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Título do artigo: Revisitando alguns conceitos da Teoria do Apego: comportamento versus representação? (Texto Completo).

Indexadores da base: Não há.

As informações completas a respeito deste trabalho podem ser consultadas na ficha nº 1. ______________________________________________________

Título do artigo: Desenvolvimento, psicopatologia e apego: estudo exploratório com crianças institucionalizadas e suas cuidadoras (Texto Completo).

Indexadores da base: Não há.

As informações completas a respeito deste trabalho podem ser consultadas na ficha nº 4. ___________________________________________________

Ano: 2009

FICHA Nº 31

Título do artigo: Vínculo de apego que establecen padres con hijos nacidos de embarazos múltiples (Texto Completo).

Idioma de origem: espanhol

Autor (es): José J. Amar Amar, Mónica Pesellín Andrade, Diana Tirado García. Afiliação institucional: Universidad del Norte, Colômbia.

Periódico: Salud Uninorte. Barranquilla (Col.) 2009; 25, (2): 232-244.

Objetivo do trabalho: Descrever o vínculo de apego que os pais (mãe e pai) estabelecem com filhos nascidos de gravidez múltipla.

Natureza do trabalho: Empírico. Mediação teórica: Teoria do Apego.

Área do conhecimento, subárea e especialidade: Psicologia; Psicologia do Desenvolvimento Humano; Desenvolvimento Social e da Personalidade.

Metodologia: Estudo descritivo-qualitativo. Aplicação de entrevista semi-estruturada, cujas perguntas objetivavam investigar três categorias previamente estabelecidas: aceitação, disponibilidade e expressão de sentimentos.

Palavras-chave: codependency, family, multiple pregnancies. Indexadores da base: apego ao objeto; família; gravidez múltipla.

População-alvo do estudo empreendido: A amostra era formada por 6 casais com filhos nascidos de gravidez múltipla e por meio de fertilização assistida. Critérios de inclusão no estudo: ser membro de família nuclear estável, isto é, composta por pai e mãe, sendo ambos residentes na cidade de Barranquilla; apresentar histórico de gravidez múltipla induzida por tratamentos em centros de fertilização assistida e possuir filhos na faixa etária entre 0 e 3 anos de idade.

Considerações do trabalho: As mães tendem a idealizar a maternidade e seu papel como cuidadoras muito mais que os pais, que se ocupam prioritariamente de assuntos práticos, envolvendo aspectos econômicos, cuidados pré-natais e preparativos para a chegada dos bebês. Observou-se que a gravidez múltipla gera uma disponibilidade ansiosa obsessiva, sendo que os pais e, especialmente, as mães, passam a se considerar como as únicas pessoas responsáveis por suprir todas as necessidades das crianças. Inicialmente, o domínio das situações hodiernas ultrapassa as capacidades de resolução de problemas dos pais, que vêem a si mesmos como inexperientes. Neste aspecto, vale a pena considerar que a amostra era constituída por casais que vivenciavam a primeira gestação, ou seja, sem filhos até o nascimento dos bebês. No entanto, a experiência adquirida, via aprendizagem dos cuidados rotineiros das crianças, trazia-lhes o sentimento de competência, o que os fazia chegar a uma aceitação mais realística de sua condição de pais de gêmeos ou de trigêmeos. Na amostra estudada, predominou a imagem dos filhos como seres vulneráveis, dependentes e frágeis.

Tema do trabalho: Relação casal parental e filhos.

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Ano: 2007

Título do artigo: Teoria do Apego: elementos para uma concepção sistêmica da vinculação humana (Texto completo).

Indexadores da base: apego ao objeto, desenvolvimento humano, família/psicologia, teoria de sistemas, relações mãe-filho, cognição e evolução.

As informações completas a respeito deste trabalho podem ser consultadas na ficha nº 121. ________________________________________________________

FICHA Nº 32

Título do artigo: Interacción madre-hijo, patrones de apego y su papel en los transtornos del comportamiento alimentario. (Texto completo).

Idioma de origem: Espanhol

Autor (es): Liliana Betancourt M.; Maritza Rodríguez Guarín ; Juanita Gempeler Rueda. Afiliação institucional: Pontificia Universidad Javeriana, Colômbia.

