• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO 4 – ANÁLISE DE DADOS

4. P LANO PESSOAL

4.2. Atividades realizadas após as aulas

Ao término da aula dupla, os alunos puderam escolher entre as três propostas de produção textual disponíveis na seção três do MDDI: uma dissertação, uma carta do leitor e um Tumblr. Dentre todos os alunos da turma, apenas um deles optou por fazer o Tumblr. Os demais optaram por fazer os gêneros valorizados na esfera escolar e também por vestibulares. Embora não seja o foco desta pesquisa analisar as produções em si, é possível, por meio das escolhas feitas pelos alunos quanto ao que produzir, evidenciar a consolidação de uma cultura escolar que valoriza apenas o letramento da letra e, no caso da instituição em questão, buscaram também realizar aquilo que é foco do vestibular e demais exames. Tem-se, nesse caso, a concepção vigente de uma educação voltada majoritariamente ao desempenho em provas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa teve por objetivo a analisar uma experiência de uso de material didático digital interativo para tablets a fim de verificar como, nessas condições, realizam-se os processos de produção e condução da prática docente.

Para isso, buscou-se, por meio do primeiro capítulo desta dissertação, definir o contexto contemporâneo mediado pelas novas tecnologias da informação e comunicação, cujas práticas sociais, nos mais diversos âmbitos da vida humana, tornam-se cada vez mais permeadas por multi e novos letramentos.

Por meio da definição desses conceitos, buscou-se embasamento para orientar a produção do MDDI utilizado no estudo. Além disso, o capítulo em questão discorreu acerca dos conflitos decorrentes da coexistência de dois

ethos distintos, evidenciados, entre outros fatores, pela popularização das

tecnologias móveis (tablets e celulares). Justamente pelas propriedades e funcionalidades interativas, que propiciam leituras multissemióticas e navegação por hipertextos e hipermídias, os tablets foram escolhidos como suporte para o MDDI desenvolvido pelo professor pesquisador autor deste estudo. A inserção desses dispositivos móveis na escola, que, inicialmente ocorreu de forma involuntária, gerou conflitos entre professores, instituições e alunos, pois rupturas nos paradigmas educacionais tornaram-se evidentes. Instituições de ensino permanecem ainda fortemente embasadas apenas em um currículo voltado para o letramento da letra e – talvez em decorrência da repetição automatizada e acrítica de determinadas práticas – para a formação, no alunado, de uma identidade nacional, por meio da alfabetização para uma norma padrão e “correta” da língua nacional, do ensino da história das origens da nação e da geografia das fronteiras.

Hoje, num mundo em que as fronteiras nacionais caem diante da globalização e as pessoas de comunidades multilingues com identidades cada vez mais multifacetadas e fragmentadas, não poderia ser mais anacrônico pensar em uma educação normativa que dissemine uma identidade nacional e ainda preze por organizar alunos por categorias, que determinam um tratamento escolar respectivo (horários, gênero e volume de trabalho, saberes

a aprender, competências a adquirir, métodos de enquadramento, currículo e processos de avaliação e de seleção). Assim, é evidente que a inserção da escola em um novo ethos pressupõe a configuração de um novo paradigma educacional.

No segundo capítulo, caracterizamos abordagens teóricas para embasamento da análise quanto à estruturação da aula mediada por MDDI e os processos de interação, por meio da constituição da interlocução em sala de aula, entre professores e alunos e também os processos de interação estabelecidos entre alunos e MDDI. Todos esses objetos de análise foram organizados por meio de três planos de análise constitutivos de uma atividade sociocultural.

Uma vez estando estabelecidos os elementos da análise, no terceiro capítulo, caracterizamos o campo da pesquisa, descrevemos os processos de coleta de dados, com base na técnica de pesquisa observação participante, e detalhamos os métodos de análise.

Por fim, no quarto capítulo, analisamos os dados de forma a compreender os aspectos que consideramos essenciais em uma experiência de prática docente mediada por MDDI. Foi possível constatar que a mera disponibilidade tecnológica não é suficiente para que as práticas de ensino englobem os multiletramentos e os novos letramentos. Faz-se necessário, para isso, um projeto pedagógico que considere claramente os propósitos da introdução da tecnologia em sala de aula.

