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ELABORAÇÃO DE ESCALAS DOS ÁRBitROS

1. Objetivo

Determinar os critérios utilizados para a elaboração das escalas dos árbi- tros participantes das competições organizadas pela CBF.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol 2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol 2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol 2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

5. Descrição das atividades

SEÇÃO 1 – DA COMPOSIÇÃO DOS ÁRBITROS PARA SORTEIOS Art. 1° – A Comissão de Arbitragem – CA/CBF é o Órgão Técnico-Admi- nistrativo de arbitragem e é constituída, na forma dos estatutos sociais da CBF e em seus regimentos e uma de suas atribuições é a elaboração das escalas de árbitros, nos termos seguintes.

Art. 2° – Para compor os sorteios das competições profissionais, a es- colha dos árbitros dependerá das fases da competição, importância e grau complexidade de cada partida; com base na qualificação, condicio- namento físico, sua fase; além do equilíbrio no número de designações, com objetivo da manutenção necessária do ritmo que qualquer profissio- nal necessita para exercer suas atividades, além de designar os árbitros promissores para a necessária renovação.

Art. 3° – De posse das propostas para sorteios e existindo tempo hábil, os nomes dos indicados devem ser inseridos no sistema de gestão. Se não for possível, a CA/CBF providenciará uma planilha contendo, pelo menos, os nomes dos árbitros que irão para sorteio.

Art. 4° – A CA/CBF poderá designar, no mínimo 2 (dois) árbitros para cada uma das partidas do futebol profissional.

Parágrafo único – Num mesmo sorteio poderá haver ou não repetição do mesmo árbitro nas referidas colunas.

Art. 5° – Uma equipe de arbitragem básica é constituída por: I – Um árbitro;

II – Dois árbitros assistentes; III – Um quarto árbitro;

IV – Um Assessor de Arbitragem.

Art. 6° – A critério da CA/CBF poderão ser integrados à designação bá- sica:

I – Um Árbitro Assistente Reserva, exceto em competições sem previsão pela organização, o qual exercerá as suas funções de acordo com as Leis do Jogo;

II – Dois árbitros assistentes adicionais, se previsto; III – Inspetores de Arbitragem;

IV – Outros profissionais definidos pela CA / ENAF-CBF.

Parágrafo único: Em relação ao item IV, podem ainda ser designados para as partidas: Árbitros de Vídeo (se aprovado pela IFAB), Inspetores. Assessores de Campo e de Vídeo, Psicólogo, Educador Físico para Árbi- tros, Técnico de Súmula Eletrônica.

Art. 7° – A escolha dos árbitros, árbitros assistentes, árbitros assistentes adicionais e do quarto árbitro será feita pela Comissão de Arbitragem da CBF, segundo os critérios abaixo estabelecidos:

I – Nas competições profissionais, os árbitros serão escolhidos mediante sorteio ou audiência pública, dentre aqueles previa- mente selecionados, a se realizar, no mínimo, quarenta e oito horas antes de cada rodada, em local e data previamente defi- nidos, com ampla divulgação;

II – As equipes de arbitragem podem ser agrupadas independen- temente da origem, podendo ser observada a melhor logísti- ca; nos casos de que alguns estados em que a quantidade de árbitros impossibilitar tal formação, a CA fará os ajustes, se necessário.

III – A formação das equipes de arbitragem poderá ser composta pelos árbitros locais, mistas ou de estados diferentes das equi- pes disputantes.

IV – Se adotado o sorteio, o mesmo será feito apenas para os árbi- tros, com os demais sendo designados de forma direta. V – O substituto eventual do árbitro central é o quarto oficial, po-

dendo a CA/CBF definir de forma diferente.

