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Descrição das atividades SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES INICIAIS

Procedimento dos oficiais de arbitragem designados

5. Descrição das atividades SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art.1° – Tão logo tenha sido realizado o sorteio público dos árbitros, a CA/ CBF divulgará a escala oficial das partidas no site oficial da entidade e as encaminhará, por via eletrônica para:

a) comissões estaduais;

b) aos árbitros, por serviço de mensagens curtas (SMS ou similar); c) entidade nacional dos árbitros.

Art. 2° – Os oficiais de arbitragens designados devem:

1. Confirmar a escala no portal dos árbitros com brevidade;

2. Retirar, quando for o caso, a documentação e materiais da partida junto a sua Federação estadual.

3. Atentar para o deslocamento previsto na escala, se terrestre ou aéreo. Se aéreo, verificar com urgência necessária, tomando as providências referentes ao aeroporto de origem e de destino, con- firmar o número da reserva, horários e exigências sanitárias no destino.

4. Manter contato entre os membros da equipe de arbitragem e defi- nir as previsões para a partida (uniformes, horários, meio de trans- porte, hospedagem, deslocamento, etc.).

5. Portar o árbitro os seguintes objetos:

a) apito, 2 (dois) relógios com cronômetro, bandeiras, bloco de apontamentos, lápis ou lapiseira, dois pares de cartões amarelo e vermelho, moedas.

b) livro de regras, livro de perguntas e respostas, Código Brasileiro de Justiça Desportiva,

c) regulamento geral das competições d) regulamento específico da competição e) circulares e instruções;

6. Portar o árbitro assistente os seguintes equipamentos:

a) obrigatoriamente duas bandeiras de cores vivas, podendo ser eletrônicas.

b) relógio com cronômetro, moeda, apito, bloco de apontamentos e lápis, dois pares de cartões amarelo e vermelho.

7. Portar o quarto árbitro, obrigatoriamente, de todos os acessórios mencionados para árbitros e assistentes, bem como material ad- ministrativo.

8. Chegar aos aeroportos, rodoviárias ou locais de saídas da arbitra- gem com antecedência segura para evitar transtornos que pos- sam prejudicar o desempenho da arbitragem.

9. Os Oficiais de Arbitragem não estão autorizados a receber cor- respondências de qualquer natureza emitidas por quem quer que seja. Orientar para que sejam encaminhadas diretamente à CBF. 10. REUNIÃO TÉCNICA (RT)

10.1. Se a CA/CBF determinar a realização de uma Reunião Téc- nica (concentração), com acompanhamento de, no máximo, dois (2) delegados especiais, deverão ser obedecidos os se- guintes procedimentos:

a) Chegar até as 14h00 do dia anterior a partida na cidade em que será realizada a partida, sendo que o controle de horários deverá ser feito por um dos Delegados Especiais. b) O árbitro – obrigatoriamente – deverá determinar o horário para realização do plano de trabalho no hotel, com acom- panhamento obrigatório dos assistentes, quarto árbitro, tudo sob a supervisão do Delegado Especial.

c) Toda vez que a RT for definida, os designados receberão mais 1 (uma) diária adicional, para as despesas de estadia e alimentação.

c.1) O residente no estado em que a partida será realizada receberá mais 1 (uma) diária adicional correspondente a distância percorrida.

d) Chegar ao estádio com, no mínimo, 02 (duas) horas antes do início da partida e, antes de se uniformizar, a equipe de arbitragem deverá vistoriar o campo de jogo e verificar as marcações, as metas e suas redes, as bandeirinhas de canto, as placas de substituições, as placas de publicida- de e o estado do gramado e outros detalhes pertinentes à segurança do evento (policiamento, ambulância com médico e aparelho desfibrilador, controle nos acessos do campo de jogo, etc.);

11. Providenciar hospedagem no município mais próximo daquele destinado para a partida, observando as possibilidades de trânsito que possam atrasar sua chegada ao estádio.

12. Evitar algum excesso ou atitudes que possam acarretar em even- tual risco para o seu desempenho na partida;

13. Realizar a vistoria ao gramado para que qualquer providência pos- sa ser feita tempestivamente.

14. Conferir os documentos utilizados pela equipe de arbitragem (re- latório do árbitro, súmula, borderô de pagamento, planilha do uni- forme das equipes e comunicação de penalidades), tendo sempre cópias extras;

15. Utilizar o uniforme específico para a atividade devidamente homo- logado.

16. Os componentes da equipe de arbitragem devem se apresentar para o jogo com a mesma cor de uniforme;

17. O quarto árbitro deverá utilizar calça do agasalho.

18. O Assessor de Arbitragem, além de todo material para anotação do desempenho dos oficiais de arbitragem, deve:

a) Chegar ao estádio com 2h15 minutos antes do início previsto para da partida para que possa anotar os horários de entrada da arbitragem para vistoria do gramado; horários de entrada para início e reinicio da partida; até a saída da equipe de arbi- tragem ao final da partida.

b) Não ir ao vestiário da arbitragem e, se for necessário informar os valores e receber as despesas junto ao delegado local da partida.

c) Instalar-se em local previsto pelo RGC de forma a realizar seu trabalho de forma plena.

d) Verificar as grandes decisões pela TV que não puderam ser verificadas durante a partida mencionando isto no seu relatório. e) Confeccionar o relatório da arbitragem no prazo determinado

pela Comissão de Arbitragem.

f) Abster-se de comentar as decisões da arbitragem para qual- quer pessoa, a não ser a Comissão de Arbitragem.

g) Não ir ao vestiário da arbitragem e, se for necessário informar os valores e receber as despesas junto ao delegado local da partida.

h) Instalar-se em local previsto pelo RGC de forma a realizar seu trabalho de forma plena.

i) Verificar as grandes decisões pela TV que não puderam ser verificadas durante a partida mencionando isto no seu relatório. j) Confeccionar o relatório da arbitragem no prazo determinado

k) Abster-se de comentar as decisões da arbitragem para qual- quer pessoa, a não ser a Comissão de Arbitragem.

