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DAS AVALIAÇÕES E REAVALIAÇÕES FÍSICAS

Art. 13º – A ENAF-CBF em comum acordo com a CA/CBF indicará os instrutores da CA-CBF encarregados da supervisão do FIFA-TEST. Art. 14º – A federação local, sede da realização da avaliação ou reavalia- ção física, indicará o responsável local pela preparação física dos árbitros, preenchendo – obrigatoriamente – a ficha correspondente, e indicará ain- da os auxiliares para realização da avaliação física.

Art. 15º – A CBF será a responsável pelo envio dos instrutores da CA-CBF que supervisionarão as avaliações físicas, ficando as despesas de apoio a este instrutor, local de realização, equipamento e logística por conta da entidade local.

Art. 16º – A federação local ficará encarregada das seguintes necessida- des:

§ 1º – Obedecendo ao calendário divulgado pela CA-CBF e com an- tecedência mínima de quinze dias, informar o local, horário da avaliação e endereço do pronto-socorro ou hospital mais próximo para atendimento de qualquer emergência.

§ 2º – Disponibilizar ambulância equipada com desfibrilador, aparelho de oxigênio e maca móveis, além de dever conter outros equipamentos e medicamentos necessários para assistência médica para casos de mal- estar, contusões, e, principalmente, de acidentes cardiológicos, sempre e obrigatoriamente com acompanhamento médico, além de ser convenien- te a presença de socorrista.

Esse equipamento deve chegar com antecedência mínima de quinze mi- nutos do horário agendado para a avaliação e deverá permanecer até o horário que o médico decida que não há mais possibilidade de sua atuação.

I – Se a ambulância deixar o local para atender a um dos avaliados e não existir serviço de paramédicos para dar continuidade, a prova deverá ser suspensa pelo supervisor. Se possível, a prova poderá ser reiniciada quando do retorno, desde que isto não traga prejuízos aos avaliados.

II – Os profissionais de saúde da ambulância aferirão a pressão ar- terial dos oficiais de arbitragem que realizarão a avaliação física, devendo os resultados ser anotados e repassados ao supervi- sor da avaliação indicado pela CA-CBF.

§ 3º – Entregar ao supervisor da prova, declaração assinada de que os atestados dos avaliados, cujos nomes devem ser indicados, foram en- tregues à entidade antes do teste, que estão no prazo de validade legal, que se encontram arquivados na Federação e que estão à disposição da CA/CBF para qualquer eventualidade.

I – Sem essa declaração, que deve ser entregue antes do teste, o supervisor da avaliação, sob pena de ser responsabilizado pessoalmente, não realizará a prova ou não permitirá que os ár- bitros cujos nomes não estejam relacionados realizem a prova, ainda que haja promessa de entrega posterior ou declaração verbal de que tudo está em ordem.

II – A prova não deve ser retardada a fim de que tal declaração seja providenciada, em caso de um ou alguns nomes de árbitros não se encontrarem relacionados, pois o coletivo não pode ser prejudicado pelo individual.

III – Evitar designar os oficiais de arbitragem que serão os avaliados na véspera da avaliação física, bem como agendar horários en- tre 8 e 10 horas (matinal) e a partir das 16 horas (vespertino). IV – Disponibilizar tantos jogos de coletes de cores distintas quan-

tos sejam necessários para realização de toda a prova, numera- dos de a 1 a 6, ou seja, o número máximo de grupos por bateria é de seis (6).

V – Disponibilizar cones e pratos que serão utilizados para a marca- ção das pistas.

VI – Disponibilizar bandeiras, cartões amarelos e vermelhos que se- rão utilizadas pelos fiscais auxiliares da avaliação física.

VII – Disponibilizar no local da realização da avaliação física, equipa- mento de som para leitura do CD FIFA TEST. O equipamento deve estar instalado e testado no local, com 30 (trinta) minutos de antecedência do início das avaliações.

VIII – Nos estados em que não for utilizado o equipamento de foto células, os tiros de 40 metros serão tomados pelos avaliadores, por intermédio de cronômetros, com cada um dos tiros deven- do ser medido por, até, 3 (três) cronômetros. O menor tempo obtido será o registrado.

Art. 17º – Os oficiais de arbitragem que realizarão a avaliação física deve- rão entregar à CEAF de sua federação de origem os seguintes documen- tos médicos, com prazo de validade de no máximo 180 dias anteriores à data estabelecida para a avaliação física:

I – Ecocardiograma – ECO

II – Eletrocardiograma de Esforço Físico – EEF III – Atestado de acuidade visual

IV – Atestado médico habilitando o oficial de arbitragem a realizar a avaliação física, cujo modelo segue anexo (I)

Art. 18º – As avaliações físicas serão realizadas com base no protocolo FIFA-TEST, padrão internacional e nacional para as competições coorde- nadas pela CBF.

§ 1º – O oficial de arbitragem reprovado na primeira poderá realizar nova avaliação física durante as reavaliações físicas e teóricas regionais.

§ 2º – O oficial de arbitragem reprovado na avaliação e na reavaliação física ficará inabilitado para a RENAF durante o ano em curso ou até uma extraordinária, se houver.

§ 3º – Para atuar nas competições do gênero Masculino, o Oficial deverá cumprir as exigências para ingresso na RENAF MASCULINA e ser aprovado conforme quadro abaixo:

Renaf Categorias Índices Masculinos Masc FIFA e Asp-FIFA Fifa Test 1

Demais Fifa Test 2 Fem Todas Fifa Test 2

§ 4º – Nas avaliações físicas em que o oficial de arbitragem estiver realizando a prova sozinho, este poderá estar acompanhado por um guia, desde que este não esteja realizando a sua homologação na referida pro- va.

