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PARTE I: DO PROBLEMA AO REFERENCIAL TEÓRICO

CAPÍTULO 8 A AVALIAÇÃO DO PROJECTO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Projecto Educativo de Escola (PEE), resultado de um processo de reflexão participado, é o documento que consagra a orientação educativa da escola, reportando-se ao Decreto.-Lei nº115-A/98. O PEE é um documento fundamental de política interna de cada escola. Neste trabalho, focalizaram-se os processos e procedimentos utilizados por uma escola na elaboração do seu Projecto Educativo, com o propósito de verificar a sua actuação nos elementos facilitadores, nas potencialidades e nos constrangimentos que afectam o seu funcionamento da escola. Procedeu-se com um estudo de caso, analisando-se o PEE de uma escola em que a própria investigadora estivesse envolvida, para que a investigação produzida fosse simultaneamente uma reflexão teórica e uma análise da sua prática profissional. Desta forma, a investigação que suportou esta tese aproximou-se da investigação-acção no sentido em que todas as aprendizagens feitas puderam ser imediatamente aplicadas na melhoria da prática profissional da investigadora como docente da escola em análise.

Além da análise do texto do PEE, considerou-se também o depoimento de professores e demais elementos que participam da vida escolar, recolhido em entrevistas e questionários guiados.

O estudo revelou que o Projecto Educativo deverá promover um trabalho em que as potencialidades da pessoa e das relações entre indivíduos: alunos versus professores; para que se fomente uma escola como estrutura realmente social. Assim, espera-se que a comunidade educativa seja levada a conhecer e a conviver com a diferença, tendo em conta as desigualdades, as mudanças nas famílias e as conflitualidades.

A escola espera valorizar as capacidades específicas e talentos diversificados, preparar os alunos para desempenhos múltiplos, gerir a resolução de problemas e de conflitos, ressalvando valores das diferentes culturas. Espera ainda promover o desenvolvimento integral dos membros da comunidade educativa enquanto pessoas; fomentar o diálogo e o espírito de equipa na e da comunidade educativa.

O Projecto Educativo tem como quadro de referência a Lei de Bases do Sistema Educativo. Esta estabelece o direito à educação como factor de progresso social e formação integrada dos indivíduos num contexto em que a redução das assimetrias de desenvolvimento constitui um dos objectivos propostos. O respeito pelos direitos e liberdades constitucionalmente consagrados, a defesa da igualdade de oportunidades entre os membros da comunidade escolar, bem como a satisfação das expectativas que nela confluem, constituem os princípios estruturantes deste projecto.

Podemos retirar quatro princípios fundamentais que norteiam o projecto educativo, assim:

Em primeiro lugar, o PEE deve ser específico, singular para cada escola tendo em conta a comunidade educativa e o seu meio envolvente. Um segundo aspecto a retirar é a participação, o PEE deve implicar todos os intervenientes no processo educativo e deve resultar dos entendimentos e acordos alcançados a partir de uma participação democrática. Numa comunidade educativa, os seus membros não pensam todos da mesma maneira, não tem todos os mesmos interesses. Cabe assim à escola gerir esses interesses para atingir os objectivos propostos no PEE devendo a escola ser entendida como um lugar de intervenção pública. Um terceiro aspecto a salientar é a responsabilidade, ou seja, num quadro de autonomia o PEE supõe um aumento significativo de responsabilidade de todos os intervenientes para que se promovam políticas educativas locais de acordo com as características e com os propósitos da comunidade educativa. Finalmente, um quarto aspecto a retirar é a adequação, ou seja, o PEE deve estar de acordo com as "as características e recursos da escola.

Na nossa opinião, o PEE encontra-se ligado ao conceito de autonomia porque é o PEE que, enquanto instrumento e processo dá origem à autonomia e, consequentemente, a concretiza. Assim, a autonomia só se concretizará plenamente quando surge como o processo e o produto de uma planificação orientada, intencional e, muito importante. Esta planificação é assumida pelo PEE que deverá ter em conta a definição de um sentido para a acção comum, uma gestão participativa e uma explicitação de valores comuns. Só assim a escola conseguirá apropriar-se autonomamente do seu espaço próprio para se afirmar perante a comunidade que a envolve.

