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4.3 Validação das aplicações desenvolvidas

4.3.1 Avaliação com o Docente

A avaliação com a docência ocorreu durante dois momentos. Foram coletados dados através de questionários preenchidos pelo mesmo e análise de imagens realizadas no momento da utilização do protótipo MARKER para criar uma aplicação interativa para TVDI. Após o primeiro momento com o protótipo MARKER foram observadas imagens de telas capturadas no momento deste primeiro contato. Observou-se o pouco acesso aos manuais disponibilizados pela ferramenta e a procura da descoberta das funcionalidades através da leitura dos botões e suas ações como forma de conseguir o objetivo por tentativa e erro. Todavia, os docentes rapidamente se localizaram na ferramenta. Esta informação se comprova com a análise do questionário (Anexo B - Docente) onde o docente informa que inicialmente com um pouco de atenção foi possível entender o propósito principal da ferramenta e avaliaram a tela inicial como bastante simples e de fácil compreensão, além da boa disposição dos ícones e dos termos utilizados por eles na interface da ferramenta. Esta afirmação pode ser configurada através da Figura 30.

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Figura 30. Resposta da primeira questão do questionário do docente

Fonte: o autor

A Resposta 1 corresponde ao primeiro contato e a Resposta 2 corresponde ao segundo contato com o protótipo MARKER.

Em alguns momentos do desenvolvimento pôde-se observar a utilização do mouse no contexto de emulação da aplicação na ferramenta gráfica Ginga4windows como forma de acionar a marcação para visualizar o conteúdo referenciado pela mesma, visto que esse acionamento só pode ser realizado utilizando as teclas corretas do controle remoto que está sendo emulado e corresponde a algumas teclas do teclado do computador. Com isso foi notado que a falta de compreensão do conhecimento do funcionamento da simulação da aplicação nesta aplicação faz-se necessária antes da iniciação de um projeto. Esta falta de compreensão fez com que os docentes acessassem algumas vezes o manual na forma escrita, assim levantando um ponto importante que foi uma maior ilustração das ações realizadas na ferramenta, tanto no início quanto na própria ajuda da ferramenta do sistema, ou seja, a inserção de mais imagens demostrando cada ação. Como forma de minimizar este evento foi implementado na ferramenta uma tela inicial visualizada na Figura 25 que se encontra na seção 4.2.2 e apresentada para o docente no segundo momento. Esta solução obteve resultados já que o docente não citou qualquer dificuldade para compreender a ferramenta. Esta afirmação pode ser confirmada visualizado a Resposta 2 do docente na Figura 31.

Uma das dificuldades citadas nos questionários foi o controle do tempo do vídeo com relação aos momentos de inserção das marcações. O controle deste tempo corresponde ao

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momento exato da inserção da marcação e o cálculo de somatória realizado com a escolha do tempo que o ícone da marcação ou as mídias escolhidas irão ser exibidos durante a execução da aplicação na TV. Esta dificuldade foi minimizada com a implementação da visualização dos tempos de início e fim da inserção de cada conteúdo interativo, como podemos observar ao lado do player na coluna de interações inseridas na Figura 26.

No segundo momento, agora com uma pequena familiaridade com a ferramenta, os objetivos ficaram mais claros e a construção do conteúdo mostrou ser mais atrativa e em menor tempo.

No primeiro momento foram gastos uma hora, quarenta e três minutos e dez segundo (01:43:10s) para construir uma aplicação utilizando um vídeo de treze minutos e seis segundo (00:13:06s). Inserindo dez marcações, utilizando o mesmo vídeo e a mesma quantidade de mídias inseridas foi gasto no segundo momento o tempo de quarenta e nove minutos e quarenta e quatro segundo (00:49:44s). Assim, após o primeiro contato e melhor familiaridade com a ferramenta houve um ganho de cinquenta e três minutos e vinte e seis segundos (00:53:26s) na produção de um mesmo conteúdo em relação ao primeiro contato.

Após a reavaliação dos questionários notou-se a dificuldade com relação ao controle do tempo de inserção das mídias e o tempo que os objetos serão apresentados, mas todos os outros pontos foram satisfatórios, como: a disposição dos botões, ícones utilizados, mensagens de erro, localização dentro da ferramenta, objetivo proposto, seleção de mídias, navegação entre telas, documentação, acesso aos manuais e ajuda. A avaliação desses pontos resultou no levantamento de dados estudando as respostas como forma de quantificar e medir a usabilidade da ferramenta. Esta avaliação resultou no Gráfico 1.

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Gráfico 1. Percentagem de avaliação da usabilidade da ferramenta

Fonte: o autor

A quantização da percentagem foi realizada através da análise das respostas abertas dos questionários. Os valores deste gráfico foram definidos a partir das respostas positivas, imparciais e negativas aplicadas à utilização da ferramenta. No primeiro momento podemos observar que os índices de satisfação com respostas “Positivas” obteve a percentagem de 66,7%, que foi considerado um bom resultado devido ao primeiro contato com a ferramenta. O índice de repostas “Imparciais” obteve 13,3% e “Negativas” 20%. Para o primeiro momento, estes valores são devido ao primeiro contato com a ferramenta em consequência da pouca familiaridade com a mesma.

Já no segundo momento percebemos que o índice das respostas negativas chegou a zerar, devido a melhor familiaridade com a ferramenta, dado este, constatado em algumas respostas a questões do questionário. O índice de imparcialidade diminuiu quase pela metade, chegando a 7,1%, validada pela então presente dificuldade de manipulação do tempo. Então os índices positivos para a ferramenta ficaram entre 66,7% e 92,9% para o primeiro e segundo momento respectivamente. Assim podemos notar a alta de 26,2% do primeiro para o segundo momentos e atribuímos este valor a familiaridade com a ferramenta a partir do segundo encontro.

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