• Nenhum resultado encontrado

Medicina veterinária: atividade profissional como médica veterinária oficial na área de Trás-os-Montes e Alto Douro (1995/2015)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Medicina veterinária: atividade profissional como médica veterinária oficial na área de Trás-os-Montes e Alto Douro (1995/2015)"

Copied!
83
0
0

Texto

(1)

I

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias

Medicina Veterinária: Atividade Profissional como Médica

Veterinária Oficial na área de Trás-os-Montes e Alto Douro

(1995/2015)

Relatório Detalhado da Atividade Profissional Relevante

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Maria Lúcia Silvestre Peres Fonseca

(2)
(3)

III

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Medicina Veterinária: Atividade Profissional como Médica

Veterinária Oficial em Trás-os-Montes e Alto Douro

(1995/2015)

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Maria Lúcia Silvestre Peres Fonseca

Orientador: Professora Doutora Ana Cláudia Correia Coelho

(4)
(5)

V

(6)
(7)

VII

AGRADECIMENTOS

Ao Magnífico Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Professor Doutor António Augusto Fontainhas Fernandes, de quem tive o prazer de ser aluna, agradeço a possibilidade oferecida à realização deste trabalho.

À Professora Doutora Ana Cláudia Correia Coelho pela amizade, disponibilidade e ajuda na orientação da elaboração deste relatório.

Agradeço de uma forma geral a todos os colegas, professores e amigos que ao longo da minha vida, de algum modo, participaram e me ajudaram a crescer em termos académicos, profissionais e pessoais.

Aos meus pais e irmão pelo amor, educação, ajuda e carinho que sempre me deram.

Ao meu marido e à minha filha pelo amor e apoio incondicionais, nos bons e maus momentos, e pela paciência e incentivo contínuos.

(8)
(9)

IX

RESUMO

Este trabalho foi realizado no seguimento da possibilidade oferecida pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), aos licenciados que obtiveram a sua licenciatura ao abrigo do sistema de graus anterior ao Processo de Bolonha, de obterem o grau de mestre, podendo para isso inscrever-se num ciclo de estudos de mestrados da especialidade. No caso da candidata, como tem mais de 5 anos de experiência profissional que considera relevante, solicitou a creditação da formação adquirida na licenciatura de Medicina Veterinária e vai, em alternativa à dissertação, apresentar um relatório detalhado sobre a sua atividade profissional.

O presente relatório pretende pois expor o trabalho relevante que a candidata vem desenvolvendo ao longo dos seus 20 anos de experiência profissional, como Médica Veterinária Oficial da anterior Direção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes (de 1995 a 2007) e desde então na atual Direção Geral de Alimentação e Veterinária, precedida da sua formação académica, que por sua vez lhe permitiu alcançar o nível de conhecimentos necessários para enveredar por esta carreira.

Palavras-Chave: Relatório de atividades; Sanidade animal; Medicina Veterinária; Atividade profissional médica veterinária oficial.

(10)
(11)

XI

ABSTRACT

This report was prepared based on the possibility offered by the Council of Rectors of the Portuguese Universities (CRUP) to those who obtained their Bachelor’s according to the system in use before the Bologna Process, of obtaining the degree of Masters, being able to enroll in a Masters course. This candidate, who has more than 5 years of relevant professional experience, has asked for accreditation of the acquired experience in the Bachelor of Veterinary Medicine and, as an alternative to the dissertation, will present a detailed report about her professional activity.

This report aims to describe the relevant work that the candidate has been carrying out throughout her 20 years of professional experience as Official Veterinary Doctor of the former Regional Directorate of Agriculture of Trás-os-Montes (from 1995 to 2007) and since then in the General Directorate of Food and Veterinary Science, preceded by her academic preparation, which has allowed her to attain the level of knowledge necessary to pursue this career.

Key words: Report of activities; Animal Health; Veterinary Medicine; Professional medical activity; official veterinarian.

(12)
(13)

XIII

ÍNDICE

Agradecimentos………..………….. VII Resumo………... IX Abstract ………. XI Índice ……….……….………. XIII Índice de Figuras ……… XV Índice de Tabelas ………..………... XV Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos ……….…….… XVI Objetivo ………..………...XIX

1. Introdução ……….………..………..….………. 1

2. Percurso Profissional .……….………..……….….…. 2

2.1. Competências e aptidões profissionais ……… 3

3. Percurso Académico ……….……….………. 4

3.1. Licenciatura em Medicina Veterinária pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro ………..……….…. 4

3.2. Principais trabalhos realizados durante o curso ……… 4

3.2.1. Doenças dos Recém-Nascidos – Monogástricos ……… 4

3.2.2. Colibacilose, Onfaloflebite, Poliartrite e Outros Estados Septicémicos dos Recém-Nascidos ………..……….. 4

3.2.3. Intoxicação por Metais Pesados ……….……….. 5

3.2.4. Abordagem Clínica de um Problema Ocular ……….….…….. 5

3.2.5. Sistema de abastecimento do leite – da produção à concentração ……….….. 5

4. Estágios ……….………….. 6

4.1. Estágio Académico integrado na Licenciatura em Medicina Veterinária pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro .…….……… 6

4.1.1. Patologias do aparelho digestivo ………..……….. 6

4.1.2. Patologias do aparelho respiratório ……….. 7

4.1.3. Patologias do aparelho genital ……….. 7

(14)

XIV

4.1.5. Doenças metabólicas ……… 8

4.1.6. Patologias da glândula mamária ……….………. 8

4.1.7. Patologias de membros e cascos ………....………... 9

4.1.8. Patologias da pele, tecido subcutâneo e órgãos dos sentidos ……..……….. 10

4.1.9. Patologia das doenças infecciosas ………..…….……….10

4.1.10.Reprodução Bovina Leiteira ……… 10

4.2. Estágio Extra-Curricular ……….……….… 11

4.3. Orientação de Estágio Profissional ………..……… 11

5. Formação Profissional ………..…………. 13

5.1. Formação Profissional Relevante ………..……….. 13

5.1.1. Curso de Formação de Formadores ……….……….. 13

5.1.2. Programa de Formação em Gestão Pública (FORGEP) ………..…………... 14

5.1.3. Curso de melhoria das práticas de trabalho da DGAV ………..………. 15

5.2. Cursos e acções de formação de áreas diversas ……….……….. 16

5.3. Cursos de Formação e Palestras específicas na área apícola ………. 18

5.4. Formações específicas na área informática ………..………... 19

5.5. Outras formações profissionais: Seminários, Palestras, Congressos e Workshops … 19 6. Actividade profissional desenvolvida ……….. 22

6.1. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito dos Programas de Erradicação da Tuberculose, Brucelose e Leucose ………..…27

6.1.1. Programa de Erradicação da Tuberculose ………... 27

6.1.2. Programa de Erradicação da Brucelose Bovina ……….……….. 30

6.1.3. Programa de Erradicação da Brucelose dos Pequenos Ruminantes ……….… 33

6.1.4. Programa de Erradicação/Vigilância da Leucose Enzoótica Bovina ……….. 35

6.1.5. Resumo das atividades desenvolvidas pela candidata no âmbito dos Programas acima referidos ………..…… 37

6.2. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito do Programa de Vigilância Controlo e Erradicação da Língua Azul (Febre Catarral Ovina) ……….…. 39

6.3. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito do Programa de Vigilância da Gripe Aviária em Aves de Capoeira e Aves Selvagens ………... 40

6.4. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito dos Programas Nacionais de Controlo de Salmonelas ………. 42 6.5. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito do Programa Nacional de

(15)

XV

(EEB/BSE e Tremor Epizoótico/Scrapie) ………. 44

6.6. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito do Plano Nacional de Controlo de Resíduos ……… 47

6.7. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito do Plano Nacional de Controlo de Utilização de Medicamentos ………..……….. 49

6.8. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito do Plano de Proteção Animal. 50 6.9. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito da Condicionalidade Animal... 52

6.10. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito do Licenciamento de Explorações Pecuárias ………..………... 53

6.11. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito da Certificação Sanitária de animais vivos e de produtos de origem animal ………..………... 53

6.12. Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito da Apicultura …………..…………. 55

7. Conclusões ………. 60

8. Referências Bibliográficas.………..……… 61

Índice de Figuras Figura 1 – Mapa com a distribuição das Direções de Serviço de Alimentação e Veterinária Regionais ……….. 26

