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A PELE AO LONGO DA VIDA

Objetivos de aprendizagem:

▶ identificar as camadas germinativas primárias que formam a pele e seus apêndices;

▶ descrever as mudanças que ocorrem na pele, desde o nascimento até a velhice.

A epiderme desenvolve-se a partir do ectoderma embrionário, e a derme e a hipoderme desenvolvem-se a partir do mesoderma (ver Capítulo 3, p. 56-59). Os melanócitos derivam das células da crista neural, que migram para o ectoderma durante os três primeiros me- ses de desenvolvimento pré -natal. No final do quarto mês, a pele está bem formada: a epiderme tem todas as suas camadas, as papilas dérmicas são evidentes e os apêndices epidérmicos estão presentes na forma rudi- mentar. Durante o quinto e o sexto mês, o feto é coberto com uma camada felpuda de pelos delicados, chamados lanugo (“lã”, ou “lanugem”). Esse manto desprende-se no sétimo mês e, então, aparecem os pelos velus.

Quando um bebê nasce, sua pele está coberta com verniz caseoso (“verniz de queijo”), uma substância parecida com queijo, que é produzida pelas glândulas sebáceas. Ele protege a pele do feto contra o contato constante com o fluido amniótico. A pele e a hipoder- me de um recém -nascido são muito finas, mas engros- sam durante a primeira infância e a infância.

Com o início da adolescência, as glândulas sebá- ceas tornam-se mais ativas e a acne pode aparecer (ver p. 119). Geralmente a acne desaparece no início da idade adulta e a pele de um indivíduo atinge sua me- lhor aparência dos 20 aos 30 anos. A partir daí, a pele começa a exibir os efeitos nocivos das agressões am- bientais permanentes, como a abrasão, o vento, o sol e os produtos químicos. A escamação e vários tipos de inflamação da pele, chamadas dermatites, tornam -se mais comuns.

Na meia-idade, as substâncias lubrificantes e ama- ciantes produzidas pelas glândulas sebáceas começam a diminuir. Em consequência, a pele torna-se seca e coça. As pessoas com pele naturalmente oleosa podem evitar esse ressecamento, de modo que a sua pele en- velheça em boas condições.

A maioria dos aspectos do envelhecimento da pele não é intrínseca, mas provocada pela luz solar em um processo chamado “fotoenvelhecimento”. A pele envelhecida que foi protegida do sol perdeu parte da elasticidade e é mais fina (assim como a hipoderme subjacente), mas continua sem rugas e marcas. A pele exposta ao sol, por outro lado, é enrugada, frouxa, inelástica, coriácea e possui manchas de pigmentação chamadas “manchas senis”. Na derme dessa pele en- velhecida pelo sol, a quantidade de colágeno diminuiu e um material anormal contendo elastina acumulou-se. Grande parte dessa mudança deve-se à ativação de en- zimas, induzida pelos raios UV, que degrada o coláge- no e outros componentes da derme.

Ao bloquear os raios UV, grandes quantidades de melanina protegem a pele do fotoenvelhecimento. É por isso que os indivíduos de pele clara, que possuem pouca melanina para começar, exibem alterações rela- cionadas à idade em uma idade mais precoce do que as pessoas com pele e pelos mais escuros. Pela mesma ra- zão as pessoas de pele escura têm uma aparência jovial por muito mais tempo do que os caucasianos.

Verifique seu conhecimento

◻ 21. A partir de qual camada germinativa embrio- nária os apêndices da pele se desenvolvem? A partir de qual camada embrionária a hipoderme se desenvolve?

◻ 22. Como a radiação UV danifica a camada dérmica da pele?

TERMOS CLÍNICOS

Alopecia Qualquer condição envolvendo a au-

sência ou perda de pelos. A calvície masculina, que é o tipo mais comum, é chamada tecnicamente de alo-

pecia androgênica.