A implementação de tal projeto, no entanto, encontra limitações ao consideramos o peso determinante do currículo escolar na escolha do que se ensinar ou não em sala de aula. Tal currículo, por sua vez, se estrutura mediante as concepções sociais acerca das funções da escola. A lógica anteriormente descrita tende limitar o uso de tecnologias e mesmo de MDDIs. Assim, quando utilizados, acabam por replicar práticas do letramento da letra, sem que se incorpore um novo ethos. Isso ocorre, pois consideram-se prioridades curriculares objetos de ensino voltados a maximizar o desempenho de estudantes em exames ou a mera “regurgitação de verdades”, o que dificulta, mas não invabiliza, práticas de ensino colaborativas, voltadas à

pesquisa e curadoria de informação ou mesmo um trabalho adequado com gêneros multissemióticos.

Entretanto, se os MDDIs e novas tecnologias não são suficientes para mudar paradigmas educacionais estabelecidos, pudemos notar que eles ampliam até certo ponto as possibilidades de ensino e introduzem alguns elementos que extrapolam a lógica do currículo tradicional. Entretanto, os limites não podem ser ampliados a ponto de abarcarem plenamente práticas situadas em um novo ethos, pois, nesse caso, haveria uma ruptura com o sistema vigente. Chama-se atenção, nesse contexto, para a propiciação do trabalho com multiletramentos por meio de MDDIs e tecnologias móveis.

Além disso, o trabalho com MDDI construído a partir do conceito de protótipo faz com que o professor assuma um papel ativo na seleção de gêneros, escritos e/ou multissemióticos, que constituem o material, na escolha de objetivos pedagógicos a serem alcançados e os caminhos de estudo pelo MDDI ao longo de uma aula. Tais caminhos, escolhidos mediante o contexto de docência, são estruturados por meio de sistemas de atividades, que, por sua vez, estruturam sistemas de gêneros. Dependendo dos caminhos de estudo do MDDI escolhidos pelo professor ao longo da aula, o sistema de atividades e seus respectivos sistemas de gênero podem mudar. Percebe-se que as possibilidades são muitas. Caso se utilize, na aula, estratégias de pesquisa em tempo real por alunos em hipertexto e hipermídia, as possibilidades de gêneros que compõem os sistemas de atividade tornam-se ainda maiores e imprevisíveis e, justamente por isso, ricos em razão das possibilidades de análise, verificação e contraposição de perspectivas distintas proporcionadas por meio dessa estratégia.

As interações verificadas em sala de aula ao longo da pesquisa apontam para a condução de uma prática docente em que a construção da análise do objeto de estudo se dá de forma mútua entre professor e alunos. Ao longo do estudo, verificou-se que a constituição da organização global da interlocução se deu por meio da introdução de perguntas, seguidas, não necessariamente de forma linear, pela sistematização, organização e, quando necessário, adequação das respostas dadas pelos alunos de forma a construir uma análise e interpretação de determinado material (texto, imagem ou vídeo)

e introduzir um novo tópico. As estratégias locais e intermediárias organizaram- se por meio de sequências triádicas de turno e a organização e/ou complementação das respostas do aluno, de forma a construir a informação esperada para progressão da temática e/ou introdução de novo tema. Tais resultados mostraram-se diferentes daqueles em que, segundo a bibliografia especializada, o professor assume uma postura de detentor do conhecimento e o ensino se baseia na correção, substituição de conhecimento e no reforço de sua autoridade. Nossos resultados apontaram para um professor que assume um papel de mediador e organizador das informações constituintes do objeto de ensino. É importante, contudo, salientar que tal postura não é fruto unicamente do uso do MDDI e dispositivos móveis, embora tais elementos favoreçam posturas como essa, mas também de escolhas de postura do próprio professor mediante a escolha dos objetivos e caminhos do estudo da temática.

