Art. 34. Os produtores rurais, no momento da saída de produtos agropecuários, poderão abater do ICMS a recolher o imposto cobrado na operação de aquisição de insumos e
de mercadorias destinadas ao ativo permanente e na prestação de serviços destinados à produção, na forma desta subseção, observado, no que couber o disposto no § 4º do art. 24.
Nova redação dada ao "caput" do art. 34 pelo art. 1º, alteração 627ª, do Decreto n. 3.341, de 28.12.00, produzindo efeitos a partir de 1º.01.2001.
Redações anteriores:
a) Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 31.12.97:
"Art. 34. Os produtores rurais, no momento da saída de produtos agropecuários, poderão abater do ICMS a recolher o imposto cobrado na operação de aquisição de mercadorias destinadas ao uso, consumo ou ativo permanente, insumos e na prestação de serviços destinados à produção, na forma desta subseção."
b) dada pelo art. 1º, alteração 224ª, do Decreto n. 3.860, de 18.12.97, em vigor no período de 1º.01.98 a 31.12.2000:
"Art. 34. Os produtores rurais, no momento da saída de produtos agropecuários, poderão abater do ICMS a recolher o imposto cobrado na operação de aquisição de insumos e de mercadorias destinadas ao ativo permanente e na prestação de serviços destinados à produção, na forma desta subseção.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo consideram-se insumos e serviços:
a) ração, sais minerais e mineralizados, concentrados, suplementos e demais alimentos para animais;
b) sementes, adubos, fertilizantes, corretivos de solo, aditivos, desinfetantes, espalhantes, dessecantes e desfolhantes;
c) acaricidas, estimuladores e inibidores de crescimento, inseticidas, fungicidas, formicidas, germicidas, herbicidas, nematicidas, parasiticidas, sarnicidas, vacinas, soros e medicamentos de uso veterinário;
d) semens, embriões, ovos férteis, girinos e alevinos;
e) energia elétrica, combustíveis e serviços de transporte e de comunicação, comprovadamente utilizados na atividade agropecuária, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 23.
Art. 35. O produtor poderá transferir o crédito das aquisições de que trata o artigo anterior ao contribuinte inscrito no CAD/ICMS nas hipóteses em que este seja o responsável pelo pagamento do imposto, na qualidade de substituto tributário, ou nas operações abrangidas por diferimento ou suspensão observado, no que couber, o disposto no § 4º do 24.
Nova redação dada ao "caput" do art. 35 pelo art. 1º, alteração 628ª, do Decreto n. 3.341, de 28.12.00, produzindo efeitos a partir de 1º.01.2001.
Redação original em vigor no perído de 1º.11.96 a 31.12.2000:
"Art. 35. O produtor poderá transferir o crédito das aquisições de que trata o artigo anterior ao contribuinte inscrito no CAD/ICMS nas hipóteses em que este seja o responsável pelo pagamento do imposto, na qualidade de substituto tributário, ou nas operações abrangidas por diferimento ou suspensão."
Parágrafo único. O valor do crédito transferido não poderá ser superior ao resultante da aplicação da alíquota interna, prevista no art. 15, sobre o valor da operação ou prestação.
Art. 36. Para os efeitos do artigo anterior o produtor deverá apresentar na Agência de Rendas do seu domicílio tributário:
verso declaração que indique os fins a que os mesmos se destinam ou se destinaram; II - a nota fiscal, cuja natureza da operação seja “transferência de crédito”;
III - a 1ª via da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida para documentar a entrada da mercadoria adquirida do produtor;
IV - a Ficha de Autorização e Controle de Créditos - FACC, devidamente preenchida, conforme previsto em norma de procedimento.
§ 1º A 1ª via dos documentos referidos nos incisos I e III deste artigo poderá ser restituída ao produtor, desde que substituída por cópia reprográfica e que nos originais constem os dados relativos à transferência do crédito.
§ 2º O produtor não inscrito no CAD/ICMS, que possuir estabelecimentos em área subordinada a mais de uma Agência de Rendas, poderá optar que o controle seja feito por apenas uma delas.
§ 3º No que se refere à nota fiscal referida no inciso II, observar-se-á o que segue: a) em se tratando de produtor inscrito no CAD/ICMS, deverão ser apresentadas a 1ª e 4ª vias da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, que deverá ser registrada no campo “Outros Débitos” do livro Registro de Apuração do ICMS;
b) em se tratando de produtor não inscrito no CAD/ICMS, deverão ser apresentadas a 1ª e 3ª vias da nota fiscal de produtor, nas quais deverão ser apostas, respectivamente, a 1ª e 2ª vias da ECC.