Objetivo do Trabalho: Realizar uma revisão das teorias sobre o desenvolvimento e a interação mãe-filho propostas por John Bowlby, Donald Winnicott e Margaret Mahler, analisando as características de tal interação que podem contribuir para o surgimento de sintomas vinculados a transtornos alimentares.

Natureza do trabalho: Teórico.

Mediação teórica: Teoria do Apego; Psicanálise.

Área do conhecimento, subárea e especialidade: Psicologia; Tratamento e Prevenção Psicológica; Desvios da Conduta.

Metodologia: Revisão sistemática de literatura na base de dados PubMed por meio das seguintes palavras-chave: attachment, mother-child relationship, eating disorders, pediatric feeding disorders, child, parent, bulimia, anorexia, genetic predisposition, risk factors, female, offspring y maternal behavior.

Palavras-chaves: attachment, relation, mother-child, feeding behavior disorders, feeding disorders of infants.

Indexadores da base: modalidades alimentares, transtornos da alimentação e relações materno- fetais.

População-alvo do estudo empreendido: Não há.

Considerações do trabalho: Os autores encontraram 12 referências bibliográficas, das quais foram selecionados 9 trabalhos pertinentes que foram discutidos no artigo. O padrão de apego que caracteriza o vínculo mãe-filho pode incidir na aparição ulterior de psicopatologia ou pode ser um fator de proteção contra a aparição de um transtorno de comportamento alimentar no filho. Os estudos analisados indicam padrões de comportamento anormais das mães com filhos com esse transtorno. Eles se expressam pela atitude materna em relação à gravidez, à amamentação e à comida. Características familiares tais como desorganização, manejo pobre de conflitos, críticas, pouca união, rigidez, superproteção, apego excessivo e restrição da autonomia são considerados possíveis fatores de risco nesse tipo de patologias.

Tema do trabalho: Transtornos alimentares.

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FICHA Nº 33

Título do artigo: Apego e posse em psicoterapias psicodinâmicas (Texto completo).

Idioma de origem: português.

Autor (es): Sebastião Elyseu Júnior; Elisa Medici Pizão Yoshida.

Afiliação institucional: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Brasil. Periódico: Interação em Psicologia, 2007, 11(1), p. 147-154.

Objetivo do Trabalho: Demonstrar como padrões de apego e de posse aparecem na comunicação transferencial de pacientes em psicoterapias psicodinâmicas e como podem orientar as intervenções do terapeuta.

Natureza do trabalho: Teórico.

Mediação teórica: Teoria do Apego; Psicanálise.

Área do conhecimento, subárea e especialidade: Psicologia; Tratamento e Prevenção Psicológica; Intervenção terapêutica.

Metodologia: Revisão bibliográfica com apresentação de trechos de sessões de psicoterapia. Palavras-chave: transference; patterns of attachment; psychological ownership.

Indexadores da base: apego ao objeto, psicoterapia/métodos. População-alvo do estudo empreendido: Não há.

Considerações do trabalho: O comportamento de apego, por ter a função de regular a segurança do próprio indivíduo, não cobre outras funções como, por exemplo, a do comportamento de posse, que é a de regular a provisão para o usufruto próprio e/ou da prole, e portanto igualmente necessário à sobrevivência. Além dessas razões importantíssimas, a notória questão da posse, presente na vida do homem e de outros animais, levou Elyseu Jr. (1996) a sugerir e, depois, postular uma teoria etológica da posse (Elyseu Jr., 1998), na qual é proposta a existência de alguns padrões de posse à semelhança do que foi feito em relação ao apego. A figura de posse (fdp) é definida como aquela que possui características para serem usufruídas pelo indivíduo e/ou pela sua prole, de modo imediato ou oportuno, e em virtude da qual o comportamento de posse se manifesta. A experiência psicológica de posse se expressa de acordo com padrões recorrentes de posse psicológica, designados de acordo com os sentimentos predominantes associados. Com base em experiência clínica, foram identificados os seguintes padrões: de posse segura, de posse ansiosa, de posse ciumenta e de posse reativa. O presente trabalho procura não apenas reafirmar a importância e a aplicabilidade da Teoria do Apego no contexto psicoterápico, mas também mostrar que algumas manifestações clínicas são mais bem compreendidas pela recém-elaborada Teoria da Posse, ressaltando com isso o valor na construção de teorias complementares para a compreensão psicológica humana. Pode-se observar ainda o paralelismo conceitual de ambas, mesmo porque estão baseadas em condutas instintivas, e a possibilidade de superposição das figuras de apego e de posse quanto à dimensão psicológica de segurança, embora as dimensões da posse não se restrinjam a ela. Por último, a compreensão das manifestações de posse do paciente permite ao psicoterapeuta a ampliação do manejo clínico, possibilitando uma intervenção mais abrangente da sua personalidade e, provavelmente, com melhores resultados. Tema do trabalho: Padrões de apego e de posse no contexto psicoterápico.

