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3 A PROTEÇÃO DO AMBIENTE PELO DIREITO BRASILEIRO: O CASO

3.6 Benefícios tributários

A legislação brasileira concede incentivos tributários para as empresas fabricantes de venenos agrícolas, conforme divulgação do Conselho Nacional de Política Fazendária - Confaz:

Os Secretários de Fazenda dos Estados e da União celebraram o Convênio 100/97 (CONFAZ) que concede benefício fiscal do ICMS, reduzindo a base de cálculo dos produtos agrotóxicos em 60% sobre a alíquota, ficando a critério de cada Estado conceder ou não um maior benefício que o firmado no convênio (MOREIRA JR, 2014).

Alguns Estados avançam e através de normas estaduais ampliam o benefício, isentando os agrotóxicos e produtos afins da incidência do ICMS em 100%.

Da mesma forma, o Decreto Federal nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011 concede isenção total para a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em se tratando de agrotóxicos. Além disso, foram reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS- incidentes na importação e sobre a receita bruta decorrente da comercialização dos agrotóxicos no mercado interno, através do Decreto Federal 5.630, de 22 de dezembro de 2005.

O governo federal ao reduzir em até 60% o ICMS de todos os agrotóxicos produzidos e os isentando completamente de IPI, PIS/Pasep e Cofins, indica uma postura influenciada pelo poder econômico das grandes corporações que dominam o setor.

Paulo Afonso Brum Vaz (2006, 30), defende que “a agricultura e a preservação ambiental deveriam – e o princípio do desenvolvimento sustentável assim impõe – caminhar lado a lado.” A maior parte da produção, destinada para a exportação, não possui finalidade de eliminar a fome, mas produzir ração animal, para abastecer as mesas das classes mais favorecidas financeiramente. Portanto, a utilização de agrotóxicos para aumentar a produção para reduzir a fome, não passa de artifício das indústrias para ludibriar e engambelar os agricultores.

A agroecologia e a permacultura são alternativas viáveis e sustentáveis, porém requerem políticas governamentais enfáticas e incisivas, realmente comprometidas com o interesse comum, em cumprimento com o estabelecido na Constituição Federal, visando alçar a dignidade da pessoa humana tão almejada.

A Política Nacional Agrícola, instituída pela Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, contempla os anseios sociais concernentes às atividades relacionadas ao meio rural, conforme os princípios e objetivos estabelecidos, primando o respeito ao meio ambiente, à saúde animal e vegetal, qualidade dos alimentos, dentre outros, de acordo com as peculiaridades regionais. Além disso, preconiza a necessária participação do poder público, atribuindo responsabilidades aos entes políticos administrativos, em todos os níveis.

Vaz (2006, p. 35), aponta algumas medidas para implementação urgente:

1. incremento das políticas públicas de conscientização dos produtores rurais sobre os efeitos nefastos dos agrotóxicos para o meio ambiente e incentivo à produção de conhecimentos e tecnologias preservacionistas, com vistas à ruptura do modelo agroquímico dominante; 2. fiscalização efetiva do poder público sobre as atividades de comercialização e o uso de agrotóxicos, com fiel aplicação das medidas punitivas legais, no campo civil, penal e administrativo; 3.fiscalização mais ativa e eficaz do CREAA sobre os profissionais que atuam na atividade agrária, impondo o cumprimento da legislação de regência; 4. atuação mais intensa do Ministério Público, dos sindicatos rurais, das associações, entidades e organizações não- governamentais de proteção ambiental; 5. resposta judicial mais efetiva e consentânea com os valores constitucionais ambientais na solução das demandas sobre a matéria.

