver se estava limpo, se não estivesse ela chamava a atenção da turma: Olha o que foi que a gente

combinou? Quem foi, heim? Vá jogar o lixo no cesto, vamos manter a sala limpa minha gente. Em outros momentos, ela parabeniza os alunos: Olha, eu estou muito satisfeita com vocês, a sala está bem limpa, vocês merecem nota 10!. Os alunos se sentem satisfeitos com o

elogio e procuram mostrar e contar para a professora as boas ações ambientais que fizeram, para serem novamente parabenizados.

Com a minha presença na sala de aula, quando reclamações eram feitas para as turmas, minha presença era citada: O que a professora vai pensar de vocês, ela veio de tão longe para

ver a turma desse jeito. Esse comentário incomodava um pouco, pois parecia que estava ali

para avaliar o que acontecia na escola, a situação só mudou durante as atividades realizadas para a semana da água, quando a professora pediu que eu fizesse uma palestra com as turmas e eu aceitei, a partir de então ela passou a me incluir nas atividades e a contar comigo como colaboradora, convidando-me, inclusive, para ajudá-la em atividades que não se relacionavam com a EA, como a olímpiada de astronomia e uma exposição sobre nutrição organizada pela turma do oitavo ano. Participei desses momentos e outros mais.

Em relação às turmas e turnos, a professora diz que desenvolver atividades de EA nas turmas diurnas é mais fácil do que nas turmas da noite, e não por que essas turmas não gostem das atividades, mas porque fazer atividades diferenciadas requer um tempo, que os alunos que estudam a noite não têm, pois o tempo de aula é reduzido se comparado às turmas diurnas, além de muitos trabalharem durante o dia, o que dificulta a participação deles em atividades fora do horário de aula.

E sobre os anos que seriam mais fáceis de trabalhar com EA, a professora destaca que costuma desenvolver atividades com todos, pois, em geral, os alunos gostam de trabalhar com EA. Por ser a professora que promove mais atividades diferentes do usual quadro, piloto e livro e por lecionar em todos os anos do ensino fundamental II, a atividade que era feita em uma turma era cobrada pelos alunos de outras turmas para ser feita com eles também. Esses pedidos dos alunos deixavam a professora muito satisfeita, era o sinal de que os alunos queriam o que ela estava propondo, por isso, quando possível, as atividades eram feitas para que todos fossem contemplados.

Quando fala sobre os conteúdos que oportunizam o trabalho com EA, ela indica que em sua maioria eles estão baseados nos conteúdos dos livros, ela ressalta que os conteúdos do sexto e sétimo ano são os mais voltados para o meio ambiente:

A gente segue muito os conteúdos do livro didático, então, por exemplo, no ensino fundamental, o livro didático da quinta série destaca mais as questões, digamos assim do ambiente não vivo, como por exemplo: o solo, água, ar e isso propicia fazer uma série de explanações sobre a questão dos problemas ambientais. Na sexta eles se voltam muito para os seres vivos, que também dá para você trabalhar bastante a questão ambiental, né? Agora na sétima e oitava geralmente os livros abordam na sétima o corpo humano e na oitava série da uma introduçãozinha de química e física, de vez em quando dá para você inserir uma coisa ou outra, mas assim já é mais difícil, porque você vai fugir muito do conteúdo (ENTREVISTA PROFESSORA ROBERTA).

Em conversa informal com a professora, logo no início de minha inserção na escola, pergunto qual ou quais as turmas poderíamos estar acompanhando durante as atividades, pois tínhamos algumas ideias em mente antes de conhecermos as escolas, e uma delas era acompanhar uma única turma de cada escola. Todavia ao conhecermos as escolas, percebemos que as atividades envolviam as turmas nas quais as professoras lecionavam sem distinção entre séries.

Inicialmente Roberta responde que o sexto ano seria melhor de acompanhar, pois os assuntos são mais voltados para o tema ambiental, tal qual ela relatou posteriormente na entrevista semiestruturada. Só que em outro momento de conversa, também anterior à entrevista, ela diz que pensou no que tinha me falado e viu que eu poderia acompanhar qualquer turma, pois ela trabalhava o tema com todas, o que diferenciava uma turma da outra era a metodologia e o tipo de trabalho produzido pelos alunos.