19. O Assessor de Vídeo, se designado para acompanhar as partidas pela TV deverá:

a) Acompanhar toda partida, anotando os dados solicitados pela CA-CBF, tais como: horários, faltas, impedimentos, lances téc- nicos, impedimentos assinalados ou não, ocorrências discipli- nares, postura, etc.

b) Não manter contato de forma alguma com os integrantes da arbitragem.

c) Enviar o relatório completo apenas para a CA/CBF.

d) Guardar cópia de suas informações para qualquer eventualida- de.

Art. 4° – Todos os designados para uma partida devem:

a) Tratar com educação e cortesia seus companheiros, jogadores, in- tegrantes das comissões técnicas.

b) Adotar todas as medidas que assegurem a privacidade e a segu- rança da equipe nas instalações a ela destinada, sendo proibida a permanência de qualquer pessoa estranha no vestiário. Caso rece- ba a visita de qualquer pessoa que não esteja designada para tra- balhar na partia, o fato deve ser mencionado no relatório da partida. c) Estabelecer o plano de trabalho da equipe, dentro das orientações

e recomendações emanadas pela Comissão de Arbitragem. d) Desligar o telefone celular antes da entrada em campo até o térmi-

no do jogo, sendo que o mesmo deverá ficar no vestiário, inclusive do Inspetor de Arbitragem.

e) Agilizar as medidas de ordem administrativa junto às equipes, a fim de cumprir o horário de início do jogo;

f) Providenciar o recolhimento dos documentos de “maqueiros” e gandulas, bem como orientá-los sobre o uniforme e procedimen- tos;

Art. 5° – Entrada em campo:

1. O quarteto deverá estar sempre presente em campo antes das equipes: árbitro no centro, assistente 1 à direita, assistente 2 à es- querda e quarto árbitro à direita do assistente 1;

2. Entrar com 10 (dez) minutos de antecedência do horário previsto para início da partida;

3. Retornar do intervalo com 12 minutos decorridos do término da 1a etapa da partida;

4. Ao entrar em campo, verificar minuciosamente as redes das metas, inclusive na volta do intervalo de jogo;

5. Verificar os uniformes e as caneleiras dos atletas, e se os mesmos estão usando jóias, quando da entrada das equipes em campo, inclusive na volta do intervalo do jogo;

6. Condicionar o início da partida à efetiva adoção de todas as medi- das de segurança solicitadas pela equipe de arbitragem;

7. Zelar pelo fiel cumprimento das normas previstas no Regulamento Geral das Competições.

Art. 6° – Durante a partida:

1. Aplicar as regras do jogo com imparcialidade, equilíbrio emocional e respeito aos atletas e membros da comissão técnica;

2. Usar somente os gestos e as sinalizações recomendadas na regra; 3. Adotar as providências previstas no regulamento geral e específico das competições, quando da verificação de qualquer fato que pos- sa interferir no andamento normal da partida.

Art. 7° – Encerramento do jogo:

1. Encerrar a partida de maneira discreta 2. Não pedir a bola para encerrar a partida.

3. Deixar o campo de jogo somente após a saída dos atletas das duas equipes.

4. Reunir a equipe de arbitragem a fim de confrontar todos os dados (aplicações de cartões, ocorrências, etc.), antes da confecção da súmula, comunicação de penalidades e relatório.

5. Conferir o lançamento dos dados antes das assinaturas nos docu- mentos do jogo;

6. Relatar, com fidelidade, todos os fatos contrários aos superiores interesses da administração do desporto, das entidades de prática desportiva e da Justiça Desportiva;

7. Cumprir, rigorosamente, o prazo estabelecido para a devolução dos documentos relativos à partida;

8. Transmitir os dados, após a conferência pelo árbitro e, no máximo, até 4 (quatro) horas do encerramento da partida.

9. Em partidas em que o sinal de internet não seja estável e/ou com elevadas ocorrências, o árbitro pode determinar a confecção no hotel, justificando o fato no campo adequado.

Art. 8° – É vedado aos integrantes da RENAF:

1. Dar publicidade a documento sem que esteja autorizado a fazê-lo; 2. Manifestarem-se, publicamente, de forma desrespeitosa ou ofensi-

va sobre a atuação de árbitros e assistentes, dirigentes de arbitra- gem bem como sobre o desempenho de atletas, equipes e contra ato ou decisão de entidade de administração do desporto e da Justiça Desportiva;

3. Assumir em praças desportivas, antes, durante ou depois da parti- da, atitude contrária à disciplina ou à moral desportiva;

4. Ensejar debates e polêmicas pela imprensa com dirigentes, atletas e membros da comissão técnica sobre lances e decisões adotadas no transcorrer do jogo;

5. Pedir, antes da partida mimos ou camisas dos clubes envolvidos; e, 6. A critério de cada interessado está autorizado atender os profissio-

nais da imprensa para prestar esclarecimentos que julgar conve- niente, evitando debater sobre critérios utilizados na aplicação de determinada regra de jogo dentro da partida em que atuou ou de seus companheiros.

CAPÍTULO II – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 9° – Os casos omissos serão resolvidos pela CA-CBF.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

ANÁLISE DE DESEMPENHO DOS ÁRBITROS E