Figura 2 – Mapa com as Divisões de Alimentação e Veterinária da Região Norte ………..………...………...27

Figura 3 – Fluxograma dos estatutos sanitários da tuberculose bovina ………... 29

Figura 4 – Fluxograma dos estatutos sanitários da brucelose bovina ………. 32

Figura 5 – Fluxograma dos estatutos sanitários da brucelose dos pequenos Ruminantes ……….. 34

Figura 6 – Fluxograma dos estatutos sanitários da leucose bovina ………..……….36

Figura 7 – Mapa das zonas controladas relativamente às doenças apícolas ……….. 57

Índice de Tabelas Tabela 1 - Programa do curso de formação de formadores ……….………… 13

Tabela 2 - Programa do curso de formação FORGEP ……….14

Tabela 3 - Programa do curso de melhoria das práticas de trabalho da DGAV……… 15

Tabela 4 - Medidas previstas no PAN 2014-2016 ……….…………55

(16)

XVI

Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos

ADS Agrupamento de Defesa Sanitária AINE Anti-inflamatório não esteróide

APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo ASAE Autoridade de Segurança Alimentar e Económica BPM Business Process Modeling

BPMN Business Process Modeling Notation BSE Bovine Spongiform Encephalopathy BTV Bluetongue Virus

CAA Controlo Oficial da Alimentação Animal CE Comunidade Europeia

CECAV Centro de Ciência Animal e Veterinária CEE Comunidade Económica Europeia

CITES Convention on International Trades in Endangered Species CRO Centros de Recolha Oficiais

CRUP Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas DAV Divisão de Alimentação e Veterinária

DGAV Direção Geral de Alimentação e Veterinária DGV Direção Geral de Veterinária

DIV Divisão de Intervenção Veterinária

DRAEDM Direção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho DRAP Direções Regionais de Agricultura e Pescas

DRAPN Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte DRATM Direção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes

DSAVRA Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Alentejo DSAVRALG Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Algarve DSAVRC Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região Centro

DSAVRLVT Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região de Lisboa e Vale do Tejo

DSAVRN Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região Norte DSVRN Direção de Serviços Veterinários da Região Norte

EEB Encefalopatia Espongiforme dos Bovinos EET Encefalopatias espongiformes transmissíveis

(17)

XVII

EFTA European Free Trade Association – Associação Europeia de Comércio Livre ELISA Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay

EM Estados Membros FC Fixação de Complemento

FMV Faculdade de Medicina de Lisboa

FORGEP Programa de formação em Gestão Pública GNR Guarda Nacional Republicana

GPP Gabinete de Planeamento e Políticas HACCP Hazard Analysis and Critical Control Point

IAAS International Association of Agricultural Students ICNF Instituto da Conservação da Natureza e Florestas

IDARN Instituto para o Desenvolvimento Agrário da Região Norte IDTC Intradermo Tuberculinização Comparada

IE Inquérito Epidemiológico

IFAP Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas INA Instituto Nacional de Administração

INIAV Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária IPMA Instituto Português do Mar e da Atmosfera

LFQ Laboratório de físico-química da ASAE LMR Limite Máximo de Resíduo

LNIV Laboratório Nacional de Investigação Veterinária MOE Marca Oficial de Exploração

MVO Médico Veterinário Oficial

NAV Núcleo de Alimentação e Veterinária NIV Núcleo de Intervenção Veterinária

NREAP Novo Regime do Exercício da Atividade Pecuária OMV Ordem dos Médicos Veterinários

OPP Organização de Produtores Pecuários PAC Política Agrícola Comum

PAN Programa Apícola Nacional

PEPAP Programa de Estágios Profissionais da Administração Pública PIAT Plano Integrado de Assistência Técnica

PICOA Plano Integrado de Controlo de Apiários PISA Programa Informático de Sanidade Animal

(18)

XVIII PNCR Plano Nacional de Controlo de Resíduos PNCS Programa Nacional de Controlo de Salmonelas

PNCUM Plano Nacional de Controlo de Utilização de Medicamentos PPCB Peripneumonia Contagiosa dos Bovinos

PSP Polícia de Segurança Pública RB Rosa de Bengala

REAP Regime do Exercício da Atividade Pecuária RT-PCR Reverse transcription polymerase chain reaction SEPNA Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente SIRCA Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais SNIRA Sistema Nacional de Informação e Registo Animal SRO Serviços Veterinários Oficiais

SVR Serviços Veterinários Regionais SVO Serviços Veterinários Oficiais TE Tremor Epizoótico

TRACES Trade Control and Expert System

TSE Transmissible Spongiform Encephalopathy UE Unidade Epidemiológica

UE União Europeia

UTAD Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro UTS Unidade de Transformação de Subprodutos ZIS Zona de Intervenção Sanitária

(19)

XIX

OBJETIVO

É objetivo deste trabalho, permitir à candidata obter o grau de mestre, no seguimento da oportunidade oferecida pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) aos licenciados que obtiveram a sua licenciatura ao abrigo do sistema de graus anterior ao Processo de Bolonha, uma vez que a candidata pensa reunir as condições necessárias para o efeito, ou seja, a Licenciatura em Medicina Veterinária, bem como mais de 5 anos de experiência profissional que considera relevante nessa área.

(20)
(21)

1

1. Introdução

Os Serviços Veterinários Oficiais, independentemente da sua estrutura orgânica ao longo dos tempos, sempre se regeram pelo objetivo principal que é o da proteção da saúde animal e humana, traduzindo-se essencialmente na prevenção e no combate às doenças animais, sejam elas ou não de caráter zoonótico, e à segurança alimentar.

É neste contexto que a candidata tem desempenhado as funções que lhe são atribuídas, dentro das competências da sua unidade orgânica, e que ao longo de vinte anos se têm traduzido numa melhoria contínua dos seus conhecimentos e aptidões, quer como técnica médico veterinária, quer como responsável por equipas de trabalho, com objetivos que se revelam cada vez mais exigentes a nível individual e institucional.

Diariamente somos confrontados com novos desafios, não só pela implementação de novos procedimentos a vários níveis, novas bases de dados informáticas, legislação, doenças, planos e objectivos, que se traduzem por um aumento constante do trabalho, mas também do conhecimento que temos sobre a área profissional em que estamos inseridos.

O relatório que aqui se apresenta e que tem como objetivo permitir à candidata obter o grau de mestre, pretende demonstrar alguns desses conhecimentos, aptidões, capacidades, competências, experiência adquirida e trabalho desenvolvido ao longo da sua vida académica, em primeiro lugar, e vida profissional ao serviço do interesse público, nomeadamente nas áreas da proteção e sanidade animal, segurança alimentar e saúde pública veterinária.

A descrição das principais atividades desenvolvidas não contemplam a totalidade do trabalho que a candidata realiza, no entanto é o mais expressivo em termos técnicos como médica veterinária oficial.

(22)

2

2. Percurso Profissional

A candidata iniciou a sua atividade profissional em 20 de março de 1995 como técnica superior de 2ª classe, da carreira de médico veterinário, em regime de prestação de serviços, na Zona de Intervenção Sanitária n.º 4 (ZIS n.º 4), com sede em Chaves, da Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes (DRATM).

A sua área geográfica de trabalho compreendia então todos os concelhos do distrito de Vila Real, com exceção dos de Ribeira de Pena e Mondim de Basto, que pertenciam à ex-Direção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho (DRAEDM).

Em 14 de janeiro de 1998 assinou contrato de trabalho a termo certo ao abrigo do Decreto- Lei n.º 81-A/96 de 21 de junho, continuando a desempenhar funções no mesmo local, na altura já designado como Divisão de Intervenção Veterinária de Vila Real.

A partir de agosto de 1998 e até dezembro de 2004 exerceu também funções na área da apicultura, onde se incluía a responsabilidade pelo Programa Apícola Nacional (PAN) da Direção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes, para além de funções de fiscalização e esclarecimento sobre maneio e sanidade apícola.

Em 1 de fevereiro de 1999 foi transferida de local de trabalho de Chaves para Vila Real, mantendo-se nas mesmas funções.

Em 18 de fevereiro de 1999 foi nomeada definitivamente, precedendo concurso, para a categoria de técnica superior de 2ª classe da carreira de médico veterinário do quadro da Direção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes (DRATM), através do Despacho n.º 3278/99 – 2ª série de 25 de fevereiro, continuando a exercer funções na Divisão de Intervenção Veterinária (DIV) de Vila Real.

