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10 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Classe 5: A educação distância como um meio prático de se concluir um curso superior de graduação, principalmente para aqueles que de outra forma não

10.6 As RS, a definição oficial e a conceituação acadêmica de EAD

Um dos eixos de análise trabalhado ao longo da pesquisa que deu sustentação a esta investigação foi a do marco legal da EAD no Brasil, e a trajetória das políticas públicas para a modalidade, desde o ano de 1996, quando da criação da Secretaria de Educação a Distância no âmbito do Ministério da Educação. Em especial para o estudo das representações sociais da EAD, questionou-se durante a pesquisa se a definição legal da modalidade seria ou não uma das fontes do universo reificado de onde os alunos retirariam elementos para a sua reapropriação para o senso comum. Esta verificação requer, pois, o cotejamento entre a definição legal atual, do Decreto Presidencial 5.622/2005, com as representações encontradas para os Grupos A e B, listadas a seguir, após a reprodução do texto legal.

A definição oficial que consta no Decreto 5.622/2005:

Art. 1o Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância como

modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. (BRASIL, 2006g).

A sintaxe proposta com os elementos centrais da representação do Grupo A: A EAD é uma modalidade que facilita o estudo dos alunos pelas características de ser flexível na liberdade do horário para estudar, caracterizando-se por comodidade e rapidez, o que torna o acesso facilitado. Mas que exige do estudante uma dedicação de aluno ativo, com responsabilidade para a sua organização. É uma oportunidade que oferece economia de tempo e de recursos.

A sintaxe proposta com os elementos centrais da representação do Grupo B: A EAD é um modelo novo que oferece facilidade no acesso aos estudos com horário flexível e comodidade pelo uso da internet. No entanto, é uma forma duvidosa quanto aos resultados, exigindo dedicação individual de um aluno ativo para se alcançar o conhecimento com qualidade.

Uma análise comparativa entre a definição legal da EAD e as duas representações sociais que caracterizam os Grupos A e B evidencia que nos aspectos da flexibilidade intrínseca à modalidade, e destacada no Decreto 5.622 pela “utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos”, há uma concordância explícita no Grupo A pela

menção à Internet como o meio que permite esta flexibilidade. No Grupo A não há menção aos meios técnicos, mas a construção da representação contém implícita a utilização das NTICs para compor o quadro de flexibilidade.

Não há, porém, menção nas representações dos Grupos A e B referências aos aspectos destacados no Decreto 5.622 de “mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem”, e que pressupõem a interação dos alunos com professores e com os próprios

colegas. Esta possibilidade, apesar de contemplada tecnicamente nas representações dos alunos pelo uso das NTICs, não se apresenta. Tanto o Grupo A quanto o Grupo B destacam aspectos de auto-aprendizagem, de autonomia e de autodidatismo como características principais da EAD. Assim, a caracterização oficial anterior para a EAD, que constava no Decreto 2.494/1998, é a que apresenta maior convergência para com as representações

verificadas. Na redação anterior a característica da auto-aprendizagem estava explícita, como se verifica no texto do Decreto 2.474/98:

A definição oficial anterior: Decreto 2.494/1998:

Art. 1º Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. (BRASIL, 2006f).

Aos alunos tanto dos cursos a distância quanto dos cursos presenciais não se evidencia a transição paradigmática em curso no ambiente acadêmico e da administração da educação brasileira, analisados nesta pesquisa com a ótica das discussões e das publicações acadêmicas que deram sustentação à mudança do conceito oficial. O texto oficial não está, à tradição consuetudinária, de refletir o cotidiano, mas, sim, na lógica propositiva de desenhar cenários para a implementação futura, é o que demonstram as representações sociais colhidas.

Um outro eixo de análise apresentado entre os objetivos específicos desta pesquisa foi o de cotejar se e de que formas ocorreram apropriações para o senso comum dos elementos constantes das conceituações acadêmicas da EAD, provenientes estas últimas do universo reificado dos especialistas no tema. Conforme apresentado no marco de referência da Teoria das Representações Sociais, Jodelet (2001, p. 21) enfatiza que nas RS os elementos se apresentam e estão organizados “sob a aparência de um saber que diz algo sobre o estado da realidade”, colocando, assim, no campo do saber prático o que até então estaria, neste caso, no campo do saber teórico. Em paralelo às definições oficias da EAD no Brasil, resgataram-se nesta pesquisa definições acadêmicas da educação a distância, e que podem nesta discussão final serem observadas antepostas às RS da EAD colhidas com a maior significação para os Grupos A e B. As conceituações acadêmicas relacionadas foram as de Pretti (1996); Lobo Neto (1994), e de Aretio (2001).

Conceituações acadêmicas:

A educação a distância é, pois, uma modalidade não tradicional, típica da era industrial e tecnológica, cobrindo distintas formas de ensino-aprendizagem, dispondo de métodos, técnicas e recursos, postos à disposição da sociedade. (PRETTI, 1996, p. 4).

