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A respeito do plano de auditoria assinale a afirmativa incorreta.

(A) é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho.

(B) trata dos diversos temas identificados na estratégia global, levando-se em conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos do auditor.

(C) deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco.

(D) deve ser atualizado e alterado sempre que necessário no curso da auditoria.

(E) deve ser desenvolvido para que o planejamento da auditoria seja elaborado.

Resolução: Se compreendermos o processo de planejamento, respondemos essa questão sem precisar recorrer a um grande esforço de memorização do texto normativo.

Precisamos compreender que o planejamento acontece em dois níveis. O nível “maior” denomina-se Estratégia de auditoria. Diz respeito ao trabalho de auditoria como um todo. O segundo nível, “menor”, diz respeito aos pormenores, detalhes, procedimentos.

O nível “maior” orienta o “menor”.

Com base nesse entendimento já poderíamos identificar a letra E como alternativa falsa. O planejamento é realizado em dois níveis, Estratégia + plano de auditoria, e não somente o plano de auditoria.

Agora vamos para o que diz a NBC TA 300, observe que todas as demais alternativas estão contempladas nos itens 9 e 10.

NBC TA 330 (2016)

9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente;

(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;

(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria (ver item A12).

10. O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre que necessário no curso da auditoria.

Resposta E

FGV-Auditor do Estado-CGE-MA/2010

O auditor, ao realizar uma auditoria, exerce julgamento sobre a magnitude das distorções que são consideradas relevantes.

Esses julgamentos fornecem a base para

(A) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de avaliação de risco.

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(B) identificar e avaliar os riscos de distorção irrelevante.

(C) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos operacionais de relevância.

(D) tomar decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis.

(E) entender que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas considerando níveis de materialidade.

Resolução:

Letra A- verdadeiro

NBC TA 320 (2016), 6

Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das distorções que são consideradas relevantes. Esses julgamentos fornecem a base para:

(a) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de avaliação de risco;

(b) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante; e

(c) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais de auditoria.

Letra B- errado em razão do “irrelevante”.

Letra C- Errado em razão de “procedimentos operacionais de relevância”. O correto seria “procedimentos adicionais de auditoria”.

Letras D e E: Errado. As frases isoladas trazem algumas verdades, e reproduzem o texto normativo. Entretanto estão fora do contexto da questão. Enquanto a questão deseja saber quais as bases fornecidas pelo julgamento em questões de materialidade, isto é, quais as consequências deste julgamento, as letras D e E mencionam pressupostos do auditor ao executar o julgamento, ou seja, é uma etapa que antecede o julgamento propriamente dito, são fatores que influenciam no julgamento. Verifique abaixo:

NBC TA 320 (2016), 4

A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Neste contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários:

(a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência;

(b) entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas considerando níveis de materialidade;

(c) reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores baseados no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos futuros; e

(d) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis.

Resposta A

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FGV-Auditor do Estado-CGE-MA/2010

A determinação da materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional. Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem

(A) os elementos das notas explicativas.

(B) os itens que tendem a inibir a atenção dos usuários das demonstrações contábeis da entidade específica.

(C) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente econômico em que atua.

(D) a estrutura societária da entidade e como ela é determinada.

(E) a volatilidade relativa do capital.

Resolução:

Questão bem maldosa. A FGV trocou algumas palavras discretamente em cada sentença para torná-las falsas.

Letra A: Falso conforme item A3 (a).

Letra B: Falso conforme item A3 (b) Letra C: verdadeiro conforme item A3(c) Letra D: Falso conforme item A3(d)

NBC TA 320 (2016), A3.

A determinação da materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional.

Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem:

(a) os elementos das demonstrações contábeis (por exemplo, ativo, passivo, patrimônio líquido, receita, despesa);

(b) se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das demonstrações contábeis da entidade específica (por exemplo, com o objetivo de avaliar o desempenho das operações, os usuários tendem a focar sua atenção em lucro, receita ou patrimônio líquido);

(c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente econômico em que atua;

(d) a estrutura societária da entidade e como ela é financiada (por exemplo, se a entidade é financiada somente por dívida em vez de capital próprio, os usuários dão mais importância a informações sobre os ativos, e processos que os envolvam, do que nos resultados da entidade); e

(e) a volatilidade relativa do referencial.

Resposta: C

FGV- Fiscal de Rendas-RJ/2010

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Nas atividades de planejamento o auditor deve estabelecer uma estratégia global definindo o alcance, a época e a direção para o desenvolvimento do plano de auditoria. A respeito do planejamento da auditoria, assinale a afirmativa incorreta.

(A) O auditor deve identificar as características do trabalho para definir o seu alcance, bem como definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas.

(B) O auditor deve considerar os fatores que no seu julgamento profissional são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho e determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

(C) O auditor deve considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando for o caso, a relevância do conhecimento obtido em outros trabalhos.

(D) O auditor deve desenvolver o plano de auditoria e nele deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco.

(E) O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global e o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na revisão do seu trabalho.

Resolução: As letras A, B, C, D trazem aspectos verdadeiros do planejamento alinhados com o que consiste a atividade de planejamento.

O planejamento é feito em dois níveis. Envolve a definição da estratégia global para o trabalho e o plano de auditoria.

A estratégia global envolve:

(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.

(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

O plano de auditoria envolve:

(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco.

(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação.

(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria

Sempre que necessário, no curso da auditoria, o planejamento deve ser revisto. Esta costuma ser uma boa questão de prova. Apesar do planejamento ser feito no início da auditoria, ele pode ser alterado durante sua execução.

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Vejamos agora os equívocos da letra E...

A revisão do planejamento não é para definir as técnicas e procedimentos. Isso já foi feito quando da elaboração do planejamento. A revisão do planejamento é para fazer os ajustes necessários, adequar as circunstâncias e fatos antes desconhecidos.

Por exemplo: O auditor concluiu que os controles aplicados na conta Caixa eram ótimos. Logo, planejou poucos testes substantivos para validar esta conta. Durante a execução da auditoria, tomou conhecimento que os controles na verdade são ruins. Logo, revisou seu planejamento, direcionando mais testes para essa conta.

Quanto à necessidade de revisão do planejamento, um enunciado de prova FGV nos esclarece:

“(...) O planejamento na auditoria é dinâmico, ou seja, uma vez elaborado, deve ser revisado sempre que surgirem novas circunstâncias ou os resultados apontarem para uma direção diferente da leitura feita inicialmente. Nesse sentido, o planejamento deverá ser revisto, por exemplo, quando os testes substantivos revelarem uma quantidade de erros superior àquela prevista quando do levantamento do controle interno” (FGV-Sefaz-RJ/2001).

Resposta E

FGV-ALBA-Auditor/2014

A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho são elementos que fazem parte

(A) do processo de auditoria.

(B) da estratégia global de auditoria.

(C) da gestão da auditoria.

(D) da avaliação preliminar da auditoria.

(E) do plano da auditoria.

Resolução:

Os dois documentos gerados no planejamento são a estratégia global de auditoria e o plano ou programa de auditoria. Assim, já poderíamos eliminar as letras A, C e D, pois são “invenções” do examinador.

Agora precisamos diferenciar os dois níveis de planejamento, que constam nas assertivas B e E para encontrar nossa resposta.

A estratégia global é generalista, trata da visão macro: recursos humanos, tempo etc.

O plano é detalhista, chega ao nível dos procedimentos. Por exemplo: no plano encontraremos comandos como

“revisar o saldo da conta x”.

Assim, já podemos concluir que o documento que trata dos procedimentos é o plano (letra E).

Vejamos a fundamentação com base na norma atual:

NBC TA 300 (2016), 9

O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

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(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente;

(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;

(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria (ver item A12).