Países considerados desenvolvidos (como França e Itália) imprimem crescente rigor às suas normas, permitindo que áreas ligadas à saúde e ao meio ambiente interfiram nas questões agrárias, procurando inibir as condutas poluidoras, primando pela qualidade dos alimentos e da água (VAZ, 2006). Em contrapartida, no Brasil, nitidamente influenciável, o legislativo federal flexibiliza a legislação privilegiando o agronegócio e, consequentemente, os empreendimentos de agroquímicos, com freqüentes afrontas aos princípios da prevenção, da precaução e do desenvolvimento sustentável, que são os pilares do direito ambiental, conforme mandamento constitucional.

Sob pretexto de desatualização do texto normativo, em desacordo com o desenvolvimento e o progresso, o Congresso Nacional reformula e aprova leis sobre assuntos polêmicos, como foi o caso do novo Código Florestal (Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012)25. E recentemente a aprovação pela Câmara Federal do projeto de lei que retira a obrigatoriedade de informar na embalagem que o produto destinado ao consumo humano contém traços de organismos geneticamente modificados. (NASCIMENTO, 2015).

De acordo com Antonio Vitor Rosa (1998) a produção mundial de alimentos seria o suficiente para os habitantes do planeta, caso a distribuição não estivesse concentrada. O Brasil é um dos dez maiores produtores de alimento no mundo. Teoricamente não poderia haver falta, porém, além da manifestação da fome por falta de comida, se observam também estados anêmicos por falta de nutrientes.

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Em nome do progresso e do crescimento, as democracias atuais desenvolveram uma sociedade consumista, visando promover o capitalismo e a industrialização. Com isso criam- se carências a serem satisfeitas através da exploração extenuante do meio ambiente negligenciando a Constituição Federal de 1988 que assegura o direito ao meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado que transcende o individual ingressando no campo dos direitos transindividuais e refletindo na dignidade da pessoa humana.

Embora a preocupação com a proteção do meio ambiente para mantê-lo sadio e equilibrado ecologicamente seja um aspecto de sobrevivência para a presente e futura geração, por tratar-se de direito transindividual consagrado Constituição Federal, as leis que regulamentam os agrotóxicos e produtos afins, não reconhecem a coletividade, sociedade ou grupos como legitimados a demandar indenizações. Dessa forma, exigir reparação de danos pela via judiciária, ainda é um direito individual.

Numa sociedade submissa às regras impositivas das corporações internacionais que desrespeitam o bem estar individual e coletivo, com agentes poluidores que não observam as regulamentações, confiantes na ineficiência dos órgãos fiscalizadores, observa-se a importância dos princípios que norteiam a matéria, e sua aplicabilidade para alçar a dignidade da pessoa humana.

CONCLUSÃO

O presente estudo abordou a evolução dos direitos fundamentais até à construção dos novos direitos que perpassam os interesses individuais com o objetivo de encontrar argumentações consistentes frente ao uso destruidor dos agrotóxicos. Atualmente, embora muitos não admitam, mas a vida de cada ser está cada vez mais dependente da vida dos outros seres humanos. As decisões tomadas em determinada localidade afetam a existência de um número indeterminado de pessoas. Inclusive, podem determinar a presença ou a morte de moradores de localidades muito distintas. Portanto, acontecimentos locais interessam a toda a humanidade.

A história propriamente dita dos direitos humanos fundamentais inicia seu desenvolvimento no final da era Moderna e início da Idade Contemporânea, por volta de 1780, embora a luta pelo seu reconhecimento seja de longa data. Sua origem se relaciona com a doutrina do Direito Natural, a partir da observância de um conteúdo superior e imutável do ideal de justiça.

A dinâmica social, onde homens com anseios individuais disputavam espaços homogêneos promoveu um modelo de sociedade que contribuiu para o surgimento dos Direitos do Homem, inaugurando uma nova era: a Era dos Direitos, cuja observação ainda não está plenamente consagrada.

