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Câncer — o inimigo íntimo Antes percebido como um cresci-

mento celular desorganizado, hoje se sabe que o câncer é um processo lógi- co, coordenado, no qual uma sequên- cia que precisa de alterações minús- culas transforma uma célula normal em uma célula exterminadora. Vamos examinar mais atentamente do que se trata, realmente, o câncer.

Quando as células não cumprem os controles normais da divisão celular e se multiplicam de maneira excessi- va, o resultado é uma massa de célu- las proliferativas chamada neoplasma (“novo crescimento”). Os neoplasmas são classificados como benignos (“le- gais”) ou malignos (“maus”). Um neo-

plasma benigno, chamado geralmen-

te de tumor, é um caso estritamente local, onde suas células permanecem compactadas (frequentemente são en- capsuladas), tendem a crescer lenta- mente e raramente matam seus hos- pedeiros, caso sejam removidos antes de comprimirem órgãos vitais.

Por outro lado, os cânceres são

neoplasmas malignos, massas não

encapsuladas que crescem implaca- velmente. Suas células lembram as cé- lulas imaturas e os cânceres invadem seu entorno, em vez de empurrá -las para o lado, conforme reflete o nome

câncer, da palavra em latim para desig-

nar um “caranguejo”. As células malig- nas também podem se soltar da mas- sa principal, o tumor primário, e seguir para outros órgãos do corpo utilizan- do o sangue ou a linfa, onde formam massas cancerosas secundárias.

Essa capacidade para seguir para outras partes do corpo chama-se me-

tástase. A metástase e a capacidade

invasiva distinguem as células can- cerosas das células dos neoplasmas benignos. As células cancerosas con- somem uma quantidade excepcional de nutrientes do corpo, levando à perda de peso e tecido, o que contri- bui para a morte.

Mecanismos da carcinogênese Fatores físicos (radiação, trauma mecânico), certas infecções virais e

muitas substâncias químicas (alca- trão do tabaco, sacarina, algumas substâncias químicas dos alimentos naturais) podem agir como carcinó-

genos (causadores de câncer). Esses

fatores provocam mutações — mu- danças no DNA que alteram a ex- pressão de certos genes. No entanto, nem todos os carcinógenos provo- cam danos; a maioria deles é elimi- nada pelas enzimas peroxissômicas ou lisossômicas ou pelo sistema imune. Além disso, uma mutação geralmente não é suficiente; é preci- so muitas alterações genéticas para transformar uma célula normal em uma célula cancerosa.

O câncer pode resultar de dois tipos de mutação genética: 1) os on-

cogenes (onco = tumor), que resultam

de mutações nos genes normais que regulam a divisão, a diferenciação e o crescimento celular e, quando so- frem mutações, esses genes são ati- vados de maneira anormal, provo- cando crescimento e divisão celular anormal; 2) os genes supressores de

tumor, que agem nas células nor-

mais interrompendo a divisão celu- lar, reparando o DNA danificado e ini- ciando a morte celular programada (chamada apoptose), quando o DNA celular é gravemente danificado. As mutações nos genes supressores de tumor estão envolvidas em muitos tipos de câncer e levam à inativação

desses controles celulares e, por sua vez, à divisão celular descontrolada.

O câncer colorretal, um dos cân- ceres humanos mais conhecidos, envolve mutações nessas duas vias genéticas. Assim como na maioria dos cânceres, uma metástase desen- volve-se gradualmente. Um dos pri- meiros sinais é um pólipo, um peque- no crescimento benigno consistindo em células mucosas aparentemente normais (ver a foto). À medida que a divisão celular continua, a massa au- menta e se transforma em adenoma. Como vários genes supressores de tumor estão inativados e um oncoge- ne está ativado, as mutações acumu- lam-se e o adenoma torna-se cada vez mais anormal. A consequência final é o carcinoma do colo, uma for- ma de câncer com metástase rápida. O câncer pode surgir em quase qualquer tipo de célula, mas geral- mente se origina nos tecidos epite- liais da pele, pulmão, colo, mama e próstata. Os epitélios são especial- mente suscetíveis, pois esses tecidos normalmente são submetidos a altas taxas de mitose. A mutação dos mui- tos genes que controlam a mitose pode levar à divisão celular descon- trolada e, potencialmente, ao câncer. Diagnóstico e tratamento

