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Item IV - Errado. Para os clientes que envolvam maiores riscos, o auditor deve sempre indicar mais de um responsável técnico quando da aceitação ou retenção do mesmo, da revisão do planejamento, da discussão dos assuntos críticos durante a fase de execução dos trabalhos, e quando do seu encerramento, em especial relativos ao relatório

Resposta D

FCC- SEFAZ-SP/2010

A sazonalidade, a concorrência, as condições econômicas do país e outros riscos dos produtos ou serviços são fatores que podem contribuir, nas auditorias, para o risco

A. do sistema de controle da empresa.

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B. de integridade da gerência.

C. de imagem.

D. operacional.

E. financeiro.

Resolução

Toda entidade está sujeita aos riscos do negócio. O risco de ter prejuízo, de ser processado, de uma crise, de ser penalizado etc. Assim, um hospital tem riscos, um hotel idem, um advogado ou um engenheiro idem. Alguns riscos de negócio podem se transformar em risco inerente.

Os riscos de negócio podem ser: riscos de mercado (afetam um instrumento financeiro) ; de crédito (condições que dependem da outra parte, como um tomador de empréstimo) e operacionais. O enunciado descreve o risco operacional.

Resposta: D

FCC - SEGEP-MA - Auditor Fiscal/2016

O documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é denominado de

a) roteiro de auditoria.

b) plano de auditoria.

c) papéis de trabalho.

d) normas de auditoria.

e) estratégia para execução dos trabalhos Resolução:

A questão trata do planejamento em auditoria. Nesta fase são gerados dois documentos que simbolizam os dois níveis do planejamento: A estratégia global da auditoria e plano de auditoria. No primeiro, temos o nível maior do planejamento, questões “macro” como tempo recursos. No programa de auditoria (ou plano de auditoria) nós temos o detalhamento. É um roteiro do que deve ser feito, serve de guia e controle, apresenta os procedimentos que serão realizados por exemplo: “conferir as assinaturas”; conferir a aplicação financeira do Banco do Brasil” etc.

Veja que são os procedimentos, no seu menor nível de detalhe. Observe também que apresar de ser útil como guia e controle ou mesmo como “roteiro”, as nomenclaturas comumente admitidas para este documento são

“programa de auditoria” ou “plano de auditoria”.

Resposta B

FCC - TCE-GO – ACE/2014

Nas atividades de planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria. Assim, ao definir a estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA 300:

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I. elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na revisão de seu trabalho.

II. definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas.

III. identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.

IV. considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.

V. determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

Está correto o que consta APENAS em a) IV e V.

b) III, IV e V.

c) II, III, IV e V.

d) I e III.

e) I, II e III.

Resolução:

Item I – Errado. Procedimentos dizem respeito ao “plano de auditoria” e não à “estratégia global”.

Item II, III, IV e V – Certos. Transcrições da NBC TA 300 item 8.

Resposta C

FCC - Auditor fiscal - Sefaz-MA/2016

Os resultados obtidos nos procedimentos de auditoria executados pelo auditor independente contribuem para fundamentar as conclusões apresentadas em seu relatório.

O auditor pode utilizar como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados, entre outros, os procedimentos de auditoria:

a) inspeção, amostragem, perícia.

b) inspeção, monitoramento, vistoria.

c) inspeção, indagação, perícia.

d) inspeção, observação, confirmação externa.

e) inspeção, amostragem, vistoria.

Resolução:

NBC TA 315, 6

Os procedimentos de avaliação de riscos incluem:

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(a) indagações à administração, às pessoas apropriadas da auditoria interna (se houver essa função) e a outros na entidade que, no julgamento do auditor, possam ter informações com possibilidade de auxiliar na identificação de riscos de distorção relevante causados por fraude ou erro (ver itens A7 a A13);

(b) procedimentos analíticos;

(c) observação e inspeção

Resposta: D

FCC- ISS Manaus – AM/2019

Na avaliação de materialidade, é razoável que o auditor assuma que os usuários de demonstrações financeiras A. possuem aprofundado conhecimento de economia.

B. não sabem que as demonstrações contábeis são auditadas considerando níveis de materialidade.

C. possuem conhecimento razoável de contabilidade.

D. não possuem disposição para estudar as informações contábeis com diligência.

E. possuem aprofundado conhecimento das atividades econômicas.

Resolução:

Para definir a materialidade, o auditor leva em conta o impacto desta decisão na vida dos usuários das demonstrações contábeis. Isto é, até que ponto uma distorção de R$ 1000 ou R$ 1000.000 é relevante para o usuário, por exemplo. Certamente, R$ 1000 na Petrobrás não tem o mesmo efeito do que R$ 1000 na quitanda do Seu Zé.

A partir de “quanto” ou de “quando” ou “o que” um investidor deixaria de investir na sociedade ou um credor deixaria de fornecer recursos à entidade é um bom fator de ponderação para definir a materialidade. Isso pressupõe que os usuários são capazes de interpretar, pelo menos razoavelmente, o que retratam as DC. Não precisa ser especialista, mas teve compreender razoavelmente e ter discernimento para buscar assessoria especializada, se for o caso.

Em termos normativos

NBC TA 320, 4

Item 4. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Neste contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários:

(a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência;

(b) entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas considerando níveis de materialidade;

(c) reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores baseados no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos futuros; e

(d) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis.

