• Nenhum resultado encontrado

2. CRESCIMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES CHILENAS

3.3 Conclusões dos testes

Os exercícios econométricos deste capítulo tiveram por objetivo analisar a hipótese de aceitação de crescimento liderado por exportações, especialmente as de produtos industriais

entre 1960 e 2006 no Chile. Através da técnica de cointegração de Johansen examinou-se o impacto na produtividade refletido no crescimento do PIB dessas variáveis. Assim, os testes sugerem a existência de uma relação de longo prazo entre as variáveis escolhidas graças ao vetor de cointegração entre as séries. .

Uma das descobertas destes testes foi a explicitação dos diferentes impactos que as exportações industriais e as de minérios têm sobre o PIB, com as primeiras impulsionando positivamente, ao contrário das segundas. Este foi um dos motivos para a escolha de separar estes dois segmentos das vendas externas chilenas, e que colabora para aceitação do arcabouço teórico. Apesar de ambas as categorias auxiliarem no crescimento do PIB, as exportações industriais contribuem de forma significativa no aumento de produtividade da economia, assim como no crescimento de longo prazo, posto que as exportações industriais têm maior potencial para tanto via externalidades positivas e spillovers.

CONCLUSÃO

O Chile observou forte e contínuo crescimento do produto desde meados da década de 1980, acompanhado da expansão acelerada de suas exportações. O modelo de crescimento com ênfase nas exportações e na abertura comercial foi um dos eixos principais das políticas governamentais a partir do golpe militar em 1973. Contudo, o êxito da economia chilena só pode ser observado após a recuperação da grave crise financeira e cambial de 1982-83.

Com o intento de analisar os diferentes efeitos das exportações de minérios e produtos industriais, avaliando a importância da diversificação da pauta, foram realizados alguns exercícios econométricos utilizando a abordagem dos Vetores de Correção de Erros (VEC) e o instrumental da cointegração de Johansen. Os resultados sugerem que a exportação de bens primários, a dizer, os minérios, pode limitar os ganhos de produtividade da economia e, portanto, influenciar o produto interno. Por outro lado, as exportações de produtos industriais, especialmente os que possuem maior capacidade inovativa, impactam positivamente a economia, seja por ganhos de produtividade ou por spillovers sobre outros setores.

O modelo desenvolvido a partir de 1973 consistiu em combinar os benefícios de uma economia aberta e orientada para o mercado e um Estado fortemente presente, capaz de prover infra-estrutura, corrigir falhas de mercado, desenhar políticas setoriais e investir na economia.

As exportações tiveram importante diversificação, tanto em relação aos mercados de destino quanto no que diz respeito aos produtos no período analisado. A redução da participação do setor minerador na pauta exportadora foi compensada por um avanço das exportações de bens industriais, principalmente produtos elaborados a partir de recursos naturais.

Muitos estudiosos apontam que o modelo de crescimento chileno não é sustentável no longo prazo devido à vulnerabilidade da economia, baseada em exportações muito sensíveis a flutuações de preços. Apontam ainda para a baixa elasticidade renda da demanda por esses bens e insuficiente capacidade de desenvolvimento hacia atrás e hacia adelante na cadeia

produtiva.

Dado este quadro, o último questionamento do presente trabalho é: existe um limite para esse modelo?

A experiência internacional mostra que diversos países que optaram por uma industrialização em torno de seus recursos naturais foram exitosos, negando a hipótese da “maldição” dos recursos naturais. Em países como Nova Zelândia, Finlândia e Austrália

desenvolveram-se complexos industriais em torno destes recursos, resultando em adensamento da cadeia produtiva. Dessa forma, é importante assinalar que o ponto em comum entre estas nações foi que enveredaram em uma via de políticas de desenvolvimento voltados para a economia do conhecimento e o empenho inovativo.