VI – A CA/CBF poderá designar, também, outros profissionais para as partidas, nos seguintes termos:

a) INSPETOR DE ARBITRAGEM: Instrutor credenciado e indi- cado pela CA-CBF, designado em partidas de elevado grau de dificuldade, clássicos locais e/ou regionais, conforme Nor- ma Específica.

b) TUTOR DE ARBITRAGEM: Instrutor credenciado e indicado pela CA-CBF para acompanhar o trabalho de árbitros/assis- tentes promissores.

c) TÉCNICO PARA SÚMULA ELETRÔNICA: Profissional indi- cado pelo setor de Tecnologia e Informação da CBF para acompanhar no treinamento dos novos árbitros e na confec- ção da súmula eletrônica.

d) PREPARADOR FÍSICO: Profissional habilitado em Curso Fu- turo III, para acompanhamento aquecimento, prevenção de lesões FIFA 11+, e coletar dados dos árbitros designados, para estudos, com objetivo de melhoraria do condiciona- mento dos árbitros.

e) PSICÓLOGO (A): Profissional convidado e credenciado pela CA-CBF para acompanhar o trabalho do trio de arbitragem em partidas específicas.

Parágrafo único – Os profissionais citados terão acesso ao ves- tiário da arbitragem antes e após a partida, sendo que, durante o intervalo deverão ser alocados em local apropriado, conforme previsto no RGC.

VI – Nas competições não profissionais os árbitros serão indicados pela própria Comissão de Arbitragem;

VII – Os árbitros assistentes e os quartos-árbitros das competições profissionais e não profissionais poderão ser de livre escolha, independentemente de sorteio;

VIII – A Comissão de Arbitragem poderá retirar do sorteio para deter- minados jogos os árbitros cuja designação se mostrar desacon- selhável aos superiores interesses do futebol ou à carreira do próprio árbitro;

IX – Se por qualquer razão um oficial de arbitragem, designado para atuar em um jogo não puder fazê-lo em competições profissio- nais, será realizado novo sorteio, com as devidas fundamenta- ções para tal;

X – Temporariamente, a Comissão de Arbitragem poderá deixar de incluir nos sorteios e/ou escalas, aqueles que tenham incorrido nas seguintes situações:

a) Haver cometido graves erros técnicos, devidamente compro- vados por meio de relatórios dos assessores, de vídeo e/ou delegados e tutores de arbitragem, podendo haver recurso a meios audiovisuais quando se trate de questões disciplinares; b) Ter praticado graves e sucessivos erros técnicos e/ou discipli-

nares, devidamente apurados pela Ouvidoria ou pela Escola Nacional de Arbitragem;

c) Apresentar deficiente condição física, devidamente verificada por meio do relatório do diretor adjunto físico nacional e dos resultados dos testes físicos aplicados na temporada; d) Tiver colocado em descrédito, por qualquer forma, sobretu-

do através de declarações públicas, a estabilidade, isenção e dignidade da arbitragem globalmente considerada, bem como às entidades a que prestam serviço;

e) Emitir opinião pública sobre assuntos técnicos relacionados à sua atuação, após apreciação e parecer da Ouvidoria e/ou da Escola Nacional de Arbitragem.

f) Praticar quaisquer atos da sua vida pública, ou que nela pos- sam repercutir, que se mostrem incompatíveis com a dignida- de indispensável ao exercício das suas funções de árbitro; g) For objeto de denúncia disciplinar pela Ouvidoria ou pela Co-

missão de Arbitragem, por violação grave dos seus deveres; e h) Preencher de forma incorreta os documentos da partida, e

que demande reorientação. SEÇÃO 2 – REUNIÃO TÉCNICA (RT)

Art. 8° – Sempre que julgar convenientes, a CA/CBF poderá determinar a realização de uma Reunião Técnica (concentração), com acompanha- mento de no máximo, dois (2) INSPETORES DE ARBITRAGEM, devendo ser obedecido os seguintes procedimentos:

a) Quando determinada a RT, todos devem chegar até as 14h00 do dia anterior a partida, sendo que o controle de horários deverá ser feito por um dos INSPETORES DE ARBITRAGEM.

b) O árbitro – obrigatoriamente – deverá determinar o horário para realização do plano de trabalho no hotel, com acompanhamento obrigatório dos assistentes, quarto árbitro, tudo sob a supervisão do Delegado Especial.

c) Toda vez que a RT for definida, os designados receberão mais 1 (uma) diária adicional, para as despesas de estadia e alimentação. c.1) O residente no estado em que a partida será realizada, rece- berá mais 1 (uma) diária adicional correspondente a distância percorrida.

CAPÍTULO II – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 9° – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

6. Registros

Escala das partidas

7. Anexos

Não aplicável

AUDIÊNCIAS E SORTEIOS DE ÁRBITROS E