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CABALA HEBRAICA — TARÔ

No documento 7030265 Umbanda a ProtosIntese cOsmica f (páginas 122-131)

como Via Evolutiva

CABALA HEBRAICA — TARÔ

Analisemos pois geometricamente e aritmeticamente os dois sistemas: o hebraico e o egípcio (o da antiga Tradição, não o atual).

Como vemos, o Triângulo e o Hexagrama, que deveriam fazer parte do sistema (entre os menores e maiores) como manifestações da própria Lei, não apareceram. Surgiu a linha singela como símbolo de 2 (—), e o quadrado como símbolo de 4 (

). O hexagrama apareceu no 78, mas o que é o hexagrama senão triângulos entrecruzados em seus centros, com os vértices invertidos? Assim, para surgir um hexagrama, são necessários triângulos, o que não aconteceu.

Muitos Filhos de Fé não devem ter entendido como, do número 56, chegamos ao 2. É fácil, Filho de Fé. Observe acima. Do número 56, somamos seus algarismos (5 + 6), temos o nº 11 como resultado; do número 11, somamos seus algarismos (1 + 1 = 2). Assim chegamos ao 2. Em verdade, o que fizemos é tirar aquilo que se aprende em matemática ou aritmética como sendo a "prova dos noves". Observe: 56-9 = 47; 47-9 = 38; 38-9 = 29; 29-9 = 20; 20-9 = 11; 11-9 = 2,

como queríamos provar. Na verdade, no sistema por nós aqui mostrado, o 2 é excedente. Todo sistema de numerologia obedece esse esquema, claro que para o sistema cuja base seja 10.

Observamos aqui a coerência, pois tanto os Arcanos Maiores como os Arcanos Menores, na Numerologia Sagrada e mesmo na Geometria Sagrada, representam a própria LEI, na forma de

ESTRELA TRIANGULADA ou HEXAGRAMA MÓVEL

DO LIVRO CIRCULAR (O Livro Cósmico deixado

por Rama). Assim:

A Síntese, o 78, é representado por um triângulo com um vértice apontado para baixo — Leis Regulativas ao nosso Sistema Kármico, ou seja, ao planeta Terra — e por outro triângulo com um vértice apontado para cima, correspondendo à Proto- Síntese Cósmica, isto é, às Leis Regulativas do Universo Astral. Os Triângulos entrelaçados dão o Hexagrama ou a Estrela Triangulada, que é o próprio número 78.

Assim, mostramos esses fatos só para que o Filho de Fé estudioso possa ir sentindo e entendendo como aconteceram as deturpações, o que na verdade é uma constante em nossos dias. Outrossim, ao citarmos o ITARAÔ, não podemos deixar de relacioná-lo com o Ifá, que em verdade era Itafaraó, para depois ser chamado Ifaraó. Observemos que aqui houve divergência.

A primeira foi que o Sacerdote-Rei, do Egito, era o Faraó.

Houve a perda do I, que no alfabeto sagrado quer dizer Potência; Senhor.

A segunda foi a perda de RAO, originando Ifá. Perdeu- se RAO — o Poder ou o Fogo

Poderoso. A sílaba FA significa Vozes Harmoniosas e I, Potência. Enfim, IFÁ significa Potência da Voz ou O que Fala. Ao citarmos Ifá, não poderíamos deixar de grafar um sinal que se relaciona diretamente com o Tuyabaé-Cuaá e com aquilo que ficou vulgarizado como Oponifá. Este sinal é tão velho, que somente antigos sacerdotes de Ifá, no próprio Egito, é que eram conhecedores de seu significado oculto.

Bem, Filho de Fé, assim nos expressamos para que você possa entender bem quando citarmos o Oponifá, que, como veremos, nasceu no seio da pura Raça Vermelha, transmitindo-se depois aos Tupy- nambá e, através desses, aos egípcios, que o passaram aos hindus. Esses, por sua vez transmitiram esse Conhecimento velado aos povos arianos, isso já muito próximo de nossos tempos. Os árabes e persas passaram-no ao povo africano, em especial aos Sudaneses.

Em alguns povos, hoje nações africanas de línguas Yoruba (moderna), os Fon, o vocábulo Ifá é chamado Fá (perdeu-se o I inicial e o Raó final).

Mas voltemos ao nosso tema central. O mediunismo surgiu justamente para sanar as deturpações que, como vimos, foram uma constante na história de nossa humanidade. Vejamos pois como era o relacionamento astro-matéria antes, ou seja, nas

imediatamente anteriores ao aparecimento do mediunismo.

