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Após este trabalho foi possível concluir que o Concelho de Celorico de Basto possui um enorme potencial turístico nas vertentes do setor agroflorestal, ecoturismo e turismo de aventura dadas as suas condições edafoclimáticas. Complementa-se com as estruturas e monumentos histórico-culturais que possui.

No concelho de Celorico de Basto é possível interpretar o funcionamento dos

agentes turísticos bem como o que é promovido por parte das

associações/empreendimentos e infraestruturas de cariz turístico no concelho.

Ao nível associativo há aspetos positivos para o desenvolvimento do turismo no concelho de Celorico de Basto que passam pelas ótimas condições edafoclimáticas e morfológicas, assim como os seus recursos com enorme potencial e singularidade e as boas relações das organizações com o município. Por outro lado, há vários fatores prejudiciais ao desenvolvimento do turismo como a falta de visibilidade e a falta de organização entre os promotores de turismo de natureza e quem lhes garante o alojamentoutilizando por exemplo, as casas de turismo rural e de habitação.

Na secção empresarial, a promoção do turismo apresenta aspetos positivos na sua potencialização como a relação que há entre o património natural, cultural e histórico. Outro dos aspetos positivos é a presença de locais devidamente planeados e com o território devidamente ordenado. A organização de eventos criados por estes permite uma maior atração de visitantes e consequentemente movimentação da economia local. Em contrapartida os aspetos negativos baseiam-se na descoordenação entre os agentes turísticos. As acessibilidades também não são as melhores, pois, não existe uma ligação direta a uma autoestrada. Acrescentamos ainda, como aspeto negativo, a inexistência de uma organização à escala regional como as terras de Basto envolvendo os concelhos de Mondim, Cabeceiras e Ribeira de Pena. Outra fraqueza no desenvolvimento da economia local é a inexistência de produtos DOP (Denominação de Origem Protegida).

A organização da Festa das Camélias e a sua potencialização permite a obtenção de receitas através da comercialização do artesanato, dos bordados e da doçaria. Este evento ainda dá a conhecer os jardins centenários de camélias no concelho, o que permite uma grande participação dos comerciantes tanto ao nível da restauração e casas

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de turismo rural e de habitação. A vertente negativa é que a maioria dos jardins de camélias são privados e os promotores turísticos são reduzidos e estão desorganizados.

Ao nível do alojamento através do grande número de casas de turismo rural e de habitação presentes no concelho, contudo só foram inventariadas cinco, as suas principais vertentes para desenvolvimento do turismo é a relação com a natureza e os seus jardins do estilo barroco com camélias centenárias, dar a provar aos hóspedes produtos locais e incentivar os seus visitantes a conhecer a Ecopista do Tâmega, bem como mostrar aos visitantes as tradições locais como a desfolhada do milho e a tosquia das ovelhas.

Os aspetos negativos da potencialização do turismo relacionam-se com a inexistência de uma rede turística à escala regional e concelhia que permita dar a conhecer aos visitantes todas as atividades e alojamentos disponíveis tanto no concelho de Celorico de Basto como na região de Basto. Há falta de interação entre os promotores turísticos sendo que cada um exerce um trabalho de cariz individual.

A criação de uma rede turística à escala regional para as terras de Basto será a melhor estratégia para combater o individualismo no setor do turismo no concelho de Celorico de Basto. Esta rede teria como principais aliados todos os agentes turísticos dos concelhos de Celorico de Basto, Ribeira de Pena, Cabeceiras de Basto e Mondim de Basto. Este último concelho seria uma ótima aposta uma vez que o Parque Natural do Alvão está inserido no concelho de Mondim de Basto e pode ser aproveitado para várias atividades turísticas como a visualização de espécies raras como por exemplo a Borboleta azul, o aproveitamento das Fisgas de Ermelo e a realização de variadíssimas atividades didáticas e científicas passíveis de serem realizadas no interior do Parque Natural do Alvão.

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ANEXOS 1)

Tabela referente à População no Concelho (Censos, 2011).

