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Bases conceituais que fundamentaram a equipe gestora ao implantar uma

CAPÍTULO 5. OS CICLOS DE APRENDIZAGEM NA RMER: O PONTO

6.2 Os sujeitos da escola

6.2.2 Bases conceituais que fundamentaram a equipe gestora ao implantar uma

Neste item relatamos a compreensão que os sujeitos das duas escolas têm em relação as bases conceituais que fundamentaram a implantação dos ciclos de aprendizagem na Rede. Dos dez sujeitos entrevistados, quatro (04) não estavam na Rede em 2001 e relataram o seu impacto ao nela ingressar e se deparar com uma nova organização do ensino. Em termos gerais, o que afirmam ter sido mais impactante foi a forma de avaliar os estudantes, sem o processo considerado “normal” das “notas” e daquele ritual da semana de “prova”.

função de coordenadora pedagógica. Ela relata que o maior impacto foi a não reprovação, pois na sua compreensão os estudantes estariam “passando” sem atingirem as competências desejadas para cada ciclo:

Os alunos vão passando mesmo sem estarem aptos para irem pra outras turmas […] eu não aprovo totalmente esse ciclo não. […] no sentido mesmo de estruturar o estudante, ou seja, de qualificar o estudante pra ele ser passado pra outra série. Como por exemplo, eu sou 1º ano do 1º ciclo, aí vou passar o menino para o 2º ano do 1º ciclo, aí eu passo os alunos sem ter nenhuma capacidade para tal, entendeu? Só com a esperança de que ele desenvolva nesses outros anos. E é aí que eu acho que não deveria né?” acho que é um aspecto negativo (CP A).

Outra entrevistada que está há cinco (05) anos na RMER, relatou o seu impacto ao se deparar com o ensino por ciclos de aprendizagem, em virtude da sua experiência em dez (10) anos de magistério ter sido com o ensino seriado na visão tradicional. No seu entendimento há diferença no tratamento dado aos alunos das escolas públicas e particulares, relevando a ausência de alternativas de estímulo os estudantes da escola pública, que tem uma realidade diferente de outros que têm mais recursos e esse tipo de proposta não seria adequada para eles, conforme argumenta:

Eu ensinava em seriado, primeira a quarta série normal, ensino tradicional, o primeiro momento é um impacto né, que é diferente, é novo, mas depois você vê que é muita teoria, na prática é totalmente diferente […] Eu acho que a realidade que os alunos da escola pública têm não era pra ser esse estilo de ensino. Eles deveriam ser mais dirigidos, é que esse tipo de ensino é mais pra quem tem muitas outras oportunidades, muitos outros recursos e eles não tem, então deveria ser mais dirigido o ensino pra eles, eu acho que não totalmente o tradicional, mas indo pra esse lado seria melhor. (P2 B)

A mesma professora explicita o seu conhecimento em relação à concepção dos ciclos de aprendizagem e menciona que os estudantes da RMER têm o conhecimento muito restrito e que a política de não retenção estaria gerando certo desvio, acostumando-os com a aprovação de todos:

Pelo que vejo do ciclo, ele busca muito o conhecimento das crianças e as nossas crianças só tem o conhecimento muito restrito, uma criança quando eu digo que ela tem mais recurso, ela tem internet; tudo bem que os nossos já estão tendo acesso a internet, mas é muito vago, é mais pra brincar, é mais pra ver coisa desnecessária, e eles não, outros alunos tem acesso a biblioteca, tem uma boa leitura e os nossos não tem. Então eles ficam acostumados de que não vai ser reprovado, pra eles isso é um benefício, não importa o que é que eles estão avançando, então eu acho fraco por causa disso (P2B).

