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MANUAL DAS NORMAS GERAIS DA ARBITRAGEM BRASILEIRA

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DA ARBITRAGEM BRASILEIRA

Confederação

Brasileira de Futebol

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Confederação Brasileira de Futebol

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VICE-PRESIDENTES: Antônio Carlos Nunes de Lima Delfim de Pádua Peixoto Filho Fernando José Macieira Sarney Gustavo Dantas Feijó Marcus Antônio Vicente SECRETÁRIO GERAL: Walter Feldman DIRETORIAS

DIRETORIA EXECUTIVA DE GESTÃO: Rogério Langanke Caboclo DIRETORIA JURÍDICA: Carlos Eugenio Lopes DIRETORIA FINANCEIRA: Gilnei Botrel

DIRETORIA DE COMPETIÇÕES: Manoel Medeiros Flores Júnior

DIRETORIA DE REGISTRO E TRANSFERÊNCIA: Reynaldo Buzzoni de Oliveira Neto

DIRETORIA DE MARKETING: Gilberto Ratto Ferreira Leite DIRETORIA DE COMUNICAÇÕES: Douglas Lunardi (interino) DIRETORIA DE COORDENAÇÃO: Reinaldo Carneiro Bastos

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO E PROJETOS:

André Luiz Pitta Pires

DIRETORIA DE ÉTICA E TRANSPARÊNCIA: Marcelo Guilherme de Aro Ferreira DIRETORIA DE PATRIMÔNIO: Oswaldo Antonio Elias Gentille

DIRETORIA DE ASSESSORIA LEGISLATIVA: Vandenbergue dos Santos Sobreira Machado DIRETORIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS: Vicente Cândido da Silva

DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: Fernando França

COMISSÃO DE ARBITRAGEM – CBF PRESIDENTE: Sérgio Corrêa da Silva VICE-PRESIDENTE: Cel. Nilson de Souza Monção SECRETÁRIO: Antonio Pereira da Silva ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM DE FUTEBOL – ENAF

DIRETOR-PRESIDENTE: Alicio Pena Júnior DIRETORA-SECRETÁRIA: Ana Paula da Silva Oliveira COORDENADOR DA INSTRUÇÃO: Wilson Luiz Seneme (L) DIRETORES ADJUNTOS TECNICO: Manoel Serapião Filho “AD-HOC”: Milton Otaviano dos Santos FÍSICO: Paulo Roberto Rocha Camello “AD-HOC”- FÍSICO: José Tarciso Coelho PSICÓLOGA: Marta Aparecida Magalhães Sousa ANALISTA DE DESEMPENHO: Almir Alves de Mello

REPRESENTANTE NO PAINEL CONSULTIVO DA IFAB PARA AMÉRICA DO SUL:

Manoel Serapião Filho

EXPERIMENTO ÁRBITRO DE VÍDEO 2016/2018 Líder do Projeto: Sérgio Corrêa da Silva Instrutor: Manoel Serapião Filho ÓRGÃOS INDEPENDENTES CORREGEDOR DA ARBITRAGEM Dr. Edson Rezende de Oliveira OUVIDORIA DA ARBITRAGEM Dr. Paulo Jorge Alves

COMISSÃO INDEPENDENTE DE AVALIAÇÃO DA ARBITRAGEM

Presidente: Vitor Manuel Melo Pereira Claudio Vinicius Rodrigues Cerdeira José Roberto Ramiz Wright ESPECIALISTA ADMINISTRATIVO Claudio Freitas

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Palavra do Presidente da CBF ...5

Palavra do Presidente da CA ...7

Estrutura da Arbitragem no Brasil ...9

Estrutura da Comissão de Arbitragem ...21

Diretrizes para Seleção de Oficiais para Composição da RENAF ...29

Avaliações Habilitadoras dos Oficiais de Arbitragem ...45

Estabelecimento das Categorias dos Árbitros ...57

Diretrizes para Classificação Nacional dos Árbitros ...67

Direitos e Deveres dos Oficiais ...75

Elaboração de Escalas dos Árbitros ...81

Audiências e Sorteios de Árbitros e Aviso aos Designados ...87

Comunicação e Logística de Oficiais Designados ...93

Tratamento de Materias e Equipamentos ...97

Procedimento dos Oficiais de Arbitragem Designados ...101

Análise de Desempenho dos Árbitros e das Ações Recomendadas ...109

(6)

Corregedoria da Arbitragem ...113

Ouvidoria da Arbitragem ...117

RENAF ...121

(7)

PALAvRA DO PRESIDENTE DA CBF

Senhores desportistas e Senhores árbitros,

Dando prosseguimento ao processo de desenvolvimento do futebol brasileiro, como presidente da CBF, cuja adminis-tração deve e nortear-se por princípios éticos, democráticos e que atendam aos anseios de todos quantos militam ou se interessam pelo futebol, é com prazer que lhes apresento O MANUAL DAS NORMAS GERAIS DA ARBITRAGEM BRASILEIRA.

No compêndio estão estabelecidas as competências, atribuições, diretrizes e forma de funcionamento dos Órgãos da arbitragem brasileira, que são: CO-MISSÃO DE ARBTRAGEM-CA/CBF; DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM-DA/CBF; ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM-ENAF/CBF; OUVIDO-RIA DE OA/CBF e CORREGEDOOUVIDO-RIA DE ARBITRAGEM-CR/CBF.

Como se pode perceber das competências, atribuições e diretrizes de cada Órgão, à CA/CBF cumpre: coordenar o DA/CBF e a ENAF/CBF, compor a Relação Anual de Árbitros-RENAF/CBF e realizar sua classifi-cação, inclusive indicar os que devem compor a lista internacional – FIFA, realizar as designações e acompanhar o desempenho dos árbitros. Ade-mais, por consequência do acompanhamento do desempenho dos árbi-tros, cumpre á CA/CBF o encargo de traçar diretrizes para que a ENAF/ CBF, com apoio do DA/CBF, adote as medidas e treinamento e orientação necessárias, com objetivo de que os árbitros atuem sempre de modo ético e de acordo com as regras do jogo, a fim de que os resultados das partidas sejam sempre legitimados.

Deve ser destacado que tanto a CR/CBF e a OA/CBF são órgãos autônomos tecnicamente e que, por isso, são subordinados apenas por vínculo administrativo à presidência da CBF, pois suas tarefas devem ser

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realizadas com total independência, valendo mencionar que à CR/CBF cumpre o dever de fiscalizar se a conduta dos árbitros que integram a RENAF/CBF é plenamente ética e isso tanto quando estão atuando como em suas vidas privadas. Já à OA/CBF cabe a tarefa de analisar e emitir parecer sobre as arbitragens, tanto por iniciativa própria, como quando provocado pelas entidades – federações e clubes – filiados à CBF, sempre com o objetivo de aperfeiçoar a arbitragem brasileira.

Também vale registrar que, para alcance do objetivo maior, que é o contínuo desenvolvimento e aperfeiçoamento da arbitragem brasileira, a CBF tem investido, na medida de suas possibilidades financeiras e de acordo com os projetos que delineou, no treinamento dos árbitros e dos instrutores de arbitragem, sendo que, muitos deles, com cursos interna-cionais realizados pela FIFA e pela CONMEBOL.

Por último, desejo registrar que o ÁRBITRO DE VÍDEO, que também passou a integrar a estrutura da arbitragem brasileira e que está prestes de ser introduzido no futebol, é uma conquista da CBF, que elaborou um projeto que foi classificado pelo Secretário da Internacional Board como “muitíssimo bem elaborado e pormenorizado” e que foi a CBF a primeira entidade a requerer, oficialmente, o uso de ÁRBITRO DE VÍDEO, provo-cando apreciação e aprovação da matéria na Reunião Anual da FIFA/IFAB. Encerrando, pontuo que essas normas também estabelecem todos os direitos e deveres dos senhores árbitros, o que lhes possibilita plane-jar suas carreiras e alcançar conquistas apenas na razão direta de suas capacidades, sem, portanto, qualquer elemento de feição política ou de surpresa.

MARCO POLO DEL NERO Presidente da CBF

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PALAvRA DO PRESIDENTE DA CA

Prezados senhores árbitros e desportistas em geral,

É com imenso prazer que lhes apre-sento o MANUAL DAS NORMAS GE-RAIS DA ARBITRAGEM BRASILEIRA, nascido em razão de diretriz traçada pela atual gestão da CBF, presidida pelo Dr. Marco Polo Del Nero e elaborado pe-los integrantes da estrutura da arbitra-gem da entidade, que é composta pela COMISSÃO DE ARBTRAGEM-CA/CBF, Órgão principal; DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM-DA/CBF; ESCOLA NA-CIONAL DE ARBITRAGEM-ENAF/CBF; OUVIDORIA DE ARBITRAGEM-OA/CBF e CORREGEDORIA DE ARBITRAGEM-CR/CBF.

