• Nenhum resultado encontrado

Técnico de farmácia

8. Comissões técnicas

Uma função do farmacêutico hospitalar é a sua participação em Comissões Técnicas. No CHVNG/E os SF estão representados nos Órgãos de Apoio Técnico como na Comissão de Ética, na Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) e na Comissão de Controlo de Infeção (CCI). As comissões técnicas, são órgãos consultivos fundamentais para a implementação de normas e procedimentos de utilização de medicamentos e outros produtos farmacêuticos. São responsáveis por imitir pareceres que condicionam, adequam, normalizam e contribuem para a qualidade dos cuidados de saúde ao doente. As comissões técnicas supracitadas são de carácter obrigatório num hospital (1,3).

A CFT é um órgão de apoio técnico aos órgãos de administração sendo obrigatória em todos os Hospitais. É constituída por seis elementos, três médicos e três farmacêuticos, sendo presidida pelo Diretor Clínico do hospital. As competências relativas à CFT estão descritas no anexo XXXIII (31).

A Comissão de Ética é um órgão consultivo, multidisciplinar e independente. Tem como principal objetivo zelar pela observância de padrões de ética no exercício das ciências médicas, por forma a salvaguardar a dignidade e integridade humanas, procedendo à análise e reflexão sobre temas da prática médica que envolvam questões de ética. A comissão ética é constituída por sete membros, entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, juristas, teólogos, psicólogos, sociólogos ou profissionais de outras áreas das ciências sociais e humanas. No CHVNG é composta por 1 bióloga, 2 médicas, 2 enfermeiras, 1 farmacêutica, 1 jurista. As competências relativas à comissão ética estão descritas no anexo XXXIII (32).

A CCI é um órgão de assessoria técnica de apoio à gestão, vinculativo, que tem por missão, planear, implementar e monitorizar um plano operacional de prevenção e controlo de infeção. É constituída por uma equipa multidisciplinar integrando um núcleo executivo, um núcleo de apoio técnico, um núcleo consultivo e um núcleo de membros dinamizadores ou elos de ligação (33). A composição no CHVNG/E é de 1 médico + 2 enfermeiros no Núcleo executivo e 5 médicos + 1 Farmacêutico no Núcleo de Apoio Técnico e Consultivo. As estratégias consignadas no Programa Nacional de Controlo de Infeção (PNCI) estão descritas no anexo XXXIII (33).

9. Conclusão

O estágio no CHVNG/E permitiu-me contactar com a realidade da profissão farmacêutica sob o ponto de vista da farmácia hospitalar. Este estágio permitiu-me observar o papel dos SF no âmbito hospitalar e a grande importância do farmacêutico hospitalar neste contexto, desempenhando um papel ativo em várias equipas multidisciplinares.

Durante 8 semanas fui passando pelas diversas áreas que integram a farmácia hospitalar, sentindo no final que o tempo de estágio deveria ser mais longo, uma vez que, comparativamente à farmácia

comunitária, a farmácia hospitalar abarca um maior número de áreas de intervenção por parte do farmacêutico, prestando um serviço muito mais diversificado.

O estágio no CHVNG/E foi extremamente enriquecedor, tanto a nível pessoal como a nível profissional, aumentando o meu conhecimento em algumas áreas que não estão acessíveis fora de um hospital, como a dispensa de certos medicamentos de uso exclusivo hospitalar. Aqui também, pude constatar o papel do farmacêutico na promoção da saúde dos doentes, garantindo o uso racional do medicamento. Durante o estágio em farmácia hospitalar pude constatar que o farmacêutico hospitalar tem uma relação mais próxima com o médico comparativamente ao farmacêutico comunitário, sendo este muitas vezes consultado por parte da classe médica para esclarecimento de algumas dúvidas.

Todo o conhecimento adquirido neste estágio, devo à magnífica equipa do CHVNG/E que me recebeu de braços abertos e me transmitiu o máximo de conhecimentos durante o estágio. No âmbito da necessidade de formação continua por parte do farmacêutico, tive a oportunidade de assistir durante o estágio ao 2º Simpósio de Farmacêuticos com o tema “Gestão Integrada do Doente com Esclerose Múltipla” (anexo XXXIV).