Na pura Raça Vermelha, possuíam os Seres encarnados 7 sentidos naturais, intrínsecos aos seus corpos físicos. Em outras palavras, os sentidos de ordem astral eram inerentes ao psicossoma dos Seres Espirituais daquela época. Expliquemos mais minuciosamente: entre o corpo físico e o corpo astral não havia nenhum delimitador vibratório ou dimensional, ou seja, os meios de comunicação com o plano astral eram naturais. Não eram necessárias

pontes, ou seja, portas vibratórias que se abrem ou

fecham. Já dissemos que alguns Seres Espirituais tinham como próprias de suas constituições físicas maiores facilidades de "penetração", tal como qualquer Ser humano normal que possua um ou outro sentido mais desenvolvido. No caso desses Seres Espirituais terem "maior poder de penetração" isso se explica por serem os mesmos Condutores Morais da pura Raça Vermelha, tendo pois um contato mais direto com seus comandos ancestrais. Naqueles áureos tempos, tinha-se plena convicção dos porquês da reencarnação e do desencarne. Tinha-se enfim uma Grande Família Cósmica, composta de Seres Espirituais encarnados e desencarnados, em outras dimensões da matéria. É por isso, por causa desse conhecimento, que muitos aborígines dos tempos atuais dizem que vão retirar-se para as montanhas e lá irão esperar a morte, fazendo isso de maneira natural, tal qual naqueles idos e gloriosos tempos em que o nascer, o viver e o morrer eram considerados condições naturais e necessárias, não causando nenhum trauma. Não havia mortes bruscas, pois não havia contundência em seus corpos. Com isso, afirmamos que humano não matava humano e humano não matar va animal para alimentar-se. A alimentação era totalmente composta por elementos vegetomarinhos. Muito mais TARDE é que houve a inversão da alimentação da humanidade e com ela o terrível fluido de um semelhante destruir a vida de seus semelhantes. Aí acabou o PARAÍSO TERRESTRE, que era uma casa planetária de recuperação e higienização.

Por esses fatores, o Filho de Fé atento deve estar entendendo o porquê de ter surgido o mediunismo, pois os fenômenos sensoriais ou os sentidos, principalmente os superiores, foram se deteriorando

em cada nova fase reencarnatória.

No período em que eram naturais, conscientemente inerentes aos sentidos físicos, a relação entre os Seres Espirituais encarnados e seus ancestrais no plano astral era, como dissemos, natural. Não possuía o Ser encarnado aquilo que erroneamente chamam de tela atômica, a qual teria sido rompida com o aparecimento do mediunismo. Com todo respeito aos Filhos de Fé terrenos que assim pensam, o que aconteceu foi justamente o oposto. Vamos primeiro entender o que é essa tela

atômica. Essa tela atômica, de forma bem simples,

seria uma espécie de resistência altíssima, que impede que a vida astral se manifeste na vida física densa.

Na verdade, quando essa tela atômica surgiu, todas as portas de comunicação entre os planos físico e astral foram fechadas. Com esse fechamento ou proibição vibratória, não era mais possível haver a comunicação natural com o astral. Também a memória de outras vidas foi bloqueada, num complexo mecanismo exercido sobre o corpo mental em seus núcleos vibratórios intrínsecos e até os centros de forças superiores do corpo astral e seus equivalentes no corpo etérico, que passou a ter "consistência" e fazer parte da resistência vibratória que acima falamos. No corpo físico denso, a memória, que antes tinha dimensões ilimitadas, limitou-se e ficou, no que concerne ao passado, impressa em regiões medulares, na denominada paleopsique e nas regiões do encéfalo correspondentes às regiões corticais occipitais, algo que veremos mais adiante. Importantíssimo que citemos que as fontanelas cranianas, na época da comunicação natural, eram abertas, fato esse que também facilitava, magneticamente falando, os processos visuais e auditivos. Aliás, os sentidos superiores seriam os que hoje denominamos de Vidência astral ou

clarividência e intuição, sendo essa uma espécie de

antena captadora das mensagens dos ancestrais. Eram, enfim, a 4a e 5a dimensões, ou seja, o espaço-tempo

ilimitados. Resumamos o que até aqui expusemos, para depois prosseguir rumo ao mediunismo.