No caso chileno, as principais políticas neste sentido começaram a ser desenhadas a partir da década de 1990. O Sistema Nacional de Inovação até o ano de 2005 era descentralizado, as instituições que o constituíam tinham funções similares e os diversos projetos se sobrepunham uns aos outros. Apesar destes aspectos negativos, muitas atividades como a vitivinicultura, a criação de salmão e o setor madeireiro desenvolveram vantagens comparativas dinâmicas, por meio da formação de clusters. A criação e subseqüente

regulação do Conselho de Inovação no início de 2006 deu novo fôlego a pesquisa e tecnologia no país, com claros objetivos de agregar maior valor as exportações e aprofundar o processo de diversificação da pauta.

As limitações do modelo vigente sugerem como alternativa uma política de desenvolvimento com base nos recursos naturais, porém com ênfase no progresso tecnológico, na capacitação dos trabalhadores e no potencial dos novos complexos produtivos.

Em resposta à pergunta realizada acima, não é possível traçar um horizonte de longo prazo. As variáveis que influenciam a sustentabilidade e definem as limitações do modelo são diversas, muitas delas externas a economia do país. O governo chileno, por sua vez, tenta manter-se a frente dos futuros obstáculos, ao criar programas de incentivo a inovação e políticas setoriais em conjunto com institutos públicos, universidades e o esforço do empreendedor privado.

A necessidade de inovar e diversificar, portanto, deve ser constante e contínua. Apesar do papel das exportações no crescimento econômico ser fundamental, especialmente em um país de pequenas proporções e pequeno mercado interno como o Chile, ater-se as variáveis macroeconômicas não é suficiente. A era de ouro chilena iniciada em meados da década de 1980 foi marcada por um processo de diversificação da pauta. Entretanto, este crescimento vem sofrendo perda de ritmo nos últimos anos. Acredita-se que apesar dos produtos hoje exportados pelo Chile auxiliarem no crescimento, eles não mais sustentam as altas taxas de outrora. O produto interno do país cresce conforme o crescimento das exportações, porém a

um ritmo cada vez menor.

A fim de manter este crescimento, é preciso que além de haver mais políticas que enfatizem a produção de nova tecnologia nos setores existentes, com o aumento do valor

agregado, mas que haja políticas para incentivo de novos setores e novos produtos, de preferência bens com maior valor agregado.

Referências Bibliográficas

ACHURRA, M. La experiencia de un nuevo producto de exportación: los salmones. Auge Exportador Chileno : Lecciones y Desafíos Futuros, cap. 2. CIEPLAN, Santiago, Chile,

outubro de 1995.

AFONSO, O. The impact of International trade on economic growth. Working Papers nº

106. Faculdade de Economia do Porto, mai. 2001.

AGAPITOVA, N.; HOLM-NIELSEN, L. Chile - Science, Technology and Innovation. Latin America and the Caribbean Regional Office Paper Series, n. 79. Human Development

Department, World Bank, p. 1-53, dezembro 2002.

AGOSIN, M. Trade and growth in Chile. Cepal Review, nº 68, p. 79-100, Santiago, agosto

1999.

AGOSIN, M. Diversificación and growth in emerging countries. No prelo, 2007.

ALBALA-BERTRAND, J. M. Cambio de la estructura productiva en Chile, 1986-1996: producción e interdependencia industrial. Revista de la Cepal, nº 88, abril 2006.

ALVAREZ, R., FUENTES, R. Pautas de Especialización en una economía de rápido crecimiento. El caso de Chile. El Trimestre Económico, Vol. LXXIII (4), nº 292, pp. 749-

781, out.-dez. 2006.

ALVAREZ, R.; LEMUS, A. ¿Se ha tenido el Proceso de Diversificación de las Exportaciones Chilenas durante los Noventa?. Departamento de Economia Universidad de Chile, junho 2001.

AMIN GUTIÉRREZ DE PINERES, S.; FERRANTINO, M. Export diversification and structural dynamics in the growth process: The case of Chile. Journal of Development Economics, Vol. 52, p 375-391, 1997.

ASTERIOU, D.; HALL, S. G.. Applied Econometrics : A Modern Approach Using EViews and Microfit. Palgrave Macmillan, 2007.