A Professora P3B da escola B, em 2002 fez o concurso da prefeitura municipal eatua desde então como professora da RMER. Apesar de não ter vivenciado o momento de implantação dos ciclos, ela relatou que estranhou muito a realidade das escolas:

No início da minha profissão aqui na Rede municipal foi muito angustiante, as salas de aula eram muito heterogêneas, comecei com uma primeira série com quarenta alunos, pensei em aplicar uma provinha a meu critério mesmo para dividir essa turma de quarenta em duas turmas de 20 pra que eles conseguissem aprender alguma coisa, porque a turma era heterogênea demais, quarenta alunos quando uns vinte estavam em condições de frequentar uma primeira série e os outros não tinham nenhum preparo. O impacto que eu tive foi não poder reprovar aluno nenhum, deixar eles passarem mesmo sem adquirir as competências que se planejou pra eles, alguns alunos não tinham condições porque vinham diretamente do lar para a escola sem nenhum período preparatório, eles não tinham condições de acompanhar aqueles que vinham de um período preparatório bem feito. Então, essa parte aí foi que eu mais estranhei, foi quando eu mais sofri, foi nesse ano que eu quis formar duas turmas mais ou menos homogêneas de primeira série, mas não consegui aqui na escola (P3B).

Outra entrevistada, com mais de 20 anos de magistério em Rede particular e 03 anos na Rede municipal, afirma que o maior impacto foi com a aprendizagem dos estudantes e o conteúdo que teria a cumprir em cada ciclo, tendo em mente uma visão conteudista e sem perceber a amplitude da proposta dos ciclos de aprendizagem. Observamos que sua crítica incide na ausência de preparação prévia ao ingressar na Rede e na necessidade de se investir na formação dos professores. Dessa forma, sentiu-se chocada ao se deparar com uma nova organização de ensino, como relata:

Essa questão dos ciclos me chocou bastante, porque a gente tem criança de 4ª série que não sabe ler nem escrever e o pessoal vem dizer que ele consegue avançar e ele não avança. Porque quando eu entrei, eu era da 4ª série e eu me deparei com uma sala de quase 30 alunos, onde 12 não sabiam ler nem escrever. Eu tive que entrar no meio do ano com um trabalho de alfabetização para crianças fora de faixa. Hoje em dia você não vê tanto assim essa disparidade da 4ª série. […] Ah, tem a formação do professor, mas é uma coisa assim muito jogada, que não é a realidade nossa. A gente ta dentro de uma formação continuada, mas que é o quê? Um dia, aí vai de manhã [...] eu que acumulo a tarde, tenho que sair mais cedo dessa educação continuada pra vir dar aula de tarde, o que eu aproveitei? Ou você faz um curso continuado assim: vamos fazer três dias, o dia inteiro para o professor, fechando disciplinas práticas. E não da forma que vem sendo realizado […] Só a gente recebe uma maçaroca de papel que você tem que ler, ta no “blá, blá, blá”,...'então o estudo do professor não existe, então isso é um desrespeito (P2A).

Outra professora também menciona a resistência por parte dos professores quando os ciclos foram implantados na Rede, e compreende que toda novidade e/ou mudança gera resistências:

No início como novidade é muito difícil a pessoa não resistir, a novidade ela precisa ser muito aberta pra não resistir então, até eu mesma resisti. Porque eu achava que ia ser uma mudança muito grande e quando a gente não ta acostumado já pensa, poxa eu

não sei fazer assim, como é que eu vou fazer se eu tô acostumada a trabalhar de outro jeito, então houve resistência nas próprias reuniões mas era mais no sentido de não conhecer, de haver alguma coisa que você não sabia como ia funcionar, não sabia que seria capaz de dar conta mas, aí quando as coisas foram se acomodando, houve os esclarecimentos e as pessoas foram vendo que não era nenhum bicho de sete cabeças o ciclo, começou a funcionar até porque como eu tô dizendo começou a funcionar no sentido de quase ser a mesma coisa de antes (P1A).