Então havíamos dito que na pura Raça Vermelha era natural a comunicação entre os Seres Espirituais do plano físico com os do plano astral. Vejamos como era o processo:

1. Os 7 sentidos ou órgãos dos sentidos eram muito mais sensibilizados. Dissemos 7 pois, naqueles tempos, além dos 5 órgãos conhecidos, tínhamos mais 2, ditos superiores. Os 2 sentidos superiores relacionavam-se com a visão astral e a intuição

premonitora (devido a centros da memória

abertos). Eram a 4a e 5a dimensões (espaço-tempo

ilimitados).

2. O corpo mental tinha acesso livre ao corpo físico, através de fracos laços de impedância do corpo astral, facilitando assim a plena consciência do meio. 3. O corpo astral tinha seus núcleos vibratórios em

perfeita harmonia; freqüências as mais altas possíveis dominavam seu tônus; havia muita facilidade em ter-se normalmente aquilo que hoje é chamado desdobramento da consciência ou

desdobramento astropsíquico (nas ditas viagens ao

astral, transes, etc).

4. O corpo etérico, na época, era apenas um anteparo vibratório armazenador de ENERGIAS LIVRES, as quais podiam, por exemplo, ser usadas no ato do desdobramento da consciência. Não tinha a função que desempenha hoje.

5. Não havia a tela atômica, que é uma guarnição

protetora aderida às últimas camadas do corpo etérico, filtrando ou impedindo imagens, sensações e vivências de outra dimensão que não esses 3 a que os Seres Espirituais encarnados aqui na Terra estão habituados em seus sentidos e conscienciais. E verdadeiramente uma tela protetora, inibidora das imagens do plano astral no plano físico, bloqueando inclusive certos planos da memória (a do passado). Em verdade, naquela época, essa tela atômica não existia. Portanto, não foi do rompimento da tela atômica que decorreu o mediunismo, ou seja, não foi uma condição sine

qua non para o mediunismo. Ela surgiu para

impedir a comunicação natural com as outras dimensões. Quando ela surgiu, essa comunicação natural desapareceu. Não faziam mais parte da constituição física os outros órgãos superiores do sentido. Com isso, fica patente que os órgãos se

atrofiaram com o surgimento da tela atômica. Mas

insistimos que, naquela época de comunicação natural, não havia a tela atômica. Ela surgiu

justamente para impedir essa comunicação natural entre o plano astral e o plano físico.

6. Como a relação entre os Seres Espirituais no corpo físico denso e os de corpo astral era natural, conheciam os do corpo físico denso meios de alimentação que os preservavam de sacrificar qualquer animal. Não conheciam o que era o sangue

vermelho. A alimentação era basicamente constituída de algas e vegetais. Aproveitavam o máximo a

energia solar e respiravam com sabedoria, absorvendo ele mentos vitais para sua organização. Quando citamos a alimentação, os Filhos de Fé devem ter imaginado que os corpos físicos eram fragilíssimos. Puro engano, caro Filho de Fé! Ao contrário, eram corpos muito mais hígidos e robustos, sem precisarem, é claro, ficar distróficos devido aos excessos alimentares e aos hábitos menos refinados de alimentação. Assim, a alimentação era essencialmente natural. Nada de doces (glicídios), nada de sais (cloreto de sódio) e muito menos as hoje tão propaladas dietas dessa ou daquela forma. A alimentação era sagrada e como tal os alimentos. Não se alimentavam por prazer, mas por necessidade de manter seus corpos físicos e astrais hígidos para desempenhar as funções que os ajudassem a se elevar espiritualmente. Fala-se muito, hoje em dia, da Macrobiose. Acreditamos que seja ela uma tentativa empírica de se conseguir um balanço energético no organismo já intoxicado e impregnado de carnes e mais carnes sangrentas. Por ter ela essa finalidade, achamos uma valiosa tentativa. Visa dar uma pausa e, quem sabe, restaurar as funções naturais dos órgãos. Acreditamos que mesmo essa alimentação deve ser criteriosamente analisada e, por preconizar somente o arroz, ou como base o arroz, carece de maiores estudos por parte das humanas criaturas, que naturalmente têm um tendência a serem radicais. Ainda neste livro, preconizaremos uma alimentação que visa energizar sem ferir as organizações etérico-físicas. Vimos pois que a

alimentação era algo que facilitava, e muito, a comunicação natural entre os 2 planos.

7. A conduta dos Seres Espirituais da pura Raça Vermelha era essencialmente responsável e fraterna. Não tinham sentimentos menos dignos, tão comuns nos melhores Filhos da Terra em nossos dias.