Asociación de Salmón y Trucha A.G, www.salmonchile.cl, acessado em diversas ocasiões.

BANCO CENTRAL DEL CHILE. www.bcentral.cl (acesso em diversas ocasiões). BECERRA, G. Arancel efectivo de las importaciones chilenas: 2000-2005. Estudios

Económicos Estadísticos, Banco Central do Chile, N.° 50, p. 1-38, fevereiro 2006.

BORDEU, E. Lecciones y desafíos futuros del auge exportador chileno. Auge Exportador Chileno: Lecciones y Desafíos Futuros, cap. 3.CIEPLAN, Santiago, Chile, outubro de 1995.

CLAPP, R. A. Creating Competitive advantage: Forest Policy as Industrial Policpoy in Chile.

CONAF (Corporación Nacional Forestal – Chile). www.conaf.cl , acesso em diversas ocasiões.

Conselho de Inovação para a competitividade, Decreto 1.408, dezembro de 2005. CORBO, V. Trade Reform and Uniform Import Tariffs: The Chilean Experience. The American Economic Review, Vol. 87, n. 2, Papers and Proceedings of the Hundred and

Fourth Annual Meeting of the American Economic Association, p. 73-77. American Economic Association, maio1997.

CORMA (Corporación Chilena de la Madera), www.corma.cl, acessada em diversas ocasiões. COVARRUBIAS, R.R. Chile y las exportaciones de servicios. Prochile, documento 1.147. Colombia, agosto 2007.

CRAFTS, N.F.R. Trade as Handmaiden of Growth: an alternative view. The Economic Journal, Vol. 83, n º 331, pp. 875-884, set. 1973.

DAHER, A. Acuerdos de Libre Comercio y Exportaciones Regionales de Chile. Estudios Públicos, nº 63, 1996.

DIAZ, A. Chile: La industria en la segunda fase exportadora. In: Katz, Jorge M. (ed.),

Estabilización Macroeconómica, Reforma Estructural y Comportamiento Industrial.

Buenos Aires, CEPAL/IDRC e Alianza Editorial, 1996.

DÍEZ, A. S. La solidez de la economía chilena a la luz de las reformas estructurales: 1970- 1997. Revista de Ciencias Sociales, nº22. Salamanca, Instituto de Estudios Iberoamericanos

y de Portugal, América Latina Hoy, agosto 1999.

EDWARDS, S. e LEDERMAN, D. The Political Economy of Unilateral Trade Liberalization: The Case of Chile. NBER Working Paper No. W6510. Abril, 1998.

_____________. How effective are capital controls? The journal of Economic Perspectives,

vol. 13, nº 4, pp. 65-84. American Economic Association, 1999.

ENGLE, R. F; GRANGER, W. J. Cointegration and error correction: representation, estimation, and testing. Econometrica, v. 50, p. 987-1007, 1982.

ENDERS, W. Applied econometric time series.Hoboken, NJ : John Wiley & Sons, 2003 FFRENCH DAVIS, R. Export dynamism and growth in Chile since the 1980s in Economic Reforms in Chile: from dictorship to democracy, University of Michigan Press, Ann

Arbor, Janeiro 2002b.

__________________. The impact of exports on growth in Chile. CEPAL Review nº76, abril

2002a.

FERMANDOIS, J. ¿PEÓN O ACTOR? CHILE EN LA GUERRA FRÍA (1962-1973).

FIGUEROA, L.; LETELIER, L. Exportaciones, orientación al comercio y crecimiento: un enfoque de cointegración. Cuadernos de Economia, 31, p. 401-421, 1994.

FRANK, I. The role of trade in Economic Development. International Organization, Vol.

22, No. 1, The Global Partnership: International Agencies and Economic Development. pp. 44-71, 1968.

FRANKEL, J. A., ROMER, D. Does Trade Cause Growth? The American Economic Review, Vol. 89, nº3, jun. 1999.

FREITAS, F. O modelo kaldoriano de crescimento liderado pelas exportações. Encontro Nacional de Economia ANPEC, 2003.