A professora do primeiro ano do segundo ciclo da Escola A, tem 16 anos de magistério, está na Rede há oito anos e nesta escola faz três (03) anos. Relata que a implantação dos ciclos de aprendizagem na RMER aconteceu de forma inesperada e afirma que:

A implantação não foi gradativa nem foi uma turma depois outra, toda a Rede implantou o ciclo de uma vez […] foi uma coisa imposta, inclusive de não ter mais reprovação [...]e não acho que o ciclo tenha sido implantado de forma que tenha sido uma revolução não. Se amanhã disserem: vai voltar o sistema anterior ao ciclo, eu acho que a Rede não vai ter grandes mudanças. […] há alguns anos em outro governo já tinha sido implantado, então nem é nem tão novidade assim (P2 A ).

Uma das professoras entrevistadas trabalha em duas redes de ensino municipais, em Recife e Olinda, geograficamente não muito distantes, e relata a forma de implantação dos ciclos em Recife, mencionando como foi diferente da que ocorreu em Olinda:

Em Recife as informações foram chegando, houve aqueles comentários e de repente todo mundo já era ciclo […] teve gente até que confundiu pensando que os meninos da primeira série iriam entrar agora com seis anos […] houve muita resistência dos professores, muita gente reclamava [...] foi no geral, quando entrou o ciclo, entrou todas as séries, mudou, mudou geral que é o caso contrário de Olinda. Olinda foi aos poucos mudando, veio o primeiro ano depois colocaram o segundo, terceiro, foi aos poucos. Então eu acho que foi melhor pra a pessoa se acostumar [...] então foi uma coisa assim, lenta, pra todo mundo ir se acostumando, todo mundo se apoderando da questão, pra poder implantar de vez e lá é somente de primeira a quarta, o ciclo lá é só de primeira a quarta; quinta, sexta, sétima e oitava ainda é seriação (P4B).

No entanto, a mesma professora ressalta que, na sua compreensão, mesmo a implantação da política de ciclos em Olinda ter sido interessante, considerando a forma gradativa como se deu sua estruturação, a reação dos professores foi a mesma da de Recife:

e ainda teve lá as questões do pessoal não aceitar muito bem, houve esse mesmo impacto, aluno chegando com seis anos na escola e o pessoal achando que era primeira série, o pessoal com dúvidas ainda […] reagiram da mesma forma […] não teve muita diferença, não (P4B)

A atual vice-dirigente da Escola A no momento da implantação dos ciclos, era professora do 1º ciclo e acompanhou a turma até o final do 2º ciclo, o que propiciou um bom rendimento escolar dos estudantes dessa turma. Ela relata a sua visão quanto ao novo modelo de ensino:

A implantação dos ciclos causou muito tumulto, foi um episódio de bastante turbulência. Mas, acredito que os ciclos de aprendizagem têm pontos positivos, como também pontos negativos. Enumero como positiva a oportunidade que os alunos têm de permanecerem mais tempo na escola, pois não havendo reprovação nas séries iniciais 1º e 2º ano do 1º Ciclo, a evasão diminuiu em quase 100%. Outro ponto positivo é a oportunidade que o Ciclo proporciona na construção das competências, pois existe mais tempo para a construção, mesmo nos anos seguintes. Outro ponto positivo é a avaliação, que passa a ser exclusivamente diagnóstica e formativa, visando a melhoria do ensino-aprendizagem. Como pontos negativos, se formos pegar como referência o Sistema Municipal de Ensino do Recife, os maiores problemas se concentram no pouco tempo para o professor planejar as atividades analisando aluno por aluno, além do grande número de alunos por sala e o desconforto de nossas escolas ( P3A).