Vale noticiar que o projeto da norma, na esteira da atual filosofia da entidade – transparência e democratização – foi posto à disposição dos árbitros de 08/01 a 14/04/16, para análise e sugestão, sendo certo que muitas ideias foram oferecidas, analisadas e algumas aceitas e inseridas nas normas.

No compêndio estão estabelecidas as competências, atribuições, di-retrizes e forma de funcionamento dos Órgãos da arbitragem brasileira e, o que toca diretamente aos Senhores árbitros, a forma de seleção, composição, classificação, direitos, deveres e, principalmente, os critérios de promoção e de descenso de categorias, desde os árbitros CBF-3 até os internacionais, de modo a assegurar a todos igualdade de tratamento, especialmente igualdade nos critérios para crescimento na carreira, com o que fica a assegurada justiça e que as promoções obedeçam aos critérios técnico, físico, mental e social, como, aliás, registrou o Presidente Marco Polo Del Nero em suas palavras e apresentação destas normas.

Noticio, ainda, que o compendio ora publicado também atende a rei-vindicação dos clubes que disputam as competições coordenadas pela CBF, nos quesitos éticos e de transparência.

(10)

De outro lado, é importante pontuar que essas normas estão em con-sonância com as exigências para que a CBF, no particular de sua estru-tura de arbitragem, também alcance o ISO 9000, da International Orga-nization for Standardization, que é uma organização fundada em 1946 e sediada em Genebra, na Suíça, cujo propósito é possibilitar e constatar se uma empresa adota métodos administrativos éticos, democráticos e eficientes.

Antes de encerrar, me sinto no dever de fazer justiça e agradecer à Direção da CBF por investir, como antes nunca foi feito, no setor da arbi-tragem, para seu contínuo desenvolvimento.

Finalizando, concito os Senhores árbitros a se aprofundarem no co-nhecimento destas normas que disciplinam suas carreiras, não somente para constatação da lisura das decisões adotadas pela CBF, particular-mente por sua Comissão de Arbitragem, mas, principalparticular-mente, porque as normas se destinam ao triunfo de qualquer gestão baseada no coletivo, independentemente da vontade individual e personalista.

Vamos em frente! SÉRGIO CORRÊA DA SILVA Presidente da CA-CBF

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ESTRUTURA DA ARBITRAGEM NO BRASIL

1. Objetivo

Demonstrar como se encontra estruturada a arbitragem do futebol brasi-leiro, em seus relacionamentos com os diversos órgãos e entidades deste esporte.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol 2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.4 CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol 2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.6 CBJD: Código Brasileiro de Justiça Desportiva 2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Todos os árbitros centrais e assistentes, assessores de arbitragem, ins-petores de arbitragem, auditores da arbitragem, assessores de vídeo e tutores de arbitragem.

4. Responsabilidades e autoridades

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5. Descrição das atividades

TÍTULO I – DA ESTRUTURA DA ARBITRAGEM DE FUTEBOL DO BRASIL

Art. 1º – A arbitragem de futebol do Brasil é constituída pelos órgãos que integram estrutura da arbitragem da CBF e pelas COMISSÕES ES-TADUAIS DE ARBITRAGEM DE FUTEBOL – CEAF’s, bem assim, pelos Departamentos, Escolas, Corregedorias e Ouvidorias de Arbitragem e outros Órgãos estaduais, acaso instituídos pelas federações, todos que devem ter independência técnica em seus respectivos âmbitos, mas harmônicas com as diretrizes da Federation International de Football Association – FIFA, da International Football Association Board – IFAB, da Comissão de Arbitragem da CBF – CA-CBF e Órgãos que a inte-gram, principalmente com as regras do futebol, sempre respeitadas as peculiaridades administrativas e financeiras das entidades a que se vinculam.

TÍTULO II – DA ESTRUTURA DA ARBITRAGEM DA CBF

Art. 2º – A arbitragem de futebol da CBF é constituída pela COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF – CA-CBF e dos seguintes órgãos de apoio, todos vinculados à Presidência da CBF: DEPARTAMENTO DE ARBITRA-GEM DA CBF – DA-CBF, ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAARBITRA-GEM DE FU-TEBOL DA CBF – ENAF-CBF.

§ Primeiro – Também integram a estrutura de arbitragem da CBF, como órgãos autônomos tecnicamente, mas vinculados administrativa-mente à Presidência da CBF, a CORREGEDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – CR-CBF. e a OUVIDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – OA-CBF.

§ Segundo – Os Órgãos de Arbitragem da CBF, cujas naturezas, constituições e competências são adiante estabelecidas, funcionarão harmonicamente entre si e de acordo com as atribuições previstas nes-te instrumento, bem assim com base nas normas específicas de cada área.

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TÍTULO III – DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF – CA-CBF CAPITULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA CA-CBF

Art. 3º – A Comissão de Arbitragem da CBF – CA-CBF, instituída de acordo com os estatutos sociais da entidade, é o Órgão máximo da arbitragem brasileira e responsável por todas as matérias – técnicas e administrativas – da arbitragem de futebol do Brasil, constituída por um Presidente; um Vice-Presidente; um Secretário e, se necessário, de um ou de tantos membros, com ou sem função específica, quantos sejam necessários para cumprimento de suas atribuições, todos com reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento em arbitragem de fu-tebol, indicados pelo presidente da CBF.

§ Primeiro – Também poderá compor a estrutura da CA-CBF uma “Comissão de Representantes da Comissão Nacional de Clubes”, com mandato anual, renovável, sendo 01 (um) representante por região do país, livremente designados pelos clubes, que poderá acompanhar, pre-sencial ou virtualmente, as reuniões da CA-CBF, com finalidade de inteirar-se de todo o processo relativo à designação dos árbitros e das ações adotadas em razão de suas atuações, bem assim e principalmente para verificar a lisura e legitimidade das decisões, como poder para oferecer sugestões, que devem receber resposta fundamentada, mas sem direito de voto ou veto de qualquer natureza.

§ Segundo – A atuação dos referidos representantes pode dar-se de modo presencial ou por meio de vídeo conferência, conforme seja possí-vel ou o exijam as matérias da pauta, para o que devem ser cientificados com a devida antecedência, da agenda da CA-CBF.

CAPITULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA CA-CBF Art. 4º – A Comissão de Arbitragem da CBF – CA-CBF tem competência para decidir, com apoio dos demais organismos que compõem a estrutu-ra da arbitestrutu-ragem do Bestrutu-rasil, sobre todas as meterias – técnicas e adminis-trativas – relacionadas com a arbitragem e tem as seguintes atribuições gerais:

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a) Cumprir e fazer cumprir todas as diretrizes técnicas e, se adaptá-veis à realidade brasileira, as administrativas emanadas da FIFA e/ ou da Conmebol, perante as quais representará o Brasil em as-suntos técnicos e, nos limites dos Estatutos da CBF, em matéria administrativa, para o que deve lhes prestar toda a assessoria ne-cessária para a plena legitimação de todo o processo relacionado à arbitragem e aos árbitros de futebol do Brasil, sobretudo dos integrantes da lista anual da FIFA, bem assim aos árbitros de outros países que hajam dirigido ou possam dirigir jogos da seleção e dos clubes brasileiros;

b) Organizar a “Relação Nacional de Árbitros de Futebol – RENAF”, obedecidas as exigências destas e das normas específicas; c) Promover o acesso e descenso de árbitros para as diversas

cate-gorias existentes, na forma das correspondentes normas;

d) Elaborar relatório anual de suas atividades para a Presidência da CBF;

e) Assessorar as Diretorias da CBF em assuntos ligados à arbitragem; f) Prestar todas as informações, de ofício ou quando solicitadas, ao

STJD e/ou a aos TJD`s;

g) Designar diretamente ou por sorteio os árbitros, na forma da lei, para as competições coordenadas pela CBF e, quando solicita-da, para as competições das Federações filiadas, sendo certo que, neste caso, havendo sorteio, o correspondente procedimento será realizado pela entidade solicitante;

h) Inteirar-se e decidir sobre todo e qualquer assunto de arbitragem, ainda que não previsto nestas normas;

i) Organizar um quadro de “INSPETORES DE ARBITRAGEM” e um de “ASSESSORES DE ARBITRAGEM”, ambos de acordo com as normas correspondentes e com o suporte da ENAF-CBF, para apoiarem e avaliarem as arbitragens dos jogos das competições coordenadas pela CBF, bem assim, para seus registros, de jogos coordenados pelas Federações estaduais;

j) Substituir, na forma da lei, em caso de impossibilidade ou de impe-dimento de qualquer natureza, árbitros já designados;

k) Solicitar à ENAF e/ou à Ouvidoria da Arbitragem parecer sobre a atuação técnica e/ou disciplinar de qualquer árbitro integrante da “RENAF”, em qualquer partida, ainda que não coordenada pela CBF; l) Baixar instruções para os árbitros da “RENAF”, a fim de elevar o

nível de desempenho relativo a todos os pilares: técnico, físico, psi-cológico e social;

