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Para além de todas as funções do farmacêutico anteriormente referidas, este também é membro obrigatório da CFT e da Comissão de Ética para a Saúde e, integra ainda como membro consultivo a Comissão de Controlo de Infeção Hospitalar. As competências,

composição e o modo de funcionamento da CFT são regulamentadas pelo Despacho nº 1083/2004, de 1 de dezembro de 2003.

Por sua vez, a Comissão de Ética para a Saúde é regulamentada pelo Decreto de Lei nº 97/95, de 10 de maio, sendo uma comissão multidisciplinar que surge com a função de garantir determinados padrões de ética na prática das ciências médicas, de forma a proteger e assegurar a dignidade e a integridade humana, através da análise e reflexão de temas da prática médica que envolvam questões éticas. De salientar que o Presidente da Comissão de Ética para a Saúde é um farmacêutico Hospitalar dos SF do CHCB, E.P.E., o que ilustra bem o papel ativo dos farmacêuticos hospitalares nesta comissão técnica hospitalar.

Além destas comissões, o farmacêutico integra também no CHCB a Comissão Transfusional, uma comissão não obrigatória nas instituições hospitalares.

3.10 – Conclusão

A realização de um estágio é, sem dúvida, um complemento muito importante de toda a formação académica, pois é através dele que toda a teoria aprendida no Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas pode ser colocada em prática e que podemos contatar com a realidade de uma Farmácia Hospitalar. Ao longo do meu percurso de estágio nos SF do CHCB, E.P.E. consegui contatar com todas as áreas do serviço e participar nas atividades nelas realizadas.

O farmacêutico hospitalar enquanto especialista e gestor da terapêutica medicamentosa destaca-se como uma mais-valia em todo o circuito medicamentoso providenciado pelas instituições hospitalares, demonstrando o seu valor na prossecução da missão que lhe é confiada: assegurar o medicamento certo para o doente certo.

Foi durante este período como estagiária que senti mais a necessidade de pesquisar e saber mais sobre cada área, levando-me a perceber que os conhecimentos adquiridos na faculdade apesar de serem uma mais-valia não são suficientes por si só, pelo que tenho a noção que ainda há um longo caminho a percorrer e muito para aprender.

Estagiar ao lado de uma equipa tão profissional e competente mostrou-me a importância que o papel do farmacêutico pode ter na área da Farmácia Hospitalar. A intervenção do farmacêutico é muito importante no bom funcionamento de um hospital, contribuindo para a prestação de cuidados de saúde de qualidade.

Foi sem dúvida, um estágio extremamente enriquecedor e gratificante que me permitiu contatar com a realidade da profissão, contribuindo para o meu crescimento como futura profissional de saúde.

3.11 - Bibliografia

1. Conselho Executivo da Farmácia Hospitalar, Ministério da Saúde. Manual da Farmácia Hospitalar. Maiadouro G, editor; 2015.

2. INFARMED, Gabinete Jurídico e Contencioso. Despacho no 1083/2004, de 1 de dezembro de 2003 - Regulamenta as comissões de farmácia e de terapêutica dos hospitais do setor público administrativo (SPA) integrados na rede de prestação de cuidados de saúde referidos. Legislação Farmacêutica Compilada. 2003.

3. Comissão de Farmácia e Terapêutica. Procedimento Interno - Regulamento Interno da Comissão de Farmácia e Terapêutica. 1a ed. Covilhã; 2007.

4. Serviços Farmacêuticos do CHCB. Apresentação - Serviços Farmacêuticos de Aquisições e logística.

5. Ribeiro J. Procedimento Interno - Gestão de Gases Medicinais. 1a ed. Covilhã; 2010. 6. Ordem dos Farmacêuticos - Conselho do Colégio de Especialidade em Farmácia Hospitalar. Boas Práticas de Farmácia Hospitalar. 1999.

7. Serviços Farmacêuticos do CHCB. Procedimento Interno - Distribuição de medicamentos e outros produtos farmacêuticos. 1a ed. Covilhã; 2013.

8. Bogas E, Ribeiro J. Procedimento Operativo - Armazenamento e Distribuição. 1a ed.

Covilhã; 2010.

