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relação com sindicatos se apoia em práticas que buscam a defesa mútua dos interesses

da empresa e do seu público interno

A Unilever Brasil mantém relacionamento com cerca de dez sindicatos representantes das principais categorias de funcioná- rios da empresa. Nossas práticas de comunicação têm base na transparência e na defesa mútua dos interesses da companhia e de seu público interno. Acreditamos que esse diálogo tem sido positivo: em 2012 e 2011, não registramos nenhuma paralisação, conflito laboral ou greve em nossas operações.

Embasamos todas as políticas com sindicatos e associações de classe em nosso Código de Princípios de Negócios, de forma a desenvolver uma rede de trocas sistemática. Todas as decisões estratégicas da companhia que afetam nossas equipes são infor- madas às entidades.

Estabelecemos uma política de fazê-lo com no mínimo três meses de antecedência, havendo casos de comunicação com antecedência maior (até um ano ou mais), caso haja alteração significativa na rotina das equipes. No entanto, as cláusulas dos acordos e convenções coletivas não estabelecem um prazo for- mal para que essas mudanças sejam comunicadas.

Em 2012, mantivemos a parceria com essas organizações e tivemos como principais ações os diálogos relativos às mudan- ças operacionais de nossas fábricas, como a transferência de produção entre as regiões Sudeste e Nordeste, contemplando as categorias de sabão em pó e sorvetes, como parte de nossa estratégia de crescimento (leia mais em Fábricas e Operações), e a implementação do conceito de Ideal Factory (Fábrica Ideal) em Valinhos (SP).

Nessa fábrica, iniciamos a comunicação dos funcionários so- bre as mudanças um ano e meio antes. Reforçamos às equipes, aos sindicatos e ao poder público local a garantia de todos os direitos dos trabalhadores, e conseguimos realocar dez pessoas nas unidades de Indaiatuba e Vinhedo, de um total de 94 desli- gamentos. O mesmo ocorreu em Pouso Alegre, onde houve uma redução de 80 postos de trabalho por causa do projeto de automa- ção do final de todas as linhas de produção. Muitas pessoas foram reaproveitadas em vagas que estavam abertas ou acabaram se beneficiando pelas promoções que estavam previstas. Em Goiâ-

nia, tivemos 290 desligamentos, todos realizados com o cuidado necessário e de acordo com os procedimentos da companhia.

Outros focos foram a organização de sessões para tirar as dú- vidas das equipes sobre verbas rescisórias, a garantia de alguns benefícios para até 12 meses após o desligamento e o acompa- nhamento de todas as homologações.

Durante o ano de 2012, o percentual de trabalhadores abran- gidos por acordo de negociação coletiva alcançou 100%. Man- temos relacionamento com dez sindicatos que representam as principais categorias dos nossos funcionários, e consideramos que nossas operações não expõem riscos à liberdade de associa- ção aos nossos profissionais. Por isso, não há medidas concretas de apoio ou estímulo aos direitos de livre associação.

Os acordos sindicais de que participamos contemplam diver- sas questões, como a realização de exames médicos e laborato- riais e o direito dos funcionários à recusa ao trabalho por conta de riscos graves ou iminentes, em linha com questões de segu- rança e saúde no ambiente de trabalho.

Também possuímos representação e grupos estruturados li- gados ao tema, como a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e o Sesmet (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), além de realizarmos treinamentos de segurança em diversas frentes. Todos os nossos colaboradores são atendidos pelas Cipas, presentes em todas as unidades de negócio. Nas áreas de vendas e merchandising, a estrutura da comissão é regional.

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Práticas no ciclo de vida

Marketing e comunicação resPonsável legislação e rotulagem

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GRI 4.11, dMa Pr saúde e segurança do cliente, dMa sC Minimização de toxidade, dMa sC organismos Geneticamente Modificados Nossas marcas e produtos estão presentes na vida de milhões

de pessoas no Brasil e no mundo. Lidamos todos os dias com a saúde, a alimentação, a segurança e o bem-estar dos consumido- res, e isso nos traz uma responsabilidade que está além do rígido controle sobre todos os processos e operações, da fase de inova- ção até o descarte. Para qualquer empresa da indústria de bens de consumo, especialmente alimentícia e de cuidados pessoais, essa é uma questão essencial para a preservação do próprio negócio.

Na Unilever, as práticas para assegurar a qualidade do que produzimos se estendem às várias fases do ciclo de vida dos pro- dutos, da criação e desenvolvimento até a rotulagem, fabricação, armazenamento, distribuição, comunicação de marca, venda e consumo. Obrigatoriamente, seguimos padrões que garantem que todo lançamento da empresa esteja de acordo com diretrizes globais de nutrição e saúde.

Realizamos testes com produtos e embalagens para eliminar riscos e avaliar seu desempenho e qualidade ao longo de todos os processos. Nas fábricas, temos programas internos que permi- tem a checagem de amostras e sistemas de segurança capazes de identificar anormalidades durante a fabricação. Obedecemos às normas da indústria e desenvolvemos métodos próprios para armazenagem e distribuição conforme cada categoria de produto; nas fases de rotulagem, comunicação e venda, atuamos conforme nosso Código de Princípios de Negócios, políticas internas e a legislação brasileira e internacional, a fim de assegurar a trans- missão de informação confiável às pessoas.

Sempre que alguma anormalidade chega ao nosso conheci- mento via SAC, mídias sociais e e-mails das marcas, analisamos e investigamos o caso, enviamos o produto à fábrica, elaboramos um laudo sobre o problema relatado e efetuamos a troca ou res-

sarcimento do consumidor, além de adotar medidas corretivas na produção, caso seja confirmada alguma falha interna (leia mais

em Consumidores). Além da equipe de atendimento, possuímos consultorias especializadas em nossas categorias de limpeza doméstica, alimentos e cuidados pessoais, que prestam aten- dimento a quem entra em contato conosco por meio dos canais do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) e relata algum tipo de reação.

Nosso maior desafio, porém, não se restringe ao aspecto da qualidade. Como preconizam as diretrizes do Plano de Susten- tabilidade Unilever, devemos engajar e dialogar de forma ativa com todos os atores da nossa cadeia de valor, de forma que eles considerem aspectos ambientais, econômicos e sociais na aná- lise dos impactos durante o ciclo de vida do produto.

Nesse sentido, procuramos envolver toda a cadeia em ações de eficiência e responsabilidade. Isso significa que, ao sair de uma fábrica, o produto tem de chegar às mãos do consumi- dor conforme nossos padrões globais de qualidade, indepen- dentemente do seu trajeto e da localidade em que está sendo comercializado. Por isso, a necessidade de envolver sempre o trabalho de clientes, fornecedores e parceiros comerciais nesses processos.

Nossas políticas também determinam o uso de matérias-pri- mas e insumos permitidos pela legislação dos países em que atuamos. Não aplicamos, no entanto, o Princípio da Precaução, que preconiza a não utilização de determinados produtos ou in- gredientes sobre os quais haja incertezas científicas, como é o caso dos transgênicos.