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Logan estava andando na frente da porta. — Você não entra por conta própria, entendeu?

Reid e eu estávamos na biblioteca, as cabeças inclinadas enquanto Logan gritava para nós.

— Responda-me,— disse Logan.

— Sim, tudo bem,— eu disse.

Read levantou a cabeça. — Na verdade, acho que estávamos apenas tentando consertar tudo isso.

— Quase se matando?— disse Logan. — Estelle entrou lá por conta própria e veja o que aconteceu com ela.

— Ei, golpe baixo,— disse Reid, cruzando os braços sobre o peito. — Além disso, não estávamos por conta própria. Nós estávamos lá juntos— .

Logan olhou para frente e para trás entre nós. — Certo. Juntos.

— Não como juntos ,— de repente senti a necessidade de explicar. Eu não queria que ninguém pensasse que eu estava envolvida com Reid, nem

mesmo a gárgula super-séria Logan. — Só estávamos tentando fechar a brecha.

— E você falhou,— disse Logan. — Então, amanhã de manhã, cedo, você e eu estaremos de volta.

— Na verdade, eu não entendo o ponto,— eu disse.

— Por que não?— disse Logan.

— Porque eu juntei tudo e não funcionou,— eu disse.

— Sim, ela fez,— disse Reid. — Eu vi.

— Então ... talvez eu não tenha fechado a brecha antes. Talvez tenha fechado por conta própria ou algo assim— - falei.

Logan fez uma careta. — Bem, isso não é uma boa notícia.

— Ela é mega poderosa, no entanto,— disse Reid. — Você sabia que os objetos que ela conjura não se desintegram?

— Na verdade, eu sabia,— disse Logan, e sua mão foi para o cinto, onde a faca que eu conjurei na

primeira noite em que o conheci estava pendurada em uma bainha. Ele manteve isso? Ele acariciou o punho da faca, pensativo. — Tenho que falar com Henrik sobre isso. Vamos ver qual será nosso próximo passo , ok?

— Quem é Henrik?— Eu disse.

— É o Weathersbane,— disse Reid, sua voz aguda e irônica. — Bom e velho Henrik.

* * *

O professor Weathersbane estava sentado atrás da mesa, fazendo uma tenda com os dedos e apoiando-os no nariz. Ele olhou para nós, estreitando os olhos.

Tatum, Reid e eu ficamos lado a lado, de frente para ele. Estávamos com os olhos um pouco turvos, considerando que ele havia nos chamado aqui às 7:30 da manhã. Eu queria café, especialmente porque ainda estava com um pouco de ressaca da minha tarde bebendo com Reid. O que era totalmente injusto, considerando que eu tinha parado de beber no meio da tarde. Se eu tivesse

dormido uma noite decente, tenho certeza de que me sentiria bem.

— Então, hum, quando é que vamos, tipo, ter classe, Professor?— Eu perguntei. — Esta é uma faculdade, certo? Existem aulas?

Weathersbane abaixou as mãos e as colocou em cima da mesa. — Isso é aula.

Eu olhei em volta. — Não parece ...

— Currículo individualizado, escrito especialmente para vocês três,— disse Weathersbane.

— Sim, e por coincidência também é sobre sacrificar-nos para que você possa salvar sua própria bunda,— disse Reid.

As sobrancelhas de Weathersbane se ergueram.

— O que aconteceu com sua irmã foi trágico, Sr.

Darkmore, mas temos toda a esperança de que ela se recupere. E não é só minha bunda que precisa ser salva. É todas no mundo. Então, se vocês três tentassem levar isso a sério, eu apreciaria— .

— Quem disse que não estamos levando isso a sério?— disse Tatum.

— Eu sei que você está, Srta. Booth,— disse Weathersbane, — já que ficar desabrigada sem a faculdade tende a ser motivador, não é?

— Ei,— eu disse, cruzando os braços sobre o peito. — Você não precisa jogar isso na cara dela.

Weathersbane suspirou. — Não, você está certa, não preciso. Eu não deveria ter dito isso. Só que estou perdido. Estamos literalmente na estaca zero com essas brechas.

— Sim,— eu disse. — Me desculpe por isso. Eu gostaria de poder ter fechado— .

— Não é sua culpa,— disse Weathersbane. — Nós apenas temos que trabalhar mais para encontrar uma solução. Agora, fiquei acordado a noite toda procurando respostas em nossas bibliotecas sobre as brechas.

— Uma noite sem dormir?— disse Reid. — Você realmente colocou sua vida em risco por nós, professor.

