• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO 5: CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS 115

5. Conclusões e considerações finais 116

O consumo de recursos hídricos tem aumentado gradualmente devido ao

crescimento populacional, alterações climáticas, expansão da urbanização,

industrialização e da poluição que todos estes acontecimentos acarretam, tornando a água um recurso escasso e valioso. A adoção do conceito de sustentabilidade e conservação dos recursos hídricos pode ajudar a lidar com essa escassez de água global.

A instalação de um SAAP surge como uma das medidas de conservação da água e como alternativa para enfrentar a escassez deste precioso recurso, apresentando inúmeras vantagens de caracter ambiental, social e económico. O aproveitamento da água da chuva é uma estratégia importante para uma melhor gestão dos recursos hídricos e a proliferação de SAAP possibilitando a redução dos riscos de eventos naturais catastróficos, como inundações e secas em zonas densamente urbanas e a sobre-exploração das águas fluviais. Um dos maiores benefícios destes sistemas é a possibilidade de utilização da água da chuva para fins não potáveis, como rega e lavagens de equipamentos e pavimentos entre outros, permitindo assim uma redução da utilização de água potável para estes fins menos nobres. Este aproveitamento de água da chuva em grande escala diminuiria os custos associados à construção de barragens e consequente o seu impacto ambiental.

Existem também vantagens económicas para o consumidor em geral, relacionados com a poupança nas contas de água, e neste caso de estudo permite a redução de energia elétrica devido à redução de uso do furo e consequentemente da bomba. A aplicação de uma política a nível nacional de implementação destes sistemas iria permitir uma gestão mais eficiente das redes de água pluvial trazendo múltiplas vantagens, como uma maior divulgação do enorme potencial destes SAAP em Portugal, apesar da falta de consciência pública e aceitação devido a ser algo desconhecido. Existe ainda um enorme ceticismo sobre a sua eficácia financeira a longo prazo devido à ausência de informações sobre esses sistemas, relativos a custos e requisitos de manutenção.

Como se verificou com o trabalho de pesquisa desta dissertação, estes sistemas são utilizados por todo o mundo e várias histórias de sucesso foram relatadas, sendo que em alguns países existe legislação que obriga a sua aplicação. Em Portugal, não existe legislação específica sobre o assunto que obrigue, a utilização de águas pluviais, como uma fonte alternativa de abastecimento de água em edificações. No entanto, apesar da inexistência de regulamentação em Portugal a ANQIP desenvolveu duas especificações

- 117 - técnicas (ETA 0701 e ETA 0702) que fornecem um conjunto de recomendações, procedimentos e regras para a adequada instalação destes sistemas.

Um estudo de caso foi apresentado, cujo objetivo principal foi avaliar a viabilidade de um SAAP para fins não potáveis, mais precisamente irrigação de áreas verdes e lavagem de pavimentos e equipamentos no Aterro Sanitário de Urjais, localizado no conselho de Mirandela. A metodologia consistiu na recolha de informações do local sobre os dados de precipitação, determinação da área de captação, volume de águas pluviais aproveitável e consumos de água do aterro para poder dimensionar o reservatório através do Método de Rippl.

Foram apresentadas quatro hipóteses distintas, das quais apenas duas se apresentaram mais apropriadas para a continuação do estudo do projeto. Das duas hipóteses que foram estudadas detalhadamente, a área de captação foi sempre a mesma apenas os consumos variaram, divergindo nas zonas de rega. Após o dimensionamento de ambos os reservatórios efetuou-se uma análise económica. A análise custo-benefício para ambas as soluções foi fundamental para determinar o PRI, permitindo assim verificar se a implementação do sistema seria viável do ponto de vista económico.

Apenas os custos dos reservatórios de armazenamento de água foram considerados com o intuito de simplificar os cálculos. Este é o componente mais caro de um SAAP, sendo que o seu preço varia dependendo do seu tamanho e do tipo de material usado. Relativamente aos materiais, verificou-se que os reservatórios de superfície em PEAD apenas são fabricados para volumes pequenos, não sendo favoráveis no caso pretendido. Os reservatórios em betão armado mostraram-se mais vantajosos que os metálicos do ponto de vista económico e consequente PRI.

O volume anual de águas pluviais suscetível a ser aproveitado para a área do estudo foi de 502,40 m3 e os consumos totais anuais (ambas as zonas de rega e lavagens de

pavimentos e equipamentos) de 47,14 m3. Assim, o valor de água pluvial aproveitável é

11 vezes superior aos consumos. Através desta análise pode-se concluir que a quantidade de água pluvial aproveitável é mais do que a suficiente para atender às necessidades hídricas do Aterro Sanitário.