FUENZALIDA A., J. Valor Agregado, Crecimiento y Comercio Internacional. PHAROS Revista Semestral de la Universidad de las Americas, Vol. 9, n° 2, Novembro-Dezembro

2002.

Fundación Chile. www.fundacionchile.cl , acesso em diversas ocasiões.

GARCIA, P., MELLER, P., REPETTO, A. Las exportaciones como motor de crecimiento: la evidencia chilena. El modelo exportador chileno: crecimiento y equidad.CIEPLAN,

Santiago,Chile, 1996.

GIBSON, M. L.; WARD, M. D. Export Orientation: Pathway or Artifact? International Studies Quarterly, Vol. 36, nº 3, pp. 331-343, set. 1992.

GOLDBERG, P. A. The Politics of the Allende Overthrow in Chile. Political Science Quarterly, vol. 90, nº 1, p. 93-116, The Academy of Political Science. Primavera 1975.

GOMA, O. M. Crisis ad Industrial Reorganization in Chile. Journal of Interamerican Studies and Affairs, Vol. 31, nº 1-2, Special Issue: Latin America at the Crossroads: Major

Public Policy Issues, p. 169-192. School of International Studies, University of Miami, Primavera-Verão1989.

GROSSMAN, G., HELPMAN, E. Endogenous innovation in the theory of growth. National Bureau of Economic Research. Working paper n º4527. Cambridge, nov. 1991.

_____________________________. Trade, Innovation, and Growth. The American

Economic Review, Vol. 80, nº 2, Papers and Proceedings of the Hundred and Second Annual

Meeting of the American Economic Association, mai. 1990.

HERZER, D. Trade, it´s composition and total factor productivity: cointegration evidence for Chile. Forthcoming Applied economics letters, No prelo, 2007.

___________. NOWAK- LEHNMANN,F. What does export diversification do for growth? An econometric analysis. Applied economics, nº 38, p. 1825-1838, 2006.

___________; _______________________ SILIVERSTOVS, B. Export-led growth in Chile: Assessing the role of export composition in productivity growth. The developing economies,

HOUNIE, A. La Cepal y las nuevas teorias del crecimiento. Revista de la Cepal, nº 68, ago.

1999.

INE. Instituto Nacional de Estatísticas. www.ine.cl, acesso em diversas ocasiões.

JAYME Jr., F. G. Notes on trade and growth. Texto para discussão 166. Belo Horizonte:

UFMG/CEDEPLAR, out. 2001.

KALDOR, N. Causes of the show rate of economic growth of the United Kingdom.

Cambridge, Cambridge University Press, 1966.

KATZ, J. Cambio estructural y capacidad tecnológica local. Revista de la Cepal, nº 89,

Santiago, Chile. Agosto 2006.

KENNEDY, C; THIRLWALL, A.P. Import Penetration, Export Performance and Harrod´s Trade Multiplier. Oxford Economic Papers, New Series, Vol. 31, nº2, pp. 303-323, jul.

1979.

KRUEGER, A. O. Trade Policy and Economic Development: How We Learn. The American Economic Review, Vol. 87, no. 1, p. 1-22, Março 1997.

KURTZ, M. State Development without a Development State: The Public Foundations of the “Free Market Miracle” in Chile. Latin American Politics and Society, vol. 43, p. 1-25.

School of International Studies, University of Miami. Verão 2001.

MANESCHI, A. Dynamic Aspects of Ricardo´s International Trade Theory. Oxford Economic Papers, New Series, Vol. 35, nº1, pp. 67-80, mar. 1983.

MEINEN, G., VERBIEST, P.; WOLF, P. P. Perpetual Inventory Method. Statistics Netherlands. Department of National Accounts Netherlands, julho 1998.

MELLER, P. La apertura comercial chilena: lecciones de política. Colección estudios CIEPLAN, nº 35, p. 9-54. Santiago, Chile. Setembro de 1992

___________. Revisión del proceso de ajuste chileno de la década del 80. Colección estúdios CIEPLAN, nº 30, pp 5-54. Santiago, Chile. Dezembro de 1990.