Os procedimentos de triagem são vitais para a detecção precoce. Infe- lizmente, a maioria dos cânceres é diagnosticada só depois de os sinto- mas já terem aparecido. Nesse caso, o método de diagnóstico geralmente é uma biópsia: remover cirurgicamen- te uma amostra de tecido e examiná- -la microscopicamente em busca de células malignas.

A maioria dos cânceres é removi- da cirurgicamente, caso isso seja pos- sível. Para destruir as células metas- táticas, geralmente a radioterapia e a quimioterapia são aplicadas após a cirurgia. Os medicamentos anticân- cer têm efeitos colaterais desagradá- veis — náusea, vômito, perda de pelos — pois eles matam todas as células que

Visualização endoscópica de um pólipo no colo.

A N Á L ISE A PRO FUN DADA

se dividem rapidamente, incluindo os tecidos e células normais. A radia- ção também tem efeitos colaterais, já que destrói o tecido saudável junto com as células cancerosas.

As novas terapias promissoras agem (1) liberando medicamentos mais precisamente para o câncer,

poupando, assim, o tecido normal por meio do uso de minúsculas es- feras metálicas revestidas com a substância medicamentosa, que são guiadas até o tumor por um ímã po- deroso, e (2) desnutrindo as células cancerosas ao cortar o seu supri- mento sanguíneo.

Outros tratamentos experimen- tais procuram reparar os genes su- pressores de tumor defeituosos e os oncogenes, destruir as células cance- rosas com vírus ou instruir as células cancerosas a cometerem suicídio por apoptose.

RESUMO DO CAPÍTULO

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1. Os tecidos são coleções de células estruturalmente simi-

lares e com funções relacionadas. Eles também contêm matéria inanimada entre suas células. Os quatro tecidos primários são: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.

I. TECIDO EPITELIAL (p. 65-79)

2. Os epitélios são camadas de células que cobrem as super-

fícies corporais e revestem as cavidades corporais. Eles também formam a maioria das glândulas do corpo. As fun- ções dos epitélios incluem proteção, secreção, absorção, difusão, filtração e recepção sensorial.

Características especiais dos epitélios (p. 68)

3. Os epitélios exibem um alto grau de celularidade, pouco

material extracelular, junções celulares especializadas, polaridade, avascularidade e capacidade de regeneração. Eles são sustentados por tecido conjuntivo frouxo. Classificação dos epitélios (p. 68-74)

4. Os epitélios são classificados pelo número de camadas

celulares como simples (uma camada) ou estratificados (mais de uma camada) e pelo formato da célula como pavimentoso, cúbico ou prismático. Os epitélios estrati- ficados são denominados de acordo com a forma de suas células apicais.

5. O epitélio simples pavimentoso é uma camada única de

células chatas. Sua pouca espessura permite que as mo- léculas passem rapidamente através dele por difusão pas- siva. Ele reveste os alvéolos dos pulmões, o interior dos vasos sanguíneos (endotélio) e a cavidade corporal ventral (mesotélio).

6. O epitélio simples cúbico atua na absorção e secreção. Ele

ocorre nos túbulos renais, nas células secretórias de muitas glândulas e nos pequenos ductos das glândulas.

7. O epitélio simples prismático (colunar) reveste o estôma-

go e os intestinos, e uma versão ciliada reveste as tubas uterinas. Assim como o epitélio simples cúbico, ele é ativo na secreção e absorção.

8. O epitélio pseudoestratificado é um epitélio simples que

contém células baixas e altas. Uma versão ciliada reveste a maior parte das passagens respiratórias.