Nova redação dada ao art. 36 pelo art. 1º, alteração 46ª, do Decreto n. 2.966, de 1º.04.97, produzindo efeitos a partir de 1º.04.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, a partir de 1º.05.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC.
Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 31.03.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, de 1º.11.96 a 30.04.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC:
"Art. 36. Para os efeitos do artigo anterior o produtor deverá apresentar, na Agência de Rendas do seu domicílio tributário:
I - a 1ª via dos documentos fiscais de aquisição de insumos ou serviços, firmando no verso declaração que indique os fins a que os mesmos se destinam ou se destinaram;
II - a 1ª via da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida na entrada da mercadoria ou a 3ª via, quando emitida para documentar a operação.
§ 1º A 1ª via dos documentos referidos nos incisos I e II deste artigo poderá ser restituída ao produtor, desde que substituída por cópia reprográfica e que nos originais constem os dados relativos à transferência do crédito.
§ 2º O produtor não inscrito no CAD/ICMS, que possuir estabelecimentos em área subordinada a mais de uma Agência de Rendas, poderá optar que o controle seja feito por apenas uma delas.
§ 3º O produtor inscrito no CAD/ICMS deverá ainda emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, de transferência de crédito, registrando-a no campo “Outros Débitos” do livro Registro de Apuração do ICMS."
Art. 37. A Agência de Rendas, de posse dos documentos referidos nos incisos I a IV do artigo anterior, deverá:
I - analisar os documentos apresentados, conferir os valores constantes da FACC, numerando suas vias com aposição de Etiqueta de Controle de Crédito regulamentada em norma de procedimento;
II - consignar nos documentos a expressão “Crédito Utilizado na ECC n. ...”, anexando-os à FACC;
III - apor as vias da ECC, devidamente preenchidas, conforme especificado em norma de procedimento.
Parágrafo único. O valor do crédito transferido na forma deste artigo será lançado no campo “Outros Créditos” do livro Registro de Apuração do ICMS do destinatário, anotando-se o número da ECC.
Nova redação dada ao art. 37 pelo art. 1º, alteração 47ª, do Decreto n. 2.966, de 1º.04.97, produzindo efeitos a partir de 1º.04.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, a partir de 1º.05.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC.
Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 31.03.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, de 1º.11.96 a 30.04.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC:
"Art. 37. A Agência de Rendas, de posse dos documentos referidos nos incisos I e II do artigo anterior, deverá:
I - analisá-los e registrá-los na Ficha de Controle de Crédito de Insumos Agropecuários - FCCIA, que conterá:
a) a denominação “Ficha de Controle de Crédito de Insumos Agropecuários”; b) o número de ordem;
c) a identificação do emitente; d) a identificação do produtor;
e) a origem e o destino dos créditos fiscais; f) o controle dos créditos transferidos;
II - consignar nos documentos a expressão “Crédito Utilizado na GR-3 n. ...”, anexando-os à FCCIA;
III - emitir GR-3, em nome do produtor, indicando, no espaço destinado à descrição das operações, os números das notas fiscais que originaram o crédito bem como da nota fiscal que documentou a operação, o destinatário do crédito e a observação de que se trata de transferência de crédito fiscal na conformidade desta subseção, lançando:
a) no campo destinado ao documento de origem do crédito, o número da respectiva FCCIA; b) no campo destinado ao “crédito anterior”, o valor total dos créditos do ICMS constantes dos documentos fiscais;
c) no campo específico para lançar o “ICMS devido”, o valor do imposto a ser transferido, o qual nunca poderá ser superior ao valor lançado como crédito anterior, nem ao previsto no art. 35, par. único.
§ 1º Quando resultar saldo credor na 2ª via da GR-3, o produtor poderá utilizá-lo como crédito anterior, para nova transferência, ou para abatimento do imposto devido em operação com débito próprio.
§ 2º O valor do crédito transferido na forma deste artigo será lançado no campo “Outros Créditos” do livro Registro de Apuração do ICMS do destinatário, anotando-se o número da GR-3." Art. 38. Em substituição ao sistema de transferência de crédito previsto nos artigos anteriores, as cooperativas de produtores e as empresas que operem no sistema de produção integrada poderão exercer o controle dos créditos de seus cooperados ou integrados, devendo, para tanto, apresentar requerimento para obterem autorização junto à Agência de Rendas do
seu domicílio tributário.
