• Nenhum resultado encontrado

Unidade II – As correntes teóricas A abordagem comportamentalista

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOCK, A. M. B. e outros. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo, Saraiva, 2000.

GOULART, I. B. Psicologia do Desenvolvimento. In: Presença Pedagógica. Dimensão. Vol. 5. n/26. Março/abril, 1999, p. 38-44.

HIPÓLITO, J. Abordagem centrada e a Pedagogia. Associação Portuguesa de psicoterapia centrada na pessoa e couseling. Lisboa, s/d.

LARROCA, P. Psicologia na Formação Docente. Campinas: Alínea, 1999.

PLACCO, V. N. Correntes Psicológicas subjacentes à Didática do Ensino: em foco o professor do ensino superior. In: CASTANHO e CASTANHO. Tema e Textos em

Metodologia do Ensino Superior. Campinas: Papirus, 2001.

KELLER, F. S. Aprendizagem: teoria do reforço. São Paulo: Herder, 1972.

KUPFER, M. C. Freud e a Educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1989. ROGERS, C. Tornar-se pessoa. Lisboa. Moraes Editora, 1975.

Bibliografia complementar

ALENCAR, E. S. Novas contribuições da Psicologia aos Processos de Ensino e

Aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992.

BAUM, W. M. Compreender o Behaviorismo: ciência, comportamento e cultura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

COLL, C. e outros (org) Desenvolvimento Psicológico e Educação. Vols. 1 a 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

D’ANDREA, F. F. Desenvolvimento da Personalidade. São Paulo, Difel, 1975.

FIGUEIREDO, L. C. M. e DE SANTI, P. L. Psicologia: uma (nova) introdução. São Paulo: Educ, 1997.

FONTANA, R. e CRUZ, N. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. RAPPAPORT, C. R. Psicologia do Desenvolvimento. Vol. 1 a 4.São Paulo: EPU, 1981. Fonte: Elaborado pelo autor (2015)

Alguns livros novos aparecem na bibliografia básica de 2005 em decorrência da mudança de conteúdo em que a teoria humanista de Carl Rogers passa a fazer parte da Psicologia da Educação I: Abordagem centrada e a Pedagogia, de J. Hipólito (s/d) e Tornar-se Pessoa, de Carl Rogers (1975); permanecem as obras Psicologia e Formação Docente, de Priscila Larroca (1999); Aprendizagem: teoria do reforço de Fred S. Keller (1972); e Freud e a Educação de Maria Cristina Kupfer (1989); e destaca-se a obra Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia, de Ana Mercês Bahia Bock, Odair Furtado e Maria de Lourdes Trassi Teixeira (2000), como livro básico de introdução aos estudos em Psicologia. Na bibliografia complementar, todas as obras haviam sido mencionadas na ficha de disciplina de 2002.

A alternância entre algumas obras novas e outras já mencionadas anteriormente também acontece na bibliografia básica e complementar da Psicologia da Educação II de 2005, o que pode ser observado no quadro 38 a seguir.

Quadro 38: Bibliografia da disciplina Psicologia da Educação II em ficha de disciplina de

2005.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTORINA, J. A. (org) Piaget/Vygotsky – Novas contribuições para o debate. SP: Ática, 2003.

COLLARES, C. A. L; MOYSÉS, M. A. A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Cadernos Cedes, n. 28, 1992, p.23-29.

FONTANA, R. e CRUZ, N. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. GALVÃO, I. Henri Wallon. Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 1995.

GOULART, I. B. (org) Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis/RJ: Vozes, 2003.

MAHONEY, A. A.; ALMEIDA, L. R. (org). Henri Wallon: Psicologia e Educação. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

MIRANDA, M. I. Crianças com problemas de aprendizagem na alfabetização: contribuição da teoria piagetiana. Araraquara/SP: JM Editora, 2000.

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento. Um processo sócio-histórico. São Paulo, Scipione, 1997.

OLIVEIRA, M. K. de. O pensamento de Vygotsky como fonte de reflexão sobre a educação.

Cadernos Cedes, n. 35, 1995, p. 9-14.

PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.

RAPPAPORT, C. R.; FIORI, W. R.; DAVIS, C. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1982. v. 1;2;3;4.

SOPELSA, O. Dificuldades de aprendizagem: resposta em um ateliê pedagógico. Porto Alegre/RS: EDIPUCRS, 2000.

VYGOTSKY, L. S. Interação entre desenvolvimento e aprendizado. In: A formação social da

mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p.103-119.

WALLON, H. O desenvolvimento social da criança. In: Psicologia e Educação da infância. Lisboa: Editorial Estampa, 1975, p. 149-225.

Bibliografia complementar

COLLARES, C. A.; MOYSÉS, M. A. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez, 1997.

CORDIÉ, A. Os atrasados não existem: psicanálise de crianças com fracasso escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.

PATTO, M. H. S. A Produção do Fracasso Escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: T. A. Queiroz, 1990.

