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S= Salários

No documento 01. Apostila de Atualidades (páginas 147-153)

Em economia, preço pago pelo trabalho, relativos a todos os pagamentos que compensam os indivíduos pelo tempo e o esforço dedicados à produção de bens e serviços. O salário nominal recebido não reflete os rendimentos verdadeiros; as deduções salariais para pagar os impostos sobre a renda, os pagamentos da Assistência Social, as pensões, as quotas aos sindicatos e os prêmios dos seguros reduzem os rendimentos reais dos trabalhadores.

Há muitas teorias relativas ao salário. A primeira explicação moderna, a teoria do nível de subsistência, destacava que o salário estava determinado pelo consumo necessário para sobrevivência da classe trabalhadora. Esta teoria surgiu com os mercantilistas, sendo, posteriormente, desenvolvida por Adam Smith e David Ricardo.

Uma variante da teoria ricardiana é a teoria dos salários de Karl Marx, que afirmava que em um sistema capitalista a força de trabalho raramente recebia uma remuneração superior à do nível da própria subsistência. Segundo ele, os capitalistas se apropriavam da mais valia gerada pelos trabalhadores, acrescentando-as aos próprios benefícios. Tal como aconteceu com a teoria de David Ricardo, o tempo tem-se encarregado de refutar a visão de Marx.

Quando foi demonstrada a invalidade da teoria do salário de subsistência, foi dada maior atenção à procura de trabalho como principal determinante do nível de salários. John Stuart Mill propugnava pela denominada teoria do fundo de salários para explicar a forma pela qual a demanda de trabalho, definida como a quantidade de dinheiro que os empresários estão dispostos a pagar para contratar trabalhadores, determinava o nível salarial.

Sociedade Anônima

Parte da hipótese de que todos os salários são pagos graças à acumulação do capital, no passado, e que o salário médio é obtido dividindo o remanescente entre todos os trabalhadores; os aumentos salariais de alguns trabalhadores se traduziria na diminuição salarial dos outros.

Esta teoria foi suplantada pela da produtividade marginal, que procura em essência determinar a influência da oferta e procura de trabalho sustenta que os salários tendem a estabilizar-se em torno de um ponto de equilíbrio a partir do qual o empresário obtém vantagens ao contratar o último trabalhador que busca emprego nesse nível de salário; este seria o trabalhador marginal.

Esta teoria é inexata por supor que existe competição acirrada e por ignorar o efeito que gera um aumento dos salários sobre a produtividade e o poder aquisitivo dos trabalhadores.

Salário Mínimo

Menor salário fixado por lei, a fim de garantir aos assalariados das categorias menos favorecidas um rendimento correspondente ao mínimo vital, definido em relação a um determinado meio social.

Saldo em Transações Correntes

É o resultado de todas as operações do país com o exterior. Nessa conta, estão incluídas as receitas e despesas da balança comercial (exportações e importações), da conta de serviços (juros, viagens internacionais, transportes, seguros, lucros e dividendos, serviços diversos) e das transferências unilaterais. O Brasil tem um déficit nas contas externas (as despesas superam as receitas).

Sazionalidade

É a denominação do período do ano com maior atividade de determinado setor da economia. A indústria tem maior nível de atividade nos meses de setembro e outubro, quando a produção aumenta para atender às encomendas do comércio para as vendas de Natal.

Serviços

Prestações de assistência ou realização de tarefas que contribuem para a satisfação das necessidades individuais ou coletivas, de outro modo que não seja pela transferência da propriedade de um bem material.

Setor Público Não Financeiro

É representado pelas empresas públicas federais, estaduais e municipais, exceto bancos, distribuidoras de títulos, corretoras e demais companhias com permissão para atuar no mercado financeiro. Ou seja, reúne as principais empresas públicas, excluindo as instituições financeiras.

Sistema monetário

Conjunto de regras estabelecidas pelos países ricos e acatadas pelos demais para controlar as atividades financeiras em nível internacional. Organizado a partir da Conferência de Bretton Woods, EUA (1944), indica o dólar, moeda dos EUA, e a libra esterlina, do Reino Unido, como padrões de conversão e moedas de reserva. O valor delas é vinculado ao do estoque de ouro daqueles países e é convertido em taxas fixadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Na prática, o dólar transforma-se na única moeda internacional. Alguns países, como a França, entendem que o dólar não é forte o suficiente para ser moeda de reserva e defendem a criação de uma moeda internacional, idéia sustentada pelo economista John Maynard Keynes.

