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ALEITAMENTO MATERNO E ESTILO DE VIDA

2 PATOLOGIAS ORAIS MAIS FREQUENTES 2.1 Cárie dentária

2.3 Câncer de boca

O controle do câncer no Brasil representa um dos grandes desafios que a saúde públi-ca enfrenta e demanda ações intersetoriais e multidisciplinares. O câncer de bopúbli-ca (Figura 3), especificamente, está entre as principais causas de óbito por neoplasias no mundo. Segundo estimativa do Instituto Nacional da Câncer (INCA), a prevalência do câncer de boca na região sul do Brasil é elevada, sendo o sexto tipo de câncer mais frequente entre os homens e o décimo quinto entre as mulheres (INCA, 2015). Representa uma causa importante de morbimortalidade, uma vez que mais de 50% dos casos são diagnosticados em estágios avançados da doença (estágios III e IV). O câncer de boca tende a acometer indivíduos do sexo masculino de forma mais intensa e 70% dos casos são diagnosticados em indivíduos com idade superior a 50 anos.

Localizado, preferencialmente no assoalho da boca e na língua, o carcinoma epidermóide é o tipo histológico mais frequente (90 a 95%) de câncer de boca (BRASIL, 2006) que é uma doença genética complexa multifatorial, estando associada também a fatores ambientais, particular-mente os relacionados ao estilo de vida, como tabaco, álcool e dieta (LA VECCHIA et al., 1997).

O hábito de fumar é um fator de risco bem estabelecido para o desenvolvimento do

câncer de boca, aumentando o risco relativo em sete a dez vezes em comparação com indi-víduos não fumantes. Este risco aumenta significativamente conforme o aumento, tanto no consumo de cigarros por dia, como na duração do hábito de fumar, configurando num efeito dose-dependente (RAMIREZ et al., 2015; WARNAKULASURIYA; SUTHERLAND; SCULLY, 2005).

Estima-se que 80% dos cânceres de boca podem ser prevenidos pela abstenção do fumo e do álcool (SALASPURO, 2003). O papel da dieta foi pesquisado por Toporcov, Antunes e Tavares (2004), os quais verificaram uma forte associação entre alimentos gordurosos e o risco de câncer de boca. Alguns micronutrientes encontrados em frutas frescas e vegetais, como as vitaminas A, C e E e os carotenóides (beta-caroteno), bem como o selênio parecem diminuir a incidência do câncer epitelial (ZAIN, 2001). Além disso, não se devem ignorar as variações demográficas e o fator socioeconômico que indicam o estilo de vida sociocultural das populações (HASHIBE, et al., 2003).

Figura 3 – Câncer de boca.

Fonte: Casuística Dr. Leo Kraether Neto.

Portanto, o câncer de boca é uma doença que pode ser prevenida de forma relativa-mente simples, por meio de ações que visem à promoção da saúde (através do incentivo a uma melhora dos padrões alimentares) e controle dos fatores de risco (fumo, álcool), bem como através do acesso aos serviços de saúde e do diagnóstico precoce (BRASIL, 2011).

2.4 Má oclusão

A má oclusão (Figura 4) é uma deformidade dentofacial que se apresenta como uma variação do crescimento normal, devido a um desvio morfofuncional, resultante da interação de vários fatores ambientais e congênitos que interferem na formação e no desenvolvimento do esqueleto crâniofacial, alterando sua função e forma (BRASIL, 2006; KAMAK; YILDIRIM, 2015).

O diagnóstico precoce dessas lesões, quando acompanhado de um tratamento

ade-quado que inclua a ortodontia, cirurgia e fonoaudiologia, favorece a qualidade de vida dos pacientes que, consequentemente melhoram sua função mastigatória e estética. Além disso, é fundamental, epidemiologicamente, a identificação dos indivíduos ou comunidades no qual, as oclusopatias ou anomalias dentofaciais estejam causando dificuldades funcionais ou im-pedimento psicossocial, quando estas se desviam significativamente dos padrões estéticos aceitáveis pela sociedade (BRASIL, 2006).