§ 1º Os contribuintes referidos neste artigo poderão adotar o controle centralizado dos créditos.
§ 2º A requerimento do interessado, presentes a conveniência administrativa e a segurança do controle fiscal, o Diretor da CRE poderá autorizar outros contribuintes a operarem o regime especial previsto neste artigo.
§ 3º O contribuinte autorizado na forma deste artigo deverá:
a) confeccionar a Ficha de Controle de Crédito de Insumos Agropecuários - FCCIA, que poderá ser emitida por sistema de processamento de dados com numeração única, contendo:
1. a denominação “Ficha de Controle de Crédito de Insumos Agropecuários”; 2. o número de ordem;
3. a identificação do emitente; 4. a identificação do produtor;
5. a origem e o destino dos créditos fiscais; 6. o controle dos créditos transferidos;
Nova redação dada à alínea “a” pelo art. 1º, alteração 48ª, do Decreto n. 2.966, de 1º.04.97, produzindo efeitos a partir de 1º.04.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, a partir de 1º.05.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC.
Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 31.03.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, de 1º.11.96 a 30.04.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC:
"a) confeccionar a FCCIA, contendo, no mínimo, as indicações de que trata o art. 37, I, facultada a emissão pelo sistema de processamento de dados com numeração única;"
b) proceder o registro dos documentos na FCCIA, anexando-os a esta;
c) emitir nota fiscal de transferência de crédito, observado o limite previsto no art. 35, par. único, indicando o número da FCCIA a que corresponder.
§ 4º A nota fiscal referida na alínea “c” do par. anterior será lançada na coluna transferência de crédito da FCCIA do produtor e no livro Registro de Apuração do ICMS, na coluna “Outros Créditos”, anotando-se o seu número e o dispositivo deste Regulamento.
Art. 39. Esta subseção rege-se ainda pelas seguintes disposições gerais:
I - à anulação e à manutenção de créditos aplica-se o disposto nos arts. 53 e 54; II - o regime previsto nos artigos anteriores:
a) é extensivo ao arrendatário e ao parceiro rurais, com base em declaração conjunta, observando-se a proporção estabelecida em contrato;
b) aplica-se também às atividades de apicultura, aqüicultura, avicultura, cunicultura, ranicultura e sericicultura.
III - o respectivo crédito será convertido em Fator de Conversão e Atualização Monetária do ICMS - FCA, no primeiro dia do mês seguinte ao da entrada da mercadoria ou da aquisição do serviço, e reconvertido em moeda corrente:
a) na data da utilização do crédito em ECC;
Nova redação dada à alínea “a” pelo art. 1º, alteração 49ª, do Decreto n. 2.966, de 1º.04.97, produzindo efeitos a partir de 1º.04.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, a partir de 1º.05.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC.
Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 31.03.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, de 1º.11.96 a 30.04.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC:
"a) na data do recolhimento do imposto em GR-3;" b) na data da transferência do crédito;
c) na data da apropriação do crédito, na hipótese e pelos estabelecimentos referidos no art. 38.
§ 1º Para os efeitos do inciso I deste artigo, o produtor deverá apresentar todos os documentos pertinentes às saídas de sua produção, inclusive das operações sem débito.
O parágrafo único foi renumerado para § 1º pelo art. 1º, alteração 350ª, do Decreto n. 4.802, de 22.09.98.
§ 2º Para efetuar a transferência de crédito decorrente da aquisição de mercadoria destinada ao ativo permanente o produtor deverá observar, no que couber, o disposto no § 4º do art. 24 e o contido na Tabela IV-B do Anexo VI, devendo o formulário ficar à disposição do fisco pelo prazo previsto no parágrafo único do art. 101.
Nova redação dada ao § 2º pelo art. 1º, alteração 629ª, do Decreto n. 3.341, de 28.12.00, produzindo efeitos a partir de 1º.01.2001.
Redação acrescentada pelo art. 1º, alteração 350ª, do Decreto n. 4.802, de 22.09.98, em vigor no período de 22.09.98 a 31.12.2000:
"§ 2º Para os efeitos do art. 53, o produtor que transferir crédito decorrente da aquisição de mercadoria destinada ao ativo permanente deverá efetuar o controle de que trata o § 4º do art. 24, mediante o preenchimento, no que couber, do formulário correspondente, que deverá ficar à disposição do fisco pelo prazo previsto no par. único do art. 101, recolhendo o imposto relativo ao montante apurado como estorno mensal na forma e prazo de que trata o inciso XVIII do art. 57."
SUBSEÇÃO III