Como já mencionado anteriormente, a Escola A obteve o IDEB mais elevado da RMER e algumas entrevistas dos sujeitos da escola indicaram que o fato de o índice ter sido elevado foi graças ao trabalho desenvolvido pela Professora P3A, hoje vice dirigente, no que diz respeito a responsabilidade, seriedade e, sobretudo, o seu compromisso com o aprendizado dos estudantes, como ela relata:

A escola acolhedora e incentivadora, com a direção apoiando e respondendo positivamente às minhas solicitações e expectativas; os pais presentes e participativos no processo. Acompanhei a maioria dos alunos durante cerca de seis anos, com toda a dedicação e procurando a melhoria individual de cada aluno, além de não ter seguido a orientação mais comum nas capacitações recorrentes, requerendo sempre o uso da memorização dos conteúdos por parte dos alunos. Eu, como professora, acredito que Deus sempre esteve à frente de todo o meu trabalho, pois sempre pedi que ele me ajudasse em cada jornada. No início o trabalho com o ensino da leitura, escrita e o conhecimento dos números. Trabalhávamos diferentes textos(gêneros): informativo, poético, cientifico, jornalistico e produção de texto. A correção era de diferente formas : individual, coletiva. Os erros eram trabalhados de forma individual, coletiva, de diferentes formas também. Todas as disciplinas eram valorizadas e procurávamos trabalhar a interdisciplinaridade. Valorizamos também a rotina para que os alunos pudessem se organizar da melhor maneira possível . A disciplina era cobrada para que assim tivéssemos sucesso. Semanalmente, fazíamos avaliações objetivas e subjetivas. Analisávamos os erros, ou seja, sempre estávamos refletindo sobre os pensamentos . Não tínhamos medo de inovar e principalmente buscávamos aprofundamento nos conteúdos (P3 A).

Na Escola B verificamos através da fala do corpo docente, o reconhecimento de um trabalho que foi anteriormente realizado por uma coordenadora pedagógica20, à frente do trabalho e acompanhamento pedagógico durante quinze (15) anos, mas que se aposentou em 2003. Localizamos esta professora e a entrevistamos objetivando compreender como era a realidade desta escola antes e no momento da implantação dos ciclos de aprendizagem. Ela descreveu o trabalho que era desenvolvido na escola nos seguintes termos:

A gente trabalhava de certa forma, sem ver o aluno como um todo, apesar de se falar, mas na realidade não se tinha um trabalho sistematizado nesse aspecto na escola em que eu trabalhava (Escola B). Eu fiz uma fichinha que a professora no final de cada unidade, apresentaria um perfil do seu aluno. Não era um perfil com todas as características como hoje se pede, mas tinha alguns elementos que a gente poderia ver o aluno como umtodo na questão da leitura e da escrita, na produção, na oralidade, da matemática, da geografia, questões sociais, então ela já me apresentava um trabalho sistematizado, não nos parâmetros que hoje a realidade propõe, mas já tinha uma preocupação na escola que eu trabalhava e um envolvimento do corpo docente. Era o primeiro caminho e uma inquietação da própria coordenação (CP B).

A entrevistada, que tinha a função de coordenadora pedagógica estava na RMER quando a nova organização de ensino foi implantada em 2001, diz que a forma foi tumultuada, mas que existia a necessidade de ter um acompanhamento contextualizado e sistematizado como política educacional do município do Recife, em que todas as escolas pudessem unificar seu discurso e suas práticas. Por isso descreve a sua aceitação com os ciclos de aprendizagem:

Bom, no início do ciclo foi um momento muito tumultuado, justamente pela questão de não aceitar o ciclo, uma coisa nova na Rede. Então, para a gente convencer e mostrar a concepção política e pedagógica dessa nova proposta não foi fácil, trabalhar a questão do envolvimento do professor como pouco tempo que ele tinha para se apropriar das mudanças e dar conta do trabalho com os alunos não foi fácil. Então a adesão foi aos poucos, teve sucesso, e para mim, o ciclo é uma coisa maravilhosa porque você vai ver o seu aluno, não num instante ou uma parte dele, mas o aluno como todo e trabalhar o todo do aluno. São as questões básicas que a escola propõe, a questão da leitura, da escrita e da questão política de cada momento. Acho importantíssima a questão dos ciclos e acho que tem de rever a questão do compromisso de cada professor assumir a turma com responsabilidade e não esquecer de trabalhar com os pais também, canalizando isso dentro de sala de aula e vendo também as questões básicas da leitura e da escrita (CP B).