Em 1 de junho de 2001 foi promovida, mediante concurso, a técnica superior de 1ª classe da carreira de médico veterinário do quadro da DRATM, de acordo com o Despacho n.º 11 678/2001 (2.ª série) de 1 de junho.

Em 15 de dezembro de 2004, nos termos do artigo 27.º da Lei n.º 2/2004 de 15 de janeiro, foi nomeada, em regime de substituição e por conveniência de serviço, para o cargo de direção intermédia de Chefe de Divisão de Intervenção Veterinária de Vila Real, publicado através do Despacho n.º 1435/2005 (2ª série) de 21 de janeiro, tendo desempenhado o cargo concomitantemente com o de única técnica médica veterinária da sua Divisão até janeiro de 2007, data em que viria a ocorrer a remodelação/separação dos serviços veterinários e agrícolas

(23)

3

regionais, passando os Serviços Veterinários Regionais a dependerem diretamente da Direção Geral de Veterinária.

Em 2 de fevereiro de 2005 foi nomeada para exercer em comissão de serviço, pelo período de três anos, o cargo de Chefe de Divisão de Intervenção de Veterinária de Vila Real através do Despacho n.º 2456/2005 (2.ª série) de 2 de fevereiro, desempenhando funções na sede da Divisão, em Chaves, bem como em toda a área da DIV, que compreendia ainda todos os concelhos do distrito de Vila Real com exceção de Mondim de Basto e Ribeira de Pena, liderando uma equipa de vinte e dois funcionários da mesma unidade orgânica.

Em 27 de fevereiro de 2007, com a nova lei orgânica da Direção Geral de Veterinária, cessou as suas funções como Chefe de Divisão de Intervenção Veterinária de Vila Real em Chaves, ficando então responsável pelo Núcleo de Intervenção Veterinária (NIV) do Corgo, definido no Despacho 8974/2007 de 17 de maio, como sendo constituído pelos concelhos de Vila Real, Sabrosa, Alijó, Santa Marta de Penaguião, Peso da Régua e Mesão Frio.

Em 4 de setembro de 2008, através do despacho (extracto) n.º 22720/2008 foi promovida por excelência à categoria de técnica superior principal com efeitos desde 1 de janeiro de 2008.

Desde 17 de janeiro de 2013 através do Despacho n.º 4/G/2013, retificado mais tarde pelo n.º 21/G/2013 de 15 de maio, foi designada oficialmente como responsável pelo Núcleo de Alimentação e Veterinária (NAV) do Corgo cujos concelhos de atuação seriam Vila Real, Sabrosa e Alijó, que pertenciam à Divisão de Alimentação e Veterinária de Vila Real.

Atualmente e desde 1 de janeiro de 2015, desempenha funções na Divisão de Alimentação e Veterinária de Vila Real e Douro Sul cuja constituição foi definida através do Despacho n.º 10/G/2015 de 6 de março, sendo constituída pelos concelhos de Armamar, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Peso da Régua, Sernancelhe, Santa Marta de Penaguião, Tabuaço, Tarouca, Penedono, São João da Pesqueira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Real, Alijó e Sabrosa.

2.1. Competências e Aptidões Profissionais

Médica Veterinária inscrita na Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) desde 1994, com o número de Cédula Profissional 1662.

(24)

4

3. Percurso Académico

3.1.

Licenciatura em Medicina Veterinária pela Universidade de

Trás-os-Montes e Alto Douro

Frequência e conclusão dos 5 anos do curso de Medicina Veterinária, do ano letivo de 1988/89 até ao ano letivo de 1992/93. Durante o primeiro semestre de 1994 efetuou o Estágio Académico da Licenciatura, tendo concluído a mesma em dezembro de 1994 com a classificação final de 14 valores.

3.2.

Principais Trabalhos Realizados Durante o Curso

3.2.1. Doenças dos Recém-Nascidos – Monogástricos

Trabalho de revisão bibliográfica realizado em maio de 1992, no âmbito da disciplina de Patologia Médica do 4º ano da Licenciatura em Medicina Veterinária pré-Bolonha, sendo o docente e regente da disciplina o Professor Doutor Carlos Alberto Antunes Viegas. Neste trabalho descreveu-se numa primeira parte o conjunto de doenças que se podem classificar como comuns às várias espécies animais: asfixia neonatal; hipóxia fetal; falha na transferência passiva da imunidade; hipoglicémia neonatal; hipotermia e onfalites, onfaloflebites e uratites em recém-nascidos. Numa segunda parte foram descritas de um modo bastante exaustivo as doenças que afetam cada uma das diversas espécies de monogástricos: potros, leitões, cachorros, gatos, coelhos e pintos, que por serem várias dezenas nos escusamos de estar aqui a enumerar.

3.2.2. Colibacilose, Onfaloflebite, Poliartrite e Outros Estados Septicémicos

dos Recém-Nascidos

Trabalho de revisão bibliográfica realizado em janeiro de 1993, no âmbito da disciplina de Inspeção Sanitária do 4º ano, sendo a docente regente da disciplina a Professora Doutora Conceição Martins, abordando em cada um dos referidos problemas, a etiologia, a

(25)

5

epidemiologia, a patogenia, os sinais clínicos, o diagnóstico, as lesões post mortem e a decisão sanitária no abate das espécies mais comuns nos Matadouros portugueses.

3.2.3. Intoxicação por Metais Pesados

Trabalho de revisão bibliográfica realizado no ano de 1993, no âmbito da disciplina de Toxicologia do 4º ano, sendo o docente regente da disciplina o Professor Doutor José Manuel de Melo Henriques de Almeida, relatando desde a etiologia, a toxicidade, as condições de aparecimento da intoxicação, a absorção e destino do tóxico, a patogenia, os sinais clínicos, as lesões, os exames laboratoriais, o diagnóstico e diagnóstico diferencial, o tratamento e a profilaxia em intoxicações com Arsénico, Cádmio, Chumbo, Cobalto, Cobre, Crómio, Estanho, Ferro, Manganésio, Mercúrio, Molibdénio, Prata, Selénio e Vanádio.

3.2.4. Abordagem Clínica de um Problema Ocular

Trabalho sobre um caso clínico em animais de companhia realizado no ano de 1993, no âmbito da disciplina de Clínica de Pequenos Animais do 4º ano, sendo o docente da disciplina o Doutor Augusto José Ferreira de Matos, relatando todo um caso clínico ocular num canídeo, bem como a descrição de vários problemas oftálmicos que podem ocorrer nos animais, desde a sua etiologia ao prognóstico.

3.2.5. Sistema de Abastecimento do Leite – da Produção à Concentração

Trabalho de revisão bibliográfica realizado no ano de 1993, no âmbito da disciplina de Saúde Pública do 5º ano, sendo a docente da disciplina a Doutora Maria de Lurdes Campos, pretendendo descrever o circuito do leite desde a produção à concentração, tendo como base a realidade em Trás-os-Montes e Alto Douro. Foram abordados os seguintes pontos: caracterização do setor leiteiro na região de Trás-os-Montes e Alto Douro; a recolha e o ciclo do leite; a ordenha; as principais fontes de contaminação; medidas para evitar a contaminação do leite; as zoonoses que são transmitidas pelo leite e o controlo da qualidade do leite.

(26)

6

4. Estágios

4.1.

Estágio Académico Integrado na Licenciatura em Medicina Veterinária

pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Estágio Curricular efetuado na área da Clínica de Grandes Animais e Maneio Reprodutivo em Efetivos de Bovinos Leiteiros na zona geográfica de Penafiel e Vale do Sousa, com a coordenação do Professor Doutor José Alberto Caeiro Potes, docente da UTAD, e a orientação da Dr.ª Vera Cristina Pires Ramalho, Médica Veterinária ao serviço da Cooperativa Agrícola de Penafiel.

O estágio consistiu no acompanhamento da Dr.ª Vera Ramalho na sua atividade clínica em animais de interesse pecuário e no maneio reprodutivo que efetuava em efetivos bovinos leiteiros.

No relatório de estágio fez-se uma caracterização da região do Vale do Sousa e descreveram-se em pormenor os casos abaixo sublinhados, de entre a totalidade de casos clínicos acompanhados, que por sua vez se subdividiram em nove grupos com as seguintes percentagens:

4.1.1. Patologias do Aparelho Digestivo

As patologias do aparelho digestivo constituíram 11,3% do total de patologias observadas durante o estágio. Quase todas as patologias tiveram origem em erros alimentares, principalmente de tipo qualitativo, embora algumas também de tipo quantitativo.

