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CDI: CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO

No documento 01. Apostila de Atualidades (páginas 125-147)

É uma espécie de Certificado de Depósito Bancário (títulos que os bancos lançam para captar dinheiro no mercado). A sua função é transferir dinheiro de um banco para outro. COFECON:

Cesta Básica

Conjunto de bens satisfazem as necessidades básicas de uma família de trabalhadores. O conceito de necessidades básicas varia conforme o nível médio de renda da população alvo. Como exemplo pode-se citar a cesta básica elaborada pelo Procon - São Paulo, que computa o preço médio de uma cesta de produtos alimentares, de

higiene e limpeza consumidos por uma família padrão de quatro pessoas com renda de 10,3 salários mínimos, na região metropolitana de São Paulo.

CMN: Conselho Monetário Nacional

É o principal órgão do Sistema Financeiro Nacional, criado pela Lei 4.595 de 1964. Determinada a sua competência quanto a ser órgão disciplinador do Mercado de Capitais pela Lei 4.728 de 14 de julho de 1965, o Conselho Monetário Nacional também substitui o Conselho da Superintendência da Moedas e do Crédito (SUMOC), e tem como finalidade formular a política da moeda e do crédito.

O CMN é um órgão normativo responsável pela fixação das diretrizes da política Monetária, Cambial e Creditícia do País, de forma à compatibilizá-las com as metas econômicas do Governo Federal. Seu órgão executor é o Banco Central. Atualmente o CMN é composto pelo Presidente do Banco Central e pelos Ministros da Fazenda e do Planejamento.

Contas Públicas

O resultado das contas do setor público é conhecido como déficit público - que representa o excesso de gastos do Governo (em suas diferentes instâncias: Governo Federal e Banco Central; Estados e Municípios, ainda, empresas estatais) frente as suas receitas. Entretanto, esta contabilidade pode ser dividida em três níveis: (1) Déficit Nominal: corresponde ao resultado nominal das contas do setor público, ou seja, não é excluído o efeito da inflação sobre o fluxo de receitas e despesas do governo. (2) Déficit Operacional: corresponde ao resultado real das contas públicas, ou seja, exclui-se do resultado nominal o efeito da inflação. (3) Déficit Primário: corresponde ao resultado fiscal das contas públicas, ou seja, exclui-se do resultado operacional a despesa com juros que o Governo tem que pagar sobre as suas dívidas. Assim, o resultado puro das contas do Governo é representado pelo déficit primário, que diz, sem o efeito da inflação e dos juros pagos sobre as suas dívidas, se ele gastou mais ou menos do que a sua receita permitia. Entretanto, com as altas taxas de juros praticadas e o crescimento da dívida mobiliária, o acompanhamento do déficit no conceito operacional vem sendo cada vez mais relevante, uma vez que a despesa com juros representa uma grande fonte de gastos para o Governo. À medida que a estabilidade de preços for se firmando no país, o conceito de déficit nominal ganhará maior relevância, pois o efeito diminuto da inflação deverá dar novo sentido a esta estatística - tendendo a substituir a relevância do conceito operacional. O Banco Central divulga estes três conceitos de déficit público, só que sob a ótica da necessidade do seu financiamento. Ou seja, é divulgada a série de necessidades de financiamento do setor público, que é o mesmo que dizer: se o governo tem necessidade de financiamento, é por que tem déficit; enquanto que, se apresentar uma necessidade de financiamento "negativa", isso quer dizer que ele teve um superávit, ou seja, gastou menos do que arrecadou.

Commodities

Nas relações comerciais internacionais, o termo designa um tipo particular de mercadoria em estado bruto ou produto primário de importância comercial, como é o caso do café, algodão, estanho, cobre, etc.

Títulos correspondentes a negociações com produtos agropecuários, metais, minérios e outros produtos primários nas bolsas de mercadorias. Estes negócios se referem a entrega futura de mercadorias, mas não significa necessariamente que há movimento físico de produtos nas bolsas. O que se negocia são contratos Conjuntura:

Elementos constitutivos da situação econômica de um setor, de um ramo de atividade, de uma região ou de um país em um determinado momento.