[...] uma modalidade de realizar o processo educacional quando, não ocorrendo no todo ou em parte o encontro pessoal do educador e do educando, promove-se a comunicação educativa através de meios capazes de suprir a distância que os separa fisicamente. (LOBO NETO, 1994, p. 3).

O ensino a distância é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional [multidirecional], que pode ser massivo, baseado na ação sistemática e conjunto de recursos didáticos e com apoio de uma organização e tutoria, que, separados fisicamente dos estudantes, propiciam nestes uma aprendizagem independente [cooperativo]. (ARETIO, 2001, p. 39).

Pretti enfatiza os aspectos tecnológicos e instrumentais para a modalidade, e posiciona a EAD como um fenômeno da Era Moderna uma vez que se consolida a partir do período industrial e se caracteriza pelo uso intensivo dos recursos técnicos para se promover o acesso ao conhecimento e à mediação. Lobo Neto (1994) enfatiza a natural decorrência da denominação da modalidade, ao centrar sua definição na ‘distância’ que separa o agente aprendiz da instituição que oferece o curso. E, por seu turno, Aretio produz uma definição que abarca as anteriores ao agrupar a características dos recursos tecnológicos destacados por Pretti com o caráter ‘massivo’ da modalidade, e incluir também os elementos de Lobo Neto(1994) pela caracterização da separação física entre os estudantes e o sistema de tutoria da organização ofertante.

No entanto, é em Aretio que está uma das características mais presentes nas representações dos Grupos A e B. Ao final de seu conceito Aretio explicita ‘uma aprendizagem independente’, formulação esta presente de diversas conformações na quase unanimidade das RS sobre EAD encontradas nos Grupos e nos subgrupos estudados nesta pesquisa. Paradoxalmente, logo a seguir a “independente”, Aretio (2001) apresenta entre colchetes a expressão “cooperativo”, como que repetindo na cena internacional a transição de definição legal encontrada no Brasil, ao se buscar migrar do pólo da auto-aprendizagem, como na definição do Decreto 2.494/1998, para a definição do Decreto 5.622/2005.

Desta forma, os elementos “comodidade; facilidade; rapidez; e, horário flexível”, encontrados no núcleo central das RS da EAD de ambos os Grupos A e B, são convergentes com o conjunto das conceituações acadêmicas analisadas. E, ainda, a questão da ênfase tecnológica presente em todas as conceituações aparece evidenciada pelos elementos “internet” e “novo” na RS do Grupo B; e, revestida no elemento “liberdade” no Grupo A, enquanto elemento decorrente das possibilidades de autonomia na aprendizagem e de flexibilização metodológica conferidas pelo uso das tecnologias.

Há, porém, como destacou Jodelet (2001), uma transposição fundamental. Enquanto as conceituações são descritivas, as RS encontradas são assunções do campo prático, da esfera vivencial ou referencial dos entrevistados, modificando não apenas o pólo do referente, mas a própria natureza do objeto, eximindo-se a alteridade acadêmica e assumindo a proximidade que a RS proporciona. Esta mudança de pólo, como que colocando a conceituação do objeto na primeira pessoa do singular para torná-lo uma RS, mostra a apropriação dos entrevistados não acerca das definições acadêmicas, mas sobre o objeto em si.

11 RECOMENDAÇÕES

A continuidade desta linha de pesquisa sobre as representações sociais da educação a distância pode contemplar a ampliação do escopo, abarcando outros grupos de referência, incluindo alunos e não alunos de EAD em diferentes níveis de ensino e, mesmo no ensino superior, de abarcar grupos de referência matriculados em outras instituições e que utilizem diferentes metodologias e diferentes meios técnicos como mídias de comunicação ou trocas de aprendizagem. Desta forma seria possível trabalhar as representações sociais da EAD no Brasil com maior amplitude, numa proposta de se levantar dados inéditos para subsidiar a formulação e o gerenciamento de políticas públicas, tanto no âmbito do Ministério da Educação quanto nas instâncias das Secretarias Estaduais de Educação.

Outra linha de pesquisa possível e desejável pode envolver o poder público para verificar o grau de aderência à realidade educacional do país das normas, regulamentos e outros marcos legais da educação em relação à modalidade da EAD, aprofundando a pesquisa sobre como os diversos campos de pesquisa metodológica e de implementação de projetos de EAD no país estão espelhados ou não nos textos legais.

E, ainda, no âmbito das instituições de ensino, da pesquisa aplicada em representações sociais da EAD para fornecer subsídios para o aprimoramento metodológico, tecnológico e de comunicação com os potenciais e os atuais alunos de cursos superiores por educação a distância, e também no ajuste de procedimentos para a oferta de disciplinas a distância para alunos do ensino presencial, dentro das possibilidades definidas de até 20% da carga curricular, nos termos da Portaria MEC 4.059/2004.

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