Desenvolveram-se em pormenor os casos de um deslocamento do abomaso à direita, diarreia em vitelo, timpanismo espumoso e timpanismo gasoso. A casuística observada foi:

Atrésia anal – 1

Deslocamentos do abomaso à direita – 3 Deslocamentos do abomaso à esquerda – 2 Diarreias – 19

Impactação ruminal – 2 Indigestão simples – 6

(27)

7 Timpanismo espumoso – 2

Timpanismo gasoso – 9

4.1.2. Patologias do Aparelho Respiratório

As patologias do aparelho respiratório constituíram 9,3% do total de diagnósticos efetuados durante o período de estágio. As broncopneumonias representaram quase 100% das patologias respiratórias, fato justificável pela época do ano em que o mesmo se realizou. As más condições climatéricas associadas a um deficiente maneio dos animais e a uma diminuição das defesas imunitárias foram os factores que mais contribuíram para o aparecimento de sintomatologia respiratória. A casuística observada foi:

Broncopneumonias – 37 Pneumonia por aspiração – 1

4.1.3. Patologias do Aparelho Genital

As doenças do aparelho genital constituíram a maior percentagem de afeções observadas durante a realização do estágio, 33,9%.

As patologias prevalentes foram as que ocorreram no período puerperal, como por exemplo, as retenções placentárias, as metrites, endometrites e piómetras. A sua predominância deveu-se sem dúvida ao facto de visitarmos com regularidade algumas explorações de média e grandes dimensões onde a candidata fazia o controlo reprodutivo do efetivo. As palpações vaginais e transretais foram contabilizadas devido à sua importância como meio de diagnóstico e não, como é óbvio, como patologias. Foram descritos com pormenor os casos de retenção placentária e de metrite, endometrite e piómetra. A casuística observada foi:

Abortos – 3 Atrésia ovárica – 5 Cesariana – 1 Distócias – 2 Feridas de parto – 4 Freemartinismo – 1 Induções de parto – 3 Metrites /endometrites – 45 Partos – 3

(28)

8 Piómetras – 16 Prolapso vaginal – 1 Quistos ováricos – 2 Retenções placentárias – 52 Palpações transretais – 265 Palpações vaginais – 93

4.1.4. Patologias do Aparelho Urinário

Com uma percentagem quase insignificante, de apenas 0,5%, os dois casos constituintes do grupo das patologias do aparelho urinário não se puderam classificar como verdadeiros diagnósticos, mas apenas como sinais de doença do sistema urinário, já que as duas hematúrias observadas podem ter sido por exemplo devidas a uma infeção do trato urinário ou a um problema de urolitíase, hipóteses que contudo não puderam ser confirmadas. A casuística observada foi:

Hematúrias – 2

4.1.5. Doenças Metabólicas

As doenças metabólicas apenas constituíram 3,2% do total de casos clínicos, no entanto, a hipocalcémia, com 11 casos, consistiu num dos problemas mais frequentes da clínica efetuada. A seleção genética com vista ao aumento de produção e um tipo de exploração mais intensiva, fez com que aumentasse a incidência de doenças metabólicas, principalmente a cetose e a parésia puerperal (hipocalcémia puerperal, febre vitular ou febre do leite). Desenvolveu-se no relatório em pormenor um desses casos de parésia puerperal. A casuística observada foi:

Cetoses – 2

Hipocalcémias – 11

4.1.6. Patologias da Glândula Mamária

As patologias da glândula mamária contribuíram com 15,2% para o total de casos diagnosticados, formando assim o segundo maior grupo de patologias. Os cruzamentos seletivos e apuramento de raças com alta produção leiteira leva a que as vacas tenham um úbere muito grande, em comparação com outros animais. Pela sua posição também o torna exposto a

(29)

9

influências traumáticas e à ocorrência de processos patológicos. Uma mamite clínica foi descrita no relatório de estágio e desenvolvido o assunto na sua generalidade. A casuística observada foi:

Dermatite necrótica (seborreia do úbere) – 4 Mamites clínicas – 37

Mamites subclínicas – 19 Traumatismos de tetos – 2

Tetos supranumerários – não contabilizados

4.1.7. Patologias de Membros e Cascos

As patologias de membros e cascos totalizaram 13,8% dos diagnósticos efetuados. A sua ocorrência deve-se sobretudo a deficiências no maneio, nomeadamente pisos inapropriados, falta de higiene, inexistência de uma manutenção adequada dos cascos, carências alimentares, entre outras.

Desenvolveram-se em pormenor casos de dermatite interdigital e de síndromes de vacas caídas. A casuística observada foi:

Abcesso na coroa do casco – 1 Abcessos na sola – 2

Abcesso no talão – 1

Abertura da sínfise púbica – 2 Bursites – 4

Dermatite interdigital – 3 Fractura do fémur – 2

Luxação da articulação fémur-tíbio-rotuliana – 2 Poliartrite – 1

Síndrome da vaca caída – 19 Tendões contraídos – 2 Tilomas – 3

Úlcera da sola – 6 Unhas em tesoura – 8

(30)

10

4.1.8. Patologias da Pele, Tecido Subcutâneo e Órgãos dos Sentidos

Este grupo de patologias constituiu apenas 8,6% da totalidade dos casos clínicos diagnosticados durante o estágio. Somente dois foram dos órgãos dos sentidos e os restantes da pele e tecido subcutâneo, tendo sido descritos em detalhe os casos de papilomatose e tricofitose bovina (tinha). A casuística observada foi:

Abcessos subcutâneos – 3 Descornas – 31 Feridas – 6 Fracturas de cornos – 2 Hematomas – 7 Otites – 1 Papilomatose – 5 Ptiríase – 2 Sarna – 2

Tinha (tricofitose bovina) – 4 Traumatismo ocular – 1

4.1.9. Patologia das Doenças Infeciosas

As doenças infeciosas Leptospirose e Peripneumonia Contagiosa dos Bovinos (PPCB) representaram 4,2% dos casos observados durante o tempo de estágio e foram descritas e analisadas em pormenor. A casuística observada foi:

Leptospirose em bovinos – 1

Peripneumonia contagiosa dos bovinos (PPCB) – 1

4.1.10. Reprodução Bovina Leiteira

Desenvolveu-se o tema da Reprodução Bovina Leiteira abordando em particular o tema da Inseminação Artificial e o acompanhamento do maneio reprodutivo em explorações de bovinos de leite, sendo descritos os objetivos da eficiência reprodutiva numa vaca e os cinco aspetos básicos para se atingir esses índices de eficiência reprodutiva:

- Vigilância do período pós-parto; - Exame de aptidão das vacas paridas;

(31)

11 - Inseminação artificial;

- Diagnóstico de gestação e exame do estado do aparelho genital; - Programas sanitários de vacinação.

4.2.

Estágio Extra-Curricular

Para além do estágio curricular anteriormente descrito, concomitantemente a candidata efetuou um estágio extra-curricular com a mesma orientadora, Dr.ª Vera Ramalho, na sua Clínica Veterinária “Arca de Noé”, tendo acompanhado a profilaxia em animais de companhia, bem como diversos casos clínicos e cirúrgicos que ocorreram durante o primeiro semestre de 1994.

Acompanhou também pontualmente o trabalho do Agrupamento de Defesa Sanitária (ADS) de Penafiel nas suas ações sanitárias, cujo médico veterinário coordenador e executor era então o Dr. João Martins, como por exemplo no caso da deteção de PPCB numa exploração.

4.3.

Orientação de Estágio Profissional

Orientou o Estágio Profissional do Dr. Jorge Miguel Mata Borges dos Santos, no âmbito do PEPAP - Programa de Estágios Profissionais da Administração Pública, que teve início em 24 de maio de 2006 e final em 23 de maio de 2007 e se desenrolou na Divisão de Intervenção Veterinária de Vila Real em Vila Real.

Os objetivos estabelecidos para o estágio foram:

- A criação e manutenção de uma base de dados informática relativa ao Programa Especial de Controlo e Erradicação da Brucelose Bovina no concelho de Montalegre, que permitisse o estudo da evolução das taxas de prevalência e incidência da brucelose bovina no concelho de Montalegre desde o ano 2002, com a apresentação do respetivo relatório.