___________. El cobre chileno y la política minera, Colección estudios socio económicos CIEPLAN, nº 14, pp 1-54 Santiago, Chile. Janeiro de 2003.

___________.; SAEZ, R. Lecciones y desafíos futuros del auge exportador chileno. Auge Exportador Chileno: Lecciones y Desafíos Futuros, cap. 1.CIEPLAN, Santiago, Chile,

outubro de 1995.

Ministério da Agricultura do Chile, Lei nº 18.455, Abril de 2006.

MILL, J. S. Princípios de Economia Política com alguma de suas aplicações à Filosofia social, Vol II. Tradução Luiz João Baraúna. São Paulo, Abril Cultura, 1983, p. 381.

MOGUILLANSKY, G. La inversión en Chile: ¿ El fin de un ciclo de expansión ? CEPAL, Chile, Novembro 1999.

MOON, B. E. Exports, Outward-Oriented Development, and Economic Growth. Political Research Quarterly, Vol. 51, nº1, pp. 7-36, mar. 1998.

PACK, H. Endogenous Growth Theory: Intellectual Appeal and Empirical Shortcomings.

The Journal of Economic Perspectives, Vol. 8, nº 1, pp. 55-72, 1994.

REMMER, K. L. Political Demobilization in Chile, 1973-1978. Comparative Politics, Vol.

12, nº 3, p 75-301. Phd Progam in Political Science of the City University of New York. Abril 1980.

RICARDO, D. Princípios de Economia Política e de Tributação. Lisboa : Fundação

Calouste Gulbenkian, 2001.

RIEDEL, J. Trade as the Engine of Growth in Developing Countries, Revisited. The Economic Journal, Vol. 94, nº 373, pp. 56-73, mar. 1984.

ROMER, P.M. The origins of Endogenous Growth. The Journal of Economic Perspectives,

Vol. 8, nº 1, pp. 3-22, 1994.

ROSENDE, F. R. Teoría del crecimiento económico: un debate inconcluso. Estudios de

Economia, Vol. 27, nº 1, pp. 95-122, jun. 2000.

ROSSI, I. Lecciones y desafíos futuros del auge exportador chileno. Auge Exportador Chileno: Lecciones y Desafíos Futuros, cap. 4.CIEPLAN, Santiago, Chile, outubro de 1995.

Servicio Nacional de Aduanas Chile, www.aduana.cl, acessado em diversas ocasiões.

SILIVERSTOVS, B., HERZER, D. Manufacturing exports, mining exports ans growth: cointegration ans causality analysis for Chile (1960-2001). Applied Economics, nº 39, p.

153-167, 2007.

SILVA, E. Capitalist Coalitions, the State, and Neoliberal Economic Restructuring: Chile, 1973-1988. World Politics, Vol. 45, nº 4, p 526-559. The Johns Hopkins University Press.

Julho 1993.

________. From Dictorship to Democracy: The Business- State Nexus in Chile’s Economic Transformations, 1975-1994. Comparative Politics, Vol. 28, nº. 3, p. 299-320. Phd Progam

in Political Science of the City University of New York. Abril 1996.

SUTULOV, A. Antecedentes históricos de la producción de cobre en Chile. En: El cobre chileno / Corporación del Cobre. A. Zauschquevich e Alexander Sutulov. Santiago de

Chile. Universitaria, 1975.

SÁEZ, S.; VALDES S., J. G. Chile y su política comercial “lateral”. Revista de La Cepal, nº

THIRLWALL, A. P. La naturaleza del crecimiento económico: un marco alternativo para

comprender el desempeño de las naciones. México: FCE, 2003.

TOKMAN, M.; EYZAGUIRRE, N.; MARCEL, M.; RODRÍGUEZ, J. Hacia La Economía Del Conocimiento: El Camino Para Crecer Con Equidad En El Largo Plazo. Estudios Públicos, 97, p. 1-53, 2005.