População Residente/ Presente e alojamentos População

Residente População Presente

Alojamentos Familiares

Total Homem Mulher Casal Home

m Mulher Total Classico Outro

Alojamentos Coletivos Celorico de Basto 20098 9746 10352 19166 9133 10033 10619 10617 2 14 Agilde 1227 616 611 1184 588 596 611 610 1 0 Arnoia 1702 837 865 1612 779 833 1010 1010 0 2 Borba de Montanha 1294 595 699 1234 552 682 568 567 1 2 Britelo 2561 1237 1324 2502 1196 1306 1283 1283 0 1 Caçarilhe 466 229 237 454 223 231 265 265 0 0 Canedo de Basto 1010 494 516 933 445 488 509 509 0 1 Carvalho 789 385 404 823 402 421 419 419 0 0 Codeçoso 444 206 238 428 196 232 261 261 0 0 Corgo 311 143 168 313 143 170 209 209 0 0 Fervença 1445 703 742 1381 655 726 765 765 0 0 Gagos 628 307 321 599 286 313 316 316 0 0 Gémeos 650 325 325 625 306 319 319 319 0 2 Infesta 292 148 144 253 118 135 186 186 0 0 Molares 621 289 332 619 297 322 292 292 0 3

127 Moreira do Castelo 627 321 306 572 282 290 269 269 0 0 Ourilhe 459 220 239 429 202 227 269 269 0 0 Rego 1241 615 626 1150 549 601 737 737 0 0 Ribas 1068 495 573 1002 453 549 480 480 0 3 Basto (Santa Tecla) 212 97 115 201 90 111 167 167 0 0 Basto (São Clemente) 1524 762 762 1386 693 693 837 837 0 0 Vale de Bouro 813 372 441 790 353 437 445 445 0 0 Veade 714 350 364 676 325 351 402 402 0 0

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2) APRESENTAÇÃO DAS ENTREVISTAS CBT Adventure (O)

Identificação pessoal

Artur Machado, Licenciado em Línguas Estrangeiras Aplicadas com a variante Relações Internacionais, tendo concluído pós-licenciatura, com uma formação em Turismo e Turismo Ambiental.

Tem experiência no ramo dos desportos de aventura e natureza.

Na empresa CBT Adventure, atividades turísticas, Lda, é sócio-gerente.

Filiação Institucional

Empresa fundada nos inícios de 2009, um dos sócios gerentes era licenciado em Ecologia Aplicada, e estava mais ligado à parte da natureza e vertente ecológica, transmitindo assim o gosto por todo a envolvência da natureza aos membros da empresa.

Todas as atividades são com envolvência da natureza pois todas elas são desenvolvidas na Natureza utilizando recursos como o rio Tâmega e toda a zona envolvente que permite o contacto com a floresta e agricultura local. A sua função, para além de proporcionar um momento diferente às pessoas que procuram estas atividades, é dar a conhecer Celorico de Basto através do que esta possui de melhor, ou seja, o património natural e histórico, os usos e costumes, a nossa tão famosa gastronomia e as maravilhosas gentes de Basto. Tem ainda como objetivo dar a conhecer as zonas e paisagens Montanhosas, como a Sra. do Viso, Calvelo, o Vale do Tâmega. Todas as atividades são realizadas em locais naturais, como o paintball, Pedestrianismo, BTT, rafting, escalada em paredes naturais.

Caracterização da zona em termos agroambientais (sistemas) e sua integração em atividades de ecoturismo

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O facto de ser uma zona bastante montanhosa, declivosa, prejudica as atividades realizadas a pé, beneficiando assim as atividades de BTT e mais radicais que proporcionam mais aventura, mais adrenalina.

Caracterização da zona em termos socioeconómicos e culturais

A empresa iniciou um festival, conhecido como festival Ecos da Terra, tendo como principais objetivos a divulgação de novos conceitos à região de Basto e dar a conhecer o que de bom tem a nossa terra, desde a beleza paisagística, passando pela gastronomia, ao artesanato e claro às gentes de Basto. Os conceitos que vão desde a música, passam pela dança e teatro, aos usos e costumes, à arte, aos produtos tradicionais e à conservação da natureza. (“Em termos musicais, é de nosso interesse promover a música tradicional portuguesa, assim como as mais variadas músicas do mundo. Vamos também oferecer ao público, várias demonstrações/workshops de inúmeros instrumentos e danças, pois o festival tem a duração de 3 dias.”)

Serviços de Ecoturismo

As principais atividades desenvolvidas são o rafting, paintball, cicloturismo, pedestrianismo, escalada, rappel, BTT, colaboração com campos de férias na qual se dá um conhecimento às pessoas, sobre a natureza, fazendo recolha de folhas de árvores, na qual tinham um caderno que utilizavam para identificar e ficar a conhecer a qual árvore pertencia determinada folha. Durante o festival ecos da terra, dão também workshops de danças tradicionais, sustentabilidade, cozinha sem o uso de gás.