A mesma entrevistada enfatiza a questão da estrutura física da Escola B, o que não propiciou para os estudantes um espaço adequado no desenvolvimento de competências, até

20

À época em que esta entrevistada atuou, a função atribuída recebia o nome de supervisão escolar. Esta função tinha a atribuição de fiscalizar o trabalho desenvolvido pelos professores (Brayner), embora a entrevistada assumia a posição do atual coordenador pedagógico, cuja finalidade é no acompanhamento escolar.

no que diz respeito a questão de higiene, porém é bastante enfática ao afirmar que o trabalho pedagógico acontece em qualquer lugar, basta o comprometimento na relação professor/aluno.

Na época de inverno, era fatal. Não tinha área para recreação, porque a área externa, até legal na escola, mas quando chovia, não tinha condições, então a recreação se dava dentro da sala de aula, a gente afastava as cadeiras e essa recreação é dirigida com horário marcado para cada turma colocado em um cartaz, então cada pessoa sabia o seu horário de sua recreação, e como a escola era pequena, interfere na aula o som, até por causa das divisórias, então a gente marcava o horário de cada uma para a sua recreação, agora quando era o verão, a coisa melhorava, e a recreação era na parte externa da escola. Porém, o trabalho pedagógico dá-se em sala de aula, e a escola como todo tem que favorecer, mas o comprometimento da relação professor/aluno, este se dá em qualquer lugar, independente de até a estrutura física, porque quem quer fazer, faz e faz bonito em qualquer circunstância, claro que a parte física interfere, como a questão do sanitário, ou questão de localizar um local para fazer recreação, ter aparato físico ajuda muito, mas o trabalho em sala de aula independe até da estrutura física da escola, por que a relação professor/aluno se dá em qualquer local (CP B).

Esta entrevistada informa que em continuidade ao trabalho que já desenvolvia nesta escola antes de 2001, não encontrou dificuldades para se adequar a nova organização do ensino, inclusive sempre foi sensível às dificuldades do cotidiano escolar. Contudo enfatiza a problemática enfrentada no final de 2002 quando todo o ensino fundamental estava organizado por ciclos:

Bom, o que ficou muito a desejar foi a prática porque aqui e acolá tinha alguém que dizia “Ah você é primeira, segunda série” [...] mas, na realidade, a escola foi organizada por ciclos, e o ponto primordial para a gente trabalhar isso eram as reuniões, levantando perfil, buscando o comprometimento para o outro assumir a continuidade desse ciclo. Perguntar “Até onde você ensinou esse aluno”, mostra o perfil dele para o outro dar continuidade, então a gente batalhou muito por isso e acho que isso, naquele momento, não foi superado, o professor levar e dar para o outro ou então ele mesmo dar continuidade. Ficou onde? O aluno está onde?,para dar continuidade e também levar esse perfil para onde o aluno for e também transferir para qualquer escola e também que essa escola tenha a preocupação de ver, localizar esse aluno numa sala ou num ambiente que ele possa dar continuidade àquilo que ele já aprendeu e como a escola ficou ainda a desejar para alguns professores (não todos), a concepção de uma continuidade do trabalho. Não é seriação, é a continuação de uma aprendizagem. Ele está envolvido dentro de um ciclo e dentro deste ciclo, tem pano para manga para ir e vir dentro da sua aprendizagem. É a continuidade do trabalho (CP B).

As entrevistas revelam que o esclarecimento com relação às bases conceituais dos ciclos não estavam claras para os sujeitos da escola no momento da implementação e não estão completamente, após 8 anos de implementação, apesar de haver em várias entrevistas uma empatia com a proposta. No capítulo 7 discutiremos esses dados estabelecendo uma relação com a visão da gestão com relação às bases conceituais.