Nos sextos e sétimos anos as atividades solicitadas eram cartazes, desenhos, já no oitavo e nono ano, as produções eram apresentações de trabalhos, textos, debates, indicando que a produção dos anos finais exigia mais abstração do que a dos anos iniciais. Optamos então por acompanhar a professora à medida que conversávamos sobre as atividades que ela planejava e nos dias que podíamos estar na escola e participar das atividades, independentemente dos anos. E isso foi aplicado às outras escolas também.

O vínculo entre conteúdo e ano escolar não está presente em todas as atividades de EA, algumas delas se constituem como algo além dos conteúdos programáticos. Acerca da atividade que desenvolveu sobre o lixo, a professora afirma que a atividade foi trabalhada em todos os anos e não tinha nada a ver com o conteúdo programático do nono ano, por exemplo. Então há momentos que a EA é vista dentro de um conteúdo específico do ano, as atividades têm assim um caráter de aula expositiva, um debate ou apresentação de trabalhos pelos alunos, envolvendo só a turma. Em outros momentos ela pausa o conteúdo, para tratar um tema ambiental, elaborando projetos, e depois retoma o conteúdo. Isso ocorre principalmente nas semanas que antecedem algumas datas comemorativas, como o dia internacional da água e a semana do meio ambiente.

No período de observação participante todas as atividades acompanhadas eram parte do projeto sobre o Capibaribe e englobavam tanto atividades para o dia internacional da água, como para a semana do meio ambiente. O projeto intitulado: Rio das Capivaras: gigante

adormecido era o projeto da professora, e versava sobre a revitalização do Capibaribe. Esse

Em 2007, apenas a turma do nono ano participou ativamente das atividades do projeto, essa turma era incumbida de apresentar o projeto para as demais turmas da escola, só que isso não foi possível e o projeto ficou parado. Por ser considerado um bom projeto, ele seria feito novamente e agora envolveria todas as turmas do ensino fundamental II.

O cronograma do projeto previa atividades desde o início das aulas no mês de fevereiro até à culminância em outubro, que seria na Semana de Ciência e Tecnologia do Município25, uma espécie de feira de ciências das escolas da rede. E o objetivo seria sensibilizar os alunos acerca dos problemas que o município enfrenta em relação ao rio Capibaribe. O projeto seria desenvolvido com todas as turmas, cada qual produzindo uma atividade diferente. Dentre as ações a serem desenvolvidas estavam previstas visitas a diferentes trechos do rio Capibaribe na cidade, visita à nascente e à foz, gincanas, palestras, apresentações e debates para o dia da água e a semana do meio ambiente.

A professora Roberta se sente muito segura ao propor as atividades, de fato elas já são consagradas dentro de seu repertório e a credibilidade que tem na escola e junto à coordenação de ciências da Secretaria de Educação, lhe permite caminhar sem muitas dificuldades. Seus planejamentos raramente são frustrados no tocante ao apoio da gestão escolar e da Secretaria de Educação. Para isso ela mantém certa ordem, sempre apresenta os projetos escritos, se responsabiliza pelos ofícios, busca assinaturas e parcerias pessoalmente, caminha com certa independência na escola e por isso caminha com mais facilidade.

Após um panorama geral sobre as práticas de EA focaremos alguns aspectos que são produtos e ao mesmo tempo desencadeadores dos modos que as práticas de EA acontecem.