9. O epitélio estratificado pavimentoso é espesso e tem mui-

tas camadas. Suas células apicais são chatas e resistentes à abrasão. Entre os exemplos temos a epiderme e os revesti- mentos da boca, esôfago e vagina.

10. Os epitélios estratificados cúbico e prismático (colunar)

e colunar, embora raros, revestem os grandes ductos de algumas glândulas.

11. O epitélio de transição é um epitélio estratificado que afina

quando se estica. Ele reveste os órgãos urinários ocos. Glândulas (p. 74-76)

12. Uma glândula consiste em uma ou mais células especia-

lizadas em secretar um produto. A maioria dos produtos glandulares são proteínas liberadas por exocitose.

13. As glândulas endócrinas (sem ductos) secretam hormônios

que entram nos vasos circulatórios e seguem para determi- nados órgãos, a partir dos quais sinalizam uma resposta.

14. As glândulas exócrinas secretam seus produtos nas su-

perfícies corporais ou nas cavidades corporais. As células caliciformes secretoras de muco são glândulas exócrinas unicelulares. As glândulas exócrinas multicelulares são classificadas pela estrutura de seus ductos como simples ou compostas e pela estrutura de suas unidades secretórias como tubulares, acinosas (alveolares) ou tubuloacinosas. Características da superfície epitelial (p. 76-79)

15. Características da superfície lateral dos epitélios: os prin-

cipais tipos de junções celulares são as impermeáveis que fecham os espaços extracelulares; as junções da zônula de adesão e os desmossomos que unem as células; e as jun- ções comunicantes que permitem a passagem das molécu- las pequenas de uma célula para outra.

16. Característica da superfície basal: as células epiteliais re-

sidem em uma camada proteica chamada lâmina basal. Essa lâmina age como um filtro e andaime sobre o qual as células epiteliais em processo de regeneração conseguem crescer. A lâmina basal, além de algumas fibras reticulares subjacentes, formam a membrana basal mais espessa.

17. Características da superfície apical: as microvilosidades

ocorrem na maior parte dos epitélios úmidos. Elas aumen- tam a área de superfície epitelial e podem ancorar camadas

de muco. Os cílios são projeções similares a chicotes que batem para mover o fluido (normalmente o muco). Micro- túbulos nos núcleos dos cílios geram movimento ciliar.

II. TECIDO CONJUNTIVO (p. 80-94)

18. O tecido conjuntivo é a classe de tecido mais diversa e

abundante. Suas quatro classes básicas são o tecido con- juntivo propriamente dito (frouxo e denso), cartilagem, osso e sangue.

Características especiais dos tecidos conjuntivos

(p. 80-81)

19. Todos os tecidos conjuntivos consistem em células se-

paradas por matriz extracelular abundante. Em todos os tecidos conjuntivos, exceto no sangue, a matriz consiste em substância fundamental, fibras e líquido intersticial. Todos os tecidos conjuntivos são derivados do mesênqui- ma embrionário.

Elementos estruturais dos tecidos conjuntivos (p. 81-83)

20. O principal tipo de célula no tecido conjuntivo produz

as fibras e a substância fundamental da matriz extracelu- lar; fibroblastos no tecido conjuntivo propriamente dito, condroblastos na cartilagem; osteoblastos no osso. De- pois que o tecido já está formado, essas células passam a chamar fibrócitos, condrócitos e osteócitos, com a fun- ção de manter a matriz tecidual. Outros tipos de célula encontrados em muitos tecidos conjuntivos incluem as células adiposas e várias células de defesa: leucócitos, macrófagos e mastócitos.

21. Três tipos de fibras são encontrados nos tecidos conjunti-

vos: as fibras de colágeno, que resistem à tensão; as fibras reticulares, que fornecem suporte estrutural; e as fibras elás- ticas, que permitem o recuo dos tecidos esticados.

22. A substância fundamental é um material similar a um gel

que retém líquido. A matriz óssea é endurecida com sais minerais calcificados.