Furúnculos e carbúnculos (“pequenas brasas incan-

descentes”) Infecção e inflamação dos folículos pilosos e das glândulas sebáceas que se espalharam para a hi- poderme subjacente. Um furúnculo pode ser associado a uma espinha gigante; os carbúnculos são furúnculos compostos. A causa comum é infecção bacteriana.

Herpes simples labial (vesículas febris) Vesículas

pequenas, doloridas e cheias de líquido que ocorrem em volta dos lábios e na mucosa da boca. Elas são pro- vocadas pelo vírus herpes simples, que está situado nas células nervosas que abastecem a pele, onde per- manece dormente até ser ativado por perturbações emocionais, febre ou radiação UV.

Impetigo Lesões em relevo, rosadas e cheias de fluido,

comuns em volta da boca e do nariz. Elas desenvol- vem uma crosta amarela e acabam se rompendo. Essa condição contagiosa, provocada por uma infecção de

Staphylococcus, é comum nas crianças em idade escolar.

Pé de atleta Condição de coceira, vermelhidão e es-

camação da pele entre os dedos dos pés, resultante de infecção fúngica.

Psoríase Condição inflamatória crônica caracterizada

por pápulas dérmicas avermelhadas cobertas com es- camas secas e prateadas. As escamas resultam de uma proliferação excessiva da epiderme e a cor rosa deve-se ao alargamento dos capilares na derme. Relativamente

comum, ela afeta 2% dos norte -americanos5. Pode ser

uma condição autoimune desencadeada por produtos bacterianos. Um tratamento eficaz para a psoríase em- prega um medicamento que retarda o crescimento epi- dérmico e que é ativado pela exposição à luz UV.

Queratose actínica Lesão pré -cancerosa da pele, consistindo em manchas ásperas e escamosas, normal- mente mede de 3 a 10 mm de diâmetro, às vezes um pouco mais! Essas lesões podem ter a textura de uma lixa e podem se assemelhar a uma abrasão que não ci- catriza. Elas são as precursoras do carcinoma da célula escamosa, sendo comuns na pele danificada pelo sol. O tratamento com cremes ou cirurgia remove as células danificadas. Depois de diagnosticada a lesão, é essen- cial fazer uma triagem em busca de outras lesões.

Rosácea Erupção crônica da pele produzida por pe-

quenos vasos sanguíneos dilatados na face, particular- mente no nariz e bochechas, provocando rubor facial. Pápulas e pústulas similares à acne podem ou não ocorrer. É uma condição mais comum nas mulheres, mas tende a ser mais grave quando ocorre nos ho- mens. A causa é desconhecida, mas o estresse, alguns transtornos endócrinos e qualquer coisa que produza rubor (bebidas quentes, álcool, luz solar etc.) podem agravar essa condição.

Vitiligo (“manchas brancas”) Anomalia de pigmen-

tação da pele devida a uma perda de melanócitos, ca- racterizada por manchas claras circundadas por áreas de pele com pigmentação normal. Pode ser estetica- mente desfiguradora, especialmente nas pessoas de pele escura. É um transtorno autoimune.

1

5 Nota do editor: a Sociedade Brasileira de Dermatologia estima que a psoríase atinja 4 milhões de brasileiros.

RESUMO DO CAPÍTULO

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1. O sistema tegumentar consiste na pele e seus apêndices

(pelo, glândulas sebáceas, glândulas sudoríferas e unhas). A hipoderme, embora não faça parte do sistema tegumen- tar, também é considerada neste capítulo.

2. A pele age na proteção do nosso corpo contra golpes e ar-

ranhões, substâncias químicas, microrganismos invasores, perda hídrica e radiação ultravioleta (UV). Ela também age na regulação da temperatura corporal, excreção, pro- dução de vitamina D e percepção sensorial.

PELE E HIPODERME

(TELA SUBCUTÂNEA) (p. 108-116)

Epiderme (p. 109-112)

3. A epiderme é um epitélio estratificado pavimentoso e que-

ratinizado. Seu principal tipo de célula é o queratinócito. De mais profundo até a superfície, seus estratos são o ba-

sal, espinoso, granuloso, lúcido e córneo. O estrato lúcido ocorre apenas na pele espessa encontrada nas palmas das mãos e solas dos pés.