REGO, T. C. Vygotsky. uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

Fonte: Elaborado pelo autor (2015).

A lista dos livros no quadro 38 apresenta as obras Piaget/Vygotsky – Novas contribuições para o debate, de José Antônio Castorina (2003); Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento - um processo sócio-histórico, de Marta Kohl de Oliveira (1997); Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem, de Sara Pain (1985); Psicologia na Educação, de Cláudia Davis e Zilma de Oliveira (1990) e Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação, de Teresa Cristina Rego (1995) como aquelas que se mantiveram na mudança da bibliografia de 2002 para 2005. Porém, entre

as demais obras, algumas já haviam feito parte da bibliografia dos planos de curso dos anos de 1990.

5.2.1 – Considerações parciais sobre a segunda fase do período interacionista

As fichas de disciplinas das disciplinas Psicologia da Educação I e Psicologia da Educação II, de 2005, pertencem ao atual Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia (2005), e foram os últimos documentos pesquisados quanto às ementas, aos conteúdos programáticos prescritos e bibliografia referente ao objeto de estudo desta tese.

Os conteúdos de Psicologia se encontram divididos em duas disciplinas anuais, com 120 horas/aula cada. A descrição do programa da Psicologia da Educação I indica a permanência de conteúdos comuns a outros os períodos pesquisados, como a introdução à Psicologia; porém, com uma ênfase na Psicologia relacionada à Educação. A questão epistemológica, a qual discute o inatismo, o empirismo e o interacionismo, tornou-se uma unidade específica, seguida das teorias clássicas: o Behaviorismo de Skinner, a Psicanálise de Freud e o Humanismo de Rogers. Porém, o aspecto a ser mais destacado é a consolidação das teorias interacionistas de Piaget, Vigotski e Wallon, as quais ocupam lugar de destaque na Psicologia da Educação II. Apesar da teoria piagetiana ter sido lembrada nas décadas anteriores, as teorias sócio-interacionistas de Vigotski e de Wallon se tornam recorrentes enquanto conteúdos comuns ao contexto nessa segunda fase do período dos projetos pedagógicos.

Outro aspecto relevante é a continuidade dos temas específicos da Psicologia Educacional relacionados aos problemas de aprendizagem, como a medicalização e a psicologização e o fracasso escolar, assim como a ênfase na criança com problemas em relação ao seu aprendizado (conceituação, diagnóstico e intervenção).

Essa última fase investigada indica o momento de estabilização dos conteúdos prescritos de Psicologia da Educação no Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Uberlândia a partir do último e atual projeto pedagógico. Porém, a preocupação com a prática pedagógica da disciplina persiste, inclusive, ao considerar a discussão e definição das Diretrizes Curriculares Nacionais nos anos de 2005 e 2006.

As Diretrizes Curriculares Nacionais, a partir de 2006, estabelecem a necessidade de aplicação, no campo da Educação, das contribuições dos conhecimentos da área de fundamentos, como a Psicologia, a Sociologia, a Filosofia, entre outros, para

a formação dos licenciados em Pedagogia. Gatti (2010), ao discorrer sobre a formação de professores no Brasil, comenta a respeito e cita um trecho das Diretrizes.

Quanto aos cursos de graduação em Pedagogia, somente em 2006, depois de muitos debates, o Conselho Nacional de Educação aprovou a Resolução n. 1, de 15/05/2006, com as Diretrizes Curriculares Nacionais para esses cursos, propondo-os como licenciatura e atribuindo a estes a formação de professores para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, bem como para o ensino médio na modalidade Normal, onde fosse necessário e onde esses cursos existissem, e para a educação de jovens e adultos, além da formação de gestores. Essa licenciatura passa a ter amplas atribuições, embora tenha como eixo a formação de docentes para os anos iniciais da escolarização. A complexidade curricular exigida para esse curso é grande, notando-se também, pelas orientações da Resolução citada, a dispersão disciplinar que se impõe em função do tempo de duração do curso e sua carga horária, dado que ele deverá propiciar: “a aplicação ao campo da educação, de contribuições, entre outras, de conhecimentos como o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural”; englobar (art. 4º, parágrafo único) a formação de habilidades de planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação, de projetos e experiências educativas não escolares; a produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não escolares (GATTI, 2010, p.1357-1358).

No trecho das diretrizes, citado pela autora, nota-se que o termo psicológico aparece em meio aos termos filosófico, histórico, antropológico, ambiental-ecológico, linguístico, sociológico, político, econômico e cultural. Nesse sentido, não há definição quanto à especificidade de disciplinas, mas que as mesmas contemplem os conteúdos relacionados a esses conhecimentos. A Psicologia passa a ser uma recomendação como campo de conhecimento a oferecer contribuições, não mais uma determinação específica enquanto disciplina obrigatória; e não há, também, nenhuma definição de conteúdos específicos (teorias, autores, temáticas) a serem prescritos nas propostas das fichas de disciplina.