Quanto ao uso do MDDI por alunos, percebeu-se a tendência a manter práticas de leitura lineares e pouca incidência no uso dos recursos oferecidos pelo MDDI e dispositivo móveis para pesquisa. É provável que um uso constante desses recursos em práticas de ensino faça com que os alunos assimilem estruturas de leitura não lineares, semelhante à que se observa em navegação na internet e passem a utilizar as possibilidades de pesquisa oriundas dessas tecnologias para verificação e ampliação do conhecimento trabalhado em sala de aula.

Por fim, embora não seja foco da pesquisa, foi possível constatar que atividades em que alunos se engajam no contexto de ensino mediado por MDDI podem ser conduzidas de forma a valorizar práticas colaborativas, que fazem uso de novas tecnologias e exigem o trabalho com a habilidade de interpretar e estabelecer relação entre as informações de gêneros constituídos por semioses diversas.

Situada em um campo que necessita de mais investigações, esta pesquisa, ao analisar questões referentes à pratica docente mediada por MDDI, elucidou possibilidades de pesquisas que se mostram necessárias para um maior entendimento acerca da relação entre ensino e novas tecnologias. Entre essas possiblidades, destacam-se o estudo dos impactos do uso de

MDDI na prática docente e o estudo das habilidades e competências necessárias aos alunos quando se insere na escola o trabalho constante de leitura e, talvez, produção de gêneros multissemióticos e engajamento colaborativo.

Além disso, mostram-se também necessários estudos que visem teorizar mais profundamente os protótipos, principalmente ao considerarmos o contexto em que há ampla variedade de materiais em semioses diversas disponível para uso em práticas docentes. Podemos mencionar também a pertinência de pesquisas que objetivem analisar as diferentes funcionalidades dos dispositivos móveis (celulares, tablets, notebooks, netbooks) e suas aplicabilidades possíveis ao ensino mostram-se pertinentes num contexto de popularização e barateamento dessas tecnologias. Por fim, salientamos que pesquisas que visem discutir um currículo escolar voltado para Web 2.0 e para um novo ethos mostram-se fundamentais em um período em que se questiona a relevância da função escolar no preparo do indivíduo para a vida em sociedade.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M. E. B. de; SILVA, M. G. M. da, Currículo, tecnologia e cultura digital: espaços e tempos de web currículo Revista e-curriculum, São Paulo, v.7

n.1 Abril/2011. Disponível em:

<http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/5676> Acesso em 26/04/2014.

AUSTIN, J. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

BAHKTIN, M. M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003[1952-53/1979]. Tradução de Paulo Bezerra, 4a.ed.

BATISTA, A. Aula de Português: discurso e saberes escolares. São Paulo: Martins Fontes, 1997

BAZERMAN, C. Atos de fala, gêneros textuais e sistemas de atividades: como os textos organizam atividades e pessoas In: DIONÍSIO, A.; HOFFNAGEL, J. (orgs., trads.) Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez Editora, 2005, p. 19-46

BELLACK, A.; H. KLIEBARD; R. HYMAN; SMITH, F. The language of the

classroom. New York: Teachers College Press,1966.

Blackwell, 1986.

BOLTER, J. D. Writing as technology. In: _____. Writing space: Computers, hypertext and the remediation of print. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2002. p. 14-26.

CARDOSO, O.; PENIN, S. A sala de aula como campo de

pesquisa: aproximações e a utilização de equipamentos digitais. Educ. Pesqui. [online]. 2009, vol.35, n.1, p. 113-128.

CHING, D; SHULER, C; LEWIS, A; LEVINE, M. H. Hernessing the potencial of mobile technologies for children and learning. In: DRUIN, A. (Ed.). Mobile

technology for children: Designing for interaction and learning.

Massachusetts: Morgan Kaufmann, 2009, p. 104-152.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa Qualitativa em Ciências Humanas e Sociais. Revista Portuguesa de Educação, Portugal Braga, v. 16, n.1, p. 221-236, 2003.

Disponível em

<http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/1350495029.pdf>. Acesso em 09/11/2013.

COOK-GUMPERZ, J. The Social Construction of Literacy. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.

COLL, C.; MAURI, T.; ONRUBIA, J. A incorporação das tecnologias da informação e da comunicação na educação: do projeto técnico-pedagógico às práticas de uso. In: COLL, C.;MONEREO, C. Psicologia da educação virtual:

aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação.

Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 66 – 93.

CONLON, T. E SIMPSON, M. Silicon Valley versus Silicon Glen: the impact

of computers upon teaching and learning: a comparative study. British

Journal of Educational Technology, 2003, n. 34 n.2, p. 137-150.

COPE, B.; KALANTZIS, M. Designs for social futures. In: COPE, B.; KALANTZIS, M. (Eds). Multiliteracies – Literacy Learning and the design of social futures. New York: Routledge, 2006[2000], p. 203-234.

COPE, B.; KALANTZIS, M. Multiliteracies – New Literacies, New Learning. In:

Pedagogies: An International Journal, Vol.4, 2009, p. 164-195.

COSTA, E.; LIRA, M. Como a Mente se Torna Social para Barbara Rogoff?

A Questão da Centralidade do Sujeito In Psicologia: Reflexão e Crítica, v.15,

n.3, 2002, p. 637-647.

CUBAN, L. (1993). Computers meet classroom: classroom win. Teachers College Record, 1993. v. 95, n.2, p. 185-210.

CUBAN, L. Oversold & Underused. Computers in the Classroom. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2001.

CUBAN, L. So much high-tech money invested, so little use and change in

practice: how come? 2003 Disponível em <

http://www.edtechnot.com/notarticle1201.html>, acesso em 18/02/2008.

DORNYEI, Z. Research Methods in Applied Linguistics. Oxford, Oxford United Press, 2009.

DRUIN, A. Multiliteracies: New literacies, new learning. Pedagogies: An International Journal, New York: Routhledge, 2009, p. 164 –195.

DRUIN, A. Foreword: Water jugs and ring tones. In: DRUIN, A. (Ed.). Mobile

technology for children: Designing for interaction and learning.

Massachusetts: Morgan Kaufmann, 2009, p. 9-12.

ERICKSON, F. What makes school ethnography ‘ethnographic’?

Anthropology and Education Quarterly, 1984, p. 51-66.

ERICKSON, F. Qualitative methods in research on teaching. In: WITTROCK, M. C. (Org.). Handbook of research on teaching. New York: Macmillan, 1985. p. 119-161.

ERICKSON, F. “Qualitative methods in research on teaching”, in: WITTROCK, M. (ed.) Handbook of research on teaching, 3rd edition: A project of The

American Educational Research Association. New York: Macmillan,1986, p.

403-453.

ERICKSON, F.; MOHATT, G. Cultural organization of participation structures In two classrooms of Indian students In: SPLINDLER, G. (ed.) Doing the

ethnography of schooling: education anthropology in action. New York:

Holt, Rinehart, and Winston, 1982, p.132-174.

ERICKSON, F; SHULTZ, J. ‘O Quando’ de um contexto. Questões e métodos na análise da competência social. In: RIBEIRO, B.; GARCEZ, P.

Sociolingüística Interacional. São Paulo: Edições Loyola, [1981] 2002.

ERICKSON, F; SHULTZ, J. When is a Context? in GREEN, J.; WALLAT C. (eds.), Ethnography and Language in Educational Settings, Ablex Publishing, Norwood, 1981, p. 147-160

GEE, J. P. Social Linguistics and Literacies: Ideology in discourses. London: Falmer Press, 1996.

GIBSON, S. E OBERG, D. Visions and realities of Internet use in schools.

Canadian perspectives. British Journal of Educational Technology, 2004. n.

35, v. 5, p. 569-585.

GUMPERZ, J. Sociolinguística Interacional no estudo da escolarização. In: J. Cook-Gumperz (Org.) A construção social da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991, p. 58-82.

GUMPERZ, J. Discourse strategies. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.

GUMPERZ, J.; HYMES, D. Directions in Sociolinguistics. Oxford: Blackwell, 1972.

HEALTH, S. B. Ways with words. Cambridge Cambridge University Press, 1983.

HEATH, S. B. Ways With Words: Language, Life, and Work in Communities

and Classrooms. Cambridge: Cambridge University Press, 1983.