Relativamente aos resultados do dimensionamento, obteve-se um reservatório um de 49,94 m3 para a primeira hipótese e um reservatório de 85,93 m3 para a segunda hipótese. Como o Método de Rippl sobredimensiona o volume dos reservatórios, podendo provocar o aumento do PRI e consequentemente a diminuição da viabilidade do SAAP, procedeu-se a um estudo do volume ótimo dos reservatórios para ambas as soluções

- 118 - apresentadas. Para isso foi necessário verificar a frequência da ocorrência dos diferentes volumes durante o período de 29 anos e 9 meses e assim determinar com que eficiência os diferentes volumes seriam capazes de atender aos consumos. Admitiu-se que uma eficiência igual ou superior a 90% seria aceitável.

Para a primeira hipótese concluiu-se que a instalação de um SAAP com um reservatório em betão armado de 25 m3 seria capaz de reduzir o consumo de água e energia elétrica, proveniente da bombagem do furo, em cerca de 90%, permitindo assim uma poupança anual de 196,47 € com um PRI de 10 anos.

Concluiu-se, para a segunda hipótese que o reservatório mais indicado seria o de 50

m3 em betão armado com a capacidade de reduzir o consumo de água e energia elétrica,

proveniente da bombagem do furo, em cerca de 90%. Com um PRI de aproximadamente 16 anos, permitindo uma poupança anual de 223,40 €.

Um reservatório que permitisse atender a 100% dos consumos, não se justificaria devido às enormes dimensões do mesmo para o projeto em estudo neste caso o PRI seria muito elevado.

Em suma, este trabalho de pesquisa visa sensibilizar a importância da água da chuva suscetível de ser aproveitada através de áreas impermeabilizadas e incentivar a implementação do SAAP de modo a reduzir os problemas de escassez de água em todo o mundo, demonstrando assim ser uma enorme vantagem social. Em termos ambientais é extremamente vantajoso pois, caso a água pluvial não fosse utilizada, outras fontes de água (como a água do furo) seriam sobrecarregadas e sobre-exploradas. Para além disso, conclui-se que a implementação do SAAP proposto poderá despoletar uma redução no consumo de energia elétrica, em consequência da bombagem de água do furo do Aterro, que se traduz em poupanças económicas significativas, e com um PRI de aproximadamente 10 anos na primeira hipótese e de cerca de 16 anos na segunda hipótese.

Gostaria ainda de deixar algumas considerações finais, relativamente a trabalhos futuros, tendo em conta o caso em estudo. Assim considera-se que devem ser alvo de futuro desenvolvimento os seguintes temas:

 Estudar a implementação de SAAP em simultâneo com sistemas de

aproveitamento de águas cinzentas e/ou negras, pois como estes últimos não dependem da variabilidade de precipitação, podem promover o aumento da viabilidade dos SAAP, em zonas de baixa pluviosidade;

- 119 -

 Criar legislação específica dos SAAP para o continente português e regiões autónomas (Açores e Madeira), com estudos de precipitação, planeamento, dimensionamento, dispositivos e manutenção, tornando assim obrigatória a instalação deste tipo de dispositivos em futuras superfícies de médias a grandes dimensões que tenham uma certa área de captação;

 Incentivar a implementação de SAAP na produção agrícola e no sector industrial;

 Estudar a influência que as alterações climáticas poderão ter na precipitação, bem como, na viabilidade deste SAAP, pois neste estudo foram usados dados diários de precipitação registados desde 1980 a 2010.

- 122 -

Referências Bibliográficas

3P Technik, 2012. 3P Technik Filtersysteme GmbH. [Online] Available at: http://www.3ptechnik.com/4-1-Home.html [Acedido em Junho 2014].

Abdulla , F. A. & Al-Shareef, A., 2009. Roof rainwater harvesting systems for household water supply in Jordan. Desalination, Volume 243, pp. 195-207.

ABNT, 2007. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15527:2007. Água da

Chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – Requisitos.

[Online] Available at: http://www.ebah.pt/content/ABAAAArNUAA/nbr-15-527 [Acedido em Junho 2014].

Almeida, S. et al , 2005. “Água em Revista”. Jornal “Público”, Volume Portugal. Almeida, C., Alves, J., Bueno , L. & Abreu, M., 2010. Aproveitamento de Água de Chuva

para Fins Não Potáveis em Áreas Urbanas, São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi.

Almeida, M., Vieira, P. & Ribeiro, R., 2006. Uso Eficiente da Água no Sector Urbano, s.l.: IRAR, INAG, LNEC.

Amorim, S. & Pereira, D., 2008. Estudo Comparativo dos métodos de dimensionamento para reservatórios utilizados em aproveitamento de água pluvial. Ambiente Construído, Volume 8, pp. 53-66.

Anderson, J., 2003. The environmental benefits of water recycling and reuse. Water

Science and Technology: Water Supply, Volume Vol 3 No 4, pp. 1-10.

Annecchini, K. P. V., 2005. Aproveitamento da Água da Chuva Para Fins Não Potáveis

na Cidade de Vitória (ES), Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo.

Antunes , A. et al., 1988. Arquitectura Popular em Portugal. Volume 3. 3ª ed. Zona 5- Alentejo, Zona 6-Algarve: Associação de Arquitectos Portugueses.

