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DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS DOCUMENTOS FISCAIS

SUBSEÇÃO IV DO CUPOM FISCAL PD

DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 185. Os documentos fiscais serão também emitidos nos seguintes casos (Convênio SINIEF, de 15.12.70, art. 21; Convênio SINIEF 6/89, arts. 4º e 89; Ajustes SINIEF 1/85, 1/86 e 1/89):

I - no reajustamento de preço em virtude de contrato escrito ou de qualquer outra circunstância que implique aumento no valor original da operação ou da prestação;

II - na regularização em virtude de diferença de preço em operação ou prestação ou na quantidade de mercadoria, quando efetuada no período de apuração do imposto em que tenha sido emitido o documento fiscal original;

III - para lançamento do imposto não pago na época própria em virtude de erro de cálculo ou outro, quando a regularização ocorrer no período de apuração do imposto em que tenha sido emitido o documento fiscal original;

IV - em caso de diferença apurada no estoque de selos especiais de controle fornecidos ao usuário pelas repartições do fisco federal para aplicação em seus produtos;

V - nos acréscimos relativos a estadia e outros não previstos na data da emissão do documento originário, integrantes do valor da prestação;

VI - nas demais hipóteses previstas neste Regulamento.

§ 1º Na hipótese do inciso I, o documento fiscal será emitido dentro de três dias da data em que se efetivou o reajustamento.

§ 2º Nas hipóteses dos incisos II e III, se a regularização não se efetuar dentro dos prazos mencionados, o documento fiscal também será emitido, sendo que as diferenças, com

os acréscimos legais, serão recolhidas por ocasião de sua emissão, devendo ser indicado, na via fixa, o código do agente arrecadador e a data da guia de recolhimento.

Nova redação dada ao § 2º pelo art. 1º, alteração 68ª, do Decreto n. 2.966, de 1º.04.97, produzindo efeitos a partir de 1º.04.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, a partir de 1º.05.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 31.03.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, de 1º.11.96 a 30.04.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC:

"§ 2º Nas hipóteses dos incisos II e III, se a regularização não se efetuar dentro dos prazos mencionados, o documento fiscal também será emitido, sendo que as diferenças, com os acréscimos legais, serão recolhidas por ocasião de sua emissão, devendo ser indicado, na via fixa, o número e a data da guia de recolhimento."

§ 3º A emissão do documento fiscal, na hipótese do inciso IV, deverá ser efetuada antes de qualquer procedimento do fisco, observando-se que:

a) a falta de selos caracteriza saída de produtos sem a emissão de documento fiscal e sem o pagamento do imposto;

b) o excesso de selos caracteriza saída de produtos sem aplicação do selo e sem o pagamento do imposto.

§ 4º No documento fiscal complementar deverá constar o motivo determinante da emissão e, se for o caso, o número e a data do documento originário, bem como o destaque da diferença do imposto, se devido.

Art. 186. Quando o imposto destacado no documento fiscal for maior que o devido, sem prejuízo do disposto no art. 52, § 2º, a regularização deverá ser feita a vista de correspondência visada pela repartição fiscal de origem.

Parágrafo único. A correspondência de que trata este artigo poderá ser utilizada para correção de outras indicações preenchidas incorretamente no documento fiscal.

Art. 187. Os documentos fiscais não poderão conter emenda ou rasura e serão emitidos por decalque, a carbono ou em papel carbonado ou auto-copiativo, podendo ser preenchidos à máquina ou manuscrito a tinta ou, ainda, por sistema de processamento de dados ou por equipamento emissor de cupom fiscal, devendo os seus dizeres e indicações estarem bem legíveis em todas as vias (Convênio SINIEF, de 15.12.70, art. 7º e Convênio SINIEF 6/89, arts. 66 e 89, e Ajustes SINIEF 16/89 e 3/94).

