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HÁBITOS NUTRICIONAIS, VITAMINA D, OBESIDADE E

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabe-se que a adolescência é o período mais complicado no que se refere a hábitos nutricionais e também ao sedentarismo, considerando que crianças e adolescentes vem ado-tando um estilo de vida cada vez mais inadequado do ponto de vista da saúde. É importante a compreensão de que a saúde se adquire mediante modificações nos hábitos de vida e devem ser cultivados ao longo da vida, desde o inicio da infância. É nesta fase que se deve adotar hábitos de vida saudáveis, com estímulos à prática de atividades físicas e esportivas, além das mudanças comportamentais e as escolas constituem-se um importante promotor de saúde.

Além disso, o risco da obesidade não está exclusivamente relacionada ao excesso de peso, mas também podendo induzir, diretamente, na vida adulta, ao aumento de riscos de problemas de saúde.

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1 Professora de Educação Física. Mestranda no Programa em Pós-Graduação em Promoção da Saúde, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

2 Enfermeira. Programa em Pós-Graduação em Promoção da Saúde, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

3 Doutora em Desenvolvimento Regional (UNISC), Docente do Departamento de Educação Física e Saúde e do Programa em Pós-Graduação em Promoção da Saúde, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

4 Doutora em Ciências da Educação (UPS), Salamanca – Espanha. Doutora em Ciências da Motricidade (UTL). Docente do Departamento de Educação Física e Saúde e do Programa em Pós-Graduação em Promoção da Saúde, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

Hildegard Hedwig Pohl 3 Miria Suzana Burgos 4

1 INTRODUÇÃO

A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde como acúmulo anormal ou excesso de gordura que pode prejudicar a saúde. Seu diagnóstico pode ser feito através de mé-todos antropométricos: peso, altura, dobras cutâneas e medidas de circunferência (BRASIL, 2006).

Atualmente, a prevalência da obesidade atinge altos índices e tem característica de pandemia (WHO, 2006; JAMES, 2004). O aumento nas proporções de sobrepeso e obesidade atingem países desenvolvidos e em desenvolvimento (JAMES, 2004). Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006), há um aumento significativo de ganho de peso em crianças e adolescentes.

Em 1974, a prevalência de obesidade era de 4,9% em crianças e 3,7% nos adolescentes. Em 1996/97 verificou-se entre crianças e adolescentes, 14% de excesso de peso (BRASIL, 2006). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), através da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) verificou o aumento da obesidade em crianças, a partir dos cinco anos de idade.

Nesse sentido, os fatores responsáveis pelo excesso de peso resultam da ação as-sociada de fatores genéticos, metabólicos, comportamentais e ambientais (STEIN; COLDITZ, 2004). O estilo de vida sedentário e a falta da atividade física são indicados, pelo Ministério da Saúde, como fator de risco para importantes doenças (BRASIL, 2006). O exercício físico é considerado uma terapia não medicamentosa, eficaz contra o excesso de peso (ELIAS et al., 2015). O excesso de peso na infância é fator de risco para o surgimento e/ou manutenção da obesidade na vida adulta, tendo como resultado o desenvolvimento de doenças secundárias, como maior incidência de diabetes, hipertensão, dislipidemia, doenças cardiovasculares, pro-blemas psicológicos e depressão (HONG et al., 2010; BATISTA; RISSIN, 2003).

As crianças e adolescentes não exercem total controle sobre o ambiente que vivem, podendo sofrer influências, especialmente de sua família, em seus hábitos alimentares, prática de atividades físicas e em seu estilo de vida (GIACOMOSSI; ZANELLA; HOFELMANN, 2011;

PAVÃO et al., 2015). Desta forma, para o sucesso de programas de prevenção em sobrepeso e obesidade é vital que a família tenha participação no diagnóstico, tratamento e manutenção de hábitos de vida saudáveis (PAKPOUR; YEKANINEJAD; CHEN, 2011).

O primeiro contratempo é a relutância dos pais na identificação do sobrepeso entre

seus filhos (ESCRIVÃO et al., 2000). Uma questão fundamental no controle da obesidade é reco-nhecer fatores de riscos que levam crianças, adolescentes e a família à obesidade (BRASIL, 2006).

Estrutura familiar, nível de escolaridade da mãe, trabalho materno fora de casa, são fatores que podem desenvolver riscos para a saúde de crianças e adolescentes (PAKPOUR;

YEKANINEJAD; CHEN, 2011). Estudos mostram que a obesidade infantil está associada à obe-sidade materna, verificando essa relação como fator de risco (NAVA, 2013), devido a estilo de vida, hábitos alimentares, fatores ambientais e genéticos, além de todo contexto familiar. Sabe--se que essa obesidade tende a progredir na vida adulta se não for devidamente controlada. Em revisão, observa-se a distorção materna do peso de seus filhos, levando em consideração a forma que eles tinham previamente de definição de obesidade (NAVA, 2013; ESCRIVÃO et al., 2000).

Associar, estruturas familiares ao estilo de vida e à obesidade em crianças e adolescen-tes é substancial e foi o que visou à revisão narrativa bibliográfica atual. A correta percepção materna acerca da obesidade encadeia rápido início a atividades de prevenção, quando a doença ainda não está instalada e tratamento, quando já se tem doença instalada. Focar nos pais é uma estratégia rentável para sanar problemas relacionados ao excesso de peso, em crianças e adolescentes (ESCRIVÃO et al., 2000).

Este texto tem como objetivo apresentar, através da literatura existente, a relevância da percepção da mãe na obesidade infantil e adolescente.