• Nenhum resultado encontrado

Barnes recomenda, em sua obra Sociology of Science (Harmondsworth: Penguin, 1972, p 105 106) o que se segue:

3.5 – PARA UMA TECNOLOGIA SOCIALISTA

B. Barnes recomenda, em sua obra Sociology of Science (Harmondsworth: Penguin, 1972, p 105 106) o que se segue:

Os manuscritos submetidos a revistas científicas são freqüentemente chamados “contribuições” e são, na verdade, presentes. Os autores usualmente não recebem royalties ou pagamentos de qualquer outra natureza e suas instituições podem mesmo ter de colaborar para o financiamento da publicação. [...] Em geral, a aceitação de um presente por um indivíduo ou uma comunidade implica o reconhecimento do status do doador e a existência de certos tipos de direitos recíprocos. Tais direitos podem ser o de receber em troca um presente do mesmo tipo e valor, como em muitos sistemas econômicos primitivos, ou a certos sentimentos de gratidão e respeito. Na ciência, a aceitação de manuscritos por parte das revistas estabelece o status de cientista do doador – na verdade, é apenas por meio de tais doações de presentes que este status pode ser obtido – e garante a ele prestígio dentro da comunidade científica. [...] A organização da ciência consiste numa troca de reconhecimento social por informações.

Pensamos que a mercantilização da ciência e da tecnologia tem implicações comuns, que dizem respeito ao mercado como sistema regulador das atividades econômicas e, no que se refere à tecnociência, na medida em que ela é mercantilizada, o ritmo e os rumos de seu desenvolvimento passam a ser ditados pelo mercado, sendo que a ênfase no Princípio da Maximização do Ganho e em seus desdobramentos – os Princípios da Maximização do Lucro e da Acumulação do Capital – garantem apenas um ganho para o sujeito envolvido na transação e não para a sociedade como um todo, possuindo um caráter individualista e competitivo que se choca com valores da cidadania, da solidariedade e da cooperação consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A pergunta que não quer calar é: Vale a pena deixar as decisões sobre os rumos do desenvolvimento tecnocientífico nas mãos do mercado?

Antes de tentar respondê-la, devemos nos ater ao fato de que as aplicações tecnocientíficas exigem, para sua implementação, determinadas pré-condições sociais, que, se não estiverem presentes nas sociedades em que se pretende introduzir a inovação, deverão ser promovidas.

E essa promoção necessária ao desenvolvimento tecnocientífico pode gerar conseqüências negativas, previstas ou não, sendo que devemos levar essas conseqüências em conta para fazer o balanço entre os benefícios e malefícios da introdução da inovação.

No que tange aos OGMs sabemos que as alterações sociais necessárias para viabilizar a introdução de técnicas agrícolas baseadas no uso de variedades modificadas geneticamente podem ser desastrosas (tanto quanto o que ocorreu com a chamada Revolução Verde, citada por Vandana Shiva (em The violence of the Green

Revolution: Third World Agriculture, Ecology and Politics. Londres e Nova York: Zed Books, 1991), cujas alterações sociais foram tão gravosas que, no cômputo geral, agravaram em vez de resolver os problemas da fome nas regiões em que foi promovida, apesar do aumento de produtividade conseguido – produtividade medida apenas em termos de toneladas por hectares).

Além das pré-condições sociais referidas acima, devemos também nos ater ao custo de oportunidade, ou seja, ao processo de tomada de decisões relativas à aplicação de recursos; a racionalidade de uma determinada aplicação de recursos não pode ser estabelecida com base em uma análise de custo-benefício que leve em conta,

apenas, o montante dos recursos e o valor dos benefícios esperados, devendo ser necessário considerar, também, os benefícios que resultariam de aplicações alternativas.

Nesse ponto surge uma outra pergunta: Do ponto de vista da saúde de todos os seres humanos, os recursos destinados a pesquisas de OGMs, que na maioria dos casos são acessíveis apenas às camadas mais ricas, não teriam um retorno muito maior se aplicados na eliminação das causas dos problemas de saúde da imensa maioria pobre da população do mundo? Ou, ainda, assumindo um critério mais amplo (que inclua a dimensão dos riscos, bem como os impactos ambientais e sociais dos métodos alternativos) do que o limitado à produtividade medida em toneladas por hectare, será a pesquisa com OGMs de fato mais vantajosa que a agroecológica?