Conta de Serviços

Além das receitas e despesas com viagens internacionais, registra também os gastos sobre a dívida, a contratação de fretes e seguros e as remessas de lucros e dividendos das empresas brasileiras.

Conta Turismo

Mostra os gastos de brasileiros em viagens internacionais e as receitas obtidas pelo país quando estrangeiros visitam o Brasil.

Contra-Cheque

É a denominação carioca do recibo de salário.

Convênio

Ato administrativo que permite a liberação do recurso previsto no OGU. Quando o Governo vai, por exemplo, financiar uma obra em um município, assina um convênio com o prefeito.

COPOM

Comitê de Política Monetária do BACEN é o órgão que decide a política da taxa de juros.

Corporativismo

Sistema que confere papel de direção e poder regulamentador a sindicatos únicos( patronais ou de trabalhadores), constituídos por profissão.

Crash

Denominação dada a uma forte queda nas bolsas de valores. Por extensão desastre financeiro.

São as metas do acordo com o FMI pelas quais o Brasil é avaliado. O descumprimento destas metas significa a interrupção dos repasses das parcelas de empréstimos e necessidade de nova renegociação.

Custeio

São as chamadas despesas do dia-a-dia do Governo. As despesas necessárias para que possam funcionar os ministérios, departamentos e órgãos da administração pública. No OGU, essas despesas aparecem com o nome de “outras despesas correntes”. Não entram aí as despesas com o folha de pagamento.

CVM (Conselho de Valores Mobiliários)

Tem por finalidade a fiscalização e a regulação do mercado de títulos de renda variável, tendo, entre outras as atribuições de assegurar o funcionamento eficiente e regular os mercados de bolsa e balcão, e proteger os títulos de valores mobiliários e os investidores do mercado.

A CVM é um órgão normativo, criado em 1976, para desenvolver, disciplinar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema financeiro ou pelo Tesouro - basicamente o mercado de ações e debêntures.

Comércio, O

Comércio, atividade econômica que, por meio de operações de compra e venda, transfere bens e serviços dos produtores para os consumidores ou outros produtores. O economista Adam Smith, na sua obra An Inquiry into the Causes of the Wealth of Nations (1776; Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações), afirmava que, na sociedade moderna, a produção está organizada de forma a permitir o aproveitamento das vantagens derivadas da especialização e da divisão do trabalho. Sem o comércio, a produção não seria organizada desta forma. Um dos primeiros exemplos do comércio entre continentes foi a Rota da Seda, entre a China e a Roma Imperial, aproximadamente, no ano 100 a.C. Após o declínio causado pela queda do Império Romano, o comércio, na Europa, voltou a crescer, durante a Idade Média.

O desenvolvimento de embarcações e de outros meios de transportes, durante os séculos XV e XVI, contribuíram para a sua rápida expansão e, novas rotas oceânicas possibilitaram as importações da Ásia. O descobrimento da América trouxe novos bens ao mercado. A exploração espanhola das minas mexicanas e peruanas de ouro e prata transformaram as transações internacionais. Crescendo o comércio entre os continentes, surgiram novas formas de organizações comerciais. A Revolução Industrial converteu a Europa, durante o século XIX, no centro de um comércio global. O aumento da produção industrial foi acompanhado de uma rápida expansão do comércio. A evolução dos transportes terrestres, com a invenção da máquina a vapor e a construção de linhas férreas, favoreceu as comunicações entre o litoral e o interior dos continentes. No entanto, o advento da I Guerra Mundial ocasionou grande recessão tanto no comércio interno dos países como no âmbito internacional, que foi seriamente agravada, em 1929, com a Grande Depressão norte-americana. Ao iniciar sua recuperação, uma nova crise seria causada pela II Guerra Mundial. Ao final deste conflito, a expansão do comércio internacional foi favorecida pela diminuição dos impostos comerciais que, entre outros benefícios, conduziu ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio, além da criação de uniões alfandegárias.

Concorrência

1. INTRODUÇÃO Concorrência (economia), condições dos mercados em que compradores e vendedores estabelecem os preços e trocam bens e serviços.