Classificação dos tecidos conjuntivos (p. 83-92)

23. O tecido conjuntivo frouxo circunda os capilares e sustenta

a maioria dos epitélios. Suas funções principais são: (1) sus- tentar e ligar outros tecidos com suas fibras; (2) reter o líqui- do intersticial em sua substância fundamental gelatinosa; (3) combater a infecção com suas muitas células de defesa derivadas do sangue (macrófagos, plasmócitos, neutrófilos etc.); e (4) armazenar nutrientes nas células adiposas.

24. O tecido conjuntivo adiposo é similar ao tecido conjuntivo

frouxo, mas nele predominam as células adiposas que arma- zenam nutrientes. Essa gordura branca é abundante na hi- poderme subjacente à pele. A gordura marrom, comum nos bebês, também é encontrada nos adultos, e produz calor.

25. O tecido conjuntivo reticular assemelha -se ao tecido frou-

xo, exceto no fato de que suas únicas fibras são reticulares. Elas formam redes de cavernas que retêm células sanguí- neas livres. O tecido reticular ocorre na medula óssea, lin- fonodos e baço.

26. O tecido conjuntivo denso contém fibras excepcionalmen-

te espessas de colágeno e resiste a enormes forças de tra- ção. No tecido conjuntivo denso não modelado, as fibras de colágeno seguem em várias direções. Esse tecido ocor- re na derme da pele e nas cápsulas dos órgãos.

27. O tecido conjuntivo denso modelado contém feixes de

fibras de colágeno que seguem na mesma direção e são

separadas por fileiras de fibroblastos. Esse tecido, que está sujeito à alta tensão a partir de uma única direção, é o teci- do principal dos tendões, ligamentos e fáscia.

28. O tecido conjuntivo elástico tem uma alta proporção de

fibras elásticas. Esse tecido está situado nas paredes das artérias, em torno dos tubos bronquiais e dentro de certos ligamentos.

29. A cartilagem e o osso têm a estrutura básica do tecido

conjuntivo (células e matriz), mas sua matriz dura lhes permite resistir à compressão. Suas células estão situ- adas nas lacunas, isto é, nos espaços dentro da matriz. A cartilagem é flexível e avascular. Sua matriz contém basicamente água.

30. O tecido ósseo tem uma matriz dura e rica em colágeno,

com sais de cálcio incorporados. Esse mineral proporciona resistência compressiva ao osso.

31. O sangue consiste em eritrócitos e leucócitos em uma ma-

triz líquida chamada plasma. É o tecido conjuntivo mais atípico.

Membranas de cobertura e revestimento (p. 94)

32. As membranas, cada uma consistindo em um epitélio e

uma camada subjacente de tecido conjuntivo, cobrem am- plas superfícies do corpo. A membrana cutânea (pele), que é seca, cobre a superfície do corpo. As membranas muco- sas, que são úmidas, revestem os órgãos internos ocos que se abrem para o exterior do corpo. As membranas serosas, que são escorregadias, revestem as cavidades pleural, pe- ricárdica e peritoneal.

III. TECIDO MUSCULAR (p. 94-96)

33. O tecido muscular consiste em células musculares longas e

especializadas em contrair e gerar movimento. Uma matriz extracelular escassa separa as células musculares. Existem três tipos de tecido muscular: O tecido muscular esquelético está nos músculos que movem o esqueleto e suas células são cilíndricas e estriadas. O tecido muscular cardíaco está na parede do coração e bombeia o sangue. Suas células ra- mificam e possuem estrias. O tecido muscular liso está nas paredes dos órgãos ocos e geralmente impele substâncias através desses órgãos. Suas células são alongadas e pos- suem extremidades afiladas, não possuindo estrias.

IV. TECIDO NERVOSO (p. 96)

34. O tecido nervoso, que é o principal tecido do sistema ner-

voso, é composto de neurônios e células de sustentação chamadas neuróglia. O tecido nervoso regula as funções do corpo. Os neurônios são células ramificadas que rece- bem e transmitem impulsos elétricos. A neuróglia nutre, isola e protege os neurônios.