Art. 19º – A habilitação para composição da RENAF FEMININA se dará quando da realização das avaliações físicas para as competições esta- duais, sendo que os resultados devem ser enviados ao instrutor físico nacional da ENAF-CBF, sem o que elas podem deixar de atuar.

Art. 20º – Sendo o oficial de arbitragem reprovado ou autorizado pela CA/ CBF a realizar a avaliação física em outro estado que não o da sua fede- ração de origem, suportará as despesas com transporte, hospedagem e alimentação.

Art. 21º – Os Árbitros que já integram a RENAF e que estejam impossibi- litados de realizar o teste ou mesmo que sejam reprovados na avaliação e na reavaliação, poderão ser mantidos por sua CEAF na Relação Nacional, aguardando uma possível avaliação extraordinária, mas sem inclusão de substituto, mesmo temporário.

Se o Árbitro pertencer à categoria ASP-FIFA, MASTER, ESPECIAL e CBF- 1/2/3 poderá perder tal condição, sendo substituído nos moldes previstos pelas normas.

Art. 22º – O Árbitro FIFA designado para competição internacional so- mente terá sua presença confirmada após a realização de avaliação física específica com o padrão FIFA TEST para competições internacionais.

Art. 23º – Conforme previsto pela FIFA, a ENAF-CBF poderá realizar até duas avaliações físicas anuais com o protocolo do FIFA TEST 1, uma ava- liação adicional extraordinária e as complementares previstas no calendá- rio nacional.

Art. 24º – A validade desta ou de qualquer avaliação realizada pela CA- CBF, CONMEBOL ou FIFA terá validade de 90 (noventa dias).

Art. 25º – O árbitro que não realizou a avaliação física para habilitação da RENAF por escala em competição nacional ou internacional, ou ainda, por lesão confirmada por indicação médica, e vier a realiza-la dentro do calen- dário anual (reavaliação ou avaliação extraordinária), não poderá solicitar liberação, pois, neste caso, terá realizado apenas uma avaliação anual, quando deveria ter realizado, no mínimo, duas.

§ 1º – A CA-CBF comunicará a CONMEBOL e a FIFA os resultados obtidos pelos árbitros e também as solicitações de dispensa das avalia- ções físicas por motivos de ordem médica, profissional e/ou pessoal.

§ 2º – O oficial de arbitragem integrante da lista FIFA que não reali- ze avaliação dentro do previsto no calendário anual, por estar lesionado, afastado por questões médicas profissionais e/ou pessoais será conside- rado inabilitado para atuar em competições nacionais e internacionais.

§ 3º – A ausência acima apenas será justificada se o árbitro estiver designado para competições internacionais e da CBF, o que o impedirá cumprir o calendário. Neste caso, o mesmo deverá ser avaliado oportu- namente (na reavaliação ou nas avaliações extraordinárias e especiais que forem programadas).

§ 4º – A CBF não agendará avaliação fora do calendário divulgado, portanto os reprovados e ausentes aguardarão uma avaliação extraordi- nária, se houver.

Art. 26º – Sendo a avaliação física para indicação ou para renovação da lista FIFA, obrigatoriamente, os indicados (FIFA, MASTER, ESPECIAL e/ou ASP-FIFA), deverão obter os índices previstos no protocolo para o FIFA TEST 1.

§ 1º – Em caso de reprovação ou ausência por lesão ou designação para atuar em partida da CONMEBOL ou FIFA, a CA-CBF, caso haja tem- po hábil, poderá agendar reavaliação física.

§ 2º – As despesas com transporte, hospedagem e alimentação serão suportadas pelo reavaliado, assim como para outros convidados.

§ 3º – O árbitro aprovado com os índices previstos no protocolo para o FIFA TEST 1, em curso ou competição internacional, está dispensado de realizar na data definida para seu estado, desde que dentro do prazo de 90 (noventa dias).

§ 4º – O exposto no § 3o não se aplica para avaliação para composi- ção da Lista FIFA do ano seguinte. Todos os candidatos à LISTA FIFA e ou que a integram deverão realizar esta avaliação física.

Art. 27º – Os índices para aprovação nas avaliações físicas ordinárias e complementares são estabelecidos pela FIFA.

Art. 28º – Os árbitros das categorias FIFA e ASP-FIFA devem informar aos instrutores físicos da CBF, até o período máximo de 15 dias e os demais aos instrutores físicos estaduais.

§ 1º – Os árbitros que deixarem de informar o treinamento realizado durante este período poderão deixar de compor as designações para os sorteios, inclusive internacionais. Qualquer problema ocorrido com o árbi- tro, e ou, com os equipamentos fornecidos, deverão ser informados ime- diatamente, aos seus respectivos instrutores, para que seja feito o conser- to do mesmo, com premência. Este impedimento técnico momentâneo, não invalida, nem exime o árbitro, de continuar enviando seus trabalhos aos seus instrutores, usando a mesma plataforma de treinamento que vem usando.

§ 2º – Os dados cardíacos poderão ser incluídos provisoriamente du- rante este período na plataforma, digitando as FC dos trabalhos. Para isso, utiliza-se a forma mais comum, que é a da tomada manual, podendo estas informações, serem feitas de forma sucinta e menos detalhada, do que é feita pelos frequencímetros.