2.4.1 “Eu peço para eles fazerem desenhos, cartazes, texto” – O pedido e as produções de EA

A professora Roberta tem suas formas de apresentar as atividades para os alunos e pedir as produções das mesmas, geralmente não há uma descrição prévia dos objetivos das atividades. Para o dia da água, por exemplo, os alunos foram informados acerca do que teriam de produzir para ser exposto nesse dia. A data é tida como importante e que precisa ser

25

A Semana de Ciências e Tecnologia do Município está vinculada a Semana Nacional de Ciências e Tecnologia. O evento nacional iniciou em 2004 e desde então ocorre anualmente. Proposto pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, em consonância com outros ministérios do governo. O objetivo da semana é promover e estimular em todo o país atividades de difusão e de apropriação social de conhecimentos científicos e tecnológicos. Para tal, todos os anos a temática da Semana versa sobre assuntos dentro da tendência ciência, tecnologia e sociedade. Escolas, universidades e comunidades locais participam da Semana. No município de Santa Cruz do Capibaribe é a Secretaria de Educação a responsável pela Semana.

lembrada, isso já se constitui motivo suficiente para as atividades serem desenvolvidas pelos alunos.

A proposição das mesmas é feita da seguinte forma: a professora fala sobre o dia da água que se aproxima, dia 22 de março e que vai haver uma programação especial para esse dia e serão feitas uma série de atividades, que não são detalhadas por ela. Brevemente ela comenta sobre a importância da água, sempre focando a importância dentro de uma perspectiva biológica, na qual a conservação da água está voltada para a manutenção do ser vivo e por fim designa a produção que a turma deverá construir.

Depois de dado esse recado, a professora não faz mais explicações sobre o assunto, poucos alunos questionam acerca das atividades solicitadas e quando perguntam o que será feito, a professora comenta que será uma surpresa, isso de certa forma, deixa os alunos animados e ansiosos e criam uma expectativa em torno das atividades que serão realizadas. Essa expectativa dos alunos deixa a professora bem satisfeita, e em partes contribui para o reconhecimento dela como a professora que faz atividades diferenciadas, além de garantir certo ar de novidade ao que será feito, mesmo que sejam atividades já vivenciadas pelos alunos em outros momentos.

No sexto ano a atividade foi a produção de desenhos, no sétimo ano a produção de cartazes de aviso acerca da preservação da água, no oitavo foram feitas paródias com o tema e no nono ano foram solicitadas poesias. Todas as produções versavam sobre a água e foram pedidas para que os alunos fizessem em casa e trouxessem para a avaliação da professora. Roberta tem três aulas por semana em cada turma, e está na escola de segunda à quinta feira. Para não atrasar o conteúdo, visto que nas primeiras semanas ela já havia trabalhado com a questão do lixo, ela pede essas atividades como extras, que contariam como nota e seriam expostas durante o dia internacional da água.

Quando os alunos entregam as atividades, principalmente alunos do oitavo e nono anos, turmas nas quais as atividades são textos ao invés de desenhos, ela faz correções sobre a gramática, observa se há algum equívoco conceitual e dependendo da situação pede para os alunos refazerem o trabalho, geralmente apontando o que precisa ser feito.

Essa forma de corrigir atividades não se restringe apenas às atividades de EA, a professora faz isso frequentemente em suas aulas. Assim que chega numa turma e há exercício a ser corrigido, a primeira coisa que ela faz é sentar e chamar os alunos para receberem o visto das atividades. Os alunos recebem um visto no caderno pelas atividades feitas e este só é dado depois de todas as respostas e correções concluídas, cada questão é lida, a gramática corrigida, se há algum erro conceitual a professora questiona o aluno, ele volta

para sua banca e refaz a atividade. Várias vezes os alunos vão até a mesa da professora para apresentar seus cadernos e receberem o visto que vale pontos na avaliação. Geralmente algo que leva de dez a vinte minutos do tempo de aula, dependendo da turma.

As atividades que propõe são pedidas e cobradas com muita seriedade. Em uma das visitas à escola, estávamos na sala do nono ano e os alunos iriam apresentar pesquisas que tinham feito sobre o rio Capibaribe, as apresentações estavam previstas para serem feitas durante a semana do meio ambiente. Essa apresentação equivalia a um ensaio, no qual os alunos apresentariam para a própria turma e se o trabalho estivesse bem feito, eles apresentariam para toda a escola. Os temas dos grupos versavam sobre: a bacia hidrográfica do Capibaribe, as cidades cortadas pelo rio, e os problemas que ele enfrenta. E a professora já tinha orientado os alunos acerca do que ela queria que fosse destacado em cada apresentação.