RESPOSTA DO TECIDO À LESÃO (p. 96-100)

Inflamação (p. 98)

35. A inflamação é uma resposta à lesão e infecção do tecido.

Ela está localizada no tecido conjuntivo e nos vasos do lugar onde ocorre a lesão. A resposta inflamatória começa com a dilatação dos vasos sanguíneos (provocando rubor e calor), seguida por edema (provocando inchaço e dor). O resultado é a estase e a migração de leucócitos para o tecido lesionado. Reparo (p. 99-100)

36. O reparo do tecido começa durante a inflamação e pode

cicatriz) ou ambas. O reparo de um corte começa com a organização, durante a qual o coágulo é substituído por tecido de granulação. A deposição de colágeno substitui o tecido de granulação por tecido cicatricial.

37. Os epitélios, o tecido conjuntivo frouxo e denso não mo-

delado e o tecido formador de sangue são tecidos que se regeneram bem. Os tecidos com capacidade regenerativa moderada são o músculo liso e o tecido conjuntivo den- so modelado. O músculo esquelético e a cartilagem têm capacidade regenerativa limitada. O músculo cardíaco e a maioria dos tecidos nervosos não se regeneram natural- mente e são substituídos por tecido cicatricial.

OS TECIDOS AO LONGO DA VIDA (p. 100-103)

38. O músculo e os tecidos conjuntivos são derivados do me-

sênquima, principalmente da camada germinativa me- sodérmica. O tecido epitelial forma-se a partir das três camadas embrionárias: ectoderma, mesoderma e endoder- ma. O tecido nervoso é derivado do ectoderma.

39. A função do tecido entra em decadência com o avanço da

idade. A diminuição da massa e da viabilidade observada na maioria dos tecidos durante a velhice reflete parcial- mente os déficits circulatórios ou a má nutrição.

QUESTÕES PARA REVISÃO

Múltipla escolha / Associação

(Veja as respostas no Apêndice B.)

1. Um epitélio que possui várias camadas celulares, com cé-

lulas chatas na camada apical, se chama (escolha todas as opções que se aplicarem): (a) ciliado, (b) prismático, (c) estratificado, (d) simples, (e) pavimentoso.

2. O tipo de glândula que secreta produtos como leite, saliva,

bile ou suor através de um ducto é (a) uma glândula endócri- na, (b) uma glândula exócrina, (c) uma célula caliciforme.

3. Faça a correspondência entre o tipo indicado na coluna B

e a localização adequada na coluna A.

Coluna A Coluna B

___ (1) reveste o interior do estômago e a maior parte dos intestinos ___ (2) reveste o interior da

boca

___ (3) reveste grande parte do trato respiratório (incluindo a traqueia) ___ (4) mesotélio ___ (5) reveste o interior da bexiga urinária (a) Pseudoestratificado ciliado (b) Simples prismático (c) Simples cúbico (d) Simples pavimentoso (e) Estratificado prismático (f) Estratificado pavimentoso (g) De transição

4. No tecido conjuntivo propriamente dito, o tipo celular que

secreta as fibras e a substância fundamental é (a) o fibro- blasto, (b) o neutrófilo, (c) o mastócito, (d) o macrófago, (e) o condrócito.

5. Identifique as características da superfície celular descritas

abaixo.

a) Extensões similares a chicotes que movimentam os

fluidos pelas superfícies epiteliais.

b) Pequenos “dedos” nas superfícies epiteliais apicais

que aumentam a área de superfície da célula e anco- ram o muco.

c) A junção celular que mantém as células unidas ligan-

do os filamentos intermediários das células adjacentes.

d) Uma junção celular que fecha o espaço extracelular. e) Na membrana basal e na lâmina basal, a característica

que pode ser observada pela microscopia ótica.

6. Faça a correspondência entre cada tecido epitelial na colu-

na B e a sua função apresentada na coluna A.