Sistema Econômico

Conjunto de instituições jurídicas e sociais afins, em que são empregados certos meios técnicos, organizados em função de determinadas causas dominantes, para assegurar a realização do equilíbrio econômico.

Socialismo

Doutrina que preconiza a organização de uma sociedade igualitária, livre das relações de exploração entre as classes sociais, e que assegura a primazia do interesse coletivo sobre os individuais. Sistema e regime que, pelos seus princípios defendem este objetivo.

Sociedade

Entidade jurídica, instituída por um contrato, que reúne várias pessoas que se obrigam a empregar em comum valores, bens, ou trabalho, com finalidade lucrativa.

Sociedade comercial formada por, no mínimo, sete sócios, sendo o capital de cada um representado pelo número proporcional de ações e sua responsabilidade limitada ao capital investido.

Sociedade Limitada

Sociedade comercial por cotas de responsabilidade limitada: cada sócio responde apenas na medida da sua cota. Deve adotar uma razão social que explique o quanto possível, o objetivo da sociedade e seja sempre seguida da palavra "limitada" ou "Ltda".

Spread

Taxa adicional de risco cobrada no mercado financeiro, sobretudo o internacional. É variável de acordo conforme a liquidez do tomador, volume de empréstimo e o prazo de resgate.

Margem bancária adicionada à taxa aplicável a um crédito, o spread é variável conforme a liquidez e as garantias do tomador , o volume do empréstimo e o prazo de resgate.

Stand By

Acordo entre o FMI e um país membro, autorizando este a efetuar, durante um certo período e por um valor determinado, retiradas do Fundo, em divisas.

Superávit Primário do Setor Público

Se caracteriza quando o Governo consegue que sua arrecadação total supere suas despesas, descontados os gastos com juros e correção monetária de dívidas. Alguns bons exemplos destas despesas são o pagamento de funcionários públicos e aposentados ou os gastos com fornecedores.

Superávit Secundário de Caixa

Se caracteriza quando o investidor (institucional ou pessoa física) consegue que sua receita líquida supere suas despesas. A poupança, medida em percentual nas empresas como margem de contribuição, é direcionada para investimentos com taxas de retorno compatíveis com as necessidades futuras de caixa.

Swap

Troca feita entre moedas diferentes e efetuada entre bancos por meio de um jogo cruzado de escrituras, com concordância prévia e cláusula de resgate (venda com promessa de recompra). Saca-se sobre um crédito, e o direito ao saque é reconstituído em seguida, em curto espaço de tempo.

=T=

Taxa Básica

Taxa de juro anual fixada por um banco, que serve de referência para o cálculo das diferentes condições oferecidas por esse banco.

Taxa de Juros

É o custo do dinheiro no mercado. O BACEN é o órgão regulador da política de juros. Quando a taxa de juros está alta é sinônimo de falta de dinheiro no mercado. Ao contrário, quando está baixa, é porque está sobrando dinheiro no mercado. A taxa de juros é um dos mais importantes indicadores de política monetária.

Taxa Over Veja TAXA SELIC - Taxa SELIC

É a taxa que reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários, com base na remuneração dos títulos públicos. Também é conhecida como taxa média do over que regula diariamente as operações interbancárias.

Taxa de Desemprego

Nas pesquisas de emprego/desemprego são consideradas várias subdivisões da população: o total da população residente no local da pesquisa; o total de pessoas que estão trabalhando - seja como empregados, autônomos ou como empregadores - que é chamada de população "ocupada"; e, ainda, a parcela da população que está desocupada - ou seja, que está a procura de algum tipo de ocupação, seja ela formal ou não. Todas as pesquisas nesta área estabelecem critérios para limitar a população que julgam qualificadas a assumir algum tipo de ocupação - em geral uma idade mínima. Assim, sob este critério, a junção da população ocupada e desocupada compõe a chamada "População Economicamente Ativa" (PEA). A taxa de desemprego aberto é aquela que relaciona o número de pessoas desocupadas, procurando trabalho na época da pesquisa, e a PEA. Na pesquisa mensal de emprego do IBGE, a população focada é a de idade igual ou superior a quinze anos, e a amostra da pesquisa se circunscreve a seis regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre.

TBF (Taxa Básica Financeira)

Criada em 29/07/1995 pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para o cálculo é utilizado uma amostra de 30 maiores Instituições Financeiras do país, a partir da remuneração mensal média dos CDBs e RDBs no prazo de 30 a 35 dias. É uma espécie de TR, mas sem o redutor. Tem por finalidade remunerar um novo tipo de caderneta de poupança com prazo mínimo de 90 dias criada pelo Governo dentro de um processo de desindexação. É um índice diário, divulado pelo Banco Central com a cotação em % no período.