Não temos todas as respostas, mas cremos que já conseguimos demonstrar que o assunto merece ser seriamente discutido, e uma discussão séria a esse respeito torna-se incompatível com a forma mercantilizada de inserção da tecnologia na sociedade, sendo que, em uma sociedade democrática, devem participar desse debate todos os cidadãos, mas, fundamentalmente, aqueles que trabalham com pesquisa e desenvolvimento, mas na qualidade de cidadãos.

Há autores, como vimos no desenvolvimento da dissertação ora apresentada, que criticam o atual modelo de direito marcário (patentário) baseando-se em valores éticos, relacionados à própria relação do ser humano com a natureza e tendo por alvo, fundamentalmente, o patenteamento de genes e outras formas de matéria viva.204

Já outros oferecem críticas, também éticas, mas ligadas às relações sociais, mais especificamente aos valores de eqüidade, solidariedade e justiça social, partindo da constatação de que o sistema de patentes neoliberal fortalecido favorece, injustamente, os países centrais em detrimento dos periféricos, aumentando ainda mais o fosso de desigualdade que separa os dois mundos.205

Há ainda outras críticas, mais pragmáticas, afirmando que, em muitos casos, em vez de estimular a pesquisa de inovações, o sistema de patentes na verdade a emperra, pelas dificuldades criadas para os próprios pesquisadores.

Urge, pois, o desenvolvimento de uma estrutura legal para os direitos de propriedade coletivos, como alternativa para os sistemas de direito de propriedade intelectual atualmente em vigor, no qual a competição pressupõe um critério para a caracterização do sucesso e do fracasso, fato que afasta a necessária reflexão sobre o significado social de cada avanço ou da tecnociência de maneira mais geral, desconsiderando, assim, questionamentos existenciais profundos sobre o significado da realidade social existente.

Portanto, cremos que é chegado o momento histórico de refletirmos profundamente acerca da conveniência da manutenção do mercado (colocando-se a validade do argumento da mão invisível em dúvida) como instância reguladora do ritmo e do rumo das pesquisas, e de propormos soluções viáveis, a exemplo do surgimento de regulação jurídica global (nacional e internacional) sobre o assunto em tela, com a instituição de limites jurídicos explícitos, fundamentados no Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e Supremacia do Interesse Público prevalecendo sobre o direito constitucionalmente protegido da liberdade de pesquisa científica, visando maior contribuição, para o bem de toda a humanidade, com a proposta de uma ciência mais humana,

204 Shiva, V. The violence of the Green Revolution: Third World Agriculture, Ecology and Politics. Londres e Nova York: Zed Books, 1991.

205 Cf. “Oxform discussion paper on intellectual property and the knowledge gap”, disponível em www. Forumsocialmundial.org.br.

voltada às reais necessidades das sociedades, e a realização de mudanças, dependendo, necessariamente, da transformação das estruturas institucionais, as quais apenas poderão ser efetivadas por meio de ação política deliberada, o que passa, obrigatoriamente, pela desmercantilização206 da ciência.

Afirmamos neste estudo que a formação de uma subjetividade não é mero resultado de forças instintivas, caóticas ou direcionada por uma razão reflexiva. A subjetividade é moldada por sentidos ajustados aos condicionamentos – já ditos – contextuais do ambiente sociocultural em que cada indivíduo foi e está inserido.

Exatamente por isso, a presença da coerção social, cultural e política se faz no corpo e se explicita também na e pela linguagem, o que nos faz concluir pela necessidade de uma mudança de paradigma para a agrobiotecnologia, em busca de uma tecnologia genuinamente socialista.

Percebemos que o humanismo não soube servir-se da ciência, mas o contrário ocorreu, ou seja, a ciência soube servir-se do humanismo, reduzindo a racionalidade à razão técnica responsável pela eficiência do mundo da produção.

Não obstante nossa ilusão ingênua, de que o progresso traria felicidade, o vigor científico e técnico mostrou sua verdadeira face, a de um servo da ciência, que encontrou sua expressão maior na invasão técnica da ética (na verdade, tal fato já significa que estamos presos na armadilha do tecnicismo moderno, não se tratando de um caso de violação de fronteiras, como se técnica e ética fossem dois domínios coexistentes – em boa ou má vizinhança – mas, antes, propriamente uma dissolução da ética).