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Resposta: C

FCC- Auditor -TCE-RS/ 2018 - TCE-RS

O controle que funciona é o controle preventivo, o controle substantivo, que elege prioridades e acompanha paripassu a execução de projetos. O controle que funciona é aquele que orienta, esclarece e alerta, que concentra e aprofunda sua fiscalização naquilo que é essencial, mediante critérios de materialidade, relevância, risco e oportunidade. (LIMA, Luiz Henrique. O Controle da Responsabilidade Fiscal e os Desafios para os Tribunais de Contas em Tempos de Crise. In: LIMA, Luiz Henrique; DE OLIVEIRA, Weder; CAMARGO, João Batista. Contas Governamentais e Responsabilidade Fiscal: Desafios para o Controle Externo. Belo Horizonte: Fórum, 2017, p.135) Acerca da materialidade e planejamento em auditoria, assevera-se:

A. O planejamento, como etapa antecedente e isolada da auditoria, consiste primeiramente na identificação dos riscos de distorções relevantes e subsequentemente na determinação da materialidade.

B. É possível, na ponderação de materialidade, estabelecer um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes.

C. Independentemente das informações reveladas no transcurso da auditoria, é importante que o auditor não revise a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.

D. No controle de legalidade que faz o Tribunal de Contas, não se deve levar em conta a materialidade, pois todas as transações devem ser individualmente apreciadas.

E. A avaliação de relevância de eventuais distorções é o fundamento para determinação da época, extensão e natureza de procedimentos a aplicar.

Resolução:

A questão se aplica em qualquer auditoria, seja empresarial ou do setor público, dos tribunais de contas ou interna.

O desenho dos testes depende dos riscos que e deseja enfrentar a partir da avaliação efetuada na fase de planejamento. Em situações de risco elevado, provavelmente a extensão dos testes será maior e sua natureza será substantiva, em detrimento da abordagem mediante testes de controle.

Quanto melhor é o controle interno, teoricamente menos testes podem ser realizados.

Resposta E

FCC- AL-AP- Analista Legislativo/2020

Uma boa auditoria fundamenta-se em uma etapa de planejamento adequada. As normas técnicas buscam as melhores práticas quanto a esse importante expediente preparatório. A NBC TA 300 estabelece que

a) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva da administração da entidade, sem interferência do auditor.

b) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva do controle interno.

c) apenas excepcionalmente o auditor deve discutir elementos do planejamento com a administração da entidade.

d) há a possibilidade de o auditor discutir os elementos do planejamento com a administração da entidade.

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e) há o dever de o auditor discutir os elementos do planejamento com a administração da entidade.

resolução: a responsabilidade pela auditoria é do auditor, inclusive quanto ao seu planejamento. entretanto, é salutar e provável a discussão de certos temas como a disponibilidade para viagens, a forma como se dará acesso aos sistemas, registro dentre outros.

Resposta: D

VUNESP – Prefeitura de São José dos Campos – Auditor Tributário TI - 2015

O risco que está intimamente relacionado com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos realizados pelo auditor é denominado risco:

(A) inerente.

(B) de controle.

(C) de detecção.

(D) anômalo.

(E) de aderência.

RESOLUÇÃO:

Antes de explorar o tema, vamos responder direto...

O risco de controle, o risco inerente são riscos que estão na empresa, independentemente do auditor. O risco que sofre interferência do auditor, é o risco que tem relação com a eficácia dos seus testes, isto é, os procedimentos para detecção de distorções. Se tem relação com os procedimentos do auditor, é o risco de detecção. Veja de onde vem os riscos:

Figura; Leone, Arthur. Auditoria para concursos. Ed. Ferreira.

Vejamos algumas definições presentes na NBC TA 200:

Risco de auditoria (RA) é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

Risco de detecção(RD) é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

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Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:

(i) risco inerente (RI) é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;

(ii) risco de controle (RC) é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

Resposta: C

VUNESP – DESENVOLVE SP – 2014 Risco de auditoria é o risco de que

(A) o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

(B) os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante.

(C) os procedimentos inadequadamente executados pelo auditor para a condução da auditoria a um nível aceitável e, também, não apresente condições de evidenciar e detectar operações que envolvam riscos que possam ser caracterizadas como relevantes.

(D) o auditor apresente sua opinião de auditoria de forma contundente a respeito de pontos relevantes das demonstrações contábeis sobre as quais possua apenas conhecimento superficial.

(E) o auditor expresse sua opinião de auditoria de forma superficial sobre distorções nas demonstrações contábeis.

RESOLUÇÃO:

Conceitos bem batidos pela VUNESP...

Risco de auditoria (RA) é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

Risco de detecção(RD) é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

Risco inerente(RI) é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;

Risco de controle(RC) é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

Risco de distorção relevante (RDR) é uma função do RI x RC

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Resposta: A

VUNESP – SEFAZ/SP – Analista em Planejamento – 2013

O processo que envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria, bem como se mostra benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive no auxílio ao auditor para: dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria; identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais; organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente; entre outros benefícios, é denominado de:

(A) Planejamento da auditoria.

(B) Programas de trabalho.

(C) Cronograma da auditoria.

(D) Papéis de trabalho.

(E) Responsabilidades predeterminadas.

RESOLUÇÃO:

Figura: Leone, Arthur. Auditoria para concursos. Ed. Ferreira.

Estamos diante do planejamento. É atividade que garante que “tudo corra bem”. Ele é feito em dois níveis : a estratégia global e o plano de plano de auditoria. Já podemos responder a letra A, mas vamos revisar...

A Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria das Demonstrações Contábeis trata da responsabilidade do auditor no planejamento da auditoria das demonstrações contábeis.

O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para:

• auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;

• auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

• auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

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• auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;

• facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

• auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

Importante também citar que o planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria.

Resposta: A.

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