4. A divisão das células do estrato basal é a origem dos novos

queratinócitos destinados ao crescimento e renovação da epiderme.

5. No estrato espinoso, os queratinócitos contêm fortes fila-

mentos intermediários pré -queratina. No estrato granuloso, os queratinócitos contêm grânulos de queratohialina que se combinam com os filamentos pré -queratina e formam que- ratina resistente à tensão. As células do estrato granuloso também secretam um glicolipídio extracelular impermeabi- lizante. As células queratinizadas do estrato córneo prote- gem a pele e são descartadas como flocos de pele e caspa.

6. Espalhados entre os queratinócitos nas camadas mais pro-

fundas da epiderme, temos os melanócitos produtores de pigmento, as células epiteliais táteis e as células dendríti- cas do sistema imune.

Derme (p. 112-114)

7. A derme coriácea é constituída por uma lâmina de tecido

conjuntivo. A derme papilar mais superficial consiste em tecido conjuntivo frouxo, enquanto a derme reticular mais

profunda consiste em tecido conjuntivo denso não mode- lado. A camada papilar encontra -se no lado da superfície inferior ondulada da epiderme, sendo responsável pelas cristas de atrito epidérmicas que produzem as impressões digitais. Na camada reticular, regiões menos densas entre os feixes de colágeno produzem linhas de clivagem. As linhas de flexura ocorrem sobre as articulações, onde a derme está bem aderida às estruturas subjacentes.

8. A derme é bem abastecida por vasos e nervos. Também lo-

calizados na derme estão as glândulas e folículos pilosos. Hipoderme (p. 114-115)

9. A hipoderme é subjacente à pele. Composta principalmen-

te de tecido adiposo, ela armazena gordura, isola o corpo contra a perda de calor e absorve e desvia golpes. Durante o ganho de peso, essa camada espessa-se com mais nitidez nas coxas e mamas das mulheres e na parede abdominal anterior dos homens.

Cor da pele (p. 115-116)

10. A cor da pele reflete a quantidade de pigmentos (melanina

e/ou caroteno) na pele e o nível de oxigenação da hemo- globina nos vasos sanguíneos dérmicos.

11. A melanina, produzida pelos melanócitos e transferida

para os queratinócitos, protege a pele e os níveis de ácido fólico no sangue dos efeitos danosos da radiação UV. A epiderme produz vitamina D sob o estímulo da radiação UV. À medida que as populações ancestrais se afastaram dos trópicos, a necessidade de equilibrar a síntese de vi- tamina D com proteção UV resultou na evolução de uma gama de cores de pele.

APÊNDICES DA PELE (ANEXOS

CUTÂNEOS) (p. 116-121)

12. Os apêndices da pele, que se desenvolvem a partir da epi-

derme, mas se projetam para dentro da derme, incluem pelos e folículos pilosos, glândulas sebáceas, glândulas sudoríferas e unhas.

Unhas (p. 116-117)

13. A unha é uma modificação escamosa da epiderme que co-

bre a extremidade distal dorsal de um dedo da mão ou do pé. A região de crescimento ativo é a matriz da unha. Pelos e folículos pilosos (p. 117-119)

14. Um pelo é produzido por um folículo piloso tubular e

consiste em células altamente queratinizadas. Cada pelo possui uma cutícula externa, um córtex e, geralmente, uma medula central. Os pelos têm raízes e hastes. A cor do pelo reflete a quantidade e variedade de melanina presente.

15. Um folículo piloso consiste em uma bainha radicular epite-

lial que inclui a matriz pilosa e a bainha radicular de tecido conjuntivo derivada da derme. As células -tronco, que reno- vam a matriz pilosa e originam novas células epidérmicas, estão na bainha radicular epitelial. Um nó de capilares na papila pilosa nutre o pelo e um nó nervoso circunda o bul- bo piloso. Os músculos eretores dos pelos deixam os pelos eretos e produzem arrepios em resposta ao frio ou ao medo.

