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COMPANHIA DE TECNOLOGIA E SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB, 1997, Relatório da Qualidade das Águas Interiores do Estado

233poderia ser, talvez, chamado de fragmentação sutil, uma vez que ela

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São Carlos, SP.

11. Agradecimentos

Os autores agradecem aos estagiários, funcionários, técnicos e pes-quisadores do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Univer-sidade Federal de São Carlos, do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo e do Departamento de Biologia Geral da Universidade Federal de Minas Gerais; bem como à FAPESP, ao CNPq e à CAPES pelas bolsas de estudo concedidas durante a vigência do projeto.

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INSETOS

Yasmine Antonini

Gustavo de Mattos Accacio Arthur Brant

Bérites Carmo Cabral

Júlio César Rodrigues Fontenelle Marcelo Trindade Nascimento

Ariane Paes de B. Werckmeister Thomazini Marcílio José Thomazini

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Insetos

Introdução

Os insetos e outros invertebrados desempenham papel chave nos ecossistemas terrestres, pois estão envolvidos em processos, tais como, decomposição, ciclagem de nutrientes, produtividade secundária, fluxo de energia, polinização, dispersão e predação de sementes, regula-ção de populações de plantas e outros animais e diversas interações

ecológicas com plantas, outros animais e microorganismos1,2,3,4,5,6.

Ape-sar disso, pouca ênfase tem sido dada aos invertebrados em programas de conservação. Atualmente, trabalhos que discutem a relevância de se considerar os insetos em programas e estratégias de conservação, têm

aumentado no Brasil e em outros países5,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16. Esta mudança

se deve, principalmente, ao reconhecimento do seu valor intrínseco, pela sua importância nos ecossistemas terrestres como bioindicadores de qualidade ambiental.

A fragmentação florestal tem sido relacionada à maior duração de surtos de pragas florestais, possivelmente devido às mudanças nas

inte-rações entre estas e seus inimigos naturais17, assim como a uma maior

redução no número de espécies de parasitóides do que de seus

hospe-deiros fitófagos18, e às alterações na composição de polinizadores e na

qualidade da polinização19.

Em áreas de pequenos fragmentos florestais da região amazônica foi relatada uma redução na diversidade de alguns grupos de insetos

como cupins20, abelhas Euglossini21 e besouros22. Também existem

rela-tos sobre o efeito negativo do desmatamento e da formação de pasta-gens e florestas secundárias sobre a diversidade de alguns grupos de

insetos como abelhas Euglossini23 e cupins nesta mesma região.

Essas alterações no ecossistema florestal podem resultar no isola-mento de populações e até na extinção de espécies, reduzindo a

biodi-versidade24. Além da perda de espécies provocada pela fragmentação

de habitats, pode ocorrer, inicialmente, um influxo de espécies para os fragmentos, que podem funcionar como refúgios. Extinção, dispersão e colonização são freqüentes até que ocorra o estabelecimento de um

novo equilíbrio25.

Os insetos têm estado associados aos seres humanos em suas atividades e construções há milhares de anos. Entretanto, apesar dessa longa associação, poucos estudos têm sido feitos para avaliar como estes utilizam os habitats circundados por matrizes diversas (por exem-plo, áreas urbanas). Apesar de existirem alguns estudos com insetos em áreas urbanas, poucos são os estudos comparativos entre os vários tipos de matrizes de urbanização. Estes trabalhos tratam de uma única espécie ou família e enfatizam mais as variações nos padrões de

diver-sidade26,27,28,29,30,31.

Neste capítulo são descritos os resultados de cinco projetos que avaliaram a influência da fragmentação de habitats sobre a diversidade de insetos herbívoros (Projeto Poço das Antas, RJ); de moscas e de abelhas sociais sem ferrão (Projeto Insetos e Aves, sudeste de Minas Gerais); sobre a entomofauna no sudeste do Acre (Projeto Sudeste Acreano); com borbo-letas frugívoras no sul da Bahia (Projeto Restauna) e com moscas da família Drosophilidae em enclaves naturais de Cerrado e em fragmentos antrópi-cos localizados no Planalto Central (Projeto Cerrado).

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