Resposta E

FGV- CGE-Auditor do Estado-MA/2013

A determinação da materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional. Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem

(A) os elementos das notas explicativas.

(B) os itens que tendem a inibir a atenção dos usuários das demonstrações contábeis da entidade específica.

(C) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente econômico em que atua.

(D) a estrutura societária da entidade e como ela é determinada.

(E) a volatilidade relativa do capital.

Resolução: As notas explicativas não influenciam, pois são parte integrante das Dc’s, e visam prestar informações adicionais. Normalmente o auditor utiliza referenciais palpáveis como um percentual do valor do Ativo, das receitas operacionais, do lucro, do PL etc.

NBC TA 320 (2016), A3

A determinação da materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional.

Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem:

(a) os elementos das demonstrações contábeis (por exemplo, ativo, passivo, patrimônio líquido, receita, despesa);

(b) se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das demonstrações contábeis da entidade específica (por exemplo, com o objetivo de avaliar o desempenho das operações, os usuários tendem a focar sua atenção em lucro, receita ou patrimônio líquido);

(c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente econômico em que atua;

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(d) a estrutura societária da entidade e como ela é financiada (por exemplo, se a entidade é financiada somente por dívida em vez de capital próprio, os usuários dão mais importância a informações sobre os ativos, e processos que os envolvam, do que nos resultados da entidade); e

(e) a volatilidade relativa do referencial.

Resposta A

FGV- CGE-Auditor do Estado-MA/2013

O auditor, no processo de avaliação de risco da entidade, deve buscar entender se a entidade tem processo para os casos listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

(A) Identificar riscos de negócio relevantes para os objetivos das demonstrações contábeis.

(B) Estimar a significância dos riscos.

(C) Avaliar a probabilidade da ocorrência de riscos.

(D) Decidir sobre ações em resposta aos riscos.

(E) Analisar procedimentos analíticos de erros e fraudes.

Resolução: A avaliação de riscos é feita na fase de planejamento. O auditor deve avaliar seu controle interno considerando, dentre outros:

NBC TA 315 (2016), 15

O auditor deve buscar entender se a entidade tem processo para:

(a) identificar riscos de negócio relevantes que afetam as demonstrações contábeis;

(b) estimar a significância dos riscos;

(c) avaliar a probabilidade de sua ocorrência; e

(d) decidir sobre ações em resposta a esses riscos (ver item A87).

Resposta E

FGV-ALBA-Auditor/2014

O auditor, ao julgar se um risco é significativo, deve considerar os aspectos a seguir, à exceção de um. Assinale‐o.

(A) A ocorrência de fraude.

(B) A complexidade das transações.

(C) O envolvimento em transações significativas com partes relacionadas.

(D) O grau de subjetividade na mensuração das informações relacionadas ao risco.

(E) O nível de controle da distorção relevante.

Resolução:

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NBC TA 315 (2016),28

Ao exercer o julgamento quanto a quais riscos são significativos, o auditor deve considerar pelo menos o seguinte:

(a) se o risco é um risco de fraude;

(b) se o risco está relacionado com recentes e significativos eventos de natureza econômica, contábil ou de outro tipo, e que, portanto, exijam atenção específica;

(c) a complexidade das transações;

(d) se o risco envolve transações significativas com partes relacionadas;

(e) o grau de subjetividade na mensuração das informações contábeis relacionadas ao risco, especialmente as mensurações que envolvam uma vasta gama de incerteza de mensuração; e

(f) se o risco envolve transações significativas que estejam fora do curso normal do negócio para a entidade ou que de outra forma pareçam não usual (ver itens A141 a A145).

Resposta E

FGV-Auditor do tesouro municipal-Recife/2014

Nas atividades de planejamento da auditoria, deve-se estabelecer uma estratégia global que defina seu alcance, sua época e sua direção, a fim de orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

Os procedimentos a serem adotados estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

(A) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.

(B) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas.

(C) Considerar, para orientar os esforços da equipe do trabalho, os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são irrelevantes.