- Recolha e sistematização da informação que define os parâmetros para a avaliação da qualidade dos géneros alimentícios, com vista ao estabelecimento das regras a observar nos respetivos controlos oficiais.

- Elaboração de um Manual de Procedimentos e de Boas Práticas relativo ao controlo e certificação dos Géneros Alimentícios.

Com a realização do Estágio elaboraram-se os seguintes relatórios/documentos, nos quais a candidata colaborou:

(32)

12

- Características a observar na comercialização do azeite, batata e maçã.

- Manual de Introdução ao Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) que traduzido quer dizer Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (APPCC) ao HACCP.

- Manual de boas práticas de higiene em queijarias. - Manual de boas práticas de higiene em talhos.

- Ficha de verificação das condições higiénicas e técnicas a observar na distribuição e venda de carnes e seus produtos.

Apesar de não estar designada como orientadora de estágio, a candidata acompanha e auxilia estagiários que efetuem mestrados em parceria com a Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região Norte (DSAVRN) na sua área de trabalho e que necessitem dos seus conhecimentos e experiência profissional.

(33)

13

5. Formação Profissional

5.1.

Formação Profissional Relevante

5.1.1. Curso de Formação de Formadores

O curso teve lugar no Centro de Formação Técnico-Profissional Agrária Alves Teixeira, localizado em Vidago, concelho de Chaves, de 19 de fevereiro a 19 de março de 1997, com a duração de 126 horas. Curso promovido pelo Instituto para o Desenvolvimento Agrário da Região Norte (IDARN).

O Programa do Curso: Formação de Formadores teve os seguintes módulos (Tabela 1):

Tabela 1 - Programa do curso de formação de formadores.

Módulos Conteúdos Temáticos

Módulo 1 – A função do formador

Módulo 2 – A relação pedagógica – Dinâmica de grupo

– Comunicação

– A situação pedagógica (formador-formando-grupo)

Módulo 3 – Simulação pedagógica inicial

Módulo 4 – Psicologia da aprendizagem – Processo de aprendizagem

– Condições e fatores de aprendizagem – A motivação

Módulo 5 – A exploração dos audiovisuais na formação

– Seleção dos media – Não projetáveis – A projeção fixa – O retroprojector

Módulo 6 – Métodos e técnicas pedagógicas

– Métodos pedagógicos – Método expositivo – Método demonstrativo – Método interrogativo – Método ativo

Módulo 7 – Operacionalização da formação – Objetivos pedagógicos

– Avaliação – Plano de sessão

Módulo 8 – Simulação pedagógica final – A simulação como técnica de análise de

comportamentos – A avaliação

(34)

14

5.1.2. Programa de Formação em Gestão Pública (FORGEP)

Aquando do exercício das funções como Chefe de Divisão a candidata frequentou o curso de formação profissional FORGEP - Programa de Formação em Gestão Pública que teve lugar no Porto, de 8 de maio a 30 de julho de 2006, com a duração de 120 horas presenciais (2 dias por semana), complementadas com 60 horas de e-learning, sendo promovido pelo Instituto Nacional de Administração (INA) para o Desenvolvimento Agrário da Região Norte e no qual obteve a classificação final de 15,6 valores na escala de 1 a 20 (Tabela 2).

Os objetivos deste curso foram o desenvolvimento das competências dos titulares de cargos de direção média, tais como Diretores de Serviço e Chefes de Divisão, tendo em vista melhorar o seu perfil, conhecimentos e experiência profissionais, no sentido de potenciar uma liderança forte e mobilizadora de acordo com as exigências de uma gestão pública moderna.

Nos termos da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, este curso constituía a formação profissional específica a frequentar pelos titulares de cargos de direção intermédia nos dois primeiros anos de exercício de funções, conforme o estipulado pelo n.º 5 do artigo 12º da referida Lei.

Tabela 2 - Programa do curso de formação FORGEP.

Disciplinas Conteúdos Temáticos

1. Ética, Administração e Gestão Pública

- Gestão Pública e Accountability (Eugénio Antunes)

- Gestão por Objetivos (Elisabete Carvalho) - Avaliação do Desempenho (Elisabete Carvalho) - Ética do Serviço Público (Isabel Renaud)

2. Liderança e Gestão de Pessoas

- Estratégias e Gestão de Recursos Humanos (Jorge Marques)

- Organizações e Estruturas (Jorge Marques) - Liderança e Motivação (Jorge F. Nogueira) - Liderança Emocional (Jorge Marques) - Estudos de Caso (Teresa Oliveira)

3. Gestão Tecnológica

- Informação, Conhecimento e Qualidade (Paulo Duarte Silva/Gonçalo Serra)

- Métodos Quantitativos (Luís Ferreira)

4. Gestão Orçamental e de Recursos Materiais

- Gestão Orçamental e de Recursos Materiais (Ana Calado Pinto/Paula Gomes Santos/Odete Ferreira)

5. Inovação e Qualidade

- Eficácia e Produtividade (Rosário Cabrita) - Inovação (Rosário Cabrita)

- Qualidade (José Morais)

(35)

15 6. Internacionalização

- Prospetiva (Félix Ribeiro/António Alvarenga) - Assuntos Comunitários (Annette

Bongardt/Francisco Torres/Isabel Marques))

Palestra Vários temas/oradores

Prova escrita e apresentação dos trabalhos

de grupo Formandos

5.1.3. Curso de melhoria das práticas de trabalho da DGAV

O curso foi ministrado pela empresa Significado – Consultadoria, Formação e Informática, Lda., tendo tido lugar nas instalações da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), na Quinta do Marquês em Oeiras, com a duração de 147 horas, com início em 24 de janeiro de 2013 e fim em 26 de junho de 2013.

O curso permitiu à candidata e demais formandos aperceberem-se das práticas atuais de trabalho desenvolvidas nos vários Serviços Veterinários Regionais e Centrais em todo o país, nas mais variadas áreas e matérias, permitindo, após aprendizagem de técnicas de modelação, redesenhar, melhorar e uniformizar as práticas de trabalho desenvolvidas pela DGAV.

A estrutura curricular do curso consistiu nos seguintes módulos (Tabela 3):

Tabela 3 - Programa do curso de melhoria das práticas de trabalho da DGAV.

Módulos Conteúdos Temáticos

Módulo 0 – Acolhimento dos formandos e apresentação da ação.

Módulo 1 - Introdução, Conceitos de BPM e Arquiteturas.

- Conceitos de BPM (Business Process Modeling) - Conceitos de Arquiteturas Organizacionais e Alinhamento

Módulo 2 – Levantamento da situação atual - Diagrama de Contexto

- Aplicação prática dos conceitos adquiridos – Diagrama de contexto

- Técnicas de levantamento – Mapa de afinidades - Aplicação prática dos conceitos adquiridos

Módulo 3 – Análise e redesenho - Técnicas de Modelação – A “Business Process

Modeling Notation” (BPMN)

- Aplicação prática dos conceitos adquiridos – Técnicas de Modelação

- Impactos, riscos e criticidade

- Aplicação prática dos conceitos adquiridos - Impactos, riscos e criticidade

(36)

16

Módulo 4 – Controlo e monitorização - Registos, métricas e indicadores

- Aplicação prática dos conceitos adquiridos - Registos, métricas e indicadores

Módulo 5 – Comunicação e sensibilização - Apresentação dos resultados do projecto

formativo e regulação da formação - Avaliação e encerramento

5.2.

Cursos e Ações de Formação de Áreas Diversas

- Curso de Treino “Plano de Alerta da Febre Aftosa” 11 e 12 de junho de 2001, com a duração de 14 horas, organizado pela Direção Geral de Veterinária (DGV), Mirandela.

- Ação de Formação “Atendimento de Público”, 8 a 12 de outubro de 2001, com a duração de 30 horas, Mirandela.

- Curso de Formação Profissional “O Direito das Contra-Ordenações”, 3 a 7 de maio de 2004, com a duração de 30 horas, Mirandela.

- Ação de Formação “Sistema TRACES – área dos controlos veterinários de animais vivos e produtos animais objeto de trocas intracomunitárias”, 24 de setembro de 2004, com a duração de 7 horas, promovido pela Direção de Serviços de controlos Veterinários da DGV, Lisboa.

- Curso “Vigilância Entomológica da Língua Azul”, 21 e 22 de junho de 2005, com a duração de 9 horas, Vidago.