UNCTAD. www.unctad.org.

U.S. GEOLOGICAL SURVEY, Mineral commodity, e.g., Gold] statistics, in Kelly, T.D., and Matos, G.R., comps., Historical statistics for mineral and material commodities in the United States: U.S. Geological Survey Data Series 140 disponível em

http://pubs.usgs.gov/ds/2005/140/. (acessado em 10/10/2007.)

VERGARA, P. Apertura Externa y Desarrollo Industrial en Chile: 1973 – 78. Desarrollo Económico Vol. XX, nº 80, 1981.

VERGARA, S. el mercado vitivinícola mundial y el flujo de inversión extranjera a Chile.

Serie desarrollo productivo CEPAL, nº 102. Santiago de Chile, agosto de 2001.

ZAHLER, R. Recent Southern Cone Liberalization Reforms and Stabilizations Policies: The Chilean Case, 1974-1982. Journal of Interamerican Studies and Affairs, Vol 25, nº 4,

Special Issue: Economic Experiences in the Southern Cone, 1974-1982, p. 509-562. School of International Studies, University of Miami. Novembro 1983.

Apêndice I – Série de dados utilizados nos testes

Anos PIB Xind Xmin K L d1 d2

1960 6919608,8 56051,3 584370,9 15120061,0 2323,0 0 0 1961 7255018,2 68346,3 598220,5 15793502,0 2343,0 0 0 1962 7609387,8 53571,4 634000,8 16608669,0 2387,0 0 0 1963 8096794,1 58307,3 666737,6 17620028,0 2440,0 0 0 1964 8222736,7 117085,8 678309,5 18475856,0 2495,0 0 0 1965 8290090,7 125131,0 675804,3 19183931,0 2554,0 0 0 1966 9264185,0 115422,5 725171,6 19909077,0 2605,0 0 0 1967 9567576,8 85222,9 780039,3 20633967,0 2687,0 0 0 1968 9923393,4 90917,9 792042,6 21485365,0 2717,0 0 0 1969 10290274,9 83367,3 834794,9 22389197,0 2730,0 0 0 1970 10507470,8 107829,4 823612,9 23375529,0 2776,0 0 0 1971 11534838,8 135488,3 792964,9 24263705,0 2868,0 0 0 1972 11512860,7 99649,8 699580,5 24694162,0 2922,0 1 0 1973 10802155,1 66252,1 758511,8 25004041,0 2907,0 0 0 1974 10543137,0 176644,8 1020436,2 25593688,0 2796,0 0 0 1975 9014144,4 313846,7 853821,9 25758311,0 2625,0 0 0 1976 9026992,5 430217,0 1051872,5 25704119,0 2725,0 0 0 1977 9755763,5 537361,8 1084695,6 25892543,0 2884,0 0 0 1978 10456294,4 665364,3 1138127,3 26324526,0 3013,0 0 0 1979 11054144,3 818775,2 1260869,4 26991093,0 3070,0 0 0 1980 11791233,9 930624,1 1427270,0 28154381,0 3225,0 0 0 1981 13012413,9 754788,0 1326621,1 29723947,0 3372,0 0 0 1982 10926632,6 741649,7 1399663,7 30001125,0 3044,0 0 1 1983 10431711,4 690267,5 1490018,1 29972996,0 3203,0 0 0 1984 11233830,1 804404,6 1342065,4 30330678,0 3370,0 0 0 1985 11486815,1 794803,6 1564306,3 30897223,0 3561,0 0 0 1986 12102969,3 972803,6 1545002,0 31485809,0 3752,3 0 0 1987 12919862,8 1046118,1 1618927,1 32508224,0 3895,6 0 0 1988 13611573,7 1105997,3 2006794,0 33847043,0 4123,4 0 0 1989 14645878,0 1296678,9 2547941,0 36008180,0 4352,3 0 0 1990 15085997,4 1517491,4 2570709,2 38158240,0 4450,0 0 0 1991 16194436,4 1934168,6 2573758,0 40193769,0 4518,0 0 0 1992 18045636,9 2393706,6 2804860,5 43074991,0 4723,8 0 0 1993 19495868,5 2712905,5 2659331,0 46690390,0 4992,3 0 0 1994 20187987,1 3027023,2 3072595,7 50481896,0 5036,2 0 0 1995 22204139,4 3143138,3 3734064,3 55523468,0 5095,3 0 0 1996 24461578,6 3268811,4 3506899,0 60988038,6 5182,1 0 0 1997 25705070,4 3626529,5 3969093,1 67048563,7 5281,3 0 0 1998 26589876,4 4090047,6 3696673,9 72976861,5 5393,9 0 0 1999 25421766,5 4467407,1 4225868,4 76916217,4 5315,5 0 0 2000 26288436,0 4663634,9 4694421,1 81330549,5 5414,1 0 0 2001 26796592,3 5265549,1 4788146,6 85881460,1 5468,1 0 0 2002 27372932,4 5484418,5 4797788,1 90337859,1 5570,5 0 0 2003 28193957,0 5641514,7 5294586,3 95069415,1 5788,5 0 0 2004 28637768,1 5296223,3 7607815,5 100651013,4 5946,4 0 0 2005 30299678,8 5197077,5 8682096,7 108508519,7 6170,3 0 0 2006 31149930,4 4568707,0 10118914,7 116388187,2 6271,9 0 0