O PEE deve ter em conta o indefinido, devendo ser capaz de se ajustar às dificuldades que possam ir surgindo, avaliando assim, constantemente a sua acção. Por isso, o PEE deve ser

fruto da discussão participada e consensual de uma comunidade educativa que o deseja, deve ser autónomo. O referido documento faculta a passagem do "eu" ao "nós", sendo por isso, um instrumento causador de descentralização pois permite a delegação de responsabilidades. Vivemos hoje num clima de imprevisibilidade e de mudança, por isso, uma escola sem projecto poderá estar irremediavelmente condenada ao fracasso. A da escola que queremos precisa duma verdadeira participação de toda a comunidade na construção do PEE; requer liberdade, autoridade e competência profissional dos professores; impõe poder de decisão.

Em conformidade com o quadro legal subjacente, o PEE pretende instituir as linhas metodológicas de uma formação orientada para o pleno exercício da cidadania, garantindo a aquisição de competências que permitam a integração cultural, social e profissional dos jovens. Assim, o PEE permite:

• Assegurar uma formação em que os aspectos teóricos e práticos se equilibrem, respeitando a liberdade de opinião, orientação religiosa e sexual dos participantes.

• Promover o cumprimento de normas de convivência, bem como atitudes culturalmente relevantes.

• Fomentar a participação de alunos, professores, funcionários e encarregados de educação na vida da escola, de modo a melhorar o seu funcionamento.

• Centrar as actividades pedagógicas no desenvolvimento de capacidades com vista à autonomia intelectual, artística e profissional dos jovens.

• Orientar os jovens para a vida activa e para a plena inserção na comunidade através do seu desenvolvimento sócio-afectivo.

• Apoiar os alunos com dificuldades de aprendizagem e de inserção escolar e social.

• Assegurar uma formação que acompanhe a evolução das novas tecnologias, tendo em vista a satisfação das exigências da sociedade contemporânea.

• Participar em projectos de âmbito nacional que permitam o contacto com realidades diversificadas.

• Melhorar as condições infraestruturais da Escola, proporcionando a todos melhores condições de trabalho e de lazer.

• Assegurar o cumprimento do Regulamento Interno e do Plano de Actividades.

Os objectivos enunciados procuram criar um espaço educativo homogéneo quanto aos seus princípios fundamentais, mas multivalente na satisfação da diversidade de interesses que nele intervêm. Esta exigência reflecte-se na adopção de práticas pedagógicas diferenciadas de modo a constituírem-se um estímulo para as aprendizagens. A opção por projectos interdisciplinares, o reforço da interacção com a comunidade e a promoção da colaboração entre pares, têm em vista garantir o desenvolvimento das capacidades e competências dos diferentes participantes na acção educativa.

Em relação à questão central da investigação, conclui-se que a ausência de uma cultura de autonomia e participação é uma figura que dá lugar a uma autonomia decretada e pode ser explicada pela desmotivação dos professores. Falar no projecto educativo de escola significa questionar sobre a capacidade das escolas delinearem o seu próprio caminho, dando expressão concreta a princípios como autonomia, participação, comunidade educativa. Parece óbvio que, numa civilização organizacional, a escola possua também uma linha de acção através da qual marca a sua especificidade.

Podemos perceber que a mudança de atitudes escolares passa principalmente pelos actores educativos, em que têm de definir novas estratégias no sentido de melhorar o funcionamento das escolas. Tudo depende da consciencialização dos professores e do que querem construir. Sendo o projecto educativo de escola resultante de um processo singular que ocorre a nível de escola, ele formaliza as opções de carácter pedagógico tomadas principalmente pelos professores que estruturam a acção escolar.

A ideia do projecto educativo de escola está associada a uma nova concepção de escola autónoma, participada e eficaz; mas para que as práticas não fiquem na meia-luz das palavras é necessário que os actores, em particular os professores, saibam ver no projecto uma

possibilidade da passagem do desejo à acção, ou seja do “eu” para o “nós” na organização escolar.

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Lei nº 46/86, de 14 de Outubro - Lei de Bases do Sistema Educativo

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