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m) Indicar os Árbitros para composição da lista Internacional, em cada temporada, respeitadas suas próprias normas e as exigências da FIFA, com prévia justificativa à presidência da CBF;

n) Estabelecer categorias de árbitros e/ou árbitros assistentes, de ambos os gêneros, de acordo com as normas que estabelecem acesso e descenso;

o) Adotar todas as medidas necessárias ao cumprimento de sua competência e atribuições;

p) Traçar para a ENAF-CBF as estratégias que devem ser seguidas para a manutenção ou aprimoramento dos aspectos técnicos e/ou físicos dos árbitros da RENAF e a forma dos treinamentos a serem realizados pelos instrutores;

q) Acompanhar as atividades das avaliações e dos treinamentos teó-ricos, práticos, técnicos e físicos anuais aplicados pela ENAF-CBF. r) Designar TUTORES para acompanhamento e aconselhamento de

árbitros promissores integrantes da RENAF;

s) Autorizar, inclusive por indicação da ENAF-CBF, os integrantes da estrutura de arbitragem da CBF, ou mesmo outros instrutores de renome nacional, bem assim árbitros da RENAF, neste caso desde que não seja para clubes de futebol que atuem em competições coordenadas pela CBF, a ministrarem palestras e aulas para fede-rações, ligas, clubes de futebol e para outros seguimentos cultu-rais, sempre relacionadas com a arbitragem de futebol;

TÍTULO IV – DO DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM DA CBF – DA-CBF

CAPITULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DO DA-CBF

Art. 5º – O Departamento de Arbitragem da CBF – DA-CBF é órgão téc-nico e administrativo que integra a estrutura da arbitragem da CBF, vincu-lado à CA-CBF e composto por um Chefe, que deve ter reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento de arbitragem de futebol e experiência em administração, bem assim, se necessário, por tantos membros quantos sejam necessários para cumprimento de suas atribui-ções, todos, igualmente, com reputação moral ilibada, designados pelo presidente da CBF.

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CAPITULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DO DA-CBF Art. 6º – O Departamento de Arbitragem da CBF – DA-CBF tem com-petência para elaborar e executar projetos para o desenvolvimento da arbitragem brasileira, bem assim para dar apoio aos demais organismos que compõem a estrutura da arbitragem do Brasil. O DA-CBF tem as seguintes atribuições gerais:

a) Assistir à Comissão de Arbitragem em todas as suas atribuições técnicas e/ou administrativas;

b) Implementar as decisões adotadas pela CA-CBF;

c) Realizar as tarefas relacionadas com a logística da arbitragem; d) Realizar as tarefas administrativas da comissão de arbitragem; e) Implementar os programas de desenvolvimento para os árbitros,

em conformidade com as diretrizes aprovadas pela CA-CBF; f) Informar regularmente suas atividades à CA-CBF.

TÍTULO III – DA ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM – ENAF-CBF CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA ENAF-CBF Art. 7º – A Escola Nacional de Arbitragem da CBF – ENAF-CBF é Ór-gão de natureza eminentemente técnico em arbitragem, que integra a estrutura da arbitragem da CBF, vinculada à Comissão Nacional de Arbitragem da CBF – CA-CBF, composta por um Diretor Presidente, um Diretor Secretário, um Diretor Adjunto do pilar técnico; um Diretor Adjunto do pilar físico, um Diretor Adjunto do Pilar mental, um Coorde-nador Nacional de Instrução e, se necessário, por tantos outros mem-bros quantos sejam necessários ao cumprimento de suas atribuições, todos com reputação moral ilibada, notório e reconhecido conheci-mento em suas respectivas áreas e, nas que o exigirem, com a devida formação técnica, designados pelo Presidente da CBF. ÀENAF-CBF será dado todo o apoio administrativo necessário para cumprimento de suas atribuições.

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CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA ENAF-CBF Art. 8º – À Escola Nacional de Arbitragem da CBF – ENAF-CBF compete promover o desenvolvimento da arbitragem nacional, seja com cursos de aperfeiçoamento e, até, de formação, neste caso, inclusive dando orien-tação e até suporte às escolas de arbitragem regionais; acompanhar o trabalho de todos os oficiais de arbitragem e adotar as medidas compor-táveis para sua finalidade; cumprir as diretrizes traçadas pela CA-CBF e pelo DA-CBF, em razão do que são sua, dentre outras previstas em suas normas de funcionamento, as seguintes atribuições gerais:

a) Elaborar planos para o desenvolvimento da arbitragem brasileira; b) Dar cumprimento às diretrizes e orientações relativas à arbitragem

traçadas pela CA-CBF e DA-CBF;

c) Acompanhar todos os trabalhos dos oficiais de arbitragem da RE-NAF, com objetivo de adotar medidas que possibilitem padroniza-ção de conduta uniforme e de alta qualidade;

d) Sugerir, em razão do item anterior, afastamento de árbitros para realização de treinamento;

e) Sugerir à CA-CBF nomes de árbitros e/ou árbitros assistentes que se destaquem para o devido aproveitamento;

f) Elaborar grade curricular mínima para formação de árbitros pelas escolas regionais, de modo a atender às exigências para ingresso e reingresso na RENAF;

g) Acompanhar e, na medida do possível, dar suporte às escolas re-gionais de formação de árbitro;

h) Realizar, quando possível, cursos para formação de árbitros, inspe-tores e tuinspe-tores de arbitragem;

i) Realizar cursos, seminários e simpósios para árbitros, ou dar apoio aos idealizados pela CA-CBF ou pelo DA-CBF;

j) Elaborar treinamentos teóricos e práticos para árbitros da RENAF; k) Elaborar provas teóricas e práticas para avaliação dos árbitros da

RENAF;

l) Realizar treinamentos, quando solicitados, para os árbitros das fe-derações filiadas à CBF;

m) Praticar todas as ações necessárias ao cumprimento de suas na-turais atribuições, ainda que aqui não previstas, ou sema estabele-cidas em outras normas, sobretudo da CA-CBF e DA-CBF.

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TÍTULO V – DA CORREGEDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – CR-CBF

CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA CR-CBF

Art. 9º – A Corregedoria de Arbitragem da CR-CBF é órgão de natureza eminentemente jurídica, vinculada administrativamente à presidência da CBF, com total independência técnica para cumprir suas atribuições e constituída por apenas um membro – Corregedor de Arbitragem –, desig-nado pelo Presidente da CBF, que deve ter formação jurídica, reputação moral absolutamente ilibada e não pode manter qualquer relacionamento pessoal, mesmo na qualidade de associado, ou institucional com qual-quer clube ou entidade diretiva de futebol do Brasil, especialmente se filiada à CBF, tampouco exercer qualquer função incompatível com seu cargo, salvo as de Instrutor, Inspetor e Tutor de arbitragem, desde que autorizado pela CBF. À Corregedoria de Arbitragem será dado o apoio administrativo necessário para realização de suas tarefas.

CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA CR-CBF Art. 10º – À Corregedoria de Arbitragem da CBF – CR-CBF compete zelar pela boa imagem de todos os oficiais de arbitragem que integram a estrutura de arbitragem da CBF, principalmente árbitros, dirigentes e instrutores, para o que deve adotar e/ou sugerir adoção, respeitados os limites legais de sua natureza privada, todas as medidas necessá-rias para tal fim, em razão do que são suas as seguintes atribuições gerais:

a) Adotar, por qualquer meio admitido em direito, todas as medidas e ações necessárias para que os atos, fatos e documentos pratica-dos ou relacionapratica-dos com os árbitros que integram a RENAF sejam de todo jurídicos e éticos, inclusive decorrentes dos jogos em que atuem, neste caso, todavia, se não forem apurados pela Ouvidoria, a cujo órgão compete a matéria originariamente;

b) Requisitar de todos os órgãos que os disponham, os documentos e informações necessários à sua análise e parecer;

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c) Também compete à Corregedoria analisar e emitir parecer sobre tudo o mais relacionado com a arbitragem, que possibilite seu de-senvolvimento, nos indicados campos da legalidade e da ética, ou, ainda, que possa elevar ou mesmo comprometer a imagem da CBF;

d) Todos os processos, atos e fatos a serem dirigidos ou pratica-dos pela Corregedoria, podem decorrer de sua própria iniciativa ou de provocação das entidades esportivas e dirigentes vincula-das à CBF, bem assim de terceiros, desde que não de natureza anônima. A Corregedoria, todavia, mesmo no caso de denúncia anônima, pode adotar medidas preliminares para verificação da verossimilhança da alegação, de modo a possibilitar ou não ins-tauração de processo;

e) Havendo conveniência, a Corregedoria poderá fazer tramitação si-gilosa de processos;

f) Os pareceres e recomendações emitidos pela Corregedoria serão de cumprimento obrigatório, ouvida a Diretoria Jurídica da entida-de, para analisar as consequências para a CBF da medida sugerida e, portanto, recomendar ou não sua implementação. No caso de contraindicação, acaso não convencido, o Corregedor de Arbitra-gem pode encaminhar o assunto à Presidência da entidade, para deliberação, que, inclusive, a seu critério, poderá remetê-lo à Dire-toria da Casa, para decisão colegiada;

g) Ressalvam-se da análise da CA-CBF as sugestões relativas às providências por desvio de conduta ética, que, portanto, são de cumprimento obrigatório, conquanto a Corregedoria possa ouvir a Diretoria Jurídica da entidade, para analisar as consequências para a CBF da medida sugerida e, portanto, recomendar ou não de sua implementação.