TBAN

É o teto das taxas de juros no mercado. nas operações entre instituições financeiras. O percentual é fixado pelo COPOM.

TBC (Taxa Básica de Juros do BACEN)

É o piso das taxas de juros no mercado. O percentual é fixado pelo COPOM.

Tendência

Movimento de longa duração que afeta a evolução de um fenômeno.

Teoria Quantitativa da Moeda

Teoria segundo a qual o nível dos preços é determinado pela quantidade de moeda em circulação, e pela sua velocidade de circulação.

Teoria do valor trabalho

Princípio que afirma que o valor de um bem ou serviço depende de forma direta da quantidade de trabalho a ele incorporado. Adam Smith pensava que o trabalho era a unidade de medida exata para quantificar o valor, mas

não o fator determinante dos preços; David Ricardo afirmava que todos os custos de produção são, de fato, custos trabalhistas que se pagam, de forma direta ou acumulando-os ao capital, e Karl Marx supunha que somente o fator trabalho poderia criar valor.

Teoria dos Jogos

Ramo da economia que pretende descrever e prever o comportamento econômico utilizando a disciplina matemática conhecida também como teoria dos jogos. Muitas decisões do tipo econômico dependem das expectativas que se tenha sobre o comportamento dos demais agentes econômicos. Surge a partir do estudo Teoria dos jogos e comportamento econômico (1944), de John von Neumann e Oskar Morgenstern.

Para poder deduzir as estratégias ótimas sob diferentes hipóteses quanto ao comportamento do resto dos agentes, a teoria dos jogos tem que analisar diferentes aspectos: as conseqüências das diversas estratégias possíveis, as possíveis alianças entre "jogadores", o grau de compromisso dos contratos entre eles, e o grau em que cada jogo pode se repetir, proporcionando a todos os jogadores informação sobre as diferentes estratégias possíveis.

Exemplo da teoria dos jogos: O Dilema do Prisioneiro

O chamado "Dilema do Prisioneiro" foi apresentado pela primeira vez na Universidade de Princeton em 1950, como um exemplo da teoria dos jogos, e consiste do seguinte: a polícia prende dois indivíduos suspeitos de cometerem um crime leve (roubo de carro) e os coloca em duas celas separadas, sem possibilidade de comunicação entre eles. O detetive suspeita que um deles cometeu também um segundo crime mais grave e faz uma proposta. Quem denunciar o outro e der as pistas para a condenação fica livre, enquanto o outro pega cinco anos de pena. Se os dois se acusarem mutuamente, os dois pegam três anos. Se os dois ficarem calados, eles só serão acusados do primeiro crime, e os dois pegam um ano de cadeia cada um.

O "Dilema do Prisioneiro", na sua versão clássica (uma única vez) ou em sua versão modificada (possibilidade de interação), tem sido usado para estudar o problema da cooperação entre indivíduos, grupos e nações em diversos tipos de problemas.

Aqui queremos analisar, brevemente, o problema da cooperação entre equipes em uma mesma empresa. Principalmente aquelas que trabalham com produtos semelhantes e até concorrentes. Os líderes destas equipes podem adotar diversas estratégias de atuação. Neste caso, pode prevalecer o egoísmo e a tentativa de obter o maior resultado possível às custas da outra equipe, ou um forte espírito de cooperação entre as equipes que as levem a maximizar as oportunidades conjuntas, mesmo que isto represente um valor menor para uma delas. Como se comporta a natureza humana dos indivíduos e em grupos? Se um líder adotar um comportamento ético e objetivar o maior ganho possível para a organização, pode optar pela opção "ficar calado" (no dilema do prisioneiro), onde as duas equipes ganham, mas todos ganham menos. Ou pode optar pelo grande lance, onde a sua equipe ganha tudo ou nada. No "dilema do prisioneiro" um componente importante do jogo, além das personalidades envolvidas, é a antecipação da escolha que será feita pela outra parte. Pressupostamente, as duas partes são amigas e companheiras (ou pertencem a uma mesma empresa), mas na hora que entra em jogo um interesse individual maior, um deles poderá não se comportar como o previsto. Como eles não podem se comunicar (e no caso da empresa, podem existir incentivos organizacionais para não se falarem), eles terão que especular qual será o comportamento mais previsível da outra parte, e adotar uma estratégia compatível.

O "Dilema do Prisioneiro" nos conduz a algumas reflexões para o trabalho em equipe.

