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Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito do Plano de Proteção Animal

5. Formação Profissional

6.8. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito do Plano de Proteção Animal

É objetivo do Plano de Proteção Animal verificar o cumprimento das normas de bem-estar animal, quer nas explorações pecuárias de bovinos, caprinos, ovinos, suínos, galinhas reprodutoras e poedeiras, frangos, perus, patos e gansos, avestruzes e em animais para produção de peles de abafo, quer no transporte de animais vivos e no seu abate.

O Decreto-Lei n.º 64/2000, de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 155/2008, de 7 de agosto, estabelece as normas mínimas de proteção dos animais nas explorações pecuárias. Para além destes, existem diplomas específicos de proteção no transporte, abate e ainda na criação de vitelos, suínos, galinhas poedeiras e frangos de carne.

No que concerne aos locais de criação, procura-se realizar, sempre que possível e para rentabilizar meios, controlos do bem-estar animal em conjunto com controlos de outros Planos, como por exemplo: Controlo Oficial da Alimentação Animal (CAA); Plano Nacional de Controlo de Utilização de Medicamentos (PNCUM); Plano Nacional de Controlo de Resíduos (PNCR); Programa Nacional de Controlo de Salmonelas (PNCS).

São definidos para cada espécie critérios de risco que ajudam na seleção das explorações a serem controladas, nomeadamente a sua dimensão, reincidência de situações de incumprimento de bem-estar animal ou de resultados de controlos em outros âmbitos.

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As visitas são efetuadas de preferência sem aviso prévio, ou caso seja absolutamente necessário, com a mínima antecedência, e são baseadas em relatórios de controlo elaborados pela DGAV para o efeito, que permitem avalizar todas as condições de bem-estar animal legalmente previstas para cada espécie.

Caso sejam verificados incumprimentos, o proprietário é notificado para corrigir o problema em tempo adequado à gravidade da situação, devendo efetuar as modificações necessárias para melhorar o bem-estar dos animais, podendo ainda ser alvo de um processo de contra-ordenação.

Relativamente ao Plano de Controlo Animal em Transporte Rodoviário, são fiscalizados transportes de curta e longa duração, que poderão ser feitos em colaboração com a GNR, em estrada por exemplo, nos quais se verificam os requisitos das viaturas, os animais transportados e todos os documentos de acompanhamento dos animais, transportador e meio de transporte.

Os controlos efetuados pelas DSAVR poderão ser efetuados à chegada ou à partida de explorações, feiras, mercados e centros de agrupamento e à chegada a matadouros.

Aquando da emissão de certificados sanitários para outros países de bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equídeos, em transportes de longa duração (mais de 8 horas) é necessário efetuar um controlo/verificação através do preenchimento de um modelo de relatório próprio, bem como do diário de viagem que acompanha o transporte. À chegada de animais de um transporte de longa duração vindo de outro país, é também necessário preencher um relatório verificando as condições dos animais e o espaço de que dispõem, bem como, os tempos e os registos da viagem.

Nos centros de agrupamento, para além das ações de controlo previstas para os transportes rodoviários e respetiva aptidão dos animais para o mesmo, é ainda necessário os Médicos Veterinários Oficiais (MVO) controlarem as condições de funcionamento dos próprios centros de agrupamento no que diz respeito ao cumprimento das normas de bem-estar animal, através de um modelo de relatório existente para o efeito.

Estão ainda previstos controlos aos transportes marítimos de animais que são efetuados por técnicos das DSAVR nos portos dos Açores, Madeira ou de Portugal Continental.

Os controlos do bem-estar animal no abate são efetuados por médicos veterinários inspetores com formação na área, existindo para o efeito e à semelhança dos restantes controlos, modelos de relatórios específicos.

O Plano do bem-estar animal é anualmente reformulado, sendo objetivo e do interesse de todos os médicos veterinários oficiais nele envolvido, o cumprimento das metas traçadas para cada uma das suas áreas de competência.

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A candidata tem efetuado ao longo dos anos, relativamente a este Plano, controlos nos locais de criação das diversas espécies animais existentes na sua DAV, nos centros de agrupamento de Vila Real e Vila Pouca de Aguiar e em transportes rodoviários, nunca tendo efetuado no entanto controlos em matadouros nem em transportes marítimos por não serem da sua competência.

6.9.

Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito da

Condicionalidade Animal

Os agricultores que beneficiam de apoios no âmbito da PAC – Política Agrícola Comum estão sujeitos ao cumprimento de normas relativas ao ambiente e boas condições agrícolas, saúde pública, fitossanidade e saúde e bem-estar animal. São por isso obrigados a cumprir as regras da Condicionalidade estabelecidas e sujeitos a controlos.

Anualmente o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) procede à seleção da amostra de beneficiários a serem controlados pela DGAV no seu âmbito, sendo distribuída pelas DSAVR para a realização dos controlos de campo e posterior informatização na base de dados iDigital.

Os controlos da condicionalidade animal efectuados pelos SVO consistem na verificação no local da exploração, sem aviso prévio, ou no máximo de 48 horas, de todas as espécies pecuárias nela existentes, independentemente de estarem referidas na amostra.

As áreas a verificar nestes controlos relacionam-se com: - Segurança alimentar animal/produção animal; - Hormonas e substâncias beta-agonistas; - Identificação e registo animal;

- EET (Encefalopatias espongiformes transmissíveis) - Bem-estar animal.

Utilizam-se para o efeito modelos de relatórios próprios para cada uma das áreas referidas, onde são registadas as conformidades ou não conformidades dos vários aspetos controlados pelas equipas de técnicos.

A proteção da saúde humana é o principal objetivo inerente à criação das regras da produção e comercialização dos alimentos para animais e dos géneros alimentícios.

A segurança nesta matéria baseia-se no denominado conceito de rastreabilidade que consiste na partilha da responsabilidade de todos os operadores envolvidos na colocação no mercado de apenas de produtos seguros à disposição do consumidor final.

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A candidata tem efetuado ao longo dos anos vários dos controlos nos locais de produção primária (explorações pecuárias) que são definidos para a sua unidade orgânica, garantindo que é sempre cumprida a totalidade da amostra de beneficiários a serem fiscalizados.

6.10.

Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito do Licenciamento