(20)

TÍTULO VI – DA OUVIDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – OA-CBF CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA OA-CBF

Art. 11º – A Ouvidoria de Arbitragem da CBF – OA-CBF é órgão de na-tureza eminentemente técnico em arbitragem de futebol vinculado à pre-sidência da CBF, mas com absoluta independência técnica para cumprir suas atribuições, constituída por um membro – Ouvidor de Arbitragem – e, se necessário, por tantos membros quanto sejam necessários para cumprimento de suas atribuições, os quais serão designados pelo Presi-dente da CBF e devem ter notório e reconhecido conhecimento de arbi-tragem de futebol, reputação absolutamente ilibada e não podem manter qualquer relacionamento pessoal, mesmo na qualidade de associado, ou institucional com qualquer clube ou entidade diretiva de futebol do Bra-sil, especialmente se filiada à CBF, tampouco exercer qualquer função incompatível com seu cargo, salvo as de Instrutor, Inspetor e Tutor de arbitragem, desde que autorizado pela CBF. À Ouvidoria de Arbitragem da CBF – OA-CBF será dado o apoio administrativo necessário para rea-lização de suas tarefas.

CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA OA-CBF Art. 12º – À Ouvidoria de Arbitragem da CBF – OA-CBF, em decorrên-cia do direito de reclamação assegurado aos clubes, que participam das competições coordenadas pela CBF, sobre as respetivas arbitragens ou das de outros clubes que possam lhes ensejar efetivas e diretas conse-quências, em todos os casos respeitadas as exigências estabelecidas, compete receber e analisar tais reclamações, emitindo parecer técnico conclusivo, dando-lhes procedência, total ou parcial, ou improcedên-cia, e, por consequênimprocedên-cia, fazer as devidas comunicações, sobretudo à CA-CBF e ENAF-CBF, bem assim, em casos que julgue pertinentes, á CR-CBF, por ser seu objetivo mais amplo servir como Órgão auxiliar de desenvolvimento da arbitragem brasileira. Em consequência, são suas as seguintes atribuições gerais:

a) Analisar, por iniciativa própria ou por provocação das entidades es-portivas que participam das competições coordenadas pela CBF, a atuação dos árbitros, nos campos técnico, disciplinar e físico, bem assim suas condutas éticas, neste caso, antes, durante e após as partidas;

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b) Elaborar os devidos pareceres e oferecer à CA-CBF e à ENAF as sugestões julgadas adequadas para aprimoramento dos árbitros, em razão do que poderá sugerir medidas punitivas ou de imposi-ção de afastamento para treinamento em pontos da atividade em que o árbitro revele carência.

c) Nas hipóteses em que a CA-CBF e a ENAF-CBF divergirem do parecer, o Ouvidor de Arbitragem terá participação na correspon-dente reunião, inclusive com direito a voto de desempate;

d) Exigir do clube reclamante um DVD completo e um editado da res-petiva partida, de modo a lhe possibilitar visão ampla da atuação do árbitro, sendo certo que, a ausência de tal material, se houver meios para tanto, não inibirá sua atuação.

Art. 13º – Estas normas são integradas pela relação da “Equipe Técnica e Administrativa” que as elaboraram, revisaram e aprovaram.

CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 38 – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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ESTRUTURA DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM

1. Objetivo

Estabelecer e detalhar a estrutura da Comissão de Arbitragem da Confe-deração Brasileira de Futebol.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol 2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.4 CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol 2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.6 CBJD: Código Brasileiro de Justiça Desportiva 2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol 2.8 CEAF:

3. Aplicação

Todos os árbitros centrais e assistentes, assessores de arbitragem, ins-petores de arbitragem, auditores da arbitragem, assessores de vídeo e tutores de arbitragem.

4. Responsabilidades e autoridades

(24)

5. Descrição das atividades

COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF – CA-CBF

TÍTULO I – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA CA-CBF CAPÍTULO I – DA COMPOSIÇÃO DA CA-CBF

Art. 1º – Como estabelecido nas normas da estrutura da arbitragem do Brasil, A Comissão de Arbitragem da CBF – CA-CBF, instituída de acordo com os estatutos sociais da entidade, é o Órgão máximo da arbitragem brasileira e responsável por todas as matérias – técnicas e administrativas – da arbitragem de futebol do Brasil e é composta por um Presidente; um Vice-Presidente; um Secretário e, se necessário, de um ou de tan-tos membros, com ou sem função específica, quantan-tos sejam necessá-rios para cumprimento de suas atribuições, todos com reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento em arbitragem de futebol, indicados pelo presidente da CBF. A CA-CBF também é integrada por uma Secretaria Administrativa.

CAPÍTULO II – DAS ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA CA-CBF SEÇÃO I – DO PRESIDENTE DA CA-CBF

Art. 2º – Compete ao Presidente da CA-CBF: a) Convocar e presidir as reuniões;

b) Comunicar, por escrito ao Presidente da CBF, as decisões da Co-missão;

c) Resolver, em caráter de urgência, ad referendum do colegiado da Comissão, os casos previstos no Art. 4º desta norma, respeitados os regulamentos das competições;

d) Representar a CA-CBF perante a Presidência, as Diretorias e aos demais Órgãos da CBF;

e) Fornecer ao Presidente da CBF os elementos necessários às notas oficiais e correspondências externas;

f) Conceder licença aos membros da CA-CBF e solicitar licença pes-soal ao Presidente da CBF;

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g) Apresentar, anualmente, na segunda quinzena de janeiro ao Presi-dente da CBF, relatório das atividades desenvolvidas na temporada anterior e a programação para a temporada a ser iniciada;

h) Acompanhar ou indicar um dos integrantes da CA para participar dos cursos, congressos e conferências organizadas pela CA-CBF ou pelo DA/CA-CBF, quando este for dirigido pelo Presidente da CA-CBF;

SEÇÃO II – DO VICE-PRESIDENTE DA CA-CBF Art. 3º – compete ao Vice-presidente da CA-CBF:

a) Substituir o Presidente em seus impedimentos;

b) Desempenhar na CA-CBF as tarefas e funções que lhe forem atri-buídas pelo Presidente, as quais poderão ser cumuladas com ou-tras de qualquer dos órgãos integrantes de sua estrutura;

Parágrafo Único – Nos casos de impedimento do Presidente e do vice-presidente, caberá ao secretário exercer, em caráter de substituição, a Presidência da CA-CBF;

SEÇÃO III – DO SECRETÁRIO DA CA-CBF Art. 4º – Compete ao Secretário Geral da CA-CBF:

a) Secretariar as reuniões, elaborando as correspondentes atas; b) Manter atualizado o respectivo livro de reuniões da CA-CBF; c) Preparar todo o expediente que diga respeito a suas atribuições

naturais;

d) Auxiliar o Presidente nas providências do Art. 4º;

e) Secretariar o trabalho referente aos sorteios públicos dos árbitros. f) Controlar as designações de árbitros, assistentes, assessores e

de-mais agentes da arbitragem.

g) Executar outras tarefas que lhe sejam designadas pelo Presidente da CA-CBF.

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SEÇÃO IV – DOS MEMBROS SEM FUNÇÃO ESPECÍFICA DA CA-CBF Art. 5º – Compete ao(s) membro(s) sem função específica da CA-CBF:

a) Comparecer às reuniões, quando convocado (s);

b) Estudar, discutir e votar os assuntos de competência da Comissão; c) Desempenhar as missões que lhe(s) for(em) atribuídas pelo

Pre-sidente da CBF, inclusive substituir o Secretário Geral da CA-CBF.