Esse avanço da técnica sobre a ética acabou por acarretar o desaparecimento da autonomia individual e dos laços orgânicos entre indivíduo e comunidade, haja vista que, no momento em que a ética passa a ser vista apenas como uma técnica de conduta, estamos apenas vivenciando o limite das conseqüências do domínio técnico da realidade (o indivíduo deve fazer uso de si, como faz uso das coisas, e isso visando a obtenção de finalidades valorizadas por um sistema no qual é um ente abstrato, numa época em que a política também já se transformou em técnica de administrar – e manter – a escassez).

Sendo assim, o conhecimento do homem, mormente no viés econômico-social pragmatista tem um fito eminentemente adaptativo do indivíduo a um sistema social regido pela formalidade dos padrões de conduta (dentre os quais a democracia formal), o que faz do conhecimento e da experiência social uma justificação da realidade dada.

Em outras palavras, essa razão adaptativa e essa razão justificadora sintetizam a prevalência da técnica sobre a ética, isto é, dissolvem a moralidade dos modos operacionais de relação eficiente com uma realidade dita inexorável nas suas regras de funcionalidade, e essa funcionalização do indivíduo e da coletividade (tecnicização) exclui a ética, e tal fato é mais um testemunho do tecido contraditório da existência histórica.

BIBLIOGRAFIA

206 A questão a ser colocada em pauta é: “Desmercantilizar a tecnociência, e não desconstruí-la”. In:

Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. Sousa Santos, B. de (org.). 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006, p. 265.

ABDULLAH, R.; COCKING. E. C.; THOMPSON, J. A. Efficient plant regeneration from rice protoplasts through somatic embryogenesis. Bio/Technology, Nova York, v. 4, p. 1087-1090, 1985.

ABUD, S. et al. Dispersão de pólen em soja transgênica na região do Cerrado. Pesquisa Agropecuária

Brasileira, Brasília, v. 38, n.10, p.1229-1235, 2003.

AGAMBEN, G. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

AGÊNCIA BRASIL. Ministro da agricultura acredita na aprovação da lei de biossegurança em agosto. Disponível em:

http://www.ambientebrasil_ambientenoticias.htm. Acesso em 26 de agosto de 2004. _______ O contexto político dos transgênicos no Brasil. Disponível em:

http:// www.ambientebrasil_ambientenoticias.htm. Acesso em 10 de abril de 2005. AGREVO. The liberty link system. Disponível em:

http://www. agrevo.com/biotech/os_11_dahtm. Acesso em 13 de setembro de 2004.

ANBIO. Boletim informativo do Centro Mundial de Conhecimento Agrícola em 2003. Disponível em : http:// www.anbio.org.br. Acesso em 15 de agosto de 2004.

ANDRADE FILHO, G. et al. Soja roundup ready: estudo piloto de avaliação ambiental no Brasil. Documentos

Monsanto, São Paulo, 2003. 38p.

ANSART, P. Ideologias, conflitos e poder. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1978.

ARAGÃO, F. J. L et al. Particle bombardment mediated expression of a Brazil nut methionine-rich albumin in bean (Phaseolus vulgaris, L.). Plant Molecular Biology, Tucson, v. 20, p. 357-359, 1992.

ARBIX, G. Biotecnologia sem fronteiras. Revista CEBRAP - Novos Estudo, n. 78, jul., 2008 ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 2003.

ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINO. A Poética Clássica. Introdução por Roberto de Oliveira Brandão. Tradução direta do grego e do latim por Jaime Bruna. 12. ed. São Paulo: Cultrix: 2005.

ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

ARRIGHI, G. O Longo Século XX, Rio de Janeiro/São Paulo, Contraponto/Edunesp, 1997.

AVERY, D.T. Why we need food biotechnology? Food Technology, Chicago, v. 54, p.132-136, 2000.

AZEVEDO, J. L.; FUNGARO, M. H. P.; VIEIRA, C. M. L. Transgênicos e evolução dirigida: História, Ciências, Saúde. Manguinhos, São Paulo, v. 7 , n. 2, p. 451-64, jul./out., 2000.

BAGNOLI, V. Direito e poder econômico: os limites jurídicos do imperialismo frente aos limites econômicos da soberania. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

BARBOSA, D. B. “As bases constitucionais do sistemas de proteção das criações industriais”. In: JABUR, W. P.; PEREIRA DOS SANTOS, M. J. (coords.). Propriedade intelectual: criações industriais, segredos de negócio e concorrência desleal. São Paulo: Saraiva, 2007 (Série GVLaw).