As equipes não podem atuar isoladamente. Parece ser errado achar que cada um deve cuidar apenas de seu próprio território. Estes podem ser e muitas vezes são superpostos. O futuro de uma equipe pode estar atrelado ao da outra.

Não deve haver um incentivo institucional à competição das equipes internas, ao "darwinismo" organizacional. Isto se traduziria em políticas de auto-destruição, ou muito comumente na canibalização de produtos da mesma empresa.

Os líderes das equipes devem ter chance de se conhecerem melhor, e portanto, de desenvolver um nível maior de cooperação.

Deveria ser analisado (e divulgado) se do ponto de vista da empresa interessa que uma equipe ganhe e outra perca. Muitas vezes a personalidade abrasiva de um líder de equipe acaba com outras equipes, em detrimento do todo.

A cooperação sempre tem um ganho final positivo em relação a outras possíveis alternativas de ação.

Jogos, Teoria dos (matemática), análise matemática de qualquer situação na qual apareça um conflito de interesses, com a intenção de encontrar as opções ótimas para que, nas circunstâncias determinadas, consiga-se o resultado desejado. John von Neumann e Oskar Morgenstern são considerados os pais da teoria de jogos.

2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS Na teoria de jogos, a palavra jogo refere-se a um tipo especial de conflito no qual tomam parte n indivíduos ou grupos (conhecidos como os jogadores). Há certas regras do jogo, que dão as condições para que este comece e definem as jogadas consideradas legais durante as diferentes fases do jogo; o número total de jogadas que constitui uma partida completa e os possíveis resultados quando a partida termina.

Jogada: uma jogada ou movimento é o modo como progride o jogo de uma fase para outra, a partir da posição inicial até o último movimento. Podem ser alternativas ou simultâneas; acontecem tanto por causa de uma decisão pessoal quanto por azar. Assim, por exemplo, uma roleta gera determinada jogada, cuja probabilidade pode ser calculada.

Resultado: designa o que acontece quando uma partida termina.

Informação completa: diz-se que um jogo tem toda a informação se cada um dos jogadores que toma parte nele conhece todas as possibilidades jogadas.

Estratégia: uma estratégia é a lista de opções ótimas para cada jogador, em qualquer momento do jogo. 3. TIPOS DE JOGOS A teoria de jogos distingue vários tipos de jogos, de acordo com o número de jogadores e com as circunstâncias do jogo.

Os jogos com dois jogadores têm sido amplamente estudados. Diz-se que um jogo é de soma zero se o total dos ganhos ao final da partida é nulo, isto é, se o total de ganhos é igual ao total de perdas. Os jogos de dois jogadores com soma zero são o principal objeto de estudo da teoria matemática dos jogos.

4. APLICAÇÕES Desde o estudo do comportamento da economia, decisões sobre a divisão eqüitativa de propriedades, sobre a distribuição de poder nos trâmites legislativos, nos problemas de governo e nas decisões individuais, as aplicações da teoria de jogos são muito variadas.

Teoria Keynesiana

Conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.

O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerarados de forma alarmante.

A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes

Teoria econômica marxista

As primeiras fases da revolução industrial foram marcadas por excessos, descritos na literatura por romancistas como Charles Dickens. Homens, mulheres e crianças eram confinados em fábricas, minas e oficinas durante jornadas de trabalho de até 12 e 14 horas, em deploráveis condições sanitárias e de trabalho. Tal situação favoreceu o nascimento de uma corrente preocupada não só com o estudo da ciência econômica como tal, mas também com a transformação global da sociedade.

Partindo da teoria do valor, exposta por David Ricardo, Karl Marx, seu principal propugnador, postulou que o valor de um bem é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para sua produção. Segundo Marx, o lucro não se realiza por meio da troca de mercadorias, que se trocam geralmente por seu valor, mas sim em sua produção. Os trabalhadores não recebem o valor correspondente a seu trabalho, mas só o necessário para sua sobrevivência. Nascia assim o conceito da mais-valia, diferença entre o valor incorporado a um bem e a remuneração do trabalho que foi necessário para sua produção. Não é essa, porém, para Marx, a característica essencial do sistema capitalista, mas precisamente a apropriação privada dessa mais-valia. A partir dessas considerações, Marx elaborou sua crítica do capitalismo numa obra que transcendeu os limites da pura economia e se converteu numa reflexão geral sobre o homem, a sociedade e a história.

Teoria Keynesiana

Conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.

O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma

No documento 01. Apostila de Atualidades (páginas 147-153)