SEÇÃO V – DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA CA-CBF

Art. 6º – A Secretaria Administrativa da CA-CBF é o órgão destinado a dar apoio à CA, ao DA-CBF, à ENAF-CBR, à CR-CBF e à OA-CBF e será dirigida por um(a) Secretário(a), que coordenará os demais colaborado-res, se houver, competindo-lhe realizar as tarefas e manter atualizado os serviços do setor.

§ 1º – É dever do(s) integrante(s) da Secretaria Administrativa guardar absoluto sigilo das atividades, atos e fatos que realize(m) ou dos quais tome(m) conhecimento, sobre os quais somente pode(m) se reportar aos membros da CA-CBF.

§ 2º – Cumpre-lhe(s) também tratar com respeito e urbanidade todos os árbitros, dirigentes, público em geral, com os quais mantenha(m) rela-cionamento institucional.

CAPÍTULO III – DAS REUNIÕES DA CA-CBF

Art. 7º – As reuniões da CA-CBF terão caráter reservado, não sendo permitida, portanto, presença de pessoas que não a integre, salvo, para o caso de reunião ordinária, por concordância unânime dos membros presentes, em cuja situação o participante deve ser identificado e assi-nar a ata.

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§ 1º – O acesso às reuniões ordinárias da CA-CBF, todavia, é fran-queado ao Chefe do Departamento de Arbitragem, ao Corregedor, ao Ouvidor, ao Diretor da Escola Nacional, todos de Arbitragem da CBF e aos representantes da Comissão Nacional dos Clubes, sendo que, ne-nhum deles, tem direito de indicar ou vetar o nome de qualquer árbitro, conquanto todos possam emitir opinião e fazer ponderações.

§ 2º – Os participantes das reuniões para seleção de árbitros devem comparecer às correspondentes sessões de sorteios e assinar os respec-tivos “Termos de Sessão Pública”.

Art. 8º – A CA-CBF reunir-se-á, ordinariamente, por convocação do seu Presidente, sempre que houver sorteio de árbitros para os jogos das com-petições coordenadas pela CBF e, no mínimo, uma vez por mês, caso não haja sorteios, bem assim, extraordinariamente, também por convo-cação de seu presidente, ou do Vice-presidente conjuntamente com o Secretário, quando houver motivo justificável, sempre na sede da CBF.

Parágrafo Único – A CA-CBF também poderá reunir-se, por iniciativa própria ou a convite, na sede de qualquer Federação filiada à CBF ou mesmo em local de livre escolha do seu Presidente da CA-CBF;

Art. 9º – As decisões da CA-CBF serão tomadas por maioria de votos dos integrantes da CA, inclusive o do seu presidente, que tem voto de qualidade, para os casos de empate;

Art. 10º – As decisões da CA-CBF vigorarão em todo o Território Nacional e têm caráter obrigatório para todos os organismos técnicos e executivos da CBF e das entidades filiadas, cujo descumprimento sujeitará o infrator às sanções administrativas e/ou legais previstas;

Art. 11º – As medidas a serem adotadas pela CA-CBF, para implemen-tação de suas finalidades e que impliquem despesas, devem estar con-templadas no orçamento do correspondente exercício, sendo certo que as que o extrapolem, ainda que urgentes, só poderão ser realizadas com prévia autorização do presidente da CBF;

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CAPÍTULO III – DA COMPOSIÇÃO DA RENAF-CBF

Art. 12º – A Relação Nacional de Arbitragem de Futebol da CA-CBF – RENAF-CBF será composta por tantos agentes e oficiais de arbitragem quantos sejam necessários para atender às demandas das competições coordenadas pela CBF, cujo número será estabelecido anualmente pela CA-CBF, com a devida antecedência.

SEÇÃO I – DA RENAF DE ÁRBITROS DA CBF

Art. 13º – Os árbitros integrantes da RENAF-CBF serão classificados por categorias, nos termos do ranking da CA-CBF, estabelecido com base em normas específicas e considerando as temporadas anteriores, sendo que, para o caso de árbitros novos, o ingresso será sempre na categoria inicial, respeitando-se, entre os da mesma federação, as correspondentes classificações.

§ 1º – A classificação nacional dos árbitros será divulgada sempre antes do início de cada temporada.

§ 2º – O acesso e descenso de árbitros de uma para outra categoria se dará considerando o número de vagas para cada temporada; a faixa etária dos árbitros; a necessidade de renovação; o tempo de arbitragem na RENAF-CBF; e, principalmente, o nível das atuações em competições nacionais e internacionais, tudo nos termos das normas que disciplinam a matéria.

§ 3º – Na hipótese de empate entre um ou mais concorrentes, tanto para acesso como para descenso, será beneficiado o árbitro que tiver mais tempo na categoria anterior. Persistindo o empate, o árbitro mais jovem será beneficiado.

§ 4º – A falta de avaliação de árbitros na temporada, em razão de não designação por pedidos de dispensas; pendência documental perante a Corregedoria da Arbitragem; condenação pela Justiça Desportiva; puni-ção administrativa; e reprovapuni-ção em testes físicos e técnicos, salvo caso de enfermidade devidamente comprovada, especialmente se ocorrida no desempenho da função, implicará rebaixamento automático de categoria.

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SEÇÃO II – DA RENAF DE INSTRUTORES, INSPETORES, TUTORES E ASSESSORES DE ARBITRAGEM DA CBF

Art. 14 – Os Instrutores, Inspetores, Tutores, Assessores e Assessores de Vídeo integrantes da RENAF-CBF são classificados como nacionais, conforme exerçam cargo em algum dos Órgãos da estrutura de arbitra-gem da CBF, ou hajam realizado curso internacional de formação e/ou especialização na respectiva área, dirigido ou autorizado pela FIFA, CON-MEBOL ou outra instituição reconhecida pela CBF e estaduais, conforme hajam sido formados ou realizados cursos de especialização dirigido ou autorizado pela CBF, todos em qualquer dos pilares destinados a dar su-porte à arbitragem brasileira, qual sejam técnico, físico, de psicologia ou nutrição.

§1º – Todos os instrutores, cuja atuação exija graduação específica, devem comprovar o preenchimento de tal condição e de todas as exigên-cias impostas à sua categoria profissional.

§ 2º – Todos os Instrutores, Inspetores, Tutores, Assessores e As-sessores de Vídeo da RENAF-CBF devem ter notável e reconhecido co-nhecimento técnico da respectiva área, sendo que os especializados em técnica de arbitragem devem, no mínimo, haver pertencido à RENAF-CBF de árbitro, embora, preferencialmente, ao quadro internacional.

§ 3º – Os Instrutores nacionais, com apoio dos instrutores estaduais, selecionados pela ENAF-CBF em consonância com a CA-CBF, são os responsáveis diretos por todo o processo de aprimoramento, em todos os citados pilares, de todos os árbitros da RENAF-CBF e, quando solicitados pelas Federações, dos árbitros das demais categorias das federações.

§ 4º – O Diretor-Presidente da ENAF, em consonância com a CA-CBF, poderá indicar Instrutores regionais, que serão responsáveis por todas as ações dos instrutores estaduais de sua região e terão a atribuição de traçar diretrizes e metas para o desenvolvimento da arbitragem na região.

§ 5º – Todos os trabalhos a serem realizados para desenvolvimento da arbitragem brasileira, em qualquer dos pilares, podem contar com o con-curso e apoio dos demais instrutores dos outros pilares, inclusive tendo acesso aos vestiários e campo, quando designados.

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§ 6º – A atuação de todos os Instrutores, Inspetores, Tutores, Asses-sores e AssesAsses-sores de Vídeo integrantes da RENAF-CBF, especialmente em avaliações, deve dar-se em consonância com as normas legais, se existentes, ou de acordo com as diretrizes traçadas pela CA-CBF e ENAF-CBF ou por qualquer dos Órgãos integrantes da estrutura da arbitragem da CBF, sendo, para o caso de avaliações físicas de árbitros, exigido ates-tado médico nos termos legais ou disciplinados pelo Departamento ou Serviço Médico da CBF.

SEÇÃO III – DA RENAF – ASSESSORES DE TV E ÁRBITROS DE VÍDEO Art. 15 – Os Assessores de TV e Árbitros de Vídeo da RENAF-CBF serão técnicos especializados em arbitragem, com notável e reconhecido co-nhecimento e, ademais, devem preencher todos os requisitos exigidos pelas regras de futebol para o exercício da função.

Art. 16 – Todas as matérias não disciplinadas nestas normas e que sejam inerentes à CA-CBF, bem assim os casos omissos, serão decididos e disciplinados pelo Colegiado da CA-CBF.

CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17 – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

Art. 18 – Estas Diretrizes entram em vigor na data de publicação no site da CBF e revoga as disposições em contrário.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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Diretrizes para seleção De oficiais para

composição Da renaf

1. Objetivo

Estabelecer as diretrizes para seleção de oficiais para composição da Re-lação Nacional dos Árbitros de Futebol – RENAF.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol 2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.4 CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol 2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.6 CBJD: Código Brasileiro de Justiça Desportiva 2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Todos os árbitros centrais e assistentes, inspetores, assessores, tutores, assessores de vídeo e auditores da arbitragem.

4. Responsabilidades e autoridades

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5. Descrição das atividades

CAPÍTULO I – DA COMPOSIÇÃO DA RENAF SEÇÃO I – DAS DISPO-SIÇÕES GERAIS

Art. 1° – O preenchimento das vagas existentes nas categorias de árbitros da RENAF da CA/CBF será feita em conformidade com suas Normas Gerais e deste Procedimento.

§ 1° – Toda referência a árbitros de futebol equivalerá a árbitros e árbi-tros assistentes de ambos os gêneros.

§ 2° – Os árbitros de futebol exercem a sua atividade em conformi-dade com o disposto no § único, do art. 88, da Lei 9.615/98, ou seja, não terão qualquer vínculo empregatício com as entidades desportivas diretivas onde atuarem, e sua remuneração como autônomos exonera tais entidades de quaisquer responsabilidades trabalhistas, securitárias e previdenciárias.

Art. 2° – A condição de árbitro é incompatível com o exercício de qualquer função ou cargo em clubes ou entidades diretivas de futebol ligadas à CBF.

Art. 3° – Os árbitros estão obrigados a respeitar as normas de conduta de sua atividade e os demais deveres resultantes da sua qualidade de agen-tes desportivos, especialmente os estabelecidos no Código Brasileiro de Justiça Desportiva – CBJD.

Art. 4° – A inclusão na Relação Nacional de Árbitros de Futebol – RENAF implica sua irrevogável concordância e dever de obediência aos estatutos da CBF; suas normas internas, especialmente as emitidas pela Comissão de Arbitragem, às normas legais que regem o futebol brasileiro, bem assim aos estatutos CONMEBOL, FIFA e às normas internacionais de futebol. Art. 5° – Os árbitros têm por missão primordial cumprir e fazer cumprir regras de futebol, os regulamentos das competições e as normas que regulam esta modalidade desportiva.

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Art. 6° – Os deveres de urbanidade, boa conduta e elevada postura moral devem ser mantidos para além do exercício específico das funções do árbitro.

SEÇÃO II – DA COMPOSIÇÃO DA RENAF – MASCULINA E FEMININA Art. 7° – A CA/CBF, antes do inicio de cada temporada, informará às Co-missões Estaduais das Federações filiadas o correspondente número de vagas para as competições coordenadas pela CBF.

Art. 8° – As condições indispensáveis para inclusão de árbitros na RENAF serão informadas anualmente pela CA/CBF.

Art. 9° – Anualmente a Corregedoria da Arbitragem sugere os documen-tos que devem ser enviados pelos interessados em compor a RENAF, via Comissão Estadual.

Art. 10° – Além das condições específicas, os árbitros, assistentes, as-sessores e inspetores de ambos os gêneros ficam a disposição da CA-CBF, em condições de atuar nas competições coordenadas pela CA-CBF, desde que obtenham aproveitamento nas avaliações e treinamentos ela-borados pela ENAF.

SEÇÃO III – DO INGRESSO NA RENAF – MASCULINA

Art. 11° – Mediante solicitação da Comissão de Arbitragem (CA) da CBF, a RENAF será elaborada a cada ano e as Federações submeterão a ela a lista nominal dos candidatos aptos a cumprir as funções de árbitros, árbitros assistentes e assessores, elaboradas pelas Comissões Estaduais de Árbitros de Futebol (CEAF’s) obedecendo ao Regimento da CA-CBF. Art. 12° – De posse de tais relações, a CA-CBF publicará anualmente a RENAF, com as normas dos candidatos indicados pelas Federações e aprovados para exercer suas funções em partidas coordenadas pela CBF. Art. 13° – A RENAF vigora de 1º de maio a 31 de dezembro de cada ano. Art. 14° – Na elaboração das relações dos candidatos, as CEAF’s obede-cerão às seguintes condições:

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I – Respeitar o número de vagas estabelecido pela CA-CBF, sendo considerado como base o “ranking” nacional das Federações estaduais homologado pela DCO.

II – Encaminhar as relações dos candidatos indicados pelas Fe-derações à CA/CBF na data estabelecida, juntamente com a documentação sugerida pela Corregedoria.

III – Os oficiais de arbitragem das CEAF’s que não cumprirem o pre-visto acima ficam inativos até a regularização.

IV – Embora a RENAF, naturalmente, seja constituída por árbitros indicados pelas federações, nada impede que a CA / ENAF-CBF selecione árbitros que julgue capacitados para integrar a RENAF independentemente de indicação por qualquer federa-ção, ficando claro que estes árbitros se sujeitarão as mesmas exigências, direitos e deveres estabelecidos para os demais. V – Após a conferência, a RENAF será divulgada aos interessados. Art. 15° – Os candidatos indicados para integrar a RENAF pela primeira vez iniciarão sua carreira na categoria CBF-3, devendo preencher os se-guintes requisitos:

a) apresentar diploma de árbitro de futebol, com carga horária mínima de 220 (duzentas e vinte) horas.

a.1 os que realizaram curso de formação de árbitros anterior a 2013 poderão complementar a carga horária, que não pode ser superior a 110 (cento e dez) horas, devidamente acompanhada pela ENAF.

b) ter dois anos de formado.

c) completar, no máximo, 40 (quarenta) anos no ano da indicação para ingresso ou reingresso.

d) ter atuado, pelo menos, em duas temporadas na divisão principal de qualquer federação estadual, sendo uma delas, obrigatoriamen-te, a última temporada. Além disso, deverá ter atuado em 10 (dez) jogos, sendo 05 (cinco) da principal divisão e 05 (cinco) de outras divisões de futebol profissional.

d.1) A quantidade mínima de jogos exigida pode ter sido realizada em mais de duas temporadas.

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d.2) somente serão computadas as atuações nas funções de árbi-tro central e árbiárbi-tro assistente. d) ter concluído ou comprovar perante a Corregedoria estar cursando o terceiro grau escolar. Neste último caso, deverá comprovar as matriculas subse-quentes até a conclusão do curso, sendo que, não o fazendo são inabilitados.

Parágrafo único – Se adotado o sistema de formação e/ou certifi-cação dos árbitros para composição da RENAF, a Escola Nacional dos Árbitros de Futebol fará as adequações necessárias e a CA emitirá as orientações para a composição da RENAF.

Art. 16° – As Federações poderão indicar árbitras e árbitras assistentes para atuar em competições masculinas, sem que isto prejudique o núme-ro preestabelecido de vagas para o gênenúme-ro masculino.

§ 1º – As candidatas indicadas para atuar nas competições masculi-nas deverão cumprir as normas estabelecidas para ingresso ou reingresso na RENAF masculina, especialmente todas as condições previstas pelo Art. 15 e alcançar aprovação nas avaliações físicas com índices masculi-nos conforme estipulado pela ENAF, estando aptas para todas as compe-tições do gênero.

§ 2º – Objetivando elevar a qualidade e incentivar o desenvolvimento da arbitragem feminina, a CA-CBF poderá utilizar as árbitras que obtive-rem os índices exigidos para o gênero masculino, todavia que não atenda aos requisitos exigidos pela letra “d” do Art. 15, poderá utilizar apenas na função de quarto árbitro nas séries C e D, se árbitras e série D, se assis-tentes.

Art. 17° – Uma vez cumpridas as disposições anteriores, os nomes dos indicados poderão ser homologados pela CA-CBF para composição da RENAF – MASCULINA.

Parágrafo único – Até que ocorra essa homologação a CA-CBF, se necessário, poderá utilizar a RENAF – MASCULINA, do ano anterior. SEÇÃO IV – DO INGRESSO NA RENAF – FEMININA

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Art. 18° – As árbitras indicadas para integrar a RENAF pela primeira vez iniciarão sua carreira na categoria CBF-3, nela permanecendo por uma (1) temporada e na seguinte, sendo promovida a categoria CBF-2.

I – Encaminhar as relações das candidatas indicadas pelas Fede-rações à CA/CBF na data estabelecida, juntamente com a do-cumentação sugerida pela Corregedoria.

II – As oficiais de arbitragem das CEAF’s que não cumprirem o pre-visto acima ficam inativas até a regularização.