Fatores facilitadores e fatores perturbadores por prática associada aos serviços de ecoturismo

Fatores benéficos: toda a zona envolvente de Celorico de Basto é, na sua globalidade, benéfica para a prática de desportos radicais e de aventura durante todo o ano. No Verão desenvolvem-se mais atividades como paintball, pedestrianismo, rappel, slide, escalada, BTT, enquanto que no inverno se desenvolvem mais atividades como o rafting e a canoagem.

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Prejudicial: Os acessos. Atualmente já estão melhores, mas mesmo assim, carecem de uma ligação a uma autoestrada, que beneficiaria as pessoas a virem mais facilmente a Celorico de Basto.

Valoração e valorização económica

“Os visitantes, assim como a maioria das pessoas em Portugal, na minha opinião, não estão dispostos a pagar uma quantia em dinheiro para evitar variação negativa na qualidade ambiental no entanto tentamos sempre sensibiliza-los para esta parte. No caso concreto da nossa empresa, durante a realização do festival Ecos da Terra, oferecemos aquando da entrada no mesmo, uma caneca em folha de alumínio de uso obrigatório para todos os festivaleiros evitando desta forma o recurso a copos de plástico, não poluindo o ambiente, não produzindo assim tanto lixo”.

Sustentabilidade das práticas

Sensibilizam as pessoas para a separação do lixo, para não deitar lixo para o chão, fazendo assim com que os recursos não se gastem rapidamente. Existe ainda uma parte mais pedagógica relativamente a situações ambientais.

Utilização/recurso de instrumentos/apoios financeiros institucionais

“Até a data de hoje só recorreram a subsídios do IEFP, que nos ajudaram na criação da empresa. Foi também submetido ao ProDer, mas na altura fecharam as candidaturas e não foi possível receber o subsídio, contudo ainda estamos na esperança de no próximo quadro podermos efetuar uma candidatura ao ProDer”.

Relações e comunicação institucional

“A nível de relações com o Município, sempre foi bastante recetivo e colaborador connosco, sempre nos apoiou em todas as atividades mas também sabiam que era benéfico para a região o fato de uma empresa dar a conhecer Celorico de Basto a pessoas de fora e dar a conhecer de uma perspetiva não só do Centro da Vila mas

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também da parte ambiental e natural. Sempre fomos bem recebidos tanto pelo Município como por empresas e associações que já colaboraram connosco nas diferentes atividades”.

Perspetivas Futuras

“Futuramente, esperamos que estas atividades não desapareçam. Esperamos também que a barragem de Fridão/Codeçoso não surja para podermos continuar a promover o rafting e atividades ligadas ao rio Tâmega, festivais e festas como é o caso do Festival Ecos da Terra, que além da parte cultural e musical, também tem bastante da sensibilização ambiental. O fato de trazermos gentes de fora, dinamiza o comércio local. As pastelarias, os cafés, os restaurantes e frutarias, beneficiam com a vinda de pessoas de fora para este concelho, quer seja devido a uma grande ou pequena atividade. As pessoas vêm e consomem na nossa terra, enriquecendo assim a economia local, permitindo um maior desenvolvimento concelhio”.

Perceções das relações/interações entre agentes de serviços de turismo de natureza “Benefícios na divulgação da empresa, mas prejudiciais nas comissões, porque não é compensatório, dado que as comissões são muito elevadas e não compensa estar a fazer atividades através de agentes de turismo de natureza. Em suma, ajuda a levar o nome da empresa mais longe mas não ajuda no desenvolvimento da mesmo, dado que cobram uma comissão elevada.”

Clube de Caça e Pesca (N)

José Álvaro Silveira Alves Ribeiro. Experiência só adquirida pela prática de caçador e pescador há mais de 35 anos e por leituras de livros e revistas da especialidade. É o Presidente da Associação.

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O Clube foi fundado em 1987. Os colaboradores são na totalidade ou caçadores ou pescadores, alguns com largos anos na prática da modalidade. O clube dedica-se ao incentivo da caça e pesca desportivas e ao tiro de competição.

O clube está virado para a boa prática da caça e pesca. Este tenta incentivar o mais possível à “Pesca sem morte”. O campo de treino de caça é gerido em conjunto com a Câmara Municipal, (entidade gestora da Zona de Caça Municipal). Estes ajudam aos seus sócios a serem cumpridores das leis de caça em vigor. “Temos uma equipa de pesca de competição de Água Doce e vários elementos do clube que participam individualmente em campeonatos de pesca, para além de uma equipa de tiro de competição que participa em provas de especialidade. Com o turismo no setor agroflorestal, não temos qualquer relação, a não ser o cuidado na preservação das espécies cinegéticas e a presença de dois elementos do clube no Conselho Cinegético Municipal, ao qual damos os nossos pareceres”.