BEÇAK, R. A dimensão ético-moral e o Direito. Revista Brasileira de Direito Constitucional – RBDC, n. 9, jan/jun., 2007.

BECK, U. Políticas ecológicas en la edad del riesgo. Barcelona: El Roure, 1998.

BECKER, G. The economic approach to human behaviour. Chicago, University of Chicago Press, 1976.

BERCOVICI, G. Constituição e Estado de Exceção Permanente: atualidade de Weimar. Rio de Janeiro, Azougue, 2004.

BERLIN, I. Concepts and categories. Oxford, Oxford University Press,1978.

BEVERSDORF, W. D.; HUME, D. J. Triton spring rape. Canadian Journal Plant Science, Ottawa, v. 64, p. 1007-1012, 1984.

BEZE JÚNIOR, Z. “Por um Código Ambiental Rural”. In: BENJAMIN, A. H. (org.). 10 anos da ECO-92: O Direito e o Desenvolvimento Sustentável, Anais do 6º Congresso Internacional de Direito Ambiental. São Paulo: Imesp, 2002. p. 749-759.

BLUMER, H. “A idéia de desenvolvimento social”. In: DURAND, J. C. G. & BOFF, Leonardo. Ecologia: grito da terra, grito dos pobres. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

BOURDIEU, P. e PASSERON, J.-C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.

BOURDIEU, P. “O campo científico”. In: ORTIZ, R. Pierre Bourdieu - Sociologia. São Paulo: Ática, 1983. p. 122-155

_______ Meditações pascalinas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

BOWEN, B. A. “Markers for plant gene transfer”. In: KUNG, S.; WU, R. (eds.). Transgenic plants. San Diego: Academic Press, 1993, v. 1, p. 89-123.

BRASILEIRO, C. A.; CARNEIRO, V. T. “Introdução à transformação genética de plantas”. In: BRASILEIRO, C. A; CARNEIRO, V. T. (eds.). Manual de Transformação Genética de Plantas. Brasília: Embrapa- SPI/Embrapa Cenargem, 1997. p.13-15.

BURNSIDE, O. C. Rationale for developing herbicide resistant crops. Weed Technology, Champaign, v. 6, n. 3, p. 621-625, 1992.

CALABRESI, G. e BOBBITT, P. (1978). Tragic choices. Nova York, Norton.

CANASCA, H. Monsanto: lucro cresce 142% no primeiro trimestre fiscal, para US$ 373 mi. Disponível em:

http://www.estadao.com.br/agronegocios/noticias/2005/abr/06/ CAPRI, T. A Miséria da Ciência. São Paulo. Edição do Autor, 2007. CARSON, R. L. Primavera silenciosa. Barcelona: Crítica, 2005.

CASAFE. Cámara de Sanidad Agropecuaria y Fertilizantes. Estadísticas. Disponível em: http://www.casafe.org.ar/ mediciondemercado.html. Acesso em 23 de maio, 2004.

CAUDLE, S. L. “Using qualitative approaches”. In: WHOLEY, J. S.; HATRY, H. P.; CHANG, D. C. Cell poration and cell fusion using an osullating electric field. Biophysics Journal, Bethesda, v. 56, p. 641-652, 1989.

CLEENE, M. de; LEY, J. de. The host range of crow gall. Botanical Review, New York, v. 42, p. 389-464, 1976.

CONSTITUIÇÃO econômica e desenvolvimento: uma leitura a partir da Constituição de 1988. São Paulo, Malheiros, 2005.

CTNBio. Relatório 2002 da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Disponível em: http://www.ctnbio.gov.br/ ctnbio/agenda/Rel._2002.htm. Acesso em 14 de agosto de 2004.

CUSTÓDIO, H. B. Direito à Saúde e a Problemática dos Agrotóxicos. Revista de Direito Sanitário, v. 2, n. 3, nov., 2002, p. 10-35.

DARMENCY, H.; PERNES, J. Agronomic performance of triazine resistant foxtail millet. Weed Research, Oxford, v. 27, p.147-150, 1989.

DELEUZE, G. A lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 1974.

DOEBLEY, J. Molecular evidence for gene flow among Zea species. Bioscience, Washington, v. 40, p. 443-448, 1990.

DUMONT, L. O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro: Rocco, 1985.

DYER, W. E. et al. Potentional benefits and risks of herbicide-resistance crops produced for biotechnology.

Hortscience Review, Virginia, v. 15, p. 367-371, 1993.

ENGELS, F. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1986.

EVANS, D. A.; SHARP, W. R. Applications of somaclonal variation. Bio/Technology, New York, v. 4, p. 528- 532, 1986.

FALCO, S.C. et al Engineering herbicide resistant acetolactate-synthase. Journal of Industrial Microbiology, Boston, v. 30, n. 4, p.187-194, 1989.

FAO. The state of food and agriculture. Roma: 2000. 42p. (Agricultural Series, n. 32).

FAO/OMS. Biotechnology and food safety. Roma, 1996, 31p (Report FAO Food nutrition paper, n. 61). FELIPE, M. S. S. Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Brasil. Revista CEBRAP –- Novos Estudo, n . 78, jul., 2008.

FILLATTI, J.J. et al. Efficient transfer of a glyphosate tolerance gene into tomato using a binary Agrobacterium tumefaciens vector. Bio/Technology, New York, v. 5, p.726-730, 1987.

FORCELLA, F. Weed seed bank dynamics under herbicide tolerant crops. Proceedings of the 1999 Brighton Conference - Weeds, Brighton, p. 409-417, 1999.

FORNEY, D.R. et al. Development of sulfonylurea-resistance soybeans and associated weed control options.

Weed Science Society American. Abstract, Champaign, v. 29, p. 176, 1989.

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1986.

FROMM, M. et al. Inheritance and expression of chimeric genes in the progeny on transgenic maize plants.

Bio/Technology, New York, v. 8, p. 833-842, 1990.

FROMM, M.E.; TAYLOR, L.P.; WALBOT, V. Expression of genes transferred into monocot and dicot plant cell by electroporation. Proceedings of the National Academy of Sciences, Iowa, v. 82, p. 5824-5828, 1985. FUKUMA, P. (coord.). Biotecnologia no Brasil: uma abordagem jurídica. São Paulo, ABIA – Associação Brasileira de Indústrias da Alimentação, 2002.

GANDER, E. S.; MARCELLINO, L. H.; ZUMSTEIN, P. Biotecnologia para pedestres. Brasília: Embrapa - SPI, 1996. 66p.

GARCIA, M. Limites da ciência: a dignidade da pessoa humana: a ética da responsabilidade. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

GIANESSI, L.P. et al. Plant biotechnology: current and potential impact for improving pest management in US agriculture. An analysis of 40 case studies. Washington, DC: National Center for Food, s.d.

GIAQUINTA, R. T. An industry perspective on herbicide tolerant crops. Weed Technology, Champaign, v. 6, n. 3, p. 653656, 1992.

GOLDBURG, R. J. Environmental concerns with the development of herbicide tolerant plants. Weed

Technology, Champaign, v. 6, n. 3, p. 647-652, 1992.

GOLDSCHMIDT, V. A Religião de Platão. Tradução de Ieda e Oswaldo Porchat Pereira. São Paulo, Difusão Européia do Livro, 1963.

_______ Os diálogos de Platão. Estrutura e Método Dialético. Tradução de Dion Davi Macedo. São Paulo, Loyola, 2002.

GOMES, G. Engenharia Genética: deontologia e clonagem. São Paulo: Oliveira Mendes, 1998.

HABERMAS, J. O futuro da natureza humana: a caminho de uma eugenia liberal? Tradução de Karinna Jannini. Revisão da tradução Eurides Avance de Souza. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

HALL, L.M.; HUFFMAM, J.; TOPINKA, K. Pollen flow between herbicide tolerant canola (Brassica napus) is the cause of multiple resistant canola volunteers. Proceedings of the Weed Society of América, Iowa, v. 40, 2000.

HAMPSHIRE, S. “Morality and convention”. In: SEN, A. e WILLIAMS, B. (eds.). Utilitarianism and beyond. Cambridge, Cambridge University Press, 1982

HARKER, K N. Herbicide tolerant canola - research perspective. Proceedings of the Western Society of Weed

Science. Minneapolis, p. 9. 1997.

HARPER, D. In the field with herbicide resistant crops: Roundup Ready soybeans. Proceedings of the Western

Society of Weed Science. Minneapolis, p. 8. 1997.