9. Ribeiro J, Lages MP. Procedimento Interno - Distribuição semi-automática (Pyxis). 2a ed. Covilhã; 2011.

10. Pinto F, Bogas E, Nascimento V, Augusto R, Granado C, Lages MP, et al. Procedimento Interno - Controlo de stocks e validades dos armazéns dos Serviços Farmacêuticos. 2a ed. Covilhã; 2014.

11. Freire I, Oliveira RP de, Morgado S, Duarte R, Fonseca O, Augusto R, et al. Procedimento Interno - Distribuição individual diária em dose unitária de medicamentos. 4a ed. Covilhã; 2011.

12. Eusébio I, Moras R, Fonseca O. Procedimento Interno - Dispensa de Medicamentos em ambulatório. 4a ed. Covilhã; 2013.

13. Eusébio I, Moras R, Duarte R, Jesus V, Fonseca O. Procedimento Interno - Circuito de Estupefacientes e Psicotrópicos. 3a ed. Covilhã; 2014.

14. Eusébio I, Moras R, Fonseca O. Procedimento interno - Circuito de medicamentos hemoderivados. 1a ed. Covilhã; 2013.

15. Agência Europeia do Medicamento. Resumo das Características do Medicamento - Talidomida. 2010.

16. Morgado M, Guardado M, Duarte R, Lages MP, Bogas E, Fonseca O. Procedimento interno - Processo de farmacotecnia. 2013.

17. Ministério da Saúde. Portaria no 594/2004, de 2 de junho - Aprova as boas práticas a observar na preparação de medicamentos manipulados em farmácia de oficina e hospitalar. Legislação Farmacêutica Compilada. Diário da República, 1.a série-B. 2004.

18. Freire I, Fonseca O. Procedimento interno - Farmacocinética Clínica. 1a ed. Covilhã; 2013. 19. INFARMED. Farmacovigilância [Internet]. [citado 29 de Julho de 2015]. Obtido de: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/PERGUNTAS_FREQUENTES/MEDICAM ENTOS_USO_HUMANO/MUH_FARMACOVIGILANCIA

20. Ribeiro J, Freire I, Oliveira R, Fonseca O. Procedimento interno - Farmacovigilância e farmácia clínica. 2o ed. Covilhã; 2013.

21. INFARMED. Circular INFARMED - Novo formulário define medicamentos e evita distorções. 2013;

22. Eusébio I, Ribeiro J, Oliveira R, Duarte R, Morgado S, Fonseca O. Procedimento Interno - Processo de Ensaios Clínicos. 2a ed. Covilhã; 2013.

Capítulo 1 - Trastuzumab no tratamento do Cancro da Mama: uma revisão do estado de arte

Anexo 1.1 - Sistema de classificação recomendado para avaliar o padrão de coloração por IHQ no Cancro da Mama

Anexo 1.2 – Abstract submetido e aceite no ESCP International Symposium em Lisboa, Portugal (28 a 30 de Outubro de 2015) sujeito a publicação no International Journal of Clinical Pharmacy (IJCP)

Capitulo 2 – Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária

Anexo 2.1 - Procedimento da Dispensa de Medicamentos e Produtos de saúde com receita médica

Anexo 2.2 – Objetivos a cumprir na Farmácia Nogueira

Anexo 2.3 - Lista de situações passíveis de automedicação indicadas no Despacho nº 17690/2007, de 23 de julho

Capítulo 3 – Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar Anexo 3.1 – Impresso Hemoderivados

Anexo 3.2 - Levantamento dos diferentes protocolos de quimioterapia realizados no CHCB, E.P.E. durante o meu período de estágio

Anexo 1.1 - Sistema de classificação recomendado para avaliar o padrão de

coloração por IHQ no Cancro da Mama

Classificação Padrão de coloração Avaliação da sobre-expressão

HER2

0

Não se observa coloração ou observa-se coloração da membrana em < 10 % das células tumorais

Negativo

1+

Deteta-se uma coloração ligeira/quase impercetível da membrana em > 10 % das células tumorais. Apenas parte da membrana celular se encontra corada.

Negativo

2+

Deteta-se uma coloração completa, fraca a moderada, da membrana em > 10 % das células tumorais.

Equívoco

3+

Deteta-se uma coloração completa e forte da membrana em > 10 % das células

Anexo 1.2 – Abstract submetido e aceite no ESCP International Symposium em

Lisboa, Portugal (28 a 30 de Outubro de 2015) sujeito a publicação no