Weathersbane continuou como se não o tivesse ouvido. — Mas tudo o que consegui encontrar é que há algum livro em algum lugar que contém uma resposta sobre como fechar uma brecha.

— Há sim?— Eu disse.

— Aparentemente, isso já aconteceu antes,—

disse Weathersbane.

— O que??— disse Reid.

— Sim,— disse Weather sbane. — Encontrei uma entrada no diário do reitor anterior que falava sobre brechas finais. Mas eu era professor na faculdade e não fazia ideia de que as brechas estavam abertas, então ele não quis falar sobre o perigo. Uma boa jogada, provavelmente, considerando o pânico que seria induzido se fosse de conhecimento comum. No entanto, isso me coloca em séria desvantagem, porque não sei nada sobre as brechas ou como resolvê-las.

— Mas você disse que havia um livro?— disse Tatum.

— Isso mesmo,— disse Weathersbane. — Eu preciso que vocês três o encontrem.

— O que você vai fazer?— disse Reid.

— Vou administrar esta instituição de ensino superior, Sr. Darkmore,— disse Weathersbane. — Você gostaria de trocar de empregos? Porque prefiro olhar a biblioteca com outras três pessoas para compartilhar o fardo do meu trabalho— .

Reid fez um barulho no fundo da garganta.

Weathersbane levantou a mão para impedi-lo de falar. — Fora com você. Todos vocês. Para a biblioteca. Agora.

* * *

— Então, espere,— eu disse. — Não há bibliotecários neste lugar?

— Não,— disse Tatum. — Quem precisa de bibliotecários quando você pode simplesmente usar a magia para encontrar o que precisa encontrar?

— Mas vi um bibliotecário na mesa quando entrei,— eu disse.

— Ah, claro,— disse Reid. — Ela pode conferir livros e coisas, mas não os resenha ou nada, para não saber onde está.

— Como os livros são reformulados?— Eu disse.

— É um feitiço de refazer, eu acho,— disse Reid.

— Oh,— eu disse. — E isso funciona bem?

— Acho que sim,— disse Reid. — Você sabe, eu geralmente não passo muito tempo aqui.

Nós três estávamos em frente à porta da sala onde a brecha estava contida. Sim, a porta. Havia uma nova porta. E uma nova gaiola. E duas vezes mais trancas do que antes. Não que eu estivesse planejando voltar àquele lugar, porque não tinha intenção de fazer isso. Se eu nunca mais voltasse lá, ficaria bem com isso.

Eu nem tinha certeza do por que viemos aqui.

Imaginei que viria aqui naturalmente. Era aqui que eu sempre chegava se entrava na biblioteca.

— Tudo bem,— eu disse, virando as costas na porta deliberadamente. — Então, se não há bibliotecários, como encontramos livros?

— Nós usamos feitiços,— disse Tatum.

— Oh, ótimo,— eu disse. — Eu acho que vocês são bons com feitiços?

Tatum deu de ombros. — Eu nem tenho mais um talismã. Estou em conflito com eles em um nível moral— .

— Por quê?— disse Reid, olhando-a.

— Porque eles vêm de dragões mortos,— disse ela.

— Assim?

— Então, dragões são pessoas,— disse Tatum.

— Quero dizer, você usaria ossos humanos em volta do pescoço?

— Se eles me dessem magia, eu usaria ,— disse Reid.

Tatum revirou os olhos.

Reid enfiou a mão na camisa e puxou um talismã. Era um dente de dragão em uma tira de couro. — Eu tenho um talismã.

Eu tirei o meu. — Eu também. Mas não sei muito sobre feitiços— .

— Bem, um feitiço localizador simples não funcionaria,— disse Reid.

— Tudo bem,— eu disse. — Ótimo. Então, faça um— .

— Uh, claro,— disse ele. Ele fechou os olhos e passou a mão ao redor do talismã. — Venite! Venite liberi ...— Ele abriu os olhos.

— O que é que foi isso?— Eu disse.

Ele mordeu o lábio. — Não tenho certeza. Acho que estou errando com a palavra livros. Estou sempre confundindo com a palavra para crianças.

— O que isso significa?— Eu disse. — As crianças vão aparecer agora?— Olhei em volta, esperando um monte de pequenos pés tamborilando e mãos sujas virem correndo para nós.

— Estou apenas tentando dizer: 'Venha livro sobre a brecha.'

— Então, por que você não pode dizer isso?—

Eu disse. — Por que tem que estar no idioma que você estava usando?

— Latim,— ele disse. — Anos em latim e ainda não consigo falar.