2. CONCORRÊNCIA PERFEITA Embora quase impossível, produz-se quando concorrem as seguintes circunstâncias: 1) o mercado está integrado por muitos vendedores e muitos compradores, evitando-se situações de monopólio ou oligopólio; 2) o tamanho médio das empresas é pequeno; 3) existe informação perfeita, tanto para os compradores como para os vendedores, sobre as condições imperantes no mercado. Sob estas condições, os bens e serviços serão produzidos com a máxima eficiência, ou seja, ao menor custo e preço possível, e os consumidores poderão ter o máximo de bens e serviços desejados.

Crédito internacional

Transações financeiras entre bancos, empresas e governos de países diferentes, pelas quais uma parte empresta dinheiro mediante compromisso de restituição. A origem dos recursos pode ser um governo, organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial, e bancos ou instituições privadas. Após o final da 2ª Guerra Mundial, blocos econômicos atuam de forma conjunta na definição da política de crédito internacional e estabelecem relações privilegiadas entre si.

O crédito internacional pode ser comparado a qualquer empréstimo bancário ou operações de compra e venda. Em troca do empréstimo, o país assina um acordo de financiamento no qual se compromete a saldar a dívida num prazo determinado e segundo condições negociadas com o credor. Para concessão de um empréstimo há um elemento fundamental: a confiança entre os envolvidos na transação. Assim como uma loja reúne informações sobre um cliente para abrir um crediário, quem empresta dinheiro a um país analisa seu grau de confiabilidade junto ao mercado internacional. Disso dependem as condições do empréstimo: as taxas de juros e os prazos para amortização da dívida. Os empréstimos podem ser a curto, médio, longo prazos e a fundo perdido – aqueles que não serão pagos. Os clientes mais constantes do sistema de crédito internacional são os países em desenvolvimento. Os países desenvolvidos, por sua vez, são os que recebem maiores valores absolutos. Em 1970, os países ricos se

comprometem com a Organização das Nações Unidas (ONU) a aplicar 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em ajuda ao Terceiro Mundo. Mas, em 1986, os investimentos não superam 0,3%.

Em 1993, o FMI aplica US$ 11,7 bilhões e o Banco Mundial, US$ 24,1 bilhões, em programas de apoio a ajustes econômicos nos países em desenvolvimento. Entres as medidas de ajuste pedidas estão os programas de privatizações, controle da emissão de moedas e medidas de desregulamentação da economia.

=D=

Déficit Comercial

Reflete a diferença entre o que o país arrecadou com as exportações e o que gastou com as importações. Quando o resultado é negativo (as importações são maiores que as exportações) denominamos déficit comercial. Se o resultado é positivo chamamos de superávit comercial.

Déficit em Conta Corrente

É o resultado das transações comerciais do país como o mundo (incluindo as exportações e as importações), mais os serviços e as chamadas transferências unilaterais. Reflete a quantia, em dólares, que falta ao Governo para quitar seu saldo negativo na balança comercial. Inclui ainda outros custos, como o de seguros, fretes marítimos e os demais gastos do comércio externo.

Déficit Nominal

É o conceito de déficit público que, além das receitas e despesas, inclui os gastos com o pagamento de juros da dívida pública. No caso do Brasil, ao final de 1998, esse déficit supera os 8% do PIB.

Déficit Previdenciário

É a diferença entre o que o Governo arrecada com a contribuição do funcionalismo público e o que paga através de benefícios aos servidores públicos ativos e inativos.

Déficit Primário

É o resultado das contas públicas que inclui o Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central.

Deflação

É a variação negativa dos preços da economia. Significa a produção e o consumo decrescentes de bens e serviços produzidos num país. Constante, conduz à diminuição e ao agravamento do padrão de vida das pessoas e à recessão.

Derivativos

São os mercados futuros e de opções, que viabilizam as operações de hedge. Operam preços futuros de ações, Índice Bovespa, dólar, ouro, juros e mercadorias agrícolas. Uma empresa que tem dívidas em dólar, e teme aumentos na cotação da moeda, compra contratos no mercado futuro para se proteger da oscilação. Se no fim do prazo, o dólar subir, a empresa recebe a quantia para comprar a moeda no novo preço.

