• Nenhum resultado encontrado

DO CADASTRO DE CONTRIBUINTES SEÇÃO

DA INSCRIÇÃO

Art. 103. Deverão inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS - CAD/ICMS, antes do início de suas atividades, as pessoas que pretendam realizar operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (art. 33 da Lei 11.580/96).

§ 1º Para os efeitos deste artigo, será considerado autônomo cada estabelecimento de um mesmo contribuinte, cabendo a cada um deles um número de inscrição, o qual constará, obrigatoriamente, em todos os documentos fiscais e de arrecadação.

§ 2º O número de inscrição a que se refere o parágrafo anterior será composto de dez algarismos, sendo que os oito primeiros corresponderão à numeração seqüencial estadual, iniciando por “9”, e os dois últimos aos dígitos verificadores numéricos.

§ 3º Quando o contribuinte não estiver estabelecido dentro do território paranaense, iniciará por “099” a numeração seqüencial estadual de que trata o parágrafo anterior.

§ 4º Ficam dispensados, temporariamente, da inscrição no CAD/ICMS, os produtores agropecuários e os transportadores autônomos.

§ 5º A inscrição no CAD/ICMS poderá ser centralizada num estabelecimento, por opção do contribuinte, nos casos de empresas prestadoras de serviços de transporte e de comunicação, de fornecedoras de energia elétrica, de instituições financeiras e a Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB/PGPM.

§ 6º As empresas que optarem pela centralização prevista no parágrafo anterior deverão:

a) indicar, no campo “Observações” ou no verso da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais de que trata o art. 217, os locais em que serão emitidos os documentos;

diversos locais de emissão;

c) manter os registros e informações fiscais relativos a todos os locais envolvidos à disposição do fisco estadual;

d) manter controle das operações ou prestações realizadas em cada Município, para fins de elaboração de demonstrativo do valor agregado, para formação do índice de participação dos Municípios na arrecadação do imposto;

e) em se tratando de prestação de serviços de transporte, emitir, nos termos dos arts. 227 e 228, o Resumo de Movimento Diário.,

§ 7º As empresas de construção civil e a Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB/PGPM deverão observar, respectivamente, o disposto nos Capítulos IX e XXVII do Título III, deste Regulamento.

§ 8º Poderão obter inscrição no CAD/ICMS as empresas de transporte que prestem serviços no território paranaense e não tenham estabelecimento fixo neste Estado.

§ 9º Em situações especiais, poderá ser concedida mais de uma inscrição para o mesmo ramo de atividade, no mesmo local, exceto quando se tratar de estabelecimento enquadrado nos ramos de atividade constantes da norma de procedimento de que trata o inciso I do art. 105.

Nova redação dada ao § 9º pelo art. 1º, alteração 172ª, do Decreto n. 3.571, de 26.09.97, produzindo efeitos a partir de 1º.10.97.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 30.09.97:

"§ 9º A Secretaria de Estado da Fazenda em situações especiais poderá conceder mais de uma inscrição para o mesmo ramo de atividade, no mesmo local, exceto quando se tratar dos casos previstos no art. 105, I."

§ 10. Os responsáveis pelo pagamento do imposto na qualidade de substituto tributário, localizados neste ou em outro Estado, ficam obrigados a possuir inscrição especial no CAD/ICMS, exceto em relação às operações com energia elétrica de que trata o art. 514.

Nova redação dada ao § 10 pelo art. 1º, alteração 221ª, do Decreto n. 3.795, de 1º.12.97, produzindo efeitos a partir de 10.12.97.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 09.12.97:

"§ 10. Os responsáveis pelo pagamento do imposto na qualidade de substituto tributário, localizados neste ou em outro Estado, ficam obrigados a possuir inscrição especial no CAD/ICMS, exceto em relação às operações com energia elétrica e prestações de serviço de transporte, de que tratam os arts. 514 e 520 a 523."

§ 11. Para fins do disposto no § 7º do art. 549, será concedida inscrição distinta no CAD/ICMS à CONAB (Convênio ICMS 11/98).

O § 11 foi revigorado pelo art. 1º, alteração 278ª, do Decreto n. 4.242 de 15.04.98, produzindo efeitos a partir de 26.03.98.

Redação original revogada pelo art. 1º, alteração 33ª, do Decreto n. 2.844, de 03.02.97, que produziu seus efeitos no período de 1º.11.96 a 31.12.96:

"§ 11. Para fins do disposto no § 7º do art. 549 será concedida inscrição distinta no CAD/ICMS à CONAB (Convênio ICMS 26/96)."

Art. 104. A inscrição no CAD/ICMS deve ser requerida mediante apresentação, na Agência de Rendas do domicílio tributário do requerente, do Documento Único do Cadastro - DUC, devidamente preenchido, acompanhado dos seguintes documentos:

I - cópia da cédula de identidade - RG e do cartão de inscrição no CPF, dos sócios ou titular;

II - cópia do documento de inscrição no CNPJ;

III - cópia do alvará de funcionamento expedido pela prefeitura da localidade do estabelecimento;

IV - cópia do contrato social ou da Declaração de Firma Individual, devidamente arquivado na Junta Comercial ou do Registro de Sociedade Civil no Cartório de Títulos e Documentos;

V - comprovação de endereço dos sócios ou titular; VI - instrumento de mandato, se for o caso.

VII - comprovante de inscrição como contribuinte do Imposto sobre Serviços - ISS, de competência municipal, quando for o caso, em se tratando de microempresa.

O inciso VII foi acrescentado pelo art. 1º, alteração 35ª, do Decreto n. 2.953, de 13.03.97, produzindo efeitos a partir de 1º.04.97.

§ 1º Os estabelecimentos localizados em outros Estados e as sociedades obrigadas ao registro do Estatuto ou Ata no Cartório de Títulos e Documentos, sujeitos a inscrição no CAD/ICMS, deverão apresentar o Documento Único de Cadastro - DUC, devidamente preenchido, acompanhado dos seguintes documentos:

a) cópia autenticada do instrumento constitutivo da empresa devidamente atualizado e, quando se tratar de sociedade por ações, também da ata da última assembléia de designação ou eleição da diretoria (Convênio ICMS 50/95);

b) cópia do documento de inscrição no CNPJ;

c) cópia da cédula de identidade e do cartão de inscrição no CPF do representante legal;

d) procuração do responsável, se for o caso; e) certidão negativa de tributos estaduais;

f) comprovante de inscrição estadual na unidade federada de origem.

§ 2º O estabelecimento situado neste Estado obrigado à inscrição especial no CAD/ICMS, na qualidade de substituto tributário, deverá apresentar apenas o DUC devidamente preenchido.

§ 3º A concessão de inscrição no CAD/ICMS fica condicionada à prévia diligência fiscal no local de instalação do estabelecimento, exceto para os contribuintes que se enquadrem na categoria de microempresa ou nos ramos de atividades abaixo, que, a critério do Delegado Regional da Receita poderá ser dispensada:

a) bares, cafés, lanchonetes, restaurantes e estabelecimentos similares; b) mercearias e frutarias;

c) sorveterias;

d) comércio e locação de fitas para filmes;

e) comércio de discos fonográficos e semelhantes; f) bancas de jornais e revistas;

g) livrarias e papelarias;

h) farmácias, drogarias e perfumarias; i) comércio de bijuterias e artesanatos; j) comércio de móveis e roupas usadas. § 4º Para a concessão de inscrição:

devidamente integralizado, com o ramo de atividade, e que o estabelecimento possua estrutura física que comporte a atividade pretendida, observado o disposto em norma de procedimento;

b) será exigida a comprovação da aquisição de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, aos contribuintes obrigados ao uso desse equipamento, conforme o disposto no art. 340 e em norma de procedimento fiscal (Convênio ECF 01/98).

Nova redação dada à alínea "b" pelo art. 1º, alteração 729ª, do Decreto n. 5.084, de 03.12.2001, produzindo efeitos a partir de 1º.01.2002.

Redações anteriores:

a) anterior dada pelo art. 1º, alteração 173ª, do Decreto n. 3.571, de 26.09.97, em vigor no período de 1º.10.97 a 07.10.97:

"b) será exigida a comprovação, em relação aos estabelecimentos varejistas, de aquisição de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF."

b) dada pelo art. 1º, alteração 199ª, do Decreto n. 3.679, de 17.10.97, em vigor no período de 08.10.97 a 24.02.98:

"b) será exigida a comprovação, em relação aos estabelecimentos varejistas, de aquisição de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, observado o disposto em norma de procedimento."

c) dada pelo art. 1º, alteração 279ª, do Decreto n. 4.242, de 15.04.98, em vigor no período de 25.02.98 a 31.12.2001:

"b) será exigida a comprovação, em relação aos estabelecimentos varejistas, da aquisição de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, observado o contido em norma de procedimento e sem prejuízo do disposto no art. 338-A (Convênio ECF 01/98)."

Nova redação dada ao § 4º pelo art. 1º, alteração 173ª, do Decreto n. 3.571, de 26.09.97, produzindo efeitos a partir de 1º.10.97.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 30.09.97:

"§ 4º Para a concessão de inscrição poderá ainda ser exigida a prova de que: a) o capital social é compatível com o ramo de atividade;

b) as condições físicas do estabelecimento comportam a atividade pretendida."

§ 5º Em sendo os sócios ou titulares estrangeiros, em substituição à cópia da cédula de identidade e do cartão de inscrição no CPF, serão exigidos os seguintes documentos:

a) se pessoa física: cópia de identidade civil ou passaporte;

b) se pessoa jurídica: instrumento constitutivo da empresa, devidamente registrado no país de origem.

Art. 105. A competência decisória dos pedidos de inscrição cadastral é:

I - do Delegado Regional da Receita, quando norma de procedimento assim o determinar;

Nova redação dada ao inciso I pelo art. 1º, alteração 174ª, do Decreto n. 3.571, de 26.09.97, produzindo efeitos a partir de 1º.10.97.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 30.09.97:

"I - do Delegado Regional da Receita, quando se tratar de estabelecimentos, exclusive varejistas, que comercializem carnes e miúdos comestíveis, em estado natural, resfriados ou congelados, resultantes do abate de bovino, bubalino, suíno, ovino ou caprino;"

II - da Inspetoria Geral de Arrecadação, quando se tratar de estabelecimentos situados em outros Estados;

III - do Chefe da Agência de Rendas, nos demais casos. SEÇÃO II