16. Os pelos finos e ásperos chamam-se velus e pelos termi-

nais, respectivamente. Na puberdade, sob a influência dos androgênios, os pelos terminais aparecem nas regiões axi- lares e púbicas em ambos os sexos.

17. Os pelos crescem em ciclos que consistem nas fases de

crescimento e descanso. O afinamento do pelo resulta de fatores que prolongam as fases de descanso folicular, in-

cluindo a atrofia natural dos folículos pilosos, relacionada à idade, e a expressão do gene da calvície masculina du- rante a idade adulta.

Glândulas sebáceas (p. 119-120)

18. As glândulas sebáceas são glândulas alveolares simples,

que normalmente se esvaziam nos folículos pilosos. Sua secreção holócrina oleosa chama-se sebo.

19. O sebo lubrifica a pele e o pelo, retarda a perda hídrica atra-

vés da pele e atua como um agente bactericida. As glândulas sebáceas secretam quantidades maiores de sebo na puberda- de, sob a influência dos androgênios. As glândulas sebáceas bloqueadas e infectadas levam a espinhas e acne.

Glândulas sudoríferas (p. 120-121)

20. As glândulas sudoríferas écrinas são glândulas tubulares es-

piraladas simples que secretam suor, um filtrado modificado do sangue. A evaporação do suor resfria a pele e o corpo.

21. As glândulas sudoríferas apócrinas, que produzem feromô-

nios, ocorrem principalmente nas regiões axilar, anal e ge- nital. Sua secreção contém proteínas e ácidos graxos; a ação bacteriana sobre essa secreção é a causa do odor corporal.

TRANSTORNOS DO SISTEMA

TEGUMENTAR (p. 121-124)

22. Os transtornos de pele mais comuns resultam de infecções

microbianas.

Queimaduras (p. 121-123)

23. Nas queimaduras graves, a primeira ameaça é a perda

de fluidos corporais, que leva ao colapso circulatório. A amea ça secundária é a infecção devastadora.

24. A extensão de uma queimadura pode ser estimada

utilizando -se a regra dos nove. A gravidade das queima- duras é indicada pelos termos primeiro, segundo e terceiro

graus. As queimaduras de terceiro grau danificam a espes-

sura total da pele e exigem a aplicação de enxerto (artifi- cial ou autoenxerto) para o êxito da recuperação. Câncer de pele (p. 123-124)

25. O principal fator de risco do câncer de pele é a exposição

à luz solar UV.

26. O carcinoma de célula basal e o carcinoma de célula es-

camosa são os tipos mais comuns de câncer de pele e, normalmente, são curáveis se forem detectados precoce- mente. O melanoma, um câncer dos melanócitos, é me- nos comum, porém mais perigoso. A regra ABCD ou ABCD/E pode ser empregada para examinar um nevo ou mancha quanto à possibilidade de melanoma.

A PELE AO LONGO DA VIDA (p. 124-125)

27. A epiderme desenvolve-se a partir do ectoderma embrioná-

rio; a derme e a hipoderme desenvolvem-se a partir do meso- derma; e os melanócitos desenvolvem-se a partir das células da crista neural.

28. Aos 5 -6 meses, um feto tem uma cobertura de lanugo. As

glândulas sebáceas fetais produzem verniz caseoso que protege a pele dentro da bolsa amniótica.

29. Na velhice, a pele afina e perde elasticidade. Os danos decor-

rentes da exposição à luz solar levam às rugas, manchas senis e a uma pele frouxa e coriácea; isso reflete a perda de colá- geno e o acúmulo na derme de material contendo elastina.

QUESTÕES PARA REVISÃO

Múltipla escolha / Associação

(Veja as respostas no Apêndice B.)

1. Que tipo de célula epidérmica atua no sistema imune? (a)

queratinócito, (b) melanócito, (c) célula dendrítica, (d) cé- lula epitelial tátil.