Nova redação dada ao "caput" pelo art. 1º, alteração 731ª, do Decreto n. 5.084, de 03.12.2001, produzindo efeitos a partir de 1º.01.2002.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 31.12.2001:

"Art. 187. Os documentos fiscais não poderão conter emenda ou rasura e serão emitidos por decalque, a carbono ou em papel carbonado ou auto-copiativo, podendo ser preenchidos à máquina ou manuscrito a tinta ou, ainda, por sistema de processamento de dados, máquina registradora ou por terminal ponto de venda, devendo os seus dizeres e indicações estarem bem legíveis em todas as vias (Convênio SINIEF, de 15.12.70, art. 7º e Convênio SINIEF 6/89, arts. 66 e 89; Ajustes SINIEF 4/87, 16/89 e 3/94)."

§ 1º Relativamente aos documentos fiscais é permitido:

a) o acréscimo de indicações necessárias ao controle de outros tributos federais e municipais, desde que atendidas as normas da legislação específica;

b) o acréscimo de indicações de interesse do emitente, que não lhes prejudiquem a clareza;

c) a supressão dos campos referentes ao controle do imposto sobre produtos industrializados, no caso de utilização de documentos em operações não sujeitas a esse tributo, exceto o campo “VALOR TOTAL DO IPI”, do quadro “CÁLCULO DO IMPOSTO”, hipótese em que nada será anotado neste campo;

d) a alteração na disposição e no tamanho dos diversos campos, desde que não lhes prejudiquem a clareza e o objetivo.

§ 2º O disposto nas alíneas “b” e “d” do parágrafo anterior não se aplica aos documentos fiscais modelo 1 e 1-A, exceto quanto:

a) à inclusão do nome de fantasia, endereço telegráfico, número de telex e o da caixa postal, no quadro “EMITENTE” (Ajuste SINIEF 02/95);

b) à inclusão no quadro “DADOS DO PRODUTO”:

1. de colunas destinadas à indicação de descontos concedidos e outras informações correlatas, que complementem as indicações previstas para o referido quadro;

2. de pauta gráfica quando os documentos forem manuscritos;

c) à inclusão, na parte inferior da nota fiscal, de indicações expressas em código de barras;

d) à alteração no tamanho dos quadros e campos, respeitados o tamanho mínimo, estipulado neste Regulamento, e a sua disposição gráfica;

e) à inclusão de propaganda na margem esquerda dos modelos 1 e 1-A, desde que haja separação de, no mínimo, 0,5 cm do quadro do modelo (Ajuste SINIEF 02/95);

f) à deslocação do comprovante de entrega, na forma de canhoto destacável para a lateral direita ou para a extremidade superior do impresso (Ajuste SINIEF 02/95);

g) à utilização de retícula e fundos decorativos ou personalizantes, desde que não excedentes aos seguintes valores da escala “europa” (Ajuste SINIEF 02/95):

1. 10% para as cores escuras; 2. 20% para as cores claras;

3. 30% para cores creme, rosa, azul, verde e cinza, em tintas próprias para fundos. Art. 188. Será considerado não regulamentar para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do fisco, o documento fiscal que, dentre outras hipóteses (Convênio SINIEF, de 15.12.70, art. 7º e Convênio ICMS 6/89, art. 89):

I - omitir indicações;

II - não seja o legalmente exigido para a respectiva operação ou prestação; III - não guarde as exigências ou requisitos previstos neste Regulamento;

IV - contenha declarações inexatas, esteja preenchido de forma ilegível ou apresente emendas ou rasuras que lhe prejudiquem a clareza;

V - esteja sendo utilizado em nome de estabelecimento cuja inscrição estadual tenha sido cancelada;

VI - seja emitido por sistema de processamento de dados, equipamento emissor de cupom fiscal ou equipamento similar não autorizado pelo fisco.

Nova redação dada ao inciso VI pelo art. 1º, alteração 732ª, do Decreto n. 5.084, de 03.12.2001, produzindo efeitos a partir de 1º.01.2002.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 31.12.2001:

"VI - seja emitido em máquina registradora, terminal ponto de venda, sistema de processamento de dados ou equipamentos similares não autorizados pelo fisco."

Art. 189. As diversas vias dos documentos fiscais não se substituirão em suas respectivas funções e a sua disposição obedecerá ordem seqüencial que as diferencie, vedada a intercalação de vias adicionais (Convênio SINIEF, de 15.12.70, art. 8º; Convênio SINIEF 6/89, art. 89; Ajuste SINIEF 3/94).