Assim não conheciam ações contundentes sobre seus

corpos — físico, astral e mental. Pelas próprias

ações benéficas, as reações eram as melhores possíveis, e mesmo a Natureza nunca os agredia, pois eles viviam em perfeita harmonia com a mesma. Também não conheciam os reveses naturais e

nem as ditas fatalidades. Ninguém morria por morte violenta, quer fosse por acidente quer fosse provocada. Não havia o fratricídio e nenhuma forma de violência contra a vida. Claro está que o suicídio era completamente ignorado. Não havia desvios de conduta sexual. O sexo era ato divino, era ato de "despertar Consciências" e de unir mais profundamente as Almas. Era a concretização do

Amor das Almas e não era considerado coisa

pecaminosa ou contrária aos bons costumes.

Após esse pequeno resumo, devem os Filhos de Fé estar pensando como seria bom termos uma humanidade com esses elevados e dignos padrões conscienciais e vivenciais. Filho de Fé, o caminho é longo, a jornada íngreme, mas caminhemos para aqueles gloriosos tempos. Essa é a finalidade da Proto- Síntese Cósmica. A via é a Tradição rediviva e é por isso que existe a Corrente Astral de Umbanda e a mediunidade como meio para se alcançar esses novos tempos. Não paremos, já perdemos muito tempo. Teremos de trabalhar, trabalhos árduos nos aguardam. Mas valerá a pena, pois iremos reconstruir. Aliás, já começamos e só pararemos quando retornarmos àqueles tempos de Amor e Sabedoria.

Bem, o Filho de Fé deve estar pensando quando aconteceu esse obscurecimento da humanidade, como foi o rompimento desse mecanismo natural de comunicação entre os planos astral e físico.

A resposta não é tão simples, não foi apenas um fato isolado em si, mas sim a contaminação e deterioração da mente e da conduta da humanidade que levaram ao rompimento dessa porta aberta entre os planos.

Isso aconteceu na 4a Raça Raiz, a Raça Atlante.

Aconteceu porque a pura Raça Vermelha foi deixando de reencarnar e iniciaram seus processos evolutivos, através da encarnação terrena, outros Seres Espirituais desgarrados do Universo. Quando dissemos que deixaram de reencarnar, não queremos

dizer que "todos" deixaram de reencarnar. Os grandes Condutores haviam preparado outros Condutores, e esses, outros e mais outros. Os primeiros Condutores da Raça Vermelha não estavam reencarnando, estavam participando da Confraria dos Espíritos Ancestrais e aceitaram receber SERES ESPIRITUAIS MARGINAIS DO UNIVERSO, que encarnaram em conjunto com os seus remanescentes retardatários. Isso aconteceu na Atlântida, em um de seus locais, e não na Atlântida toda. Nesse local, onde encarnaram em massa os marginais do universo, eram eles a população dominante. Infiltraram-se, mui sutilmente e sabiamente, através das migrações reencarnatórias, entre muitos Vermelhos da própria Atlântida, os quais mantinham vivos em seus conscienciais os mecanismos naturais da comunicação com o plano astral. Começaram então a incrementar a evolução dos até então marginais do universo. Muitos deles conseguiram evoluir, desataram os laços do crime em que tinham se envolvido e logo passaram a ajudar seus irmãos ainda envoltos e caídos nos fulcros do crime. E claro que os Marginais do Universo não possuíam os mecanismos naturais da comunicação astral, pois já possuíam a tela atômica em seus organismos astrofísicos. Assim, tinham que evoluir e redimir-se e muitos até que conseguiram, mas a maioria voltou aos velhos costumes e hábitos onde predominavam o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o autoritarismo, o militarismo, etc. Tinham recebido a chance de se remodelarem, buscando a senda da reabilitação, mas em verdade se revoltaram, foram insubmissos e formaram verdadeiras rebeliões, as quais se estenderam sobre toda a Atlântida. Se insurgiram contra os Condutores que lhes mostravam o caminho da libertação e da recuperação. Movimentaram várias formas de opressão contra seus tutores beneméritos. Usaram da agressividade, do militarismo e do autoritarismo para coagir, para coibir idéias e ideais, usando violência física e astral. Iniciam-se então os morticínios, criando um karma passivo muito negro aos seus executores intelectuais. A par desse morticínio, desenrolaram-se verdadeiras GUERRAS MÁGICAS.