2. Faça a correspondência entre cada camada epidérmica na

coluna B com sua descrição na coluna A.

Coluna A Coluna B

______ (1) Desmossomos e artefatos de encolhimento conferem a essas células projeções “espinosas”.

(a) estrato basal

______ (2) Suas células são sacos de queratina planos e mortos.

(b) estrato córneo

______ (3) Suas células se dividem e também é chamado estrato germinativo.

(c) estrato granuloso

______ (4) Contém grânulos lamelares de queratohialina.

(d) estrato lúcido

______ (5) Está presente apenas na pele espessa.

(e) estrato espinoso

3. A capacidade da epiderme para resistir ao atrito e à abra-

são deve-se em grande parte à presença de (a) melanina, (b) caroteno, (c) colágeno, (d) queratina.

4. A cor da pele é determinada (a) pela melanina, (b) pelo

caroteno, (c) pelo nível de oxigenação do sangue, (d) todas as opções.

5. Qual é o fator principal que contribui para a natureza im-

permeável da pele? (a) os desmossomos no estrato córneo, (b) os glicolipídios entre as células do estrato córneo, (c) a espessa gordura isolante da hipoderme, (d) a natureza coriácea da derme.

6. Marque a afirmativa falsa a respeito da vitamina D: (a)

As pessoas de pele escura não produzem vitamina D. (b) Se a produção de vitamina D for inadequada, pode haver o desenvolvimento de ossos fracos. (c) Se a pele não for exposta à luz solar, uma pessoa pode desenvolver ossos fracos. (d) A vitamina D é necessária para a captação do cálcio dos alimentos pelo intestino.

7. Utilize a lógica para deduzir a resposta a esta pergunta.

Dado o que você sabe sobre cor da pele e câncer de pele, a taxa de câncer de pele mais alta na Terra ocorre entre (a) os negros na África tropical, (b) os cientistas nas estações de pesquisa na Antártida, (c) os brancos no norte da Austrá- lia, (d) os noruegueses nos Estados Unidos, (e) os negros nos Estados Unidos.

8. Um músculo eretor de pelos (a) está associado a cada glân-

dula sudorífera, (b) faz que o pelo fique ereto, (c) permite que cada pelo seja esticado quando molhado, (d) espreme o pelo para cima para que possa crescer.

9. O sebo (a) lubrifica a pele e o pelo; (b) consiste em células

mortas e substâncias gordurosas; (c) coleta sujeira, então o pelo precisa ser lavado; (d) todas as opções.

10. Uma glândula sudorífera écrina é uma glândula ____: (a)

tubular composta, (b) tubuloacinar composta, (c) pavi- mentosa simples, (d) tubular simples.

11. Identifique qual camada embrionária apresentada na colu-

na B forma cada uma das estruturas de pele na coluna A.

Coluna A Coluna B

______ (1) hipoderme (a) ectoderma ______ (2) glândula sebácea (b) mesoderma ______ (3) epiderme (c) endoderma ______ (4) derme (d) crista neural ______ (5) melanócitos

12. A camada reticular da derme (a) confere resistência e

elasticidade à pele, (b) é composta de tecido conjuntivo frouxo, (c) isola contra a perda de calor, (d) forma a papila dérmica.

13. Faça a correspondência das estruturas de pele na coluna B

com sua função apresentada na coluna A.

Coluna A Coluna B

______ (1) proteção contra a radiação ultravioleta

(a) células dendríticas

______ (2) isolamento, armazenamento de energia (b) plexos vasculares dérmicos ______ (3) impermeabilização e prevenção da perda hídrica (c) camada papilar da derme ______ (4) regulação da temperatura (d) hipoderme ______ (5) iniciação de uma resposta imune às bactérias invasoras (e) melanócitos (f) estrato córneo ______ (6) excreção de água, ureia e sais (g) glândulas sudoríferas écrinas ______ (7) ajuda na ligação do epitélio à derme (h) camada reticular da derme

14. A pele espessa difere da pele fina quanto à (a) espessura do

estrato espinoso, (b) presença de uma camada adicional, o estrato granuloso, (c) espessura do estrato córneo, (d) distribuição das glândulas sudoríferas.