Art. 190. Quando a operação ou a prestação estiver beneficiada por isenção ou amparada por imunidade, não-incidência, diferimento ou suspensão do recolhimento do imposto, essa circunstância será mencionada no documento fiscal, indicando-se o respectivo dispositivo legal (Convênio SINIEF, de 15.12.70, art. 9º e Convênio SINIEF 6/89, art. 89).

Parágrafo único. Na hipótese de redução na base de cálculo, aplicar-se-á também o disposto neste artigo, devendo ainda constar no documento fiscal o valor sobre o qual tiver sido calculado o imposto.

Art. 191. Tratando-se de operação ou prestação em que seja exigido o recolhimento do imposto por ocasião da ocorrência do fato gerador, essa circunstância deverá ser mencionada no documento fiscal, indicando-se a data e o código do agente arrecadador, se for o caso, da respectiva guia.

Nova redação dada ao art. 191 pelo art. 1º, alteração 69ª, do Decreto n. 2.966, de 1º.04.97, produzindo efeitos a partir de 1º.04.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, a partir de 1º.05.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 31.03.97, no que se refere a GIA/ICMS e GIAR/ICMS, e, de 1º.11.96 a 30.04.97, no que se refere aos documentos GR-PR, ECC e FACC:

"Art. 191. Tratando-se de operação ou prestação em que seja exigido o recolhimento do imposto em guia especial, essa circunstância deverá ser mencionada no documento fiscal, indicando-se a data e o número, se for o caso, da respectiva guia."

Art. 192. A discriminação do serviço no documento fiscal poderá ser feita por meio de códigos, desde que no próprio documento, ainda que no verso, conste a correspondente decodificação.

Art. 193. Os documentos fiscais serão numerados em todas as vias, por espécie, em ordem crescente de 1 a 999.999 e enfeixados em blocos uniformes de vinte, no mínimo, e cinqüenta, no máximo, podendo, em substituição aos blocos, também ser confeccionados em formulários contínuos ou jogos soltos, observados os requisitos estabelecidos neste Regulamento para os correspondentes documentos (Convênio SINIEF, de 15.12.70, art. 10 e Convênio SINIEF 6/89, art. 89; Ajustes SINIEF 2/88 e 3/94).

§ 1º Atingido o número 999.999, a numeração deverá ser reiniciada e, sendo o caso, com a mesma série e subsérie.

§ 2º A emissão dos documentos fiscais será feita pela ordem de numeração, vedada a utilização de blocos ou conjunto de formulários sem que estejam simultaneamente em uso ou já tenham sido usados os de numeração inferior.

§ 3º Cada estabelecimento, seja matriz, filial, sucursal, agência, depósito ou qualquer outro terá talonário próprio, exceto nos casos de inscrição centralizada.

§ 4º Em relação às operações ou prestações imunes de tributação, a emissão dos documentos poderá ser dispensada mediante prévia autorização do fisco, estadual e federal.

O §5º foi revogado pelo art. 1º, alteração 749ª, do Decreto n. 5.084, de 03.12.2001, produzindo efeitos a partir de 1º.01.2002.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 31.12.2001:

"§ 5º Ao estabelecimento de comércio hoteleiro, que utilizar jogos soltos de documentos e processo mecanizado, fica facultada a emissão de nota fiscal, por meio de máquina registradora especial (Sistema Hotel), que imprima dados discriminativos das operações típicas desse ramo de atividade econômica."

§ 6º O documento fiscal de que trata o parágrafo anterior será emitido, no mínimo, em duas vias, destinando-se a primeira ao cliente e permanecendo a segunda em poder do emitente, para exibição ao fisco.

§ 7° A numeração da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, mencionada no inciso I do art. 118, será reiniciada sempre que houver (Ajuste SINIEF 04/95):

a) adoção de séries distintas, nos termos do inciso I do art. 196;

Nova redação dada à alínea “a” pelo art. 1º, alteração 263ª, do Decreto n. 4.053, de 26.02.98, produzindo efeitos a partir de 18.12.97.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 17.02.97: "a) adoção de séries distintas, nos termos do art. 196;" b) troca do modelo 1 para o 1-A e vice-versa.