HARRISON, D. Developing herbicide tolerant crop cultivars: introduction. Weed Technology, Champaign, v. 6, n. 3, p. 613-614, 1992.

HEGEL, G. W. F. Princípios de Filosofia do Direito. G.W.F. Hegel. Tradução Orlando Vitorino. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Tradução revisada e apresentação de Márcia Sá Cavalcante Schuback. Posfácio de Emmanuel Carneiro Leão. 3. ed. Petrópolis/ Bragança Paulista: Vozes/Editora Universitária São Francisco, 2008.

HENDERSON, W. O. A Revolução Industrial. Lisboa: Verbo,1969. HERF, J. O Modernismo reacionário. São Paulo: Ensaio, 1993.

HERRERO, F. J. Estudos de Ética e Filosofia da Religião. São Paulo: Loyola, 2006.

HILGARTNER, S.; BOSK, C. The rise and fall of social problems: a public arenas model. American Journal

of Sociology, v. 94, n. 1, p. 53-78, 1988.

HOBSBAWM, E. J. Trabajadores: estudios de historia de la clase obrera. Barcelona, Crítica-Grijalbo, 1979. HUANG, B. Genetic manipulation of microspores and microspore-derived embryos. Vitro Cell, Largo, n. 26, p. 53-57, 1992.

HÜBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e

doutorado. São Paulo: Pioneira/Mackenzie, 1998

HUGHES, K. “Selection for herbicide resistance”. In: EVANS, D.A.; SHARP, W.R.; AMMIRATO, P.V. (eds.).

Handbook of Plant Cell Culture. 1. ed. Nova York, 1983. p. 442-460.

HUXLEY, A. Admirável Mundo Novo. Tradução de Felisberto Albuquerque. Rio de Janeiro, Cia. Brasileira de Divulgação do Livro, 1969.

IFT EXPERT REPORT. Human food safety evaluation of r DNA biotechnology derived foods. Food

Technology, Chicago, v. 54, n. 9, p. 53-61, 2000.

JAEGER, W. Paidéia. A formação do homem grego. Tradução de Artur M. Parreira. Adaptação para a edição brasileira por Mônica Stahel. Revisão do texto grego por Gilson César Cardoso de Souza. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

JAMES, C.A. Global review of commercialized transgenic crops. Ithaca: International Service for the Acquisiton of Agribiotechnology application, 2003. Disponível em:

http:www.www.isaa.org/publications/briefs_ 24 htm. Acesso em 20 de agosto de 2004.

JONAS, H. O Princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Tradução do original alemão de Marijane Lisboa, Luiz Barros Montez. Rio de Janeiro: Contraponto/Ed PUC-Rio, 2006. JORDAN, D.L. et al. Influence of application variables on efficacy of glifosato. Weed Technology, Champaign, v. 11, p. 354-362, 1997.

KAPUSTA, G., KRAUZ, R. F.; MATTHEWS, J. L. Soybean tolerance and summer annual weed control with glufosinate and glifosato in resistant soybean. Weed Science, Champaign, v. 49, p. 120-124, 1994.

KLEIN, T.M. et al. Transformation of microbes, plants and animals by particle bombardment. Biotechnology, New York, v. 10, p. 286-291, 1992.

KNAKE, E.L. Technology transfer for herbicide tolerant weeds and herbicide tolerant crops. Weed Technology, Champaign, v. 6, n. 3, p. 662-664, 1992.

KRUSE, N.D.; TRESSI, M.M.; VIDAL, R.A. Herbicidas inibidores da EPSPs: revisão de literatura. Revista

Brasileira de Herbicidas, Brasília, n.1, v. 2, p.139-146, 2000.

KUHN, T. “Objectivity, value judgment and theory choice”. In: KUHN, T. The Essential Tension. Chicago, University of Chicago Press, 1977.

_______ A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 2007.

KUIPER, H.A. et al. Assessment of the food safety issues related to genetically modified foods. The Plant

Journal, Oxford, v. 27, n. 6, p. 503-528, 2001.

LACEY, H. A controvérsia sobre os transgênicos: questões científicas e éticas. Tradução de Pablo Mariconda. 1. ed. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2006 (Filosofia e História da Ciência).

_______ A linguagem do espaço e do tempo. São Paulo: Perspectiva, 1972.

_______ Causal order and the topological properties of time. Tese de doutorado, Universidade de Indiana,