Apêndice II – Função Impulso e Resposta -.02 -.01 .00 .01 .02 .03 .04 .05 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGY to LOGY

-.02 -.01 .00 .01 .02 .03 .04 .05 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGY to LOGK

-.02 -.01 .00 .01 .02 .03 .04 .05 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGY to LOGL

-.02 -.01 .00 .01 .02 .03 .04 .05 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGY to LOGXIND

-.02 -.01 .00 .01 .02 .03 .04 .05 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGY to LOGXMIN

-.01 .00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGK to LOGY

-.01 .00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGK to LOGK

-.01 .00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGK to LOGL

-.01 .00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGK to LOGXIND

-.01 .00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGK to LOGXMIN

-.04 -.03 -.02 -.01 .00 .01 .02 .03 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGL to LOGY

-.04 -.03 -.02 -.01 .00 .01 .02 .03 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGL to LOGK

-.04 -.03 -.02 -.01 .00 .01 .02 .03 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGL to LOGL

-.04 -.03 -.02 -.01 .00 .01 .02 .03 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGL to LOGXIND

-.04 -.03 -.02 -.01 .00 .01 .02 .03 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGL to LOGXMIN

-.2 -.1 .0 .1 .2 .3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGXIND to LOGY

-.2 -.1 .0 .1 .2 .3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGXIND to LOGK

-.2 -.1 .0 .1 .2 .3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGXIND to LOGL

-.2 -.1 .0 .1 .2 .3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGXIND to LOGXIND

-.2 -.1 .0 .1 .2 .3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGXIND to LOGXMIN

-.12 -.08 -.04 .00 .04 .08 .12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGXMIN to LOGY

-.12 -.08 -.04 .00 .04 .08 .12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGXMIN to LOGK

-.12 -.08 -.04 .00 .04 .08 .12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGXMIN to LOGL

-.12 -.08 -.04 .00 .04 .08 .12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGXMIN to LOGXIND

-.12 -.08 -.04 .00 .04 .08 .12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Response of LOGXMIN to LOGXMIN

Apêndice III – Decomposição da Variância

Decomposição da Variância de logy

Periodo Erro Padrão logy logk logl logxind logxmin 1 0,038856 100,00000 0,00000 0,00000 0,00000 0,00000 2 0,064194 93,05787 0,39671 2,24668 3,49944 0,79930 3 0,081781 91,27066 0,45003 2,59930 3,83777 1,84224 4 0,092054 90,54637 0,36484 2,97064 3,26732 2,85083 5 0,097631 89,46216 0,42358 3,24538 2,98007 3,88882 6 0,101036 87,04671 0,98018 3,39441 3,73250 4,84620 7 0,104188 82,74982 2,37287 3,39579 5,89103 5,59049 8 0,108259 76,68849 4,75186 3,24942 9,28895 6,02129 9 0,113778 69,54157 7,99387 2,99050 13,35318 6,12088 10 0,120860 62,16028 11,78357 2,67068 17,43634 5,94913