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Ano: 2006

FICHA Nº 34

Título do artigo: Apego e perda ambígua: apontamentos para uma discussão (Texto Completo).

Idioma de origem: português.

Autor (es): Cecília Cassiano Nascimento; Maria Renata Machado Coelho; Marla Rejane Pereira de Jesus; Waleska Vassilieff Martins.

Afiliação institucional: Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo, Brasil. Periódico: Revista Mal-Estar e Subjetividade, Fortaleza, v. 6, n. 2, p. 426-449, Set 2006.

Objetivo do trabalho: Apresentar parte da discussão teórica de um trabalho de pesquisa, que usa pela primeira vez, no Brasil, a Escala de Perda Ambígua de Pauline Boss.

Natureza do trabalho: Teórico.

Mediação teórica: Teoria do Apego; Teoria Sistêmica.

Área do conhecimento, subárea e especialidade: Psicologia; Psicologia do Desenvolvimento Humano; Desenvolvimento Social e da Personalidade.

Metodologia: Revisão bibliográfica.

Palavras-chave: Attachment; Loss; Ambiguous Loss. Indexadores da base: Apego ao objeto; Família; Divórcio. População-alvo do estudo empreendido: Não há.

Considerações do trabalho: No estudo do processo do luto, a Teoria de Apego oferece a fundamentação necessária para a compreensão dos sentimentos e sintomas frequentemente encontrados na reação à perda. O luto é caracterizado por Bowlby como uma resposta à perda de um objeto valorizado, que pode ser tanto uma pessoa amada, quanto bens ou situações. O luto é, pois, um processo individual, familiar e social. Ele recai sobre todos os membros da família e do grupo social, afetando-os de diferentes maneiras e recolocando o enlutado no contexto social com um diferente papel a ser desempenhado. A teoria que trata da perda ambígua, elaborada por Pauline Boss, apresenta uma forma específica de luto que atinge tanto o indivíduo quanto a família, quando não ficam claras as fronteiras familiares sobre alguém que está ausente física ou psicologicamente. Isso porque, em conformidade à abordagem sistêmica, a família pode ser concebida como um sistema dotado de fronteiras, compreendido interpsiquicamente por meio da comunicação entre seus membros. O divórcio é, então, uma forma possível de perda ambígua, da mesma forma que o desaparecimento de pessoas queridas da família também o é. Outro exemplo seria a perda causada pela alteração subjetiva de um ente familiar, como observado no Mal de Alzheimer, em que o indivíduo não reconhece mais as pessoas de seu entorno, devido a graves perturbações que atingem suas faculdades mentais.

Tema do trabalho: Processos de luto.

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FICHA Nº 35

Idioma de origem: espanhol.

Autor (es): Humberto Lorenzo Persano.

Afiliação institucional: Fundación Travesía, Argentina.

Periódico: Diaeta (Buenos Aires), 24(114): 24-34, Jan/Março 2006.

Objetivo do trabalho: Destacar as relações entre vínculo de apego e alimentação na primeira infância.

Natureza do trabalho: Teórico.

Mediação teórica: Teoria do Apego; Psicanálise.

Área do conhecimento, subárea e especialidade: Psicologia; Psicologia do Desenvolvimento Humano; Desenvolvimento Social e da Personalidade.

Metodologia: Revisão bibliográfica.