- Curso de Formação Profissional “Avaliação do Desempenho”, 25 a 29 de setembro de 2006, com a duração de 30 horas, Universus – Consultores de Gestão, S.A., Lisboa.

- Ação de Formação “Controlo Oficial da Alimentação Animal – Colheita de Amostras de Alimentos para Animais”, 24 de agosto de 2007, com a duração de 4 horas, DGV, Senhora da Hora, Porto.

- Ação de Formação “Legislação do Sector da Alimentação Animal”, 16 de outubro de 2007, DGV, Senhora da Hora, Porto.

(37)

17

- Curso “Vistorias Enquanto Ato Administrativo e Contraordenações”, 18 de abril de 2008, com a duração de 6 horas, na DSVRN, S. Torcato.

- Ação de Formação “Controlos oficiais na importação, exportação de produtos e subprodutos de origem animal e trocas intracomunitárias de produtos de origem animal e animais vivos”, 1 e 2 de março de 2010, com a duração de 14 horas, no Centro de Estágio da Venda nova, Lisboa.

- Ação de Formação “Atualização de Médicos Veterinários Executores das OPP no âmbito do Programa de Erradicação da Tuberculose Bovina”, 5 de julho de 2010, com a duração de 7 horas, organizado pela DGV, Mirandela.

- Ação de Formação “Identificação Equina – Aplicação do REG. (CE) 504/2008, 25 de março de 2011, com a duração de 7 horas, na DSVRN, São Torcato.

- Ação de Formação “Certificação de Aves de Capoeira e Ovos para Incubação para Estados Membros da União Europeia”, 2 de junho de 2011, com a duração de 7 horas, na DSVRN, São Torcato.

- Curso sobre “Alimentação Animal – Disposições Legislativas”, 27 a 30 de setembro de 2011, com a duração de 17,5 horas, na DSVRN, São Torcato.

- Ação de Formação “Conversão do sistema de gaiolas não melhoradas para galinhas poedeiras – Plano de ação e Plano de controlo”, 27 de janeiro de 2012, com a duração de 3 horas, na DSVRN, São Torcato.

- Curso de Inglês Língua Estrangeira B1.2, de 4 de março a 24 de junho de 2013, com a duração de 30 horas, tendo tido a classificação final de 16 valores em 20, UTAD, Vila Real.

- Ação de Formação “Circulação de Animais de Companhia entre os Estados Membros da União Europeia”, 29 de outubro de 2013, com a duração de 7 horas, sede da DGAV, Lisboa.

- Ação de Formação “Registo Nacional de Equídeos”, 12 de março de 2014, com a duração de 7 horas, DSAVRN, Barcelinhos.

(38)

18

- Ação de Formação “Procedimentos para o exercício da atividade de Centros de Recolha Oficiais CRO, locais de hospedagem com e sem fins lucrativos, locais de hospedagem com fins lucrativos destinados à reprodução e criação de animais potencialmente perigosos e Parques Zoológicos”, 3 de maio de 2013, com a duração de 6 horas, DSAVRN, São Torcato.

- Curso de Formação “Doenças Infeciosas e Parasitárias”, de 16 de junho a 28 de julho de 2014, com a duração de 25 horas, tendo obtido a classificação de 18 valores em 20, UTAD, Vila Real.

5.3.

Cursos de Formação e Palestras Específicas na Área Apícola

- Curso “Novas Técnicas de Maneio Apícola – Com Aplicação Prática, proferido pelo Dr. António Gomes Pajuelo, 22 a 25 de março de 2000, duração de 35 horas, Mirandela.

- I Jornadas Apícolas do Nordeste, 1 e 2 de abril de 2000, Instituto Piaget Nordeste, Mirandela.

- Curso de Formação “Diagnóstico de Campo de Doenças das Abelhas, 3, 4 e 5 de abril de 2000, Associação de Apicultores do Parque Natural do Vale do Guadiana, Évora.

- IV Fórum Nacional de Apicultura, 18, 19 e 20 de outubro de 2002, promovido pela Associação de Apicultores do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e pela Federação Nacional dos Apicultores de Portugal, S. Teotónio-Odemira.

- IV Congresso Nacional de Apicultura, 6, 7, 8 e 9 de outubro de 2004, Ponta Delgada.

- Curso sobre Sanidade Apícola e Higiene do Mel, 31 de janeiro a 3 de fevereiro de 2005, com a duração de 28 horas, no Centro de Estágio da Venda Nova, Lisboa.

- Seminário “Apicultura como complemento económico na região do Barroso”, 5 de junho de 2010, enquanto oradora, organizado pela Cooperativa Agrícola de Boticas – Capolib, Boticas.

(39)

19

- Ação de Formação: “Programa Sanitário Apícola – Projeto piloto sobre perdas de colónias”, 20 de setembro de 2012, com a duração de 3 horas, DSAVRN, São Torcato.

5.4.

Formações Específicas na Área Informática

- Introdução ao Processador de Texto “Word for Windows”, 14 a 18 de outubro de 1996 com a duração de 35 horas, Centro de Formação do Valongo, Mirandela.

- Curso sobre o Programa Informático de Sanidade Animal – PISA WIN`S, promovido pela Digidelta, 14 de junho de 2000, Centro de Formação Profissional do Valongo, Mirandela.

- Curso de Formação Profissional “Acess – Nível 1”, de 15 a 18 de outubro de 2002, com a duração de 20 horas, Mirandela.

- Curso de Formação Profissional “Internet e Correio eletrónico”, 9 e 10 de dezembro de 2002, com a duração de 12 horas, Mirandela.

- Curso de Formação Profissional “Excel Nível II”, 11 a 15 de dezembro de 2006, com a duração de 33 horas, tendo obtido a classificação final de 19 valores na escala de 0 a 20, Universus – Consultores de Gestão, S.A., Lisboa.

- Ação de Formação – “Movimentação de ovinos e caprinos no iDigital”, 23 de maio de 2013, com a duração de 7 horas, DSAVRN, S. Torcato.

- Ação de Formação – “Registos Apícolas no iDigital”, 27 de maio de 2013, com a duração de 2,5 horas, DSAVRN, São Torcato.

5.5.

Outras Formações Profissionais: Seminários, Palestras, Congressos e

Workshops

- Semana de Medicina Bovina, 14 a 21 de maio de 1992, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

(40)

20

- VI Jornadas Internacionais de Medicina Veterinária – I Simpósio de Nutrição e Alimentação de Animais de Companhia, 6, 7 e 8 de novembro de 1992, Lisboa.

- II Jornadas Veterinárias do Norte – “Medicina Interna em Animais de Companhia”, 6 e 7 de março de 1993, Porto.

- 2as Jornadas Médico-Veterinárias de Trás-os-Montes, organizadas pela Agroframa e Agros – União das Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes, U.C.R.L., 26 e 27 de março de 1993, Mirandela.

- I Jornadas de Medicina de Pequenos Animais, 28, 29 e 30 de maio de 1993, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

- Seminário – “Leishmanioses Humana e Animal – Situação Atual e Perspetivas Futuras”, 4 de novembro de 1993, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

- Jornadas de Medicina e Cirurgia de Grandes Animais, 29 e 30 de outubro de 1994, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

- Simposium Internacional “Encefalopatias Espongiformes e Saúde Pública”, organizado pela Ordem dos Médicos – Secção Regional do Norte, 21 de outubro de 1996, Porto.

- 1as Jornadas Internacionais de Suinicultura, 26, 27 e 28 de março de 1998, organizado pela International Association of Agricultural Students (IAAS), Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

- Conferência “Formas de Transmissíon e Control de Algunas Zoonosis Producidas por Protozoos”, proferida pelo Professor F. Rojo-Vázquez, 4 de junho de 1998, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

- Seminário sobre Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis, 24 e 25 de fevereiro de 2000, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

(41)

21

- Colóquio – “Brucelose em Pequenos Ruminantes em Trás-os-Montes – Normas de Implementação do Controlo” – organizado pela Direção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes, 29 de fevereiro de 2000, Mirandela.

- 2as Jornadas Internacionais de Suinicultura, 12, 13 e 14 de outubro de 2000, organizado pela Associação Internacional de Estudantes de Agricultura (IAAS), Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

- Reunião Sobre Controlo da Brucelose Ovina, 25 de outubro de 2000, Auditório do LNIV, Lisboa.

