• Nenhum resultado encontrado

Brasil, comunicamos nosso desempenho e nossos principais compromissos socioambientais

Em continuidade ao ciclo de comunicação de desempenho socioambiental da Unilever Brasil, publicamos nosso décimo Relatório de Sustentabilidade, que contempla o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2012. Mais uma vez, utilizamos as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) para a estru- turação do relato, metodologia que adotamos pela primeira vez em 2006. Como principal avanço, em 2012 passamos a uti- lizar a versão G3.1, que agrega novos indicadores e informa- ções em aspectos como diversidade e relações trabalhistas.

Sob a coordenação do Comitê de Sustentabilidade desde 2010, o processo é uma importante ferramenta de gestão para a companhia e, mais uma vez, atingiu o nível de aplicação A+, com verificação de nível de aplicação pela GRI. Neste relatório, reu- nimos e tornamos públicas informações que remetem ao nosso desempenho socioambiental em todas as operações da Unilever no Brasil – fábricas, escritórios e centros de distribuição.

O processo de coleta dos dados e indicadores é feito pela equi- pe gestora, com a participação de lideranças das áreas de Susten-

tabilidade e de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SHE, na sigla em inglês). A apuração envolve representantes de todas as áreas da companhia, incluindo Compras, Pesquisa e Desenvolvimento, Jurí- dico, Marketing, Finanças, Nutrição e Recursos Humanos.

Para definir os conteúdos que compõem este relatório, vol- tamos a realizar um cruzamento entre os temas presentes no Plano de Sustentabilidade da Unilever, em seus três pilares (Melhorando a Saúde e o Bem-Estar, Reduzindo o Impacto Am- biental, Melhorando as Condições de Vida e Trabalho), e os te- mas mais relevantes para nossa gestão e comunicação segun- do a percepção dos nossos públicos estratégicos, levantados a partir do processo de Materialidade (leia mais em Materialidade).

O escopo das informações quantitativas e qualitativas não sofreu alterações significativas, com exceção da unificação das atividades de nossos escritórios JK1 e JK2 no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, resultando no fechamento do segundo em novembro, o que impactou nossa estrutura operacional. Tam- bém registramos algumas transferências de produção entre

as fábricas do Sudeste e do Nordeste, nas linhas de sorvetes e detergentes em pó. Em alguns indicadores, ampliamos o esco- po de dados informados em função de aspectos das diretrizes GRI G3.1 – por exemplo, no que concerne aos indicadores que tratam de diversidade e práticas de remuneração.

Tivemos aprendizados importantes ao longo dos últimos processos de relato, o que também se reflete em nossa gestão da sustentabilidade. Os desafios e as dificuldades no reporte de alguns dados e indicadores nos levaram ao desenvolvimento de projetos internos para aprimorar nossa gestão. Implanta- mos, por exemplo, uma ferramenta de gestão de impactos nas comunidades antes, durante e depois de uma nova instalação da Unilever Brasil, resultado de um dos projetos socioambien- tais de nossos trainees. Em 2012, a metodologia começou a ser aplicada na construção do novo Centro de Distribuição em Pou- so Alegre (MG) (leia mais em Comunidades).

Também evoluímos na comunicação de alguns dos nos- sos temas críticos, como a questão de relacionamento com as

GRI 3.4; 3.5; 3.7; 3.9

172

comunidades de entorno e a dos impactos das operações na

biodiversidade brasileira – que estão sendo mapeados e ana- lisados, com resultados e metas comunicados neste relatório. Mantivemos a resposta aos indicadores do Suplemento Setorial de Alimentos, que diz respeito a um dos eixos centrais do nosso negócio, e buscamos melhorias, também, no reporte e na ges- tão de indicadores de direitos humanos.

Em relação à obtenção de dados, 2012 foi o primeiro ano em que conseguimos implantar um sistema de coleta prévia de indicadores, no intuito de aprimorar o rastreamento dos da- dos e analisar tendências ao longo do ano em algumas áreas. Com apoio de uma consultoria e sob a coordenação da área de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SHE), avaliamos nosso desempenho periodicamente com a metodologia da GRI, ago- ra integrada à nossa gestão ambiental – e já contemplada pela ferramenta interna EPR (Environmental Performance Repor- ting, ou Relatório de Desempenho Ambiental). O EPR é utilizado mensalmente para monitorar e apoiar a gestão das operações em temas como consumo de energia e água, emissões e gera- ção de resíduos e efluentes.

Os métodos estão especificados nos indicadores e procu- ram manter séries históricas de pelo menos três anos. Os va- lores absolutos não são divulgados por considerarmos infor- mações estratégicas. Porém, muitos números são divulgados com relação ao volume de produtos fabricados (no caso das manufaturas) e comercializados (no caso das não manufatu- ras). Essa unidade de medida relativa está presente em diver- sos cálculos, especificados ao longo do relatório (x/toneladas produzidas), com o objetivo de manter a comparação de seus resultados e impactos.

No início do processo de relato, voltamos a realizar encontros e oficinas com as equipes gestoras de diversas áreas, de forma a orientá-las sobre as respostas dos indicadores e as formas de obtenção de evidências e informações complementares.

Assim como no ano anterior, esse processo foi submeti- do a verificação externa, assegurando nível A+ de aplicação conforme as diretrizes GRI, e à checagem de nível de aplica- ção da própria GRI. Nossa declaração de garantia foi nova- mente realizada pela BSD Consulting, que verificou as infor- mações relatadas e nos apoiou na identificação de avanços

e pontos de melhoria que ainda precisamos trabalhar nos próximos ciclos.

Nosso Relatório de Sustentabilidade é uma importante ferramenta de gestão, mas também é o principal veículo de prestação de contas para os nossos diversos públicos de rela- cionamentos – incluindo fornecedores, clientes, funcionários, membros do Comitê de Sustentabilidade, consumidores, gover- nos, instituições, comunidades e ONGs, mas não se limitando a eles. A participação dos leitores, com sugestões, dúvidas, crí- ticas e considerações sobre nosso processo de relato da sus- tentabilidade, é valorizada pela equipe responsável e pode ser realizada pelo e-mail sustentabilidade@unilever.com.

Este relatório será publicado em duas versões: um PDF com o conteúdo completo e uma versão resumida em formato digi- tal, ambos disponíveis para download no site da Unilever Brasil. Nesta última, tratamos somente dos temas que dizem respeito à Matriz de Materialidade, no intuito de apresentar aos nossos

stakeholders um resumo de nossas principais iniciativas, estra- tégias e desafios em relação às questões mais relevantes para a natureza do negócio.

GRI 3.5; 4.14; 4.15; 4.17

173

MateRIalIdade