Coluna A Coluna B ___ (1) atua na difusão e filtração ___ (2) atua na proteção ___ (3) atua na secreção e absorção ___ (4) muda de forma à

medida que o tecido alonga

___ (5) produz movimento de material

(a) Epitélio estratificado (b) Epitélio simples

prismático

(c) Epitélio de transição (d) Epitélio ciliado (e) Epitélio simples

pavimentoso

7. Para cada tecido conjuntivo (TC) apresentado, indique

o tipo predominante (ou tipos) de fibras encontradas na matriz extracelular por: (a) fibras de colágeno, (b) fibras elásticas, (c) fibras reticulares.

___ (1) osso ___ (2) frouxo (TC)

___ (3) denso não modelado (TC) ___ (4) reticular (TC)

___ (5) fibrocartilagem

8. O tecido muscular estriado é (a) o músculo esquelético,

(b) o músculo cardíaco, (c) o músculo liso, (d) o músculo cardíaco e esquelético, (e) os três tipos de tecido muscular.

9. A neuróglia (a) conduz impulsos elétricos, (b) são células-

-tronco nervosas, (c) são células de suporte que ajudam os neurônios, (d) são um crescimento anormal do tecido nervoso.

10. Quais das seguintes células não são encontradas em um te-

cido conjuntivo? (a) fibroblastos, (b) células caliciformes, (c) macrófagos, (d) mastócitos, (e) condrócitos.

11. A substância fundamental no tecido conjuntivo propria-

mente dito tem a função de (a) sustentar e reforçar o teci- do, (b) reter o líquido intersticial, (c) combater infecção, (d) armazenar nutrientes, (e) resistir à tensão.

12. Qual camada embrionária (ectoderma, mesoderma ou en-

doderma) forma basicamente cada um dos seguintes teci- dos principais? (a) tecido conjuntivo, (b) tecido muscular, (c) tecido nervoso.

Dissertativas

14. Explique a classificação das glândulas exócrinas multice-

lulares e forneça um exemplo de cada classe.

15. Mencione quatro funções do tecido conjuntivo frouxo e

relacione cada função a uma estrutura específica desse tecido.

16. O que é fáscia?

17. (a) De onde vem o líquido intersticial? (b) Qual é a sua

função?

18. Qual é o nome do tipo específico de tecido conjuntivo que

está sendo descrito:

a) em torno dos capilares;

b) no ligamento amarelo entre as vértebras; c) o tecido conjuntivo embrionário original; d) o tecido duro do crânio;

e) o tecido principal nos ligamentos; f) predominante na derme;

g) predominante na hipoderme.

19. Forneça os nomes dos sintomas clássicos da inflamação

e explique o que cada um deles representa em termos de alterações no tecido lesionado.

20. (a) Defina glândula endócrina. (b) O que é um hormônio? 21. Mencione dois tecidos específicos que se regeneram bem

e dois que se regeneram mal.

22. Dos quatro tipos básicos de tecido, quais são os dois que

se desenvolvem a partir do mesênquima?

23. O corpo não consiste inteiramente de célula e, na verdade,

provavelmente um material não celular compõe uma par- cela do corpo maior que a composta por células. Qual é esse material não celular?

24. Quais são as diferenças entre uma membrana mucosa e

uma membrana serosa?

25. Qual é o tipo principal de tecido nas seguintes estruturas?

(a) um ligamento ou tendão; (b) um osso da perna; (c) um músculo como o bíceps do braço; (d) o encéfalo; (e) o es-

queleto flexível na orelha externa; (f) a parede contrátil do coração; (g) os túbulos renais.

26. Indique o nome e a localização de um tecido epitelial for-

mado a partir de cada uma das camadas embrionárias: ec- toderma, mesoderma e endoderma.

Análise crítica e aplicação clínica

1. O lúpus eritematoso sistêmico, ou apenas lúpus, é uma con-

dição que às vezes afeta as mulheres jovens. É uma infla- mação crônica (persistente) que afeta toda ou a maior parte do tecido conjuntivo propriamente dito do corpo. O médico disse a Suzy que ela era portadora de lúpus. Ela perguntou se isso teria efeitos disseminados ou apenas localizados em seu corpo. O que o médico responderia?