Art. 19° – Após o cumprimento das regras anteriores, os nomes das in-dicadas poderão ser homologados pela CA-CBF, para composição da RENAF.

Parágrafo único – Até que ocorra essa homologação a CA-CBF, se necessário, poderá utilizar a RENAF- FEMININA, do ano anterior. SEÇÃO V – DO REINGRESSO NA RENAF

Art. 20° – Os árbitros que tenham integrado a RENAF e dela hajam sido excluídos por motivo que não afete seu conceito quanto a honorabilidade ou por indicação da Corregedoria, poderão reintegrá-la, desde que obe-deçam as exigências do art. 15.

§ 1º – Será admitido reingresso apenas do árbitro que comprovar ter atuado no ano anterior na principal divisão do futebol profissional, mesmo sendo em federação distinta da que o indicar e do número de partidas.

§ 2° – Não se aplica aos árbitros que hajam pertencido às categorias FIFA, MASTER, ESPECIAL e ASP-FIFA apenas a exigência relativa à faixa etária prevista no item “b”, do art. 15, todavia não lhe será assegurado retorno na categoria a que tenha pertencido.

SEÇÃO VI – DAS DISPENSAS, LICENÇAS, AFASTAMENTOS, CRITÉ-RIOS PARA DESIGNAÇÃO, TRANSFERÊNCIAS E ATUAÇÕES EM FEDE-RAÇÕES QUE NÃO DE SUA ORIGEM

Art. 21° – Os pedidos de dispensa, licença, afastamento e transferências serão analisados pela CA/CBF e informados às entidades a que o árbitro seja filiado.

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§ 1° – O árbitro que permanecer licenciado por qualquer temporada, ainda que no final de uma delas, deverá cumprir as exigências específi-cas, caso deseje ser reintegrado à RENAF, ressalvada a hipótese do §2° do art. 20.

§ 2° – A transferência de árbitro de uma para outra federação implica tanto no cumprimento de todas as exigências deste regulamento, como na automática perda da categoria a que pertencia na federação anterior. Neste último caso, salvo efetiva comprovação da necessidade da transfe-rência.

§ 3° – Ocorrendo intercâmbio de árbitros da RENAF para atuação entre Federações, a CA/CBF deverá ser informada dos critérios adotados e da relação dos participantes, cabendo à CA/CBF analisar a viabilidade de designação desses árbitros para jogos das equipes das respectivas federações.

§ 4° – A Federação que vier a utilizar árbitros vinculados de outras entidades esportivas, em suas competições estaduais, terão os árbitros de seu quadro reavaliados pela CA/CBF para atuar nas competições co-ordenadas pela CBF, do correspondente ano, pois tal utilização sugere dúvida sobre a capacitação dos integrantes do quadro local.

§ 5° – Ressalva-se, desta situação, hipóteses que exijam a indicação da CA em face de impedimento ou indisponibilidade física dos integrantes de todo quadro local.

SEÇÃO VII – DAS CATEGORIAS DOS ÁRBITROS

Art. 22° – Os árbitros inscritos na RENAF da CBF serão distribuídos nas categorias, de acordo com as normas de classificação.

SEÇÃO VIII – DO ACESSO E DESCENSO DE ÁRBITROS DE UMA PARA OUTRA CATEGORIA DA RENAF

Art. 23° – As normas para acesso e descenso são estabelecidas anual-mente pela CA/CBF.

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SEÇÃO IX – DOS DIREITOS E DOS DEVERES DOS ÁRBITROS Art. 24° – Dos direitos dos árbitros:

I – Exercer suas atividades com total independência, conquanto sempre e necessariamente com observância total das leis e normas em vigor.

II – Receber a credencial de entidade nacional dos árbitros de fute-bol.

III – Receber as importâncias estabelecidas na Tabela das Taxas de Arbitragem, definidas pelas entidades organizadoras da com-petição.

IV – Ser indicado para compor as categorias: FIFA, Master, Aspi-rante-Fifa, Especial, CBF-1, CBF-2 e CBF-3 em conformidade com as normas emanadas pela FIFA, CONMEBOL e pela CA/ CBF.

V – Pedir reconsideração de ato à CA-CBF das decisões que afe-tem seus interesses diretos.

VI – Requerer licença temporária, bem como desligamento da rela-ção anual, nos termos do presente Regulamento;

VII – Requerer, da CA/CBF, as cópias dos seus testes escritos e físi-cos, após a divulgação dos resultados.

VIII – Receber da CACBF as comunicações e circulares sobre as leis de jogo, orientações etc.

IX – Solicitar transferência de Federação, para o qual deverá cum-prir as exigências estipuladas por essa norma e observar as implicâncias relativas à alteração na categoria para o ano sub-sequente.

Art. 25° – Dos deveres dos árbitros:

I – Cumprir e fazer cumprir as Leis do Jogo, o Regulamento das Competições e as Normas da Arbitragem, mantendo conduta compatível com os princípios desportivos de lealdade, probida-de, verdade e retidão em tudo o que diga respeito à direção de jogos e às relações de natureza desportiva, econômica e social. II – Atuar em todos os jogos para os quais for designado, para manter o compromisso assumido quando de sua inscrição na RENAF.

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III – Confirmar às Comissões Estaduais de Arbitragem e à CA/CBF, pela via de comunicação mais rápida e eficaz, especialmente via internet, bem assim, neste caso urgente e diretamente à CA/CBF, por telefone, quando a impossibilidade de compareci-mento decorrer de fato extraordinário e próximo ao jogo. Nessa hipótese, posteriormente, deve encaminhar à CA/CBF, por es-crito, a correspondente justificativa;

IV – Solicitar dispensa de escalas, sempre via Comissão Estadual de Arbitragem, preferencialmente, com 72 horas de antece-dência da realização das partidas. Nos casos de força maior, sobretudo emergenciais, avisar a CEAF e a CA/CBF no ato do surgimento do impedimento.

Em caso de impedimento por questão de saúde, o correspon-dente atestado médico deverá ser enviado imediatamente por telefax, encaminhando-se o original por meio de malote ou cor-reio, ficando claro que o retorno do árbitro à atividade depende-rá também de apresentação de atestado de liberação subscrito por médico.

V – Comparecer ao estádio com antecedência mínima de duas ho-ras do horário marcado para o início do jogo para o qual for designado; verificar imediatamente a existência das condições à sua realização e adotar as medidas necessárias para suprir as deficiências encontradas, mencionando-as, se houver, no relatório de jogo.

VI – Cumprir as Normas de Conduta da Arbitragem.

VII – Utilizar os equipamentos e uniformes oficialmente aprovados pela CA/CBF.

VIII – Elaborar o Relatório da partida, mencionando todos os inciden-tes ocorridos aninciden-tes, durante e após o jogo, bem como o com-portamento dos jogadores, treinadores, médicos, massagistas, dirigentes e demais agentes desportivos passíveis de sanções disciplinares, administrativas/ jurídicas, descrevendo-os de modo fiel e claro, de modo a possibilitar a decisão adequada. IX – Remeter o relatório do jogo no prazo previsto pela legislação

vigente, sendo que os originais e demais vias deverão ser en-caminhadas, até as 9 horas do primeiro dia útil após o jogo. Se houver sistema de transmissão de dados on-line, eles deverão ser enviados à Central de Processamento de Dados, imediata-mente após o encerramento do jogo.

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X – Comparecer para depor em inquéritos e processos legais ins-taurados, sempre que notificado para tal.

XI – Comparecer, se possível, as atividades da CA-CBF para rece-ber orientação de aprimoramento, bem como para realização de todos os exames, cursos e testes de qualquer natureza. XII – Não emitir qualquer opinião em público, sem autorização prévia

da CA/CBF, sobre matérias de natureza técnica e/ou disciplinar, relativamente ao sistema específico da arbitragem das compe-tições profissionais, bem como a jogos em que tenha atuado, ou em que, especialmente, tenham atuado outros árbitros ou outros agentes da arbitragem.

XIII – Abster-se de praticar quaisquer atos em sua vida pública ou que nela se possam repercutir, que sejam incompatíveis com a dignidade indispensável ao exercício das funções de árbitro. XIV – Respeitar a dignidade de todos os participantes na

competi-ção, não ofendendo, por igual, a quaisquer outros agentes des-portivos.

XV – Realizar todos os exames médicos que lhes sejam solicitados, apresentando-os sempre quando previsto.

XVI – Se designado para competições ou cursos internacionais ou nacionais, o árbitro poderá ser submetido a uma avaliação física para análise de suas condições atuais, com a CA/CBF infor-mando a quem de direito o resultado.

XVII – Comunicar à CA/CBF, via CEAF local, sobre qualquer partici-pação em competições não oficiais. A não observância ense-jará a instauração de um procedimento administrativo, com o Oficial podendo ficar afastado das atividades nas competições oficiais.