A Magia, a Sagrada Arte, passa a ser usada como arma portentosa para agredir, contundir, ferir e matar. E um confronto entre a Magia Branca, o

puro da Magia, e a Magia Negra, o aspecto deturpado, agressivo e ostensivo. Assim, é dessa época negra, em

que se fizeram vários rios de sangue, com homem matando homem, que surgiram as várias doenças, como reação às ações nefandas criadas e geradas. Surgiram as doenças de todos os matizes, pois já haviam alterado profundamente o corpo astral, através de atos espúrios, os quais resultaram nas mais terríveis moléstias e no aparecimento de uma

microflora patogênica agressiva, além da BASE DA

REVOLTA NATURAL — os vírus patogênicos, ou seja, os que produzem doenças.

Tanto os vírus como a microflora (bactérias) são degenerações da Natureza, devido ao acúmulo de pensamentos inferiores e animalizados. As energias da mente degeneraram, agrediram a Natureza, que por sua vez reagiu promovendo sua microflora e os vírus como meios de equilibrar e sanar através da doença e da morte as mentes revoltadas, insubmissas e desequilibradas. E também nessa época que surgem as mortes violentas, os crimes, os infortúnios. Enfim, surge a morte antinatural, que seja ela como for, vem contundir quem a recebe, bem como a todos que de alguma forma se ligam àquele que morre. Surge a morte como aniquilação. E a conseqüência dos desatinos do próprio homem. Ele terá de remir a si mesmo!

Assim, algo que era natural passa a ser contundente, chocante e até dramático, dependendo das condições em que a morte acontece.

Mas é preciso que se entenda que a dor, o medo e o trauma da morte é o remédio, embora amargo, para doentes renitentes e que várias vezes fizeram suas moléstias recrudescerem.

Assim, a morte é a reação justa e sábia que enfrenta e dirime as ações que se precipitam, cobrando a renovação. Neste instante é necessário que falemos ou esbocemos algo sobre os agentes da

disciplina kármica, que surgiram desde essas épocas.

Dissemos antes que muitos daqueles que vieram ao planeta Terra como marginais do universo tinham conseguido se regenerar perante a Justiça Cósmica, e se reergueram, entrando na linha justa do Bem. Justamente esses Seres são chamados a serem

mensageiros, como executores da justiça kármica, em

suas paralelas ativas ou de cobrança sobre toda a coletividade

que haviam delinqüido. Seriam também Guardiães das zonas vibratórias no plano astral do planeta Terra.

Seriam Guardiães das Zonas da Luz para as Sombras, como também Guardiães das Zonas de transição entre as Sombras e as Trevas, no plano astral

inferior, como veremos minuciosamente quando do capítulo referente a EXU. Então esses agentes, veículos da Justiça Kármica em todas as suas expressões, seriam os Exus. Não estamos com isso afirmando que o conceito que se tinha naquela época sobre o Guardião da Lei seja o mesmo vigente em nossos dias. O conceito atual está deformado e deturpado, e quem tenta esclarecer isso é o Movimento Umbandista, através dos chamados Terreiros, Cabanas ou Tendas, que já entendem a função desse agente da justiça cósmica, em especial no planeta Terra e de sua Justiça Planetária. O próprio termo Exu, num primeiro nível simples de interpretação, significa aquele que saiu, ou seja, aquele

que venceu os costumes e imperfeições de seu povo.

Assim, nada mais justo para aqueles que um dia foram marginais do universo, hoje, recuperados, sejam os Agentes da Justiça e Guardiães de Zonas do Astral, pois eles sabem bem como pensam e agem, em seus "comandos das Trevas", os ditos marginais do universo.

Revisando, vimos como terminaram os fenômenos naturais de ligação entre o plano físico e o plano astral e como surgiram no planeta Terra a marginalidade e a animalidade, as doenças e a morte como sendo a aniquilação total. Vimos também o surgimento das guerras mágicas, e o aparecimento, como um acréscimo da Lei, do agente da justiça

cósmica, o Exu. Sua função também se atrelava à de vigia, sendo Guardião das Zonas das Sombras e das

Trevas, as quais tinham sua população de marginais do astral (desencarnados), sendo os mesmos arrebanhados pelos agentes da insubordinação e da

rebelião, como vimos no capítulo referente à queda

do Ser Espiritual. Assim, as Zonas de Arquivo do planeta começaram a funcionar em todos os seus planos e subplanos e, dividindo essas Zonas Condenadas (até o momento em que todos

No documento 7030265 Umbanda a ProtosIntese cOsmica f (páginas 122-131)