“Como disse anteriormente, a nossa relação com o turismo rural resume-se à prática da caça e da pesca, e nesse campo podemos dizer que o nosso concelho possui ótimas condições para a prática das duas modalidades, quer no aspeto do clima como da morfologia dos terrenos”.

“No aspeto de tradições e saberes das pessoas locais, que poderiam ser de alguma forma fonte de receita para o nosso clube, não vejo nada de especial”.

“Existem no concelho algumas Casas de Turismo Rural e de Habitação, para além de pequenas empresas que se dedicam à prática de desportos radicais, rafting, paintball, jogo do pau e afins na minha opinião, carecem de maior visibilidade. Todos têm alguma procura. Contudo poderiam contribuir mais para a divulgação do concelho, se trabalhassem em sintonia”.

“O concelho de Celorico de Basto, tem como na maior parte dos concelhos do interior muitas potencialidades para o turismo de natureza. No nosso caso, a existência do Rio Tâmega a contornar o concelho e o facto de possuirmos várias elevações de terreno, onde se encontram capelas de devoção religiosa cristã, são razões mais que suficientes para o turismo de Natureza se desenvolver e ser um fator de empregabilidade para as nossas gentes. Penso que neste campo ainda estamos na idade da pedra. Haja vontade de quem de direito”.

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“Como referi anteriormente estamos pouco mais à frente da idade da pedra. As populações não estão sensibilizadas para as mais valias que poderiam auferir e, como tal, o valor dos bens ainda é diminuto. Não haveria necessidade de grandes transformações a nível de paisagem e recursos naturais para se poder tirar grande rendimento das nossas potencialidades. Penso que tudo passará por uma melhor conjugação de forças das pessoas interessadas”.

“Relativamente às atividades por nós praticadas, penso que as mesmas se irão manter por muitas gerações, na medida em que a pesca que praticamos e incentivamos é a pesca sem morte (os peixes depois de capturados são devolvidos vivos à àgua). O mesmo não posso dizer na caça, onde é impossível devolver a vida aos animais, mas os repovoamentos que vão sendo feitos compensam as espécies abatidas. Assim sendo, ambas poderão ser um fator de desenvolvimento do concelho”.

“No que se refere a subsídios, este clube recebe anualmente uma pequena ajuda da Autarquia a nível monetário, e alguma a nível logístico. Para além destes já recorremos a alguns fundos comunitários para a construção da Sede do Clube, Bar e Campo de Ténis”.

“A nossa relação com a Autarquia tem sido boa, o mesmo não se pode dizer a nível da Junta de Freguesia com a qual temos um pequeno diferendo. Das empresas existentes no concelho a ajuda tem sido praticamente nula, na medida em que somos um concelho praticamente 100% rural e as empresas existentes lutam com muitas dificuldades”. “No futuro pretendemos continuar a manter as duas equipas (pesca e tiro), para além de continuarmos a dar os nossos pareceres sempre que nos sejam solicitados de forma a contribuirmos para o progresso do nosso concelho. Esperamos também, com algumas obras já projetadas na nossa Sede, poder receber cada vez melhor quem nos visita”. “A boa relação entre promotores turísticos só trará vantagem para todos e é mais que necessário que ela exista”.

Outras Atividades e formas de atrair pessoas à Associação?

Para além das atividades desportivas nos ecossistemas naturais, como a caça e pesca, a vossa Adega Regional é bastante atrativa, porque será?

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Os produtos vendidos na Adega Regional são produzidos no Concelho? A Agricultura é Caseira? A Agricultura é Biológica?

“A Adega Regional junto da nossa sede é um local de convívio das pessoas de Celorico e não só. Por lá passa muita gente dos concelhos vizinhos como Felgueiras, Fafe, Amarante, Guimarães, Porto entre outros, o que origina a sã convivência. Penso que tem a ver com a forma como são recebidas, com a paisagem que se disfruta e com o arranjo das zonas envolventes. Como não é necessário ser –se sócio do clube para frequentar as instalações isto faz com que muita gente por lá passe e acabe por ficar para merendar e passar o tempo. Lamentamos não termos mais ajudas que nos dariam possibilidade de arranjar de uma forma mais agradável, todo o nosso complexo. Para além do Vinho verde (da região) que é servido na Adega Regional podemos dizer que todos os produtos são comuns a qualquer restaurante. O nosso artesanato concelhio não está suficientemente desenvolvido para colocar à venda os seus produtos. Penso que seria um bom local para os dinamizar mas, para já, nada está a ser feito”.