XVIII – É terminantemente vedado aos árbitros:

a) Permitir acesso e, muito menos, permanência no vestiário de pessoas que não as designadas para funcionar na partida. Caso isso ocorra deverá constar, obrigatoriamente, no relató-rio do jogo a identificação das pessoas presentes, bem como os motivos que justificaram o acesso e/ou permanência. b) Utilizar ou permitir que utilizem rádio ou aparelhos celulares

em campo e no vestiário, antes e/ou no intervalo da partida. c) Fazer uso de fumo ou bebida alcoólica em qualquer

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XIX – Na ocorrência de quaisquer fatos que violem as normas aci-ma referidas ou ainda que contrariem o comportamento ético e moral exigível e, pois, compatível com o desporto, a CA/CBF deverá ser imediatamente informada.

XX – Para ser utilizado em designações das competições nacionais pela CA/CBF, o integrante da RENAF terá que cumprir todas as exigências emanadas pela respectiva comissão e pela ENAF-CBF com vistas ao seu aprimoramento.

SEÇÃO X – DO DESLIGAMENTO DA RENAF DA CA/CBF

Art. 26° – O desligamento de árbitros RENAF dar-se-á nas seguintes hi-póteses:

a) por não ter sido indicado pela comissão estadual por ocasião da composição da RENAF

b) por vontade do interessado. c) por eliminação pelo STJD.

d) por ausência dos atributos éticos, morais, sociais indispensáveis ao desempenho da função, sempre assegurado amplo direito de defesa.

e) por incontornável deficiência técnica e/ou física.

f) por qualquer motivo, de acordo com o senso comum, que justifi-que a exclusão ou a substituição por outro árbitro.

g) por desrespeito as normas emanadas pelos órgãos da arbitragem da CBF.

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SEÇÃO XI – DO INGRESSO DOS ASSESSORES, INSPETORES, TUTO-RES E ÁRBITROS DE VÍDEO

A – DOS ASSESSORES DE ARBITRAGEM

Art. 27° – Assessores de arbitragem, indicação exclusiva das Federações, são agentes de arbitragem que emitem conceitos sobre desempenho dos árbitros, por intermédio de uma ficha de avaliação própria, com objetivo de fornecer informações técnicas à CA/CBF.

A Relação Anual de Assessores será composta por aqueles que satisfa-çam os requisitos de reputação ilibada, notório conhecimento das regras de futebol e da técnica de arbitragem, que preferencialmente tenham sido árbitros internacionais, nacionais ou estaduais, os quais deverão ser apro-vados na avaliação realizada por intermédio de avaliações teóricas, vídeos interativos e práticas, pela ENAF-CBF.

Parágrafo único – Os Assessores são os responsáveis por emitir con-ceitos sobre desempenho dos árbitros, por intermédio de uma ficha de avaliação própria, com objetivo de fornecer informações técnicas à CA/ CBF.

B – DOS INSTRUTORES FIFA-FUTURO III

Art. 28° – Instrutores FIFA são os agentes selecionados para realizar a atualização promovida pela entidade máxima do futebol, por intermédio do RAP-FUTURO III.

C – DOS INSTRUTORES NACIONAIS, REGIONAIS E ESTADUAIS. Art. 29° – Instrutores são os agentes selecionados pela ENAF-CBF, prefe-rencialmente escolhidos entre os que realizaram o curso FIFA FUTURO III, objetivando a formação, o aprimoramento, treinamento, avaliação e apoio aos árbitros, assistentes, assessores, inspetores e instrutores.

D – DOS INSPETORES E TUTORES DE ARBITRAGEM

Art. 30° – INSPETORES de Arbitragem são os agentes de arbitragem selecionados pela CA/ENAF; sendo que os integrantes dos órgãos da arbitragem da CBF são INSPETORES natos.

(43)

Art. 31° – Tutores são os agentes de arbitragem selecionados pela CA/ ENAF, com o objetivo de acompanhar o árbitro promissor, em seu desem-penho e preparação, cumprindo-lhes auxiliar na estruturação do plano de carreira do árbitro, que lhe possibilite alcançar promoções de categorias. F – DOS ASSESSORES DE TV – ANALISTAS DE DESEMPENHO Art. 32° – A CA/CBF poderá designar Assessores de Vídeo para acompa-nhar as partidas transmitidas pela TV para análise de desempenho com-pleto da equipe: informações técnicas e disciplinares, estatísticas rele-vantes (controle do número de faltas, de impedimentos, da bola em jogo, tiros de canto, etc.), encaminhando tais dados nos prazos determinados pela CA/CBF que fará o encaminhamento aos envolvidos, se for o caso. G – DOS ÁRBITROS DE VÍDEO E AUDITORES

Art. 33° – Os Árbitros Assistentes de Vídeo são agentes escolhidos pela CA/CBF, com elevado conhecimento, domínio tecnológico para atuar na função, podendo ser árbitros da RENAF (alguns previamente seleciona-dos da categoria CBF-1 até os da Lista Internacional), ou Instrutores (ex-árbitros) selecionados pela ENAF.

Art. 34° – Os árbitros de vídeo terão suas licenças por uma temporada e deverão apresentar a mesma documentação sugerida pela Corregedoria aos Assessores, como, também, passarem por treinamentos e avaliações (técnicas, vídeos etc.) que atestem estarem atualizados com as regras do futebol.

Art. 35° – Para ter sua licença homologada, os auditores deverão obter a nota mínima de 8,0 (oito), nas avaliações que forem submetidas.

SEÇÃO XII – DA FICHA DE AVALIAÇÃO DE ARBITRAGEM

Art. 36 – A Ficha de Avaliação de Arbitragem será elaborada por meio eletrônico no prazo de 24h após a realização da partida.

§ 1º – As notas consideradas para a Classificação Nacional dos Árbi-tros de Futebol serão apenas as de árbitro central e árbiÁrbi-tros assistentes.

(44)

§ 2º – Os árbitros têm direito de solicitar reanalise de suas avaliações pela ENAF e/ou CA/CBF.

SEÇÃO XIII – NORMAS GERAIS DE CONDUTA

Art. 37° – A CA-CBF adota as normas gerais de conduta da FIFA, a saber: I – Responsabilidade: pessoas sujeitas a este Código devem estar cientes da importância do seu papel, suas obrigações e res-ponsabilidades;

II – Cumprir a lei: pessoas sujeitas a este Código se comprometem a observar todas as leis em vigor, bem como os regulamentos de sua Instituição;

III – Comportamento: no exercício das suas funções, as pessoas sujeitas a este Código devem adotar um comportamento ético, assim como agir de digna e autêntica;

IV – Vantagens: no exercício das suas funções, as pessoas sujeitas a este Código não devem se aproveitar de seu cargo para bus-car benefícios ou vantagens para si próprios;

V – Lealdade: pessoas sujeitas a este Código devem proceder com lealdade absoluta;

VI – Discrição: ter a devida discrição com os documentos reserva-dos;

VII – Falsificação de documentos: são proibidos no âmbito da sua atividade, criar um documento falso ou falsificar um documen-to;

VIII – Violação: pessoas sujeitas a este Código deverão comunicar imediatamente qualquer possível violação das normas deste Código;

IX – Conflito de interesses: pessoas sujeitas a este Código devem evitar situações que possam criar conflito de interesse. Um conflito de interesses pode surgir se os oficiais de arbitragem sujeitos a este Código tenham, ou possam ter, interesse pri-vado ou pessoal, que possa comprometer o desempenho de suas obrigações de forma independente, completa e imparcial.

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X – Suborno e corrupção: pessoas sujeitas a este Código não devem oferecer, prometer, dar ou aceitar qualquer benefício pessoal ou financeiro impróprios; tais atos são proibidos, in-dependentemente de ser efetuado de forma direta ou indireta; qualquer fato deste tipo deve ser notificado à CA/CBF e à Cor-regedoria de Arbitragem imediatamente.

CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 38° – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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(47)

AVALIAÇÕES HABILITADORAS DOS OFICIAIS

DE ARBITRAGEM

1. Objetivo

Estabelecer os critérios das avaliações que visam a assegurar a habilita-ção dos oficiais de arbitragem.

2. Definições

2.1 RGC: Regulamento Geral de Competições da CBF 2.2 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol 2.3 CA: Comissão de Arbitragem

2.4 CBF: Confederação Brasileira de Futebol 2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol 2.6 CBJD: Código Brasileiro de Justiça Desportiva 2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Todos os árbitros centrais e assistentes, assessores de arbitragem, ins-petores de arbitragem, auditores da arbitragem, assessores de vídeo e tutores de arbitragem.

4. Responsabilidades e autoridades

Referências

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