(D) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria.

(E) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

Resolução:

NBC TA 300 (2016), 8.

(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11).

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Resposta C

FGV-Auditor do tesouro municipal-Recife/2014

Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas importantes da auditoria.

II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais tempestivamente.

III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria seja realizada de forma eficaz e eficiente.

IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem às evidências esperadas e aloque apropriadamente os recursos.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.

(C) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resolução:

Com base na doutrina do planejamento, conseguiríamos concluir facilmente que os itens I, II e III estão corretos, pois planejar é se preparar para que tudo “corra bem”. Isto é, vamos identificar os riscos, o que é importante, o que vamos precisar de tempo, recursos etc. É como “arrumar as malas” para uma viagem de férias. Devemos nos certificar que não faltará aquela roupa para frio; estamos de posse das passagens, do passaporte, daquele medicamento de uso diário etc.

Em auditoria, planejar seria assegurar que auditoria seja executada com eficácia e eficiência.

Vejamos em termos normativos:

NBCTA 300 (2016), 2.

O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para (ver itens A1 a A3):

auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;

auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;

facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

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auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

O erro fica por conta da literalidade da IV. Para ficar correto deve-se substituir “recursos” por “tarefas”. Afinal, o que se pretende é distribuir as “tarefas” e não os “recursos” aos membros da equipe.

Resposta B

FGV-Auditor do tesouro municipal-Recife/2014 A respeito da materialidade, assinale a afirmativa incorreta.

(A) A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de apuração científica e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.

(B) O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, bem como na avaliação do efeito de distorções identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis.

(C) Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das distorções que são consideradas relevantes para determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais de auditoria.

(D) A materialidade determinada no planejamento da auditoria não estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes.

(E) Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.

Resolução: Transcrições da NBC TA 300 corretas, exceto a letra A, conforme se verifica no item 4 da norma.

NBC TA 300, 4

A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.

Embora a materialidade seja normalmente definida em termos monetários e resulte, em muitos casos, de avaliações simples como: um percentual da receita, um percentual do ativo etc..., não há nenhum critério científico envolvido. Trata-se de mero julgamento profissional. Uma distorção de R$ 100.000 pode ser material para a empresa “X” e imaterial para uma empresa como o Google por exemplo. A materialidade acompanha o auditor durante toda a auditoria.

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Resposta A

FGV- Analista Controle interno –Recife/2014

De acordo com a NBC TA 300, o auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve descrever

(A) a avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme exigido pela NBC TA 220.

(B) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330.

(C) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA 210.

(D) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais.

(E) as medidas para facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho Resolução:

Para não se confundir nessa questão, era preciso se ater ao enunciado, ou seja, nossa resposta estará na NBC TA 300. Isso porque algumas frases verdadeiras, contidas em outras normas, foram trazidas pelo examinador, porém fora de contexto com o questionamento que é o PLANEJAMENTO, tratado do grupo “300” das normas. Vejamos os itens:

Letra A – Falso. A NBC TA 220 trata do controle e qualidade. É uma atividade preliminar. Não estamos ainda no planejamento, mas “antes” dele. O sócio encarregado verificará o cumprimento dos requisitos éticos, se há as condições para aceitação do cliente etc.

Letra B – Verdadeiro. Sem recorrer às normas, o que podemos dizer do plano de auditoria? Que é o nível “menor”

do planejamento, o qual chega ao nível dos procedimentos e contém comandos ao auditor como: “revise o saldo da conta do Banco do Brasil” .... Difere da estratégia de auditoria que é o nível “maior” do planejamento, a visão

“macro” como tempo, áreas de risco etc.

Vejamos o fundamento normativo:

NBC TA 300 (2016), 9.

O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente;

(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;

Aprenda um pouco mais:

•O conceito de materialidadeéaplicado pelo auditor no planejamentoe naexecução da auditoria,e naavaliação do efeito de distorções identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeise naformação da opinião no relatório do auditor independente

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