Art. 194. O contribuinte poderá emitir documentos fiscais em formulários contínuos ou jogos soltos, por processo mecanizado ou sistema de processamento de dados, observados os requisitos estabelecidos para os documentos correspondentes.

Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, as vias dos documentos fiscais destinados à exibição ao fisco deverão ser encadernadas em grupos de até quinhentos, obedecida sua ordem numérica seqüencial.

Art. 195. Os documentos fiscais previstos no art. 118, II, IV, V a XVIII, XX e § 3º, “a”, serão confeccionados e utilizados com a observância das seguintes séries (Convênio SINIEF s/n., de 15.12.70, art. 11; Convênio SINIEF 06/89, arts. 3º e 89; Ajustes SINIEF 01/80, 02/88, 01/89, 02/89, 13/89, 16/89, 01/93, 03/94, 01/95 e 02/95):

I - Série “B” - no fornecimento de energia elétrica e na prestação de serviços a destinatários ou usuários localizados neste Estado ou no exterior e na prestação com início e término no território paranaense:

a) Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, modelo 6; b) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7;

c) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; d) Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; e) Conhecimento Aéreo, modelo 10;

f) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; g) Despacho de Transporte, modelo 17;

h) Ordem de Coleta de Cargas, modelo 20;

i) Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21; j) Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações, modelo 22; l) Autorização de Carregamento e Transporte, modelo 24;

II - Série “C” - documentos arrolados no inciso anterior - na prestação de serviços a destinatários ou usuários localizados em outros Estados;

III - Série “D” - na operação ou prestação em que o destinatário ou usuário for consumidor:

a) a Nota Fiscal Simplificada;

Nova redação dada à alínea “a” pelo art. 1º, alteração 264ª, do Decreto n. 4.053, de 26.02.98, produzindo efeitos a partir de 18.12.97.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 17.12.97:

"a) Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, ou Nota Fiscal Simplificada;" b) Bilhete de Passagem Rodoviário, modelo 13;

c) Bilhete de Passagem Aquaviário, modelo 14;

d) Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem, modelo 15; e) Bilhete de Passagem Ferroviário, modelo 16;

IV - Série “F” - Resumo de Movimento Diário, modelo 18. §§ 1º a 6º . Revogados

Os §§ 1º a 6º foram revogados pelo art. 1º, alteração 271ª, do Decreto n. 4.053, de 26.02.98, produzindo efeitos a partir de 18.12.97.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 17.12.97:

"§ 1º Os documentos fiscais deverão conter o algarismo designativo da subsérie, em ordem crescente a partir de 1, aposto à letra indicativa da série.

§ 2º É permitido em cada uma das séries dos documentos fiscais, o uso simultâneo de duas ou mais subséries.

§ 3º O contribuinte deverá utilizar documento fiscal de subsérie distinta sempre que realizar: a) ao mesmo tempo, operação ou prestação sujeitas e não ao imposto;

b) operação com produto estrangeiro de importação própria; c) operação com produto estrangeiro adquirido no mercado interno; d) ao mesmo tempo, operações ou prestações com alíquotas diferentes. § 4º O disposto no § 3º não se aplica aos produtores agropecuários.

§ 5º O contribuinte que possuir inscrição centralizada poderá adotar subsérie distinta para cada local de emissão do documento fiscal, qualquer que seja a série adotada.

§ 6º O fisco poderá restringir o número de séries e subséries."

§ 7º Adotados os documentos referidos no art. 118, § 4º, “a” ou “b” a seriação deverá ser “Única”.

§ 8º É permitido o uso de:

a) documentos fiscais sem distinção por série ou subsérie, englobando as operações ou prestações a que se refere a seriação indicada neste artigo, devendo constar a designação “Série Única”;

b) série “B” e “C” conforme o caso, sem distinção por subsérie, englobando operações ou prestações para as quais sejam exigidas subséries especiais, devendo constar a designação “Única”, após a letra indicativa da série (Convênio SINIEF 06/89 e Ajuste SINIEF 01/95).

Nova redação dada à alínea “b” pelo art. 1º, alteração 264ª, do Decreto n. 4.053, de 26.02.98, produzindo efeitos a partir de 18.12.97.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 17.12.97:

"b) série “B”, “C” ou “D” conforme o caso, sem distinção por subsérie, englobando operações ou prestações para as quais sejam exigidas subséries especiais, devendo constar a designação “Única”, após a letra indicativa da série."