O grupo que ficou responsável pela bacia hidrográfica teria que fazer um mapa da bacia mostrando as cidades que integram a mesma, só que no dia da apresentação eles trouxeram o mapa mostrando apenas as cidades pelas quais o rio passava. Ao ver o trabalho a professora chamou a atenção do grupo e disse que o mapa pedido não tinha sido aquele mapa e que o trabalho precisaria ser refeito. Aborrecidos os alunos resolveram não mais apresentar o mapa, somando-se a outros grupos que não fizeram a pesquisa.

Nesse dia apenas dois grupos apresentaram suas atividades. Uma que tratava sobre a nascente do rio Capibaribe e ele na cidade de Santa Cruz, o cartaz sobre o rio na cidade estava muito semelhante ao que foi confeccionado pela Escola do Centro, que realizou uma exposição de fotos sobre o rio Capibaribe, e como a Escola Céu Azul havia participado, os alunos se inspiraram na ideia dessa escola.

O segundo grupo apresentou um trabalho sobre a Bacia Hidrográfica do Capibaribe e seus afluentes, mostrando fotos de algumas cidades por onde o rio passava. As duas apresentações foram rápidas, os alunos trouxeram cartazes com imagens e falaram sobre os locais onde foram tiradas as fotos. Em suas falas os alunos comentaram sobre o rio que antigamente era limpo, só que há algum tempo vinha recebendo a poluição e sofrendo principalmente na cidade de Santa Cruz e Toritama.

Após a apresentação dos grupos, a professora chamou atenção dos alunos que não fizeram o trabalho pedido, ela disse que estava decepcionada com a turma, pois esperava que eles fossem realizar um bom trabalho e o objetivo era estender a apresentação da turma para toda a escola e até para outras escolas e isso não seria possível, visto que o trabalho não tinha sido feito, mais uma vez ela citou a minha presença na sala, só que dessa vez eu parecia menos avaliadora, já que fui convidada por Roberta para assistir a apresentação, era uma

pessoa que sempre estava lá com eles e que conhecia o Capibaribe. Ela comentou, ainda, que tinha feito um comercial tão grande sobre a turma, mas eles não tinham correspondido à expectativa e que, como já estava perto de voltar para Recife, eu não veria a apresentação deles.

Roberta conta que costuma cobrar de seus alunos e, em vários momentos, tanto em conversas comigo ou com os alunos durante as aulas, ela diz que quer o melhor: Eu quero que

vocês deem o máximo de vocês. Se eu sei que você pode fazer muito mais, por que eu vou me conformar só com isso? Eu puxo muito isso deles, porque eles são bons, só são preguiçosos.

Há uma preocupação com a qualidade das produções dos alunos para que elas atinjam a expectativa colocada pela professora, pois é ela que sabe o melhor a ser feito pelos alunos, e conhece o potencial e a limitação de cada um.

Os alunos ficam de cabeça baixa, sem coragem de encarar a professora, e ouvem calados a reclamação. Considero um momento constrangedor tanto para eles quanto para mim, pois tendo acompanhado a relação de Roberta com os alunos e o seu esforço para realizar as atividades, vejo que de fato ela está desapontada. Várias vezes ela procurou os alunos da turma para saber o que estava sendo feito, respostas evasivas foram dadas e ao final o trabalho não estava pronto.

Os alunos por sua vez, estavam sérios, cabisbaixos, talvez arrependidos por não haver feito o que foi pedido por uma professora querida por eles. Alguns pedem uma nova oportunidade para fazer o trabalho, se comprometendo a produzir o material e a apresentar. A professora comenta que irá pensar na possibilidade, mas está pensando em trabalhar com a turma do oitavo ano, pois eles estariam mais interessados, tendo em vista que já tinham apresentado alguns trabalhos que a tinha agradado muito.

Depois de terminar o trabalho de campo, fiquei sabendo que os alunos refizeram o trabalho e apresentaram em algumas escolas, a pedidos de professores e amigos da professora Roberta. Ela comentou que o trabalho deles fez sucesso. Como combinado com a professora,

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