— Libros — , disse Tatum. Você quer livros.

— Por favor, essa é a palavra para livro,— disse Reid. — Você conhece a palavra para brecha?

Tatum balançou a cabeça.

— Precisamos de um feitiço para encontrar um dicionário de latim,— disse Reid.

Franzi minha testa. — E se nós apenas tentássemos nossa mágica primordial?

— Bem, há os skitters,— disse Tatum .

— Vocês dois conjuram armas e balas para lidar com isso,— eu disse. — Eu vou conjurar o livro.—

Comecei a tentar conjurar o livro, formando um pensamento claro do que eu queria -

Eu me empurrei para trás, a dor latejando no meu crânio.

— O que?— disse Tatum.

— Eu não sei,— eu disse. — Eu acho que está bloqueado de alguma forma. Eu não conseguia nem enxergar isso antes que algo me expulsasse. Talvez

esteja protegido— . Eu sabia sobre barreiras. Minha avó tinha ensinado sobre isso. Nunca achamos barreiras suficientemente resistentes para afastar as criaturas para sempre, mas às vezes montamos algumas que poderiam retardá-las.

— Droga,— disse Reid.

— Vocês conjuraram armas?— Eu disse.

— Ainda não,— disse Tatum.

— Sim, não é tão fácil para nós quanto para você,— disse Reid. — É preciso uma concentração bastante intensa.

Eu escutei, embora eu achasse que era bom, porque se eles conjurassem coisas, teria atraído mais skitters.

E então eu olhei para a prateleira na minha frente, e tinha uma etiqueta. Dizia Caldeirões e Poções . Eu apontei. — Veja!

— O que?— disse Reid.

— Eles trazem feitiços— eu disse. — Não é impossível encontrar coisas nesta biblioteca, afinal.

— Você acha que haverá um sinal que diz Como fechar uma brecha ?— disse Tatum.

— Bem, nunca saberemos se não procurarmos,— eu disse.

Então, acabamos passando o resto da manhã vagando pelas prateleiras de livros pelo labirinto da biblioteca, procurando algo que pudesse nos ajudar.

As prateleiras e seções eram etiquetadas, mas não estavam organizadas de forma alguma - pelo menos não da maneira que pudéssemos discernir. O que significava que passaríamos o tempo todo vagando, sem encontrar nada.

Na hora do almoço, estávamos famintos, e pensamos em ir para o refeitório, mas, ao sair, encontramos Logan chegando. Ele tinha sanduíches para nós, então não podíamos sair.

Perfeito. Simplesmente perfeito.

Mas enquanto o tínhamos lá, perguntamos sobre feitiços.

— Se fosse assim tão fácil, você não acha que Henrik teria feito isso sozinho?— disse Logan.

Todos nós gememos.

— Portanto, há uma maneira mais fácil de passear e apenas esperar que a gente cruze com ele, certo?

— Provavelmente,— disse Logan.

— Provavelmente?

— Bem, se você descobrir, avise Henrik,— disse Logan. — Ele não conseguia pensar em nada.

No final do dia, todos chegávamos completamente vazios. Nós saímos da biblioteca na hora do jantar, caso Logan estivesse andando com mais sanduíches, tentando nos fazer ficar naquele lugar por mais tempo. Eu juro, o lugar era enorme.

Ocupou dois andares inteiros do edifício.

Nós não encontramos Logan, no entanto, e estávamos todos felizes por estar jantando em paz.

Então, é claro, foi quando Logan apareceu novamente.

Eu estava sentada em uma mesa com Reid e Tatum, e estávamos todos comendo batatas fritas e hambúrgueres, que estavam na fila do buffet

naquela noite. Bem, tudo bem, Tatum estava comendo hambúrguer de feijão ou algo assim, mas Reid e eu estávamos comendo hambúrgueres normais. A comida estava com um gosto tão assustadoramente bom, e eu tive que pensar que era porque era um alívio voltar daquele dia chato e sem sentido na biblioteca.

Eu nunca iria voltar atrás novamente.

— Lá estão vocês.

Todos nós olhamos para cima. Lá estava Logan.

Ele estava vestindo uma camiseta preta que se agarrava a cada músculo do peito e do estômago. Eu olhei para ele - aquele corpo, aquele rosto, aquelas pernas - e fiquei sem palavras. Ele era lindo demais para ser real.

— Eu estive procurando por você,— disse Logan.

Reid apontou para ele com uma batata frita. — Se você acha que vamos voltar para a biblioteca hoje à noite, você é louco.