- Jornadas “Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho”, 25 de outubro de 2006, com a duração de 3,5 horas, DRATM, Mirandela.

- Workshop “Proteção dos Animais nos Locais de Criação, Transporte e Abate, 1 e 2 de outubro de 2009, com a duração de 12 horas, na DSVRN, S. Torcato.

- I Simpósio de Selvagens e Exóticos – A atualidade do sector animal, 2 e 3 de outubro de 2009, organizado pela Associação Internacional de Estudantes de Agricultura da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, oradora, UTAD.

- Workshops sobre Identificação e Certificação de Equídeos em Matéria de Circulação na União Europeia, 19 de novembro de 2009, com a duração de 7 horas, na DSVRN, S. Torcato.

- Colóquio Internacional sobre “Zoonoses e outras patologias emergentes. Emergência do vírus Shmallenberg em ruminantes”, 12 de março de 2012, UTAD, Vila Real.

- Seminário: “Dinamização no sector dos Serviços em tempos de crise”, 18 de maio de 2012, UTAD, Vila Real.

- Seminário Doenças de Origem Alimentar, organizado pelo Centro de Ciência Animal e Veterinária (CECAV), 30 de maio de 2012, UTAD, Vila Real.

- Seminário “Brucelose dos Pequenos Ruminantes: microbiologia, epidemiologia e controlo”, 12 de maio de 2014, com a duração de 4 horas, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Porto.

(42)

22

6. Atividade Profissional Desenvolvida

As atividades desenvolvidas ao longo dos vinte anos em que a candidata desempenha funções como médica veterinária oficial têm sido variadas e numerosas e sempre cada vez mais exigentes, fruto das auditorias internas e externas, nomeadamente, missões da comunidade europeia a que a DGAV está sujeita, o que leva a que se imponha a necessidade de estabelecer regras e procedimentos que façam cumprir com os objetivos traçados e com a missão da organização.

Caracteriza-se de seguida a atualmente designada Direção Geral de Alimentação e Veterinária, que foi criada através do Decreto Regulamentar n.º 31/2012 de 13 de março e que tem como missão e atribuições as a seguir descritas.

Como missão tem:

“A definição, execução e avaliação das políticas de segurança alimentar, de proteção animal e de sanidade animal, de proteção vegetal e fitossanidade, sendo investida nas funções de Autoridade Sanitária Veterinária e Fitossanitária Nacional e de Autoridade responsável pela gestão do Sistema de Segurança Alimentar.”

Como atribuições:

“1 - Participar na definição e aplicação das políticas de segurança alimentar, de saúde e proteção animal e vegetal, de fitossanidade, de saúde pública veterinária e produção animal;

2 - Assegurar a representação junto das instâncias nacionais, comunitárias e internacionais nos domínios relativos às suas atribuições, bem como a coordenação do Sistema de Alerta Rápido, das missões do Serviço Alimentar e Veterinário da Comissão Europeia, dos grupos do Codex Alimentarius e da formação no âmbito do programa «Melhor formação para uma maior segurança dos alimentos»;

3 - Coordenar a elaboração do plano nacional de controlo plurianual integrado, relativo aos controlos oficiais realizados para assegurar a verificação do cumprimento da legislação relativa aos alimentos para animais e aos géneros alimentícios e das normas relativas à saúde e ao bem-estar dos animais;

4 - Definir e coordenar as estratégias de promoção da segurança dos géneros alimentícios, de alimentos para animais e materiais em contato com géneros alimentícios, em articulação com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), bem como da fitossanidade e proteção e sanidade dos animais;

(43)

23

5 - Elaborar, coordenar, avaliar e executar os planos de controlo oficial relativos à produção e transformação dos géneros alimentícios, das respetivas matérias-primas, ingredientes e aditivos, dos materiais em contato com géneros alimentícios e dos subprodutos de origem animal e dos alimentos para animais;

6 - Elaborar, coordenar, avaliar e executar os planos de controlo oficial no âmbito da fitossanidade e dos resíduos de pesticidas, bem como, os planos de controlo oficial relativos à proteção e sanidade animal, incluindo as ações de inspeção hígio-sanitária dos produtos de origem animal e a implementação de programas de prevenção e luta relativamente a epizootias ou doenças de caráter zoonótico;

7 - Coordenar, auditar e colaborar na execução dos diversos planos de controlo oficial pelas Direções Regionais de Agricultura e Pescas no âmbito das suas competências;

8 - Coordenar e regulamentar as atividades técnicas relativas ao controlo e certificação de materiais de multiplicação de plantas, incluindo o cultivo de variedades vegetais geneticamente modificadas;

9 - Proceder à autorização, controlo e inspeção do fabrico da comercialização e da utilização dos medicamentos veterinários, biocidas de uso veterinário, alimentos medicamentosos para animais e produtos fitofarmacêuticos;

10 - Definir, coordenar e avaliar as ações relativas à certificação para a exportação e controlos à importação no âmbito das suas atribuições;

11 - Exercer as funções de autoridade responsável pela gestão do sistema de segurança alimentar no âmbito do regime de exercício da atividade industrial, e assegurar a coordenação da informação relativa aos registos de operadores do setor alimentar;

12 - Coordenar o funcionamento do Sistema Nacional de Informação e Registo Animal (SNIRA);

13 - Assegurar a proteção e a valorização dos recursos genéticos animais, designadamente através da coordenação da execução de ações que visem a defesa, a gestão, o melhoramento e a conservação do património genético nacional.”

O Despacho n.º 15262/2012, de 28 de novembro define a estrutura orgânica da DGAV, sendo que estão na dependência do Diretor-Geral as seguintes unidades flexíveis:

 Gabinete Jurídico;

 Gabinete de Recursos Genéticos Animais;

(44)

24

 Direção de Serviços de Gestão e Administração, com as seguintes unidades orgânicas flexíveis:

- Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial;

- Divisão de Recursos Humanos Formação e Expediente; - Divisão de Sistemas de Informação.

 Direção de Serviços de Estratégia Comunicação e Internacionalização, com as seguintes unidades orgânicas flexíveis:

- Divisão de Planeamento e Estratégia; - Divisão de Internacionalização e Mercados; - Divisão de Comunicação e Informação.

 Direção de Serviços de Proteção Animal, com as seguintes unidades orgânicas flexíveis: - Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal;

- Divisão de Bem-Estar Animal;

- Divisão de Identificação, Registo e Movimentação Animal.

 Direção de Serviços de Sanidade Vegetal, com as seguintes unidades orgânicas flexíveis: - Divisão de Inspeção Fitossanitária e de Materiais de Propagação Vegetativa;

- Divisão de Variedades e Sementes.

 Direção de Serviços de Nutrição e Alimentação, com as seguintes unidades orgânicas flexíveis:

- Divisão de Alimentação Humana; - Divisão de Alimentação Animal.

 Direção de Serviços de Segurança Alimentar, com as seguintes unidades orgânicas flexíveis:

- Divisão de Controlo da Cadeia Alimentar; - Divisão de Saúde Pública.

 Direção de Serviços de Meios de Defesa Sanitária, com as seguintes unidades orgânicas flexíveis:

- Divisão de Gestão e Autorização de Medicamentos Veterinários; - Divisão de Gestão e Autorização de Produtos Fitofarmacêuticos.

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária dispõe de uma estrutura desconcentrada (regional), composta pelas seguintes unidades orgânicas, que no âmbito das respetivas áreas geográficas, têm a competência de assegurar a execução das ações, planos e programas

(45)

25

definidos pelos Serviços Centrais da DGAV e que foram também definidas pelo Despacho n.º 15262/2012, de 28 de novembro, alterado pelo Despacho n.º 2342/2015, de 6 de março:

 Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região Norte [DSAVRN], com as seguintes unidades orgânicas flexíveis:

- Divisão de Alimentação e Veterinária do Porto; - Divisão de Alimentação e Veterinária de Braga;

- Divisão de Alimentação e Veterinária de Viana do Castelo; - Divisão de Alimentação e Veterinária de Vila Real e Douro Sul; - Divisão de Alimentação e Veterinária de Bragança;

- Divisão de Alimentação e Veterinária de Chaves e Mirandela.

 Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região Centro [DSAVRC], com as seguintes unidades orgânicas flexíveis:

- Divisão de Alimentação e Veterinária de Viseu; - Divisão de Alimentação e Veterinária da Guarda;

- Divisão de Alimentação e Veterinária de Castelo Branco; - Divisão de Alimentação e Veterinária de Coimbra; - Divisão de Alimentação e Veterinária de Aveiro; - Divisão de Alimentação e Veterinária de Leiria.

 Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região de Lisboa e Vale do Tejo [DSAVRLVT], com as seguintes unidades orgânicas flexíveis:

- Divisão de Alimentação e Veterinária do Oeste; - Divisão de Alimentação e Veterinária do Ribatejo; - Divisão de Alimentação e Veterinária de Setúbal.

 Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Alentejo [DSAVRA], com as seguintes unidades orgânicas flexíveis:

- Divisão de Alimentação e Veterinária do Alto Alentejo; - Divisão de Alimentação e Veterinária do Alentejo Central; - Divisão de Alimentação e Veterinária do Alentejo Litoral; - Divisão de Alimentação e Veterinária do Baixo Alentejo.

 Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Algarve [DSAVRALG], não dispõe de nenhuma unidade orgânica flexível (Figura 1).

(46)

26

Figura 1 – Mapa com a distribuição das Direções de Serviço de Alimentação e Veterinária Regionais (Fonte: Anexo do Programa de Vigilância da Gripe Aviária em Aves domésticas e Aves Selvagens para 2015).

Atualmente os Serviços Regionais a que a candidata pertence, desde 1 de janeiro de 2015, continuam a ser a Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região Norte (cuja área corresponde à NUT II do Norte), mas agora à denominada Divisão de Alimentação e Veterinária de Vila Real e Douro Sul, que inclui os concelhos de Vila Real, Alijó, Sabrosa, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio, Lamego, Armamar, Tabuaço, Tarouca, Moimenta da Beira, Sernancelhe, Penedono, São João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa, tendo as restantes DAV da região norte a composição de concelhos conforme se pode ver na figura seguinte.

(47)

27

Figura 2 - Mapa com as Divisões de Alimentação e Veterinária da Região Norte (Fonte: adaptado de Ineg, 2015).

6.1.

Atividades Desenvolvidas pela Candidata no Âmbito dos Programas de

Erradicação da Tuberculose, Brucelose e Leucose

A principal área de trabalho da candidata como médica veterinária oficial tem sido na sanidade animal, onde se pode destacar os diversos programas veterinários em vigor que em seguida se descrevem e, dos quais ao longo dos seus 20 anos de trabalho tem vindo a colocar em prática no âmbito das suas competências.

6.1.1. Programa de Erradicação da Tuberculose

São objetivos deste programa a diminuição da incidência e prevalência da doença em explorações, melhorando a sua deteção precoce em vida e limitando a dispersão da infeção dentro e para fora do próprio efetivo, de modo a atingir a erradicação o mais rapidamente possível. Contribui também para isso a vigilância efetuada pelos médicos veterinários inspetores sanitários nos abates de rotina, o rápido abate sanitário dos animais positivos à tuberculose nas

(48)

28

explorações e pagamento da respetiva indemnização aos produtores, bem como, a restrição da movimentação animal nos efetivos suspeitos ou infetados de tuberculose.

De referir que para além deste programa, encontra-se ainda implementado o Programa Plurianual de Vigilância da Tuberculose na Região do Algarve de 2012-2016, uma vez que já está reconhecida como oficialmente indemne de tuberculose desde 2012.

A DGAV a nível central é responsável pela coordenação e acompanhamento do programa. As DSAVR controlam e executam as várias ações do programa na sua área de intervenção, nomeadamente, a atribuição do estatuto ou classificação sanitária às explorações mediante os resultados das provas em vida e dos exames post mortem e o controlo da execução da prova de intradermotuberculinização comparada (IDTC) pelas OPP.

As OPP executam a prova oficial de diagnóstico em vida, a IDTC registando no PISA.Net os seus resultados.

O Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) é responsável pela realização também em vida da prova do gama-interferão, que é complementar à da IDTC em situações específicas, e ainda pelas análises histopatológicas e bacteriológicas de amostras colhidas em lesões suspeitas detetadas em abates normais ou em abates sanitários por tuberculose ou outras doenças.

Os detentores têm o dever de apresentar e conter os animais para a execução das provas de diagnóstico, permitir o abate sanitário dos animais positivos, cumprir com as regras da identificação e circulação animal, nomeadamente, a sua restrição aquando de sequestros e vazios sanitários. Têm direito à indemnização dos animais abatidos sanitariamente desde que não tenham processos de contra-ordenação no âmbito da legislação aplicável.

Os Serviços Oficiais Regionais classificam sanitariamente as explorações quanto à tuberculose em:

T3 – Oficialmente indemne

T3S - Oficialmente indemne suspenso T2 – Não indemne em saneamento T2.1 – Não indemne infetado

As explorações T3 podem movimentar os seus animais sem restrições, enquanto que as T3S, T2 e T2.1 apenas os podem movimentar com destino a abate com permissão oficial.

Para as explorações manterem o seu estatuto T3, de acordo com a avaliação anual da DGAV sobre os indicadores epidemiológicos da região, é definida a idade mínima com que os animais têm que ser submetidos à prova de IDTC.

(49)

29

Se a percentagem de efetivos infetados na região nos dois últimos períodos de vigilância for inferior a 0,2%, serão testados apenas os bovinos com idade superior a 24 meses, se for considerada uma zona de risco com essa percentagem superior a 1% são testados todos os animais com mais de 6 semanas e se essa percentagem se situar entre 0,2 e 1% serão testadas todas as fêmeas com idade superior a 6 semanas ficando os machos de engorda excluídos da prova de IDTC.

No caso de efetivos não indemnes de tuberculose, todos os animais com mais de 6 semanas têm que ser testados até que a exploração readquira o estatuto T3.

A figura 3 reflete o fluxo dos estatutos sanitários que são atribuídos às explorações no âmbito da tuberculose e toda a sua dinâmica de alteração.

Figura 3 – Fluxograma dos estatutos sanitários da tuberculose bovina (Fonte: www.dgav.pt - Anexo ao Programa Nacional de Erradicação da Tuberculose Bovina de 2015).

As explorações são identificadas com uma Marca Oficial de Exploração (MOE), registadas na base de dados do SNIRA com todo o seu efetivo bovino, nascido ou transferido, havendo depois comunicação com a base de dados do PISA onde constam por sua vez as intervenções

Imagem

Tabela 2 - Programa do curso de formação FORGEP.
Tabela 3 - Programa do curso de melhoria das práticas de trabalho da DGAV.
Figura 1 – Mapa com a distribuição das Direções de Serviço de Alimentação e Veterinária Regionais  (Fonte:  Anexo  do  Programa  de  Vigilância  da  Gripe  Aviária  em  Aves  domésticas  e  Aves  Selvagens  para 2015)
Figura 2 - Mapa com  as Divisões de Alimentação e Veterinária da Região Norte (Fonte: adaptado de  Ineg, 2015)
+7

Referências

Documentos relacionados

1 — Importa aprovar um novo regulamento do Hospital Veterinário “Professor Doutor Joaquim Lima Pereira”, adiante designado por HVUTAD, atendendo à necessidade em adequar o seu

Faz -se saber que, perante a Universidade de Trás -os -Montes e Alto Douro (UTAD), pelo prazo de 30 dias úteis, a contar do dia imediato ao da presente publicação, está aberto

A associação possui também o Centro de Acolhimento ao Burro (CAB), que funciona como um “lar de idosos” para burros, no qual se encontram alguns asininos de diferentes raças

tem o objetivo descrever o desempenho da atividade do serviço de saúde ocupacional na prestação de vigilância da saúde e bem-estar interna dos profissionais; e

Comparando as prestações do tractor de rastos em vinhas em patamares e “ao alto”, verifica-se que nos patamares não há interesse em proceder a alterações para se aumentar a

O grau de licenciado em Engenharia e Biotecnologia Florestal é concedido ao estudante que, através da aprovação em todas as unidades curriculares do plano de estudos, obtenha 180

Faz -se saber que, perante a Universidade de Trás -os -Montes e Alto Douro (UTAD), pelo prazo de 30 dias úteis, a contar do dia imediato ao da publicação do presente Edital no

Sob proposta da Escola de Ciências Humanas e Sociais, foi aprovada nos termos do disposto no artigo 76.º do Decreto -Lei n.º 74/2006, de 24 de março, republicado pelo Decreto -Lei