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CAPÍTULO VI – DIREITOS FUNDAMENTAIS NA RELAÇÃO DE EMPREGO

9. CONCLUSÕES

Diante das ponderações feitas ao longo desse estudo, são possíveis as seguintes conclusões:

1. A proteção do empregado em face da despedida arbitrária é Direito Fundamental do cidadão-trabalhador, que não pode ser descartado da relação de emprego sem que o empregador apresente um motivo não arbitrário para o ato de denúncia, assim entendido como uma das razões previstas no artigo 165 da CLT.

2. O art. 5º, § 1º da Constituição Federal de 1988 possui natureza principiológica e, como tal, deve ser tido na sua máxima medida, como mandamento de otimização, sempre estimulando a eficácia de todos os Direitos Fundamentais, tidos modernamente como valores, que se irradiam para todas as relações sociais e todos os setores estatais, estimulando, inclusive, que o próprio estado cumpra o seu dever de proteção.

3. O artigo 7º, I do Texto Constitucional, em sua primeira parte, é plenamente eficaz, limitando o exercício da livre iniciativa, que não deverá agir de maneira despótica, e também do Estado-Legislador, uma vez que este não poderá legislar no sentido contrário à proteção contra a despedida arbitrária. É dizer, mesmo que seja elaborada a Lei Complementar a que se refere o dispositivo constitucional, ainda assim, esta não poderá ser no sentido da desproteção, impossibilitando-se que o empregador possa despedir sem qualquer motivação.

4. A segunda parte do art. 7º, I da Carta Política de 1988 possui baixa densidade normativa, o que não impede a conclusão a que se chegou no item anterior, tendo-se que o Legislador tratará, através de Lei Complementar, eminentemente, sobre a possibilidade de indenização em caso de dispensa arbitrária.

5. O referido artigo constitucional é, na verdade, uma liberdade social, não se submetendo às argumentações em torno da reserva do possível.

6. Todos os titulares de direitos fundamentais, inclusive o trabalhador, possuem em face do Estado um direito a que este os proteja contra intervenções de terceiros e, nesse passo, o Estado-Legislador, bem como o Estado-Juiz têm se mostrado insuficientes, diante da ausência de Lei protegendo especificamente o empregado em face da despedida sem motivação, modelo repetido pelo Poder Judiciário, que segue acreditando no suposto direito potestativo do o empregador denunciar o contrato de emprego de forma vazia.

8. Agindo de forma insuficiente, o Estado está ofendendo o princípio da proporcionalidade. 9. Os Direitos Fundamentais, assim entendidos segundo a concepção objetiva, penetram diretamente nas relações privadas e, principalmente, nas relações de emprego, extremamente eivadas de poder social, unilateralmente concentrado nas mãos do empregador.

10. O dever de motivação, antes de decorrer diretamente de um direito social libertário, deriva da própria cláusula do devido processo legal, que, na relação de emprego, se constitui como direito laboral inespecífico, nesta penetrando incisivamente, limitando a autonomia privada, que deve sempre se guiar pela vedação ao arbítrio.

11. Sendo carente de motivação, o ato resilitório é arbitrário e a nulidade é a sua consequência, impondo-se o retorno das coisas ao estado anterior. Assim, a reintegração ao emprego se impõe e, não sendo isso possível, segundo o crivo do Juiz trabalhista, possível é a condenação do empregador à indenização compensatória, devidamente arbitrada segundo os critérios já utilizados na praxe judicial para a fixação de indenização por danos pessoais.

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