Indexadores da base: Aleitamento Materno; Relações Mãe e Filho; Nutrição do Lactente; Comportamento de Sucção; Alimentação.

População-alvo do estudo empreendido: Não há.

Considerações do trabalho: A Teoria do Apego afirma que diversos sistemas motivacionais interatuam entre si de forma complexa e que o sistema de alimentação faz parte desse processo. Para os teóricos do apego, o meio ambiente é fundamental para a organização psíquica. Estudos sobre separação afetiva, realizados por Bowlby, Robertson e Harlow demonstraram as conseqüências negativas que a separação afetiva pode produzir no processo de alimentação e no desenvolvimento emocional como um todo, tanto da criança humana, quanto em infantes primatas. O contato pele a pele durante o aleitamento natural ou artificial, por meio de mamadeira, é fundamental para um desenvolvimento saudável.

Tema do trabalho: Relação mãe-filho.

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Ano: 2005

FICHA Nº 36

Título do artigo: Teoria do apego: bases conceituais e desenvolvimento dos modelos internos de funcionamento (Texto Completo).

Idioma de origem: português.

Autor (es): Juliana Xavier Dalbem; Débora Dalbosco Dell'Aglio.

Afiliação institucional: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil. Periódico: Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 57, n. 1, p. 12-24, 2005.

Objetivo do trabalho: Empreender uma revisão da Teoria do Apego (TA), apresentando as idéias iniciais de Bowlby, influências teóricas e conceituais, principais contribuições e pesquisas clássicas que formaram a base da TA, além das novas formulações e conceitualizações.

Natureza do trabalho: Teórico. Mediação teórica: Teoria do Apego.

Área do conhecimento, subárea e especialidade: Psicologia; Psicologia do Desenvolvimento Humano; Desenvolvimento Social e da Personalidade.

Metodologia: Revisão bibliográfica.

Palavras-chave: attachment; development; working Model. Indexadores da base: Desenvolvimento da Personalidade. População-alvo do estudo empreendido: Não há.

Considerações do trabalho: O sistema de comportamento de apego é complexo e, com o desenvolvimento da criança, passa a envolver a representação mental, denominada modelo interno de funcionamento, que se refere a representações das experiências da infância relacionadas às percepções do ambiente, de si mesmo e das figuras de apego. As experiências precoces com o cuidador primário iniciam o que, depois, generalizar-se-á nas expectativas sobre si mesmo, dos outros e do mundo em geral, com implicações importantes na personalidade em desenvolvimento. P. Fonagy & M. Target sugerem que o processo ligado à construção dos

working models capacita a habilidade de mentalização, ou seja, de representar o comportamento

em termos de estado mental, o qual é determinante da organização do self e é adquirido no contexto das primeiras relações sociais da criança. Logo, a mentalização ou função reflexiva possibilita à criança compreender as atitudes dos outros e agir de maneira adaptada em contextos interacionais específicos. Como os cuidadores primários diferem na forma de interagir com suas crianças, essas, por sua vez, terão o desenvolvimento e as percepções de seus estados mentais e dos outros relacionados à observação que farão do mundo mental dos adultos. Considerando-se que as relações de apego são o resultado da interação entre uma base genética, processos inatos e experiência, modificados ao longo do tempo, essas relações também se modificam. Ou seja, pessoas mais velhas formam relações mais complexas do que as da infância. Por essa razão, as relações na adolescência marcam um período de transição para a idade adulta, quando as relações com os melhores amigos e as primeiras relações românticas, por exemplo, serão preditivas dos estilos de relacionamentos na idade adulta. Os instrumentos de medida do apego, nas diversas fases do desenvolvimento, ainda não foram adaptados e validados para a população brasileira, dificultando estudos com essa população e tornando necessário o desenvolvimento de métodos de avaliação para as diferentes faixas etárias no Brasil. Nesse sentido, parece ser fundamental, para o avanço das idéias da TA no Brasil e contribuições gerais para essa teoria, que as pesquisas brasileiras envolvam outras fases do ciclo vital, além da infância, e que procurem investigar a estabilidade dos padrões de apego ao longo do desenvolvimento.

Tema do trabalho: Representação mental de apego.

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