O Direito Constitucional brasileiro, que se compõe de um sistema normativo aberto às regras e princípios, reconhece a dignidade da pessoa humana como fundamento do Estado Democrático de Direito. Considerando que a dignidade da pessoa necessariamente compreende direitos fundamentais e humanos inerentes, a Constituição brasileira ao confirmar os direitos coletivos como direitos fundamentais, concede a tutela jurídica integral, irrestrita e

ampla dos interesses transindividuais. Portanto, o Estado serve como instrumento para garantir e promover a dignidade individual e coletiva das pessoas.

A dignidade da pessoa humana e os direitos fundamentais são pilares de qualquer ordem jurídica verdadeiramente democrática, e servem de parâmetro para sua interpretação.

Nesse sentido, os direitos sociais, econômicos e culturais, seja na condição de direitos de defesa (negativos), seja na sua dimensão prestacional (atuando como direitos positivos), constituem exigência e concretização da dignidade da pessoa humana.

Ao abordar os limites legais e ambientais para a utilização dos agrotóxicos e produtos afins, com análise de alguns dispositivos legais constantes no ordenamento jurídico brasileiro e dos princípios que norteiam o Direito Ambiental, observa-se que a processualística carece de reformulação, na sua substancialidade, ou seja, na essência, nas especificidades normativas, para operar a efetiva proteção das relações transindividuais, haja vista, que a legislação está assentada em bases do Estado liberal, onde o indivíduo, considerado isoladamente, era o titular exclusivo da pretensão.

Ainda no campo do direito processual, é preciso inserir atores coletivos, novas respostas compatíveis com tais pretensões, novos procedimentos, etc, frutos mesmo da novidade com que se está lidando. A reiteração persistente pretende inserir esses direitos transindividuais no sistema através da práxis da atividade jurisprudencial, expandindo seus limites materiais e substanciais.

Quanto ao problema proposto na presente monografia, evidencia-se que a prática agrícola, hodiernamente, não respeita o direito à vida, à saúde e o direito de viver num meio ecologicamente equilibrado. E embora a Constituição Federal/1988 observe a dignidade da pessoa humana, a lei específica dos agrotóxicos não é clara e eficaz no sentido de garantir os direitos fundamentais transindividuais. A legislação brasileira é ampla mas apresenta lacunas que impedem satisfação às exigências da dignidade humana, e muitas vezes não passa de direito positivado, pois na prática são observadas injustiças nas mais diversas formas, impedindo o bem estar individual e social.

Quanto a hipótese inicial, constata-se que os agricultores de nossa região, basicamente pequenos proprietários rurais, utilizam-se de tecnologia desenvolvida para grandes propriedades rurais onde prevalece a monocultura, e, portanto, não são observados os direitos e garantias individuais do ser humano, e muito menos, da fauna e da flora, haja vista a facilidade de financiamentos, propaganda enganosa e desinformação. Além disso, a falta de fiscalização pelos órgãos competentes favorece a impunidade.

A utilização indiscriminada de organofosforados e carbamatos tem sido a maior causa de intoxicação e mortes em todo o planeta, além das significativas alterações na fauna, flora e solo. Embora sua aplicação atinja sua finalidade, ultrapassa os limites pretendidos, alcançando espécies inofensivas ao fim desejado.

A indústria de agroquímicos criou uma economia agrária totalmente dependente de seus produtos. Ao mesmo tempo em que o mercado econômico dita as regras, o espaço discricionário do Poder Executivo, que edita decisões através de instruções normativas, tornou-se o foco de ação dos grupos de interesse representados por associações de classe dos diferentes segmentos da indústria de agrotóxicos como a Andef, Aenda e Sindag e de parte do setor agrícola, por meio da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Nesse cenário, a interação do campo econômico e político, por meio de um jogo de poder buscam legitimar e legalizar interesses privados. Enquanto isso, o Estado falha na fiscalização e, portanto, os infratores não são punidos dificultando a harmonização do uso da tecnologia e a promoção da dignidade humana.

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e dá outras providências. Disponível em:

______. Lei no 9.974, de 6 de junho de 2000. Altera a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989,

que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins,

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