§ 9º No exercício da faculdade a que alude o parágrafo anterior, será obrigatória a separação ou indicação, ainda que por meio de códigos, da operação ou prestação em relação às quais são exigidas subséries distintas (Convênio SINIEF 06/89 e Ajuste SINIEF 01/95).

produzindo efeitos a partir de 18.12.97.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 17.12.97:

"§ 9º No exercício da faculdade a que alude o parágrafo anterior, à exceção da série “D”, será obrigatória a separação ou indicação, ainda que por meio de códigos, da operação ou prestação em relação às quais são exigidas subséries distintas."

Art. 196. Em relação à utilização de séries nos documentos a que aludem os incisos I e II do art. 118, observar-se-á o seguinte (art. 11 do Convênio SINIEF s/n, de 15.12.70, e Ajuste SINIEF 09/97):

I - na Nota Fiscal, modelos 1 e 1-A:

a) será obrigatória a utilização de séries distintas no caso de uso concomitante com a Nota Fiscal Fatura a que se refere o § 7º do art. 120 ou de uso simultâneo de Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, nos termos do § 5° do art. 118;

b) sem prejuízo do disposto na alínea anterior, poderão ser utilizadas séries distintas, quando houver interesse por parte do contribuinte;

c) as séries serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, a partir de 1, vedada a utilização de subsérie;

II - na Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2: a) será adotada a série “D”;

b) poderá conter subséries designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, a partir de 1, impresso após a letra indicativa da série;

c) poderão ser utilizadas simultaneamente duas ou mais subséries;

d) deverão ser utilizados documentos de subsérie distinta sempre que forem realizadas operações com produtos estrangeiros de importação própria ou operações com produtos estrangeiros adquiridos no mercado interno.

Parágrafo único. O fisco poderá restringir o número de séries e subséries.

Nova redação dada ao art. 196 pelo art. 1º, alteração 265ª, do Decreto n. 4.053, de 26.02.98, produzindo efeitos a partir de 18.12.97.

Redação original em vigor no período de 1º.11.96 a 17.12.97:

"Art. 196. Em relação à utilização de séries na Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, observar-se-á o seguinte (Ajuste SINIEF 04/95):

I - será obrigatória a utilização de séries distintas nos casos de uso concomitante com a Nota Fiscal Fatura a que se refere o § 7º do art. 120 ou de uso simultâneo de Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, nos termos do § 5° do art. 118;

II - poderão ser utilizadas séries distintas, quando houver interesse por parte do contribuinte; III - as séries serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, a partir de 1, vedada a utilização de subsérie."

Art. 197. Quando o documento fiscal for cancelado, conservar-se-ão no talonário ou formulário contínuo todas as suas vias, com declaração dos motivos que determinaram o cancelamento e referência, se for o caso, ao número e data do novo documento emitido (Convênio SINIEF, de 15.12.70, art. 12).

Parágrafo único. No caso de documento copiado far-se-á os assentamentos no livro copiador, arquivando-se todos as vias do documento cancelado.

Art. 198. Sempre que for obrigatória a emissão de documentos fiscais, aqueles a quem se destinarem as mercadorias e serviços são obrigados a exigir tais documentos dos que

devam emiti-los, contendo todos os requisitos legais (Convênio SINIEF, de 15.12.70, arts. 12, 14 e 15, e Convênio SINIEF 6/89, art. 89).

§ 1º Os transportadores não poderão aceitar despacho ou efetuar o transporte de mercadorias que não estejam acompanhadas dos documentos fiscais próprios, bem como executar prestação de serviços de transporte sem a documentação fiscal correspondente.

§ 2º Fora dos casos previstos na legislação é vedada a emissão de documento fiscal que não corresponda a uma efetiva saída ou entrada de mercadoria ou uma efetiva prestação de serviço (Convênio SINIEF, de 15.12.70, art. 44 e Convênio SINIEF 6/89, art. 89).

SUBSEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS AOS DOCUMENTOS FISCAIS RELATIVOS À