10. Bibliografia

1. Conselho Executivo da Farmácia Hospitalar, Ministério da Saúde, Manual da Farmácia Hospitalar. 2005.

2. Decreto-Lei nº 44 204 de 2 de Fevereiro de 1962. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED.

3. Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Manual de Acolhimento do estagiário. 2012.

4. Despacho nº 13885/2004, de 25 de Junho. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED. 5. Serviços Partilhados do Ministério da Saúde - Consulta no Catálogo On-Line. Disponível em:

http://www.catalogo.min-saude.pt/caps/publico/pub_consulta.asp?idioma=PT.

6. Boas Práticas de Farmácia Hospitalar, Conselho do Colégio da Especialidade em Farmácia Hospitalar, Ordem dos Farmacêuticos. 1999.

7. Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Manual de procedimentos da farmácia de ambulatório. 2012.

8. Circular Normativa Nº 01/CD/2012 de 30 de Novembro de 2012. INFARMED.

9. Decreto-Lei nº 13/2009, de 12 de Janeiro. Diário da República, 1ª série. Nº 7 de 12 de Janeiro de 2009.

10. Decreto-Lei nº 75/2013, de 4 de junho. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED. 11. Despacho conjunto nº 1051/2000, de 14 de Setembro. Legislação Farmacêutica Compilada.

INFARMED.

12. Decreto Regulamentar nº 61/94, de 12 de Outubro. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED.

13. Decreto-Lei nº 176/2006, de 30 de Agosto. Estatuto do Medicamento. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED.

14. Deliberação nº 105/CA/2007, de 1 de Março. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED. 15. Serviços Farmacêuticos José de Mello Saúde. Manual de Procedimentos para Preparação de

Citotóxicos. 2012.

16. Manual de Preparação de Citotóxicos, Conselho do Colégio da Especialidade em Farmácia Hospitalar, Ordem dos Farmacêuticos.

17. Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Manual de Procedimentos da Unidade de Preparação de Citotóxicos. 2012.

18. Manual de Nutrição Artificial, Conselho do Colégio da Especialidade em Farmácia Hospitalar, Ordem dos Farmacêuticos. 2003.

19. Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Manual de Procedimentos da Unidade de Preparação de Nutrição Parentérica. 2012.

20. Resumo das Características do Medicamento. Ranibizumab. Disponível em http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_- _Product_Information/human/000715/WC500043546.pdf.

21. Resumo das Características do Medicamento. Aflibercept. Disponível em http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_- _Product_Information/human/002392/WC500135815.pdf.

22. Messori A. Avastin-Lucentis: off-label and surroundings. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24770536.

23. Resumo das Características do Medicamento. Albumina Humana 5%. Disponível em http://www.grifols.com/documents/10192/59031/albumina_humana_grifols_5_chile_EN/7b 73f6e3-ac57-4f82-9619-25a1ff092980.

24. Portaria nº 594/2004, de 2 de Junho. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED. 25. Decreto-Lei nº 95/2004, de 22 de Abril. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED. 26. Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Manual de

Procedimentos de Ensaios Clínicos. 2012.

27. Lei nº 21/2014 de 16 de abril. Diário da República, 1ª série. Nº 75 de 16 de abril de 2014. 28. DIRECTIVA 2003/94/CE DA COMISSÃO de 8 de Outubro de 2003. Jornal Oficial da União

Europeia. 2003.

29. Declaration of Helsinki - Ethical Principles for Medical Research Involving Human Subjects. The World Medical Association. 2008.

30. Farmacovigilância. INFARMED. Disponível em:

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/PERGUNTAS_FREQUENTES/MEDICA MENTOS_USO_HUMANO/MUH_FARMACOVIGILANCIA.

31. Despacho nº 1083/2004, de 1 de Dezembro de 2003. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED.

32. Decreto-Lei nº 97/95, de 10 de Maio. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED. 33. Despacho nº 18 052/2007. Diário da República, 2ª série. Nº 156 de 14 de Agosto de 2007.

Anexo I