HUTMACHER, W. A escola em todos os seus estados: das políticas de sistema às estratégias de estabelecimento. In NÓVOA, A. As organizações escolares

em análise. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992, p. 43-76.

JENKINS, H. Introdução: “venere no altar da convergência" In: _____. Cultura

da Convergência. São Paulo: Aleph, 2008, p. 25-51.

Instituto de Evaluación y Asesoramiento Educativo, Neturity y Fundación Germán Sánchez Ruipérez. Las tecnologías de la información y de la

comunicación en la educación. Informe sobre la implantación y el uso de las TIC en los centros docentes de educación primaria y secundaria.

Madrid, 2007. Disponível em <http://www.oei.es/tic/TICCD.pdf.>, acesso em 18/02/2008.

JONES, L.; SOMEKH, B. Observation. In: SOMEKH, B; LEWIN, C. Research

Methods in the social sciences. London: Sage Publications, 2005, p.467-482.

KALANTZIS, M.; COPE, B; HARVEY A. Assessing multiliteracy and new basics. In: Assessment in Education, v. 10, n. 1, p. 15-26, 2003.

KALANTZIS, M.; COPE, B. Changing the role of schools. In: B. COPE; M. KALANTZIS (Eds.). Multiliteracies – Literacy learning and the design of social futures. New York: Routledge, 2006 [2000], p. 121-148.

KALANTZIS, M.; COPE, B. Language Education and Multliteracies. In: MAY, S.; HORNBERGER, N. H. (Orgs.). Encyclopedia of Language and Education,

Springer, v.1, 2008. P. 195-211. Disponível em:

<http://newlearningonline.com/multiliteracies/references/>. Acesso em

27/11/2012.

KRESS, G. Literacy in the new media age. London: Routledge, 2003.

KRESS, G. Gains and losses: New forms of texts, knowledge, and learning.

Computers and Composition, v.22 , n.1, p. 5-22, 2005.

KRESS, G. Multimodality. In: B. COPE; M. KALANTZIS (Eds.). Multiliteracies

– Literacy Learning and the design of social futures. New York: Routledge,

2006[2000], p. 182-202.

KRESS, G. Multimodality: A social semiotic approach to contemporary communication. London/New York: Routledge, 2010.

KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. Reading images: The grammar of visual design. New York: Routledge, 1996/2006.

KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. Multimodal discourse: The modes and media of contemporary communication. London: Arnold, 2001.

LANKSHEAR, C. AND KNOBEL, M. Collecting spoken data in qualitative teacher research. In A Handbook for Teacher Research: From design to

Implementation. Maidenhead, UK: Open University Press, 2004, p. 194-218

LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. Sampling “the new” in new literacies. In: _____. (Orgs.) A new literacies sampler: New literacies and digital epistemologies. New York: Peter Lang, 2007. Vol. 29, p. 1-24.

LAVE, J. Situating learning in communities of practice. In B. RESNICK, L.; LEVINE, J. M.; TEASLEY, S. D. (Orgs.), Perspectives on socially shared

cognition. Washington, DC: American Psychological Association. 1991, p. 63-

LAVE, J. Cognition in practice: Mind, mathematics and culture in everyday life.Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1998.

LEACOCK, E. B. Teaching and learning in city schools: a comprehensive

study. New York: Basic Books, 1969.

LEMKE J. L. Multiplying meaning. In: J. R. MARTIN; R. VEEL (Eds.). Reading

Sciences. London: Routledge, 1998.

LEMKE J. L. Travels in Hypermodality. Visual Communication, v.1, n.3, London, 2002, p. 299-325.

LEMKE J. L. Multimedia and Discourse Analysis. In: J. P. GEE; M. HANDFORD (Eds.). Routledge Handbook of Discourse Analysis. London: Routledge, 2011. p. 263-267

LEMOS, A. Cibercultura Remix. In: Ciber-cultura-remix. Seminário Sentidos

e Processos. No prelo, São Paulo, Itaú Cultural, agosto de 2005. Disponível

em: <http://www.hrenatoh.net/curso/textos/andrelemos_remix.pdf>. Acesso em: 18/06/2013.

LEMOS, A. Cibercultura. Tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre, Sulina, 2002.