— Não, não hoje à noite,— disse Logan. — Mas amanhã. Definitivamente amanhã— .

Eu olhei para ele. Ele pode ser incrivelmente atraente, mas ele era um idiota por me mandar de volta para aquela maldita biblioteca. — Eu não vou,— eu disse. Peguei meu hambúrguer e tomei um gole grande. Eu mastiguei e dei a Logan um olhar fixo.

— Você vai— , disse ele. — Porque temos que encontrar esse livro. Além disso, você e eu? Iremos treinar hoje à noite— .

Eu quase engasguei com a mordida do hambúrguer que estava mastigando. — O que?—

Eu disse, mas minha voz estava abafada porque minha boca estava cheia.

— Você precisa treinar,— disse ele. — Você é poderosa , mas tem eu praticar. Não pode ser útil, a menos que você possa aprimorar sua mágica— .

Eu mastiguei e engoli. — Eu tento não usar minha magia.

— Imagine quanto melhor você ficaria com ela se a usasse.

— Quando eu uso, essas coisas esquisitas sempre aparecem.

Logan passou os braços sobre o peito. — Assim?

— Então,— eu disse, — é uma ideia estúpida usá-la. Até Vovó sempre dizia isso— .

— Vamos lá,— disse ele.

— Não, eu disse. — Eu estou comendo aqui.

Ele olhou para o meu prato. — Depois do jantar, então. Encontro você na rua em frente ao prédio— . Então ele saiu.

Meus ombros caíram. — Isso não pode estar acontecendo comigo.— Olhei de um lado para o outro entre Reid e Tatum. — Vocês também precisam fazer esse treinamento?

— Uh, não,— disse Reid, olhando para Logan.

— Estou pensando que ele inventou para ficar sozinho com você.

Eu dei a ele um olhar engraçado. — O que?

Tatum riu. — Oh, eu gostaria de ficar sozinha com ele.

— Eu vejo como ele olha para você,— disse Reid.

— Sim, super a sério,— eu disse. — Como se ele estivesse apenas pensando em salvar o mundo e seguir as ruínas .

— É verdade,— disse Tatum.

— Tanto faz,— disse Reid. — O cara quer pegar você.

Eu joguei uma batata frita nele. — Você deve ser tão bruto?

— Ei, eu quero pegar você também.

— Não vai acontecer,— eu disse.

— Que seja,— disse ele, de mau humor. Ele pegou a batata frita que eu jogara para ele e comi.

— Se você não quiser treinar com Logan, eu farei,— disse Tatum.

— Você acha que ele nos deixaria mudar?— Eu disse.

— Não em um milhão de anos,— disse Reid.

— Bem, eu não vou encontrá-lo,— eu disse. — Não há como eu fazer isso. Depois do jantar, vamos todos ao Barley e Bells tomar uma bebida— .

— Você acha que ele fica suado?— disse Tatum, olhando de longe. — Se ele é feito de pedra, isso significa que o pau dele é sempre duro?

— Eww, por favor,— disse Reid. — Eu estou comendo aqui.

Eu comi batatas fritas. — Eu não sei,— pensei.

Eu tive que admitir que pensar em tudo isso me deu um pequeno arrepio.

— Quero dizer,— disse Tatum, — você vai descobrir se ele pegar você.

Peguei meu hambúrguer. — Você acha que ele quer? Reid está certo?

— Não,— disse ela . — Reid quer fazer sexo com todas as mulheres que vê, e ele acha que todos os homens são da mesma maneira.

— Eu não quero fazer sexo com todas as mulheres,— disse Reid.

— Hum, eu imploro para contestar,— disse Tatum.

Reid considerou. Ele olhou Tatum de cima a baixo. — O que você vai fazer depois ? Você quer fazer sexo comigo?

Tatum virou-se, fazendo uma careta de nojo. — Não, não e não. Além disso, eu descanso deste caso.

— Pensei que sairíamos para beber mais tarde,— eu disse.

— Para chegar ao bar, temos que passar pela porta da frente,— disse Tatum. — Ele estará esperando por você lá.

— Bom ponto,— eu murmurei. — Existe uma porta dos fundos neste lugar?

Tatum franziu o rosto, pensando. Então ela se iluminou. — Na verdade sim.

CAPÍTULO NOVE

Então, quinze minutos depois, emergimos no beco atrás da faculdade por uma porta na parte de trás do auditório. Continuamos no beco para descer o quarteirão e depois atravessamos para chegar a Barley e Bells.

Mas quando eu estava entrando pela porta, encontrei Logan.