APA, 2014. Agência Portuguesa do Ambiente. [Online] Available at: ttp://www.apambiente.pt/ [Acedido em Março 2014].

APDconsumo, 2013. Associação Portuguesa de Direito ao Consumo. [Online] Available at: http://www.apdconsumo.pt/CARTA_EUROPEIA_AGUA.pdf [Acedido em Abril 2014].

Aquabarrel, 2014. Aquabarrel® Rain Barrels and Rain Harvesting Supplies. [Online] Available at: http://www.aquabarrel.com/ [Acedido em Junho 2014].

Arena, 2006. Arquitectura da água. Agência Regional da Energia e Ambiente da Região

Autónoma dos Açores com o apoio da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar. ISBN 989- ed.

Ilha Graciosa: s.n.

Assembleia da República, 2005. Diário da República Electrónico. [Online] Available at: http://www.dre.pt/pdf1sdip/2005/12/249A00/72807310.PDF [Acedido em Abril 2014].

Baptista, J. et al., 2001. Pragrama Nacional Para o Uso Efciente da Água (Versão

Preliminar). ed. Lisboa: INAG.

Barton , A. B. & Argue, J. R., 2009. Integrated urban water management for residential areas: a reuse model. Water Science & Technology—WST, Volume 60.3, pp. 813-823.

- 123 - Bertolo, E. d. J. P., 2006. Aproveitamento da Água da Chuva em Edificações, Porto: FEUP.

Bichança, M. d. F., 2006. Bacias de Retenção em Zonas Urbanas como Contributo para

a Resolução de Situações Extremas, Porto: FEUP.

Brito, R. S., 1994. Portugal, Perfil Geográfico. Lisboa: Editorial Estampa.

Brown, C., Gerston, J., Colley, S. & Krishna, H. J., 2005. The Texas Manual on Rainwater

Harvesting. 3ª ed. Austin, Texas: s.n.

BSI Group, 2009. BS 8515:2009 – Rainwater harvesting systems – Code of practice. [Online] Available at: http://www.pliniotomaz.com.br/downloads/BS_8515_20091.pdf [Acedido em Junho 2014].

Carlon, M., 2005. Percepção dos actores sociais quanto a alternativas de implantação

desistemas de captação e aproveitamento de água de chuva em Joinville, : Dissertação de mestre

da Universidade do Vale do Itajaí.

Carter , J. & Howe, J., 2006. The Water Framework Directive and the Strategic Environmental Assessment Directive: Exploring the linkages. Environmental Impact Assessment

Review, Volume 26, pp. 287-300.

CAWMA, 2007. Comprehensive Assessment of Water Management in Agriculture. Water

for Food, Water for Life: A Comprehensive Assessment of Water Management in Agriculture.

London: Earthscan, and Colombo: International Water Management Institute.: s.n.

Che, A. A. et al., 2009. Rainwater Harvesting as an Alternative Water Supply in the Future. European Journal of Scientific Research, Volume 34, pp. 132-140.

City of Berkeley, 2010. Guidelines for Rainwater Harvesting. [Online] Available at: http://www.ci.berkeley.ca.us/uploadedFiles/Planning_and_Development/Level_3_-

_Energy_and_Sustainable_Development/rainwater.pdf [Acedido em Junho 2014].

CMMirandela, 2013. Município de Mirandela - Ambiente e Salubridade. [Online] Available at: http://ecoguia.cm-mirandela.pt/ [Acedido em Junho 2014].

Coombes , P. J., Argue, J. R. & Kuczera, G., 1999. Figtree Place: a case study in water sensitive urban development (WSUD). Urban Water, Volume 1, pp. 335-343.

Dierkes, C., 2009. Innovative Stormwater Harvesting - Concepts and Systems.. Água

para a Sustentabilidade – O Aproveitamento de Águas Pluviais, Issue Lisboa, pp. 28-54.

Diniz, S. A., 2013. Aproveitamento de Água de Chuva de Cobertura (irrigação de jardins

e lavagem de pisos). ed. Betim: Faculdade de Pitágoras.

DiPiazza, S. A., Kreutzer, I., Mack, M. & Zaidi, M. A., 2010. World Business Council

for Sustainable Development. Vision 2050: : The new agenda for business, : .

Domènech , L. & Saurí, D., 2011. A comparative appraisal of the use of rainwater harvesting in single and multifamily buildings of the Metropolitan Area of Barcelona (Spain): social experience, drinking water savings and economic costs. Journal of Cleaner Production, Volume 19, pp. 598-608.

Ecoágua, 2011. Ecoágua. Aproveitamento de água da chuva. [Online] Available at: http://www.ecoagua.pt/ [Acedido em Julho 2014].

- 124 - ETA 0701, 2009. Sistemas de aproveitamento de água pluviais em edifícios (SAAP), s.l.: Especificação técnica ANQIP.

Faria, C., 2014. InfoEscola - Navegando e Aprendