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Por meio dos aportes teóricos apresentados se pode perceber no curso desta pesquisa que a afirmação dos direitos humanos é inacabada e em constante construção. É um devir social permeado por conflitos e contradições, mas que revela a luta da humanidade pelo exercício pleno da liberdade.

Sob esta perspectiva buscou-se alcançar o objetivo de demonstrar-se conceitualmente a amplitude do conceito de liberdade, visto como um direito que transcende o corpo, mas que é também um atributo da alma, nisto se inserido a liberdade de expressão, a qual permitiu que a humanidade, através das discussões abertas, dos pensamentos questionadores e das trocas comunicacionais, construísse e continue a construir suas narrativas. Sendo assim, a existência humana se concretiza com a liberdade, sendo vital para a realização existencial a possibilidade do indivíduo afirmar seus pensamentos e interagir com os seus pares, tanto para expressar as próprias ideias como para ouvir os saberes dos outros.

Neste contexto, inseriu-se os fundamentos conceituais de liberdade de expressão e do direito à comunicação, reconhecendo-os a partir da evidência de que tal liberdade transcende o núcleo interno da pessoa, detendo tanto uma dimensão individual (seja no livre pensar, seja na liberdade de expor as suas opiniões), mas, ainda, uma dimensão social na medida em que permite conhecer o pensamento alheio e ter acesso às informações. Portanto, a liberdade de expressão não deve ser entendida apenas no seu sentido privado correspondendo a manifestação da subjetividade humana, mas também no seu sentido público. No viés privado, individual, a liberdade de expressão consiste no direito de cada pessoa compartilhar seus pensamentos. No viés público, se constitui no instrumento de intercâmbio e comunicação entre todos os homens. Tais elementos definem o que é liberdade, em especial do livre pensamento, que o ser humano pode montar seu plano de vida, de acordo com as suas inclinações e escolhas e, a partir disso, buscar seu pertencimento no mundo. Sob este prisma, a liberdade de expressão se consubstancia não apenas na capacidade do homem de falar ao mundo, mas, também, na sua capacidade de pensar o mundo a partir da sua perspectiva e, através de um processo dialético, intercambiar ideias e visões, compreendendo a realidade e transmitindo e recebendo as lições da civilização, pois é com as palavras e atos que nos inserimos no mundo e esta inserção é como um segundo nascimento, no qual confirmamos e assumimos o fato singular do nosso aparecimento físico e original.

Concebida a necessidade humana de estabelecer relações com seus pares, a liberdade de manifestação se desdobra no direito à comunicação, o qual resta ínsito nas estruturas e práticas

sociais porque as instituições e as relações comunicativas definem e constroem o social, além de ajudar a construir o político e mediar as relações econômicas produtivas. Não por outra razão é necessário que se assegure a diversidade e a pluralidade de ideias e informações, até para que se faça frente as concepções hegemônicas do poder que buscam ser impostas.

Por assim se pensar, tem-se que um aporte importante desta pesquisa é a compreensão de que a liberdade de expressão e o direito à comunicação estruturam a democracia, pois deve- se “considerar como um bem a possibilidade de cada um propor o que considera útil ao público e é igualmente bom que se permita a cada um expressar livremente o seu pensamento sobre o que é proposto, de modo que o povo esclarecido na discussão adote o partido que achar melhor” (Maquiavel, 2000, p.76), necessidade tão presente nos dias atuais.

À luz destas compreensões, percebe-se que a livre expressão e o direito à comunicação além de serem direitos pessoais individuais, relacionados ao desenvolvimento do ser, também são elementos estruturantes da sociedade e da democracia, na medida em que a sociedade somente poderá ser democrática se permitir e propiciar a livre circulação de ideias e o debate público. Logo, o respeito de tais liberdades se sustenta como instrumentos que permitem o intercâmbio livre de ideias e funcionam como elemento constituidor do processo democrático.

Postas estas constatações, a liberdade de expressão resta reconhecida entre os direitos humanos e, sua derivação – o direito à comunicação – está sendo construído como tal na medida em que há a verificação de que é através do processo dialógico e integrativo, onde as ideias se inter-relacionam e afirmam identidades, que se encontra a gênese para o reconhecimento de um direito humano que assegure a todos terem voz.

Observadas estes elementos teóricos, tem-se o reconhecimento de tais direitos a partir da doutrina dos Direitos Humanos, a qual funda-se a partir de uma reflexão ética e jurídica dos atributos humanos que são indispensáveis à dignidade da pessoa e que passam a integrar um núcleo de liberdades que são afirmadas pela ordem jurídica internacional.

Nesta perspectiva, o trabalho descreve a inserção da liberdade de expressão no núcleo dos direitos humanos reconhecidos nas declarações internacionais. Por seu lado, o conceito do direito à comunicação como direito humano vem sendo construído, já tendo alcançado o seu reconhecimento internacional através do Relatório “Um Mundo, Muitas Vozes”, passando a ser compreendido como uma necessidade humana básica e como um processo social fundamental.

Assim que compreendida sua imprescindibilidade para o desenvolvimento humano e da sociedade, as garantias ao direito à livre expressão e comunicação alcançam a proteção nos instrumentos internacionais, encontrando seu resguardo nos sistemas de proteção dos direitos humanos, fundados nos instrumentos internacionais declaratórios que traduzem um consenso a

respeito do mínimo de proteção, prestando-se a promover e a consolidar o reconhecimento universal dos direitos do homem.

Tais sistemas de proteção se fazem necessários pois, apesar da evolução formal no campo dos direitos humanos e do pensamento protecionista, a realidade fenomênica demonstra que persistem no mundo contemporâneo, situações políticas, sociais, culturais, econômicas que fazem com que milhares de indivíduos permaneçam à margem da efetivação destes direitos. Assim, embora haja um reconhecimento mundial do tema, a exclusão material e questões culturais e políticas geram discrepâncias entre o consenso formal e discursivo sobre direitos humanos e a realidade na qual as violações a tais direitos são constantes. De tal forma que o desafio que cabe ao século XXI é tornar realidade o respeito aos direitos de todos os humanos. Não obstante, os esforços para vencer esse desafio encontram o seu alicerce normativo expresso em diversos tratados e pareceres firmados por organismos internacionais e ratificados pelos Estados, os quais dispõe a cerca de um referencial mínimo informador dos direitos que restam, universalmente, reconhecidos.

Mas não bastando o reconhecimento formal dos direitos humanos, em busca da sua efetivação houve o desenvolvimento do processo de internacionalização através da formação um sistema internacional de proteção destes direitos envolvendo a celebração de um consenso internacional sobre a necessidade de adoção de parâmetros mínimos de proteção dos direitos humanos, a criação de órgãos de proteção e de mecanismos de monitoramento voltados para a implementação dos direitos internacionalmente assegurados.

Por compreender a importância de tais sistemas, no presentre trabalho buscou-se trazer os elementos constitutivos de suas organizações, por julgar-se importante o conhecimento dos mesmos para apropriação da sua utilização na reivindicação de direitos, quando violados.

E ao buscar esse conhecimento, a pesquisa demonstrou que no âmbito internacional vem se revitalizando, nos últimos anos, a ação dos tribunais de direitos humanos, os quais vem contribuindo de forma efetiva à contínua proteção do direito à liberdade de expressão. Suas decisões, portanto, são fontes de identificação para atuação dos Estados acerca da promoção e proteção da liberdade que deve ser assegurada as manifestações do pensamento humano.

Assim buscou-se nas decisões de maior repercussão (leading cases) identificar os precedentes jurisprudenciais que vem sendo consolidados nas decisões da Corte Interamericana acerca da liberdade de expressão, entre os quais pontuamos: a) a liberdade de expressão engloba diversos aspectos, podendo ser compreendido como um direito individual e coletivo; b) em regra, a liberdade de expressão não admite nenhuma forma de censura, em especial a censura prévia, havendo, entretanto, hipóteses de restrições acolhidas pela CADH; c) a liberdade de expressão

é um fundamento essencial de uma sociedade democrática, e uma das condições primordiais do seu progresso e do direito de manifestação de cada um; d) direito ao acesso à informação em poder do Estado.

A partir destes precedentes, os quais devem nortear o sistema interno dos países latino- americanos, sabidamente de democracias ainda em construção, percebeu-se o reconhecimento e a ampla repercussão no âmbito do Sistema Interamericano de Direitos Humanos do direito à liberdade de expressão, razão pela qual a possibilidade de sua violação foi e é tema relevante.

De tal forma que se conclui que a liberdade de expressão, como direito humano, é um dos elementos que permitem ao homem construir sua narrativa no mundo e consolidar a sua existência como cidadão, razão pela qual é um compromisso resguardado pelos instrumentos internacionais com vistas a garantir um futuro de justiça e liberdade à humanidade....

“...Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos. Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam. Estamos saindo da treva para a luz. Vamos entrando num mundo novo, um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah. A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah. Ergue os olhos” (Charles Chaplin-

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