Esperando.

Eu gemi.

— Oh, desculpe,— disse Reid. — Acho que você precisa treinar, afinal.

Tatum deu um passo à frente. — Escute, Logan, eu só quero deixar claro que estou absolutamente bem em ser treinada por você, se você entende o que quero dizer.— Ela piscou.

Os olhos de Logan se arregalaram e ele tossiu.

Tentei usar esse momento para minha vantagem, para entrar no bar e me afastar dele.

Mas ele me agarrou pelo braço e me puxou de volta. Ele fez isso com alguma força também, então eu acabei colidindo com ele, com todos os seus músculos duros e firmes. Foi como bater em mármore.

Mas era certo. Ele estava quente.

Eu olhei em seus olhos, meus lábios se separando.

Ele me soltou como se eu queimasse. Ele enfiou as mãos nos bolsos. — Trata-se de ajudá-la com sua mágica, só isso.

— Quero ajuda com minha magia,— disse Tatum.

Logan olhou para ela. — Desculpe. Isso é apenas para Petra.

— Tudo bem,— disse Tatum, olhando para mim. — Bruxa de sorte.

Não tive muita sorte.

Mas Reid e Tatum entraram no bar, me deixando sozinha nas ruas com Logan.

— Então— - eu disse. — O que é esse treinamento?

— Você precisa aprender como ser mais proficiente em conjurar e também em lidar com as consequências.

Eu olhei para ele. — OK. E como vamos fazer isso?

— Vamos praticar.

Ótimo. Isso pareceu divertido. Lidar com as consequências? Eu não tinha ideia do que isso significava exatamente . — Por que sou só eu? Reid e Tatum não precisam ser mais proficientes também?

— Provavelmente,— disse Logan. — Mas eu não dou as ordens. É isso que Henrik quer, então é isso que fazemos.

— Sim, o que há com isso, afinal? Por que você é apenas comandado ?

A boca de Logan torceu. — Eu não sou o garoto deles.

Ooh. Devo ter atingido um nervo lá. Abri minha boca para pressionar minha vantagem.

— Não há mais tempo para conversar,— disse ele. — Vamos indo.— Ele me pegou pelo braço e me arrastou pela rua.

Olhei ansiosamente por cima do ombro para o bar, desejando estar dentro com meus amigos.

Logan me levou para o beco atrás da faculdade.

O beco era estreito e escuro. Havia um conjunto de escadas de incêndio penduradas em um dos prédios.

Não havia muita coisa lá atrás, exceto algumas lixeiras. Logan tirou alguns pequenos objetos de moeda de prata do bolso e os colocou no final do beco. Então ele caminhou até o outro lado do beco e colocou um pouco mais lá em baixo.

— Barreiras,— ele explicou. — Não queremos que ninguém vagueie aqui e não queremos que os skitters escapem antes que você tenha a chance de matá-los.

— Estou matando skitters?— Eu disse.

— Eu entendo que você pode conjurar uma arma e balas,— disse ele. — Acho isso fascinante. Você poderia ter feito isso o tempo todo ...

— Não, eu disse. — Não consigo conjurar algo que não conheço.

— Pensei que fosse o que você fez com a brecha no quarto de sua mãe. Conjurou uma agulha e linha para fechá-la, e você não tinha certeza do que precisava— .

— Sim, bem, isso obviamente não funcionou,—

eu disse.

— Hmm,— ele disse. — Não importa. Vamos começar com isso. Conjure uma arma para você— .

Eu quase recusei. Eu não queria lutar contra aqueles malditos skitters e nem queria estar aqui.

Mas eu estava começando a perceber que o navio de recusa havia navegado há muito tempo. Se eu não quisesse fazer isso, não deveria ter vindo para esta faculdade. Para o bem ou para o mal, eu era a única que conseguia fechar essa brecha e, se esse treinamento fazia parte, eu tinha que fazê-lo funcionar.

Estendi a mão para o éter e chamei minha arma e a arma se materializou na minha mão.

Do alto, ouvi o barulho dos skitters. Eles estavam no topo da escada de incêndio. Dez deles pelo menos. Eles começaram a cair na minha cabeça.

Limpei um e depois fui para o outro lado do beco, brandindo a arma. Eu apertei o gatilho.

Um flash de luz verde.

Um skitter para baixo.

Faltam nove.

Exceto que não eram nove, porque no minuto em que cuidei daquele lote, Logan me fez começar a

Exceto que não eram nove, porque no minuto em que cuidei daquele lote, Logan me fez começar a

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