15. Na lista apresentada na coluna B, identifique o tecido pri-

mário que forma cada uma das estruturas apresentadas na coluna A.

Coluna A Coluna B

______ (1) epiderme (a) tecido conjuntivo denso não modelado

______ (2) camada reticular da derme

(b) tecido conjuntivo denso modelado

______ (3) hipoderme (c) tecido conjuntivo frouxo ______ (4) camada papilar da derme (d) tecido epitelial ______ (5) glândulas sudoríferas apócrinas

(e) tecido adiposo

______ (6) folículo piloso ______ (7) unhas

Dissertativas

16. Um homem calvo é, necessariamente, totalmente sem pe-

los? Explique.

17. Explique por que a pele fina também é chamada de pele

com pelos e por que a pele espessa também é chamada de pele sem pelos. (Repare em suas localizações.)

18. Faça a distinção entre as queimaduras de primeiro, segun-

do e terceiro graus.

19. Por que a pele exposta à luz solar envelhece muito mais do

que a pele não exposta ou pouco exposta?

20. Explique por que nenhum câncer de pele se origina das

células do estrato córneo.

21. Explique cada um destes fenômenos conhecidos, em ter-

mos do que você aprendeu neste capítulo: (a) arrepios, (b) caspa, (c) estrias decorrentes do ganho de peso, (d) impressões digitais, (e) corpo quase sem pelos dos seres humanos, (f) pelos grisalhos.

22. Eric, um aluno de anatomia, disse que estava tão quen-

te certo dia que ele estava “suando como um porco”. Seu professor ouviu -o e comentou: “É uma frase estúpida, Eric. Nenhum porco jamais sua tanto quanto uma pes- soa!”. Explique o comentário do professor.

23. Mencione cinco funções da pele.

24. Após estudar a pele na aula de anatomia, Rafael pegou os

grandes “pneus” em volta do seu abdome e disse: “Tenho uma hipoderme espessa, mas essa camada executa algumas funções valiosas!”. Quais são as funções da hipoderme?

25. Que tipo de tecido (ou tecidos) forma cada uma das se-

guintes estruturas? (a) derme, (b) epiderme, (c) hipoder- me. Qual camada germinativa embrionária é a origem de cada uma delas?

Análise crítica e aplicação clínica

1. Quais são os dois problemas clínicos mais importantes en-

frentados pelos pacientes gravemente queimados? Expli- que cada um deles em termos da ausência de pele.

2. Dimas, um “rato de praia” de 40 anos de idade, disse que

o seu bronzeado o tornou popular quando era jovem. Hoje, sua face está enrugada e ele tem vários nevos que estão crescendo rapidamente e que são grandes como moedas. Quando ele lhe mostra os nevos, você pensa imediatamen- te “ABCD”. O que significam essas letras e qual doença Dean pode ter?

3. Os pacientes de longa data, confinados nos leitos hospi-

talares, são virados a cada duas horas. Por quê? Por que isso é eficaz?

4. Carmen escorregou no gelo e lacerou a pele do queixo

ao se chocar com a calçada. Enquanto o médico na sala de emergência lhe aplicava seis pontos, ele comentou que o corte foi bem em cima de uma linha de clivagem. Qual é a probabilidade de cicatrização da sua ferida, e existe a probabilidade de formação de uma cicatriz importante?

5. Um homem prendeu um dedo em uma máquina na fábrica

e sua unha inteira foi arrancada do dedo indicador da mão direita. As partes perdidas da unha foram o corpo, a raiz, o leito, a matriz e o eponíquio. Essa unha tem chance de crescer novamente? Explique.

6. Em um diagrama do corpo humano, demarque várias re-

giões de acordo com a regra dos nove. Que porcentagem da superfície total do corpo é afetada se alguém se quei-