LUKE, C. Multiliteracies and multilingualism. In: B. COPE; M. KALANTZIS (Eds.). Multiliteracies – Literacy learning and the design of social futures. New York: Routledge, 2000, p. 138-140.

MEHAN, H. Learning lessons: Social organization in the classroom, Cambridge, Mass: Harvard University Press, 1979

MOITA-LOPES, L. P; ROJO, R. H. R. Linguagens, códigos e suas tecnologias. In: BRASIL/SEB/MEC. Orientações curriculares do Ensino Médio. Brasília: SEB/MEC, 2004, p. 43-46.

NEW LONDON GROUP. A pedagogy of multiliteracies: Designing social futures. In: B. COPE; M. KALANTZIS (Eds.). Multiliteracies – Literacy learning and the design of social futures. New York: Routledge, 2006[2000], p. 09-37. NORRIS, C; SOLOWAY, E. A disruption is coming. In: DRUIN, A. (Ed.). Mobile

technology for children: Designing for interaction and learning.

Massachusetts: Morgan Kaufmann, 2009, p. 240-335.

PENIN, S. T. de S. A satisfação/insatisfação no trabalho e suas relações

com as determinações objetivas da prática pedagógica desenvolvida pelo professor de primeira a quarta série da rede municipal de ensino de São Paulo. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica, São Paulo,

1980.

ROGERS, Y; PRICE, S. How mobile technologies are changing the way children learning. In: DRUIN, A (Org.). Mobile technology for children:

designing for interaction and learning. Massachusetts: Morgan Kaufmann,

2009, p. 59-103.

ROGOFF, B. Apprenticeship in thinking. New York: Oxford, 1990.

ROGOFF, B. (1995). Observing Sociocultural activity on three planes: Participatory appropriation, guided participation, and apprenticeship. In WERTSCH, J. V.; DEL RIO, P.; ALVAREZ, A. (Eds.), Sociocultural studies of

mind. Cambridge: Cambridge University Press, 1995, p.139-165.

ROGOFF, B. Cognition as a collaborative process. In DAMON, W.; Kuhn, D.; SIEGLER, R. S (Orgs.), Handbook of child psychology: Cognition,

ROJO, R. e MOITA-LOPES, L.P. Linguagens, códigos e suas tecnologias. In: SEB/MEC (org.), Orientações Curriculares do Ensino Médio. 1ª ed., Brasília, MEC/SEB, 2004, p. 14-59.

ROJO, R. Fazer linguística aplicada em perspectiva sócio-histórica: privação sofrida e leveza de pensamento. In MOITA-LOPES, L.P. da (Org.). Por uma

linguística aplicada indisciplinar. São Paulo. Parábola, 2006. p. 258-283

ROJO, R. Práticas de ensino em língua materna: Interação em sala de aula ou aula como cadeia enunciativa? In: Kleiman, A; Cavalcanti, M. (orgs.)

Linguística Aplicada – suas faces e interfaces. Campinas, SP: Mercado de

Letras, 2007, p. 339-360.

ROJO. R. Apresentação. In ROJO. R. Escol@ Conectada: os

multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013, p. 37-58

SACKS, H.; SCHEGLOFF, E.; JEFFERSON, G. A simplest systematics for

the organization of turn-taking in conversation. Language,1974, n. 50, v. 4,

p. 696–735

SANTAELLA, L. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.

SEARLE, J. Expressão e significado: estudos das teorias dos atos da fala. São Paulo: Martins Fontes, 1995

SIGALÉS, C., MOMINÓ, J. M. E MENESES, J. Projecte Internet Catalunya

(PIC). L’escola a la Societat Xarxa: Internet a l’Educació Primària i Secundària. (2007). Disponível em: < http://www.uoc.edu/in3/pic/ cat/escola_xarxa.html.>, acesso em 18/02/2008.

SCHNEUWLY, B.; G. S. CORDEIRO & J. DOLZ “A la recherche de l’objet

enseigné: une démarche multifocale”. Mimeo, inédito, 2005.

SINCLAIR, J.; COULTHARD, M. Towards an Analysis of Discourse. London:

Documentos relacionados