Decomposição da Variância de logk

Periodo Erro Padrão logy logk logl logxind logxmin 1 0,008693 33,70567 66,29433 0,00000 0,00000 0,00000 2 0,020222 35,37435 60,31699 0,16939 3,18097 0,95829 3 0,033081 35,52496 56,75752 0,42059 6,54065 0,75627 4 0,046085 33,72011 57,63206 0,52201 7,55777 0,56806 5 0,058590 30,21732 61,50470 0,56778 7,27088 0,43932 6 0,070624 25,66144 67,16918 0,55370 6,26263 0,35306 7 0,082615 20,73738 73,48354 0,49713 4,98713 0,29482 8 0,095124 16,13471 79,38800 0,41776 3,80452 0,25501 9 0,108650 12,37902 84,11681 0,33442 2,94154 0,22822 10 0,123524 9,71370 87,33552 0,26075 2,47893 0,21110

Decomposição da Variância de logl

Periodo Erro Padrão logy logk logl logxind logxmin 1 0,01797 25,48102 1,34899 73,16999 0,00000 0,00000 2 0,02679 23,55987 3,43013 68,78797 1,44692 2,77510 3 0,03190 18,04694 3,69673 71,49471 1,38195 5,37967 4 0,03673 14,96881 2,99712 69,70339 5,25022 7,08047 5 0,04345 18,57800 2,18048 59,28686 12,78033 7,17433 6 0,05259 25,78232 1,95558 45,93834 20,15690 6,16686 7 0,06342 32,58551 2,32458 34,80324 25,31135 4,97532 8 0,07511 37,68529 3,03443 26,83918 28,45487 3,98623 9 0,08706 41,23405 3,90312 21,33635 30,28374 3,24275 10 0,09899 43,66415 4,83827 17,47998 31,32441 2,69319

Decomposição da Variância de logxind

Periodo Erro Padrão logy logk logl logxind logxmin 1 0,24271 3,07239 3,22418 9,53459 84,16885 0,00000 2 0,38163 9,22038 5,06759 6,03906 79,17225 0,50073 3 0,49558 12,46868 6,26873 5,38241 75,21932 0,66086 4 0,59644 14,05194 7,39698 5,09659 72,64010 0,81439 5 0,68464 14,88918 8,45863 4,91727 70,80181 0,93312 6 0,76365 15,31319 9,46978 4,79891 69,39796 1,02016 7 0,83628 15,54391 10,43584 4,70156 68,23635 1,08235 8 0,90477 15,70005 11,35778 4,61309 67,20465 1,12444 9 0,97078 15,84458 12,23628 4,52784 66,24024 1,15105 10 1,03548 16,00911 13,07226 4,44361 65,30900 1,16602

Decomposição da Variância de logxmin

Periodo Erro Padrão logy logk logl logxind logxmin 1 0,10312 2,73859 27,68487 0,51648 0,00530 69,05477 2 0,13680 5,62039 25,98534 0,47559 6,36019 61,55848 3 0,16499 7,27417 28,21479 0,41685 5,72354 58,37065 4 0,19269 9,80065 30,32775 0,32166 4,72441 54,82552 5 0,22041 12,51360 32,34254 0,28554 3,75504 51,10328 6 0,24897 15,21145 34,15709 0,27336 2,95257 47,40554 7 0,27845 17,73081 35,74439 0,27521 2,37025 43,87934 8 0,30885 19,98223 37,12907 0,28539 1,98670 40,61662 9 0,34007 21,94798 38,33973 0,29937 1,76269 37,65024 10 0,37205 23,64514 39,40327 0,31482 1,66002 34,97674