Demanda

Quantidade de um bem ou serviço que pode ser adquirida por um preço definido, em um dado mercado, durante uma unidade de tempo determinada.

Debêntures

Título que garante ao comprador uma renda fixa, ao contrário das ações, cuja renda é variável. O portador de um debênture é um credor da empresa que a emitiu, ao contrário do acionista, que é um dos proprietários dela.

Depósito Compulsório

Os bancos mantêm parte de seus depósitos no Banco Central. Parte destes depósitos são voluntários - para cobrir eventuais déficits na compensação bancária , e parte são compulsórias. As Reservas Compulsórias são uma proporção dos depósitos à vista e a prazo (sendo que por um curto prazo de tempo também exigiu-se compulsórios sobre operações de empréstimos, avais e fianças) que os bancos tem que recolher no Bacen, obrigatoriamente. Quem fixa este percentual é o CMN, com o propósito de limitar a expansão das operações de crédito na economia.

Depressão

Fase do ciclo econômico, característica das economias capitalistas, marcada pela diminuição da produção, uma tendência à baixa dos preços e ao aumento do desemprego..

Desconto

Quantia deduzida do valor nominal de notas promissórias, letras de Câmbio e duplicatas, quando são pagas antes do prazo estipulado. A mais frequente operação de desconto é a realizada pelos bancos, que recebem por um preço menor as duplicatas emitidas por uma empresa contra seus clientes.

Deságio:

É o desconto no preço de um título. Se o papel vale R$1mil na data de resgate, o investidor compra por R$ 950 e ganha a diferença, além dos juros e correção monetária ou correção cambial.

Dívida Externa

É o total das dívidas com credores externos do Governo, incluindo estados, municípios e estatais.

É o volume de títulos que o Governo emitiu e vendeu ao mercado.

Dívida Pública

Tudo o que o Governo gasta com empréstimos e emissões de títulos.

Dividendo

Parcela dos lucros de uma de capitais, atribuída a cada acionista Dotação Orçamentária : A quantia determinada no OGU, para atender a cada despesa.

DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos)

Instituto de pesquisas criado em 1955, com o objetivo de assessorar os sindicato de trabalhadores. Fornece periodicamente dados relativos a custo de vida, desemprego, produtividade e nível de salário real.

Dívida Externa

Somatória dos débitos de um país, garantidos pelo seu governo, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos com residentes no exterior. Os débitos podem ter origem no próprio governo, em empresas estatais e em empresas privadas. Neste último caso, isso ocorre com aval do governo para fornecimento das divisas que servirão às amortizações e ao pagamento de juros.

Dívida Interna

Somatória dos débitos assumidos pelo governo junto às pessoas físicas e jurídicas residentes no próprio país. Sempre que as despesas superam as receitas, há necessidade de dinheiro para cobrir o déficit. Para isso, as autoridades econômicas podem optar por três soluções: emissão de papel- moeda, aumento da carga tributária (impostos) e lançamento de títulos.

Dólar Comercial

Estabelece o parâmetro para operações oficiais de compra e venda de moeda no comércio exterior, geradas pelos seguintes tipos de negócio: Exportação, Importação, Emissão de passagens aéreas e marítimas, bônus, comercial paper. A cotação é expressa em R$ por US$.

Dólar Paralelo ou Papel

Estabelece o parâmetro para operações de compra e venda de moeda adquirida fora dos meios oficiais, ou seja, via doleiros. É importante salientar que a cotação do dólar paralelo é influenciada pela cotação do ouro no mercado externo. A cotação é expressa em R$ por US$.

Dólar Turismo

Estabelece o parâmetro para operações de compra e venda de moeda para pessoas que vão viajar para o exterior.A cotação é expressa em R$ por US$.

Down Jones

Índice da Bolsa de Nova York, criado em 1986. Representa a rentabilidade do grupo de ações mais movimentadas diariamente no pregão.

Índice utilizado para acompanhar a evolução dos negócios na Bolsa de Valores de Nova York. Seu cálculo é feito a partir de uma média das cotações entre as trinta empresas de maior importância na bolsa de valores, as vinte companhias ferroviárias, mas destacadas e as quinze maiores empresas concessionárias de serviços públicos.

Dumping

É a prática desleal de preços abaixo do custo no comércio internacional. Venda de produtos a preços mais baixos que os custos, com a finalidade de eliminar a concorrência e conquistar fatias maiores de mercado. Prática comercial que consiste em vender um produto ou serviço por um preço irreal para eliminar a concorrência e conquistar a clientela. Proibida por lei, pode ser aplicada tanto no mercado interno quanto no externo.

No primeiro caso, o dumping concretiza-se quando um produto ou serviço é vendido abaixo do seu preço de custo, contrariando em tese um dos princípios fundamentais do capitalismo, que é a busca do lucro. A única forma de obter lucro é cobrar preço acima do custo de produção. No mercado externo, pratica-se o dumping ao se vender um produto por preço inferior ao cobrado para os consumidores do país de origem. Os EUA acusam o Japão de praticar dumping no setor automobilístico.

=E=

Econometria

Ramo da Economia que utiliza métodos e modelos matemáticos. O cálculo, a probabilidade, a estatística, a programação linear e a teoria de jogos, bem como outras áreas da matemática, são utilizados para analisar, interpretar e prever diversos sistemas e variáveis econômicas, como o preço, as reações do mercado, o custo da produção, a tendência dos negócios e a política econômica.

Economia centralizada

Sistema econômico que se caracteriza por fortes regulamentação e planificação por parte do Estado nos países comunistas. A queda dos sistemas comunistas nos países do Leste Europeu, em 1989, e na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991, serviu como argumento para demonstrar não somente que a planificação centralizada ou o projeto comunista fracassou, mas também que é inviável. Uma opinião mais serena

não estabeleceria generalizações tão taxativas. Em primeiro lugar, não se pode valorizar sua pertinência baseando-se nos sucessos econômicos e, em segundo lugar, sua associação com o termo socialismo ou comunismo somente tem sentido quando se trata de mostrar que esse era o único sistema econômico alternativo ao capitalismo.

Esse sistema econômico não foi implantado na URSS depois da Revolução Russa de 1917, mas quando Josef Stalin, em meados da década de 1920, tomou o poder e o controle do Partido Comunista da União Soviética (PCUS). Com o objetivo de reconstruir a economia a curto prazo, os objetivos, a médio prazo, consistiam em conseguir um desenvolvimento econômico gradual, fomentando um crescimento equilibrado em todos os setores industriais. A vitória de Stalin supôs uma política, em grande parte, de industrialização, com três aspectos políticos e econômicos inter-relacionados: a coletivização forçada do setor agrícola controlado por granjas estatais, o controle centralizado da economia mediante planos qüinqüenais e a neutralização da oposição com a reforma do sistema político. A coletivização pretendia eliminar a dependência alimentícia do setor industrial, suprimindo os pequenos proprietários agrícolas e aumentando o excedente do setor. A proibição dos mercados e a centralização da tomada de decisões econômicas pretendiam maximizar o uso dos recursos destinados à indústria. Essa política teve importantes efeitos negativos sobre o nível de vida médio da população.

Os planos qüinqüenais teriam que ser planos agregados, porque não se poderia realizar um plano para cada um dos 12 milhões de bens produzidos em uma sociedade industrial. Ao permitir um certo grau de discricionariedade em cada setor, indústria ou empresa, esses planos em cada setor, indústria ou empresa, esses planos somente podiam ser aplicados de forma eficaz em função dos objetivos gerais que inspiraram o plano, e sua eficiência dependia dos objetivos políticos. A premiação dos gestores ou administradores, em função da capacidade para o cumprimento dos objetivos do plano, implicava em motivos para pedidos de mais matérias primas necessárias e para subestimar a capacidade produtiva da fábrica. Portanto, a centralização provocou um desenvolvimento desequilibrado, incompatível com uma planificação eficiente. De fato, pretender alcançar determinados objetivos,

No documento 01. Apostila de Atualidades (páginas 125-147)