Na clínica odontológica, a falta de espaço para a acomodação dos dentes de forma alinhada nas arcadas dentárias denomina-se apinhamento dentário. Trata-se de um problema de etiologia multifatorial, pois inúmeras variáveis como direção de crescimento mandibular, perda precoce dos dentes decíduos, ação da musculatura oral, perioral e mastigatória, além da inclinação dos dentes podem estar associadas com o apinhamento (BERNABÉ; FLORES--MIR, 2006). Assim, alimentos secos, duros e fibrosos são considerados importantes para o desenvolvimento do sistema estomatognático por provocarem forte estímulo durante o treino mastigatório e a maturação destas funções (LEFÉVRE; COSTA; VIEIRA, 2000). Este achado foi corroborado pelo estudo de Pena, Pereira e Bianchini (2008) que concluíram que há indícios de que a presença do apinhamento dentário relaciona-se à consistência alimentar, uma vez que crianças com apinhamento dentário utilizam alimentação amolecida e aquelas sem apinha-mento utilizam alimentação dura.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredita-se que o conhecimento da situação de saúde bucal de uma população e dos fatores que podem influenciá-la é essencial para promover mudanças de comportamento e de estilo de vida. Uma má higiene da boca, além do hábito do fumo e álcool, aumentam o risco das principais patologias orais. Entretanto, uma dieta balanceada, assim como a prática regular de exercícios físicos, parecem ter efeitos benéficos. Além disso, a garantia de acesso aos serviços odontológicos e a qualificação contínua dos profissionais de saúde bucal são imprescindíveis na busca de melhores condições de vida e saúde.

Figura 4 - Deformidade dento-facial.

Fonte: ALMEIDA; BRUNHARO (2013).

Nesse contexto, não apenas os cirurgiões-dentistas, mas também todos os trabalha-dores da saúde devem se preocupar em criar ambientes favoráveis e em fornecer informações e conhecimentos que habilitem os indivíduos a lidar melhor com a adversidade, contribuindo para que se tornem mais conscientes de suas escolhas e menos vulneráveis aos fatores de risco, das mais diversas doenças relacionadas ao estilo de vida.

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1 Odontóloga e Mestre em Promoção da Saúde (UNISC). Doutoranda em Odontologia (Odontopediatria) na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Canoas, RS, Brasil.

2 Doutora em Ciências da Educação (UPS), Salamanca – Espanha. Doutora em Ciências da Motricidade (UTL). Docente do Departamento de Educação Física e Saúde e do Programa em Pós-Graduação em Promoção da Saúde, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento do maciço crânio facial e da oclusão dentária têm influência da respiração, amamentação, mastigação, hábitos como uso de mamadeira e chupeta e deglu-tição (IMBAUD et al., 2015). A respiração nasal é um dos fatores responsáveis pelo adequado crescimento e desenvolvimento do complexo craniofacial (cabeça, maxila e mandíbula), dentre outras funções, tais como a mastigação e a deglutição eficiente (ALVES et al., 2011). A respi-ração é também a primeira função desenvolvida no nascimento, estabelecendo-se como a principal função do organismo (YI et al., 2008).

A cavidade nasal é primordial para a fisiologia respiratória, pois ela promove a filtra-ção, aquecimento e umidificação do ar inspirado. Assim, o ar que vai para os pulmões terá uma temperatura adequada, podendo oxigenar corretamente o organismo (YI et al., 2008;

KAZAKEVICH; KAJIHARA, 2010).

Porém, quando a criança ou adulto não consegue respirar adequadamente pelo nariz, cria-se o hábito de respirar pela boca (ALVES et al., 2011; BRANCO; FERRARI; WEBER, 2007).

A respiração oral causa inúmeras alterações na face, maloclusões, alterações posturais e mu-danças no comportamento (ASCANIO et al., 2010; BARBIERO et al., 2008; CAMPANHA; FREIRE;

FONTES, 2008). É muito frequente o respirador oral se queixar de cansaço, adinamia, sonolência, baixo apetite, ronco, déficit de atenção e aprendizado (BAKOR et al., 2010; BRANCO; FERRARI;

WEBER, 2007; CINTRA; CASTRO; CINTRA, 2000). Estes problemas afetam diretamente o desen-volvimento físico, o desempenho escolar, as relações familiares e sociais, afetando a qualidade de vida deste indivíduo (BARBIERO, 2008; CAMPANHA; FREIRE; FONTES, 2008; CORRÊA; BÉRZIN, 2007). Pela variedade de manifestações e causas, os indivíduos que têm tais características, estão enquadrados em um grupo denominado “Síndrome do Respirador Oral” (ASCANIO et al., 2010;

CINTRA; CASTRO; CINTRA, 2000; BRANCO; FERRARI; WEBER, 2007; CORRÊA; BÉRZIN, 2008).

Esta revisão tem como objetivo esclarecer e informar sobre as causas da respiração oral, suas manifestações e consequências. Assim, pretende-se que crianças e adolescentes recebam o ade-quado tratamento e encaminhamento, para que possam crescer com uma melhor qualidade de vida.