Mimos D’Arnoia – Agricultura Biológica (P)

Manuel Filipe Dias Antunes. Licenciatura Matemática, Formação empresário agrícola, agricultura biológica, outras. Fundação e direção da Naturocoop, cooperativa de consumo de produtos de agricultura biológica; fundação e direção da Agridin, Ass. Socioprofissional de agricultores em modo de produção biológico e biodinâmico; Empresário em modo de produção biológico: Aromáticas e pecuária de carne; Coproprietário.

Empresa fundada em 2001. Experiência profissional adquirida no exercício. As funções e tarefas são a produção e destilação de plantas aromáticas e medicinais; produção de bovinos. “A nossa relação com o setor agroflorestal é na utilização dos bovinos como forma de controlar os matos – prevenção de fogos;”

“Os principais fatores prejudiciais ao Turismo são o Isolamento e a Falta de alojamento.”

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“Remuneradas nenhuma, apenas nas visitas de wwoofers. Apresentando muita procura, e algumas delas conhecimentos sobre os mesmos”.

Benéficos: preservação dos aspetos ligados à ruralidade; beleza do local. Prejudiciais: falta de locais de lazer como praias fluviais, descoordenação entre os agentes.

Não respondeu.

Usam sempre de forma sustentada todos os seus recursos, conservando para as gerações futuras.

Apoios à atividade agrícola; Medidas Agroambientais.

“Achamos que o Município é pouco capaz de desenvolver uma atividade consistente com as intenções manifestadas.”

Aumentar e diversificar a produção. Criação de sinergias; redução de custos

Outras Atividades e formas de atrair pessoas a esta empresa? Como são comercializados os produtos produzidos na empresa? Venda direta.

Como conseguem atrair pessoas ao concelho com as vossas atividades? Através de visitas de wwoofers, publicidade através da internet.

Centro Interpretativo do Castelo de Arnoia/ Parque Urbano do Freixieiro/ Núcleo e Circuito Museológico do Planalto de Montelongo/ Ecopista (A,C,D,E)

José Peixoto Lima; Responsável pelo ordenamento do território no Concelho de Celorico de Basto, integrando a gestão das infraestruturas turísticas. Chefe de departamento do Ordenamento e Planeamento do Território.

1)Ecopista: Maio de 2013; 2)Núcleo Museológico do Planalto de Montelongo: 20 de agosto de 2005; 3)Parque Lúdico do Freixieiro: julho de 2001; 4)Castelo de Arnoia: Séc. X/XI; 5)Centro interpretativo do Castelo de Arnoia: 11 de abril de 2009; Funções pedagógicas, recreio, lazer, histórico-culturais e ambientais – Meio ambiente.

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Recreio em espaço rural assim como visitar obras d’arte como as pontes e os túneis, tornando-se potenciais pontes de interesse, principalmente a nível visual em termos de circulação, paisagem e avifauna. Conhecer de forma pedagógica as atividades que, outrora, eram realizadas tanto na agricultura como na floresta no Concelho.

A forma como os moinhos, teares de linho, serrações trabalhavam antigamente, com toda a sua sabedoria vindas das práticas ao invés das formações.

Apresentam bastante procura, principalmente por escolas, ao trazerem grupos de alunos com o objetivo de aprender e mostrar como estas atividades funcionavam diariamente para o uso das populações e cada vez mais hoje em dia, a título demonstrativo.

Negativos, não encontram; Positivos, são os genéricos, ou seja maior visibilidade do concelho, maior circulação de visitantes, maior capacidade de encaixe financeiro por parte da economia concelhia, melhor qualidade de vida por parte das populações locais. “O turismo só faz sentido em Celorico de Basto, numa aliança entre o Património Cultural/Histórico e o seu Património Natural. Somos um concelho que é pouco ou nada industrial, ou seja, sempre fomos e ainda somos um meio rural, por isso, só faz sentido o Património associar-se à Natureza como por exemplo áreas com Azevinho, Carvalhos e Sobreiros que se encontra em permanente reconstrução. Fazemos com que se consiga recuperar espaços urbanos, recompor as galerias ripícolas, de forma a tanto as espécies florestais e as galerias ripícolas consigam co-habitar. Com trabalhos pacientes, de forma a tornar os locais atrativos, através de uma bom planeamento e ordenamento do território”.

“Existe sempre, desde que seja levada à prática por parte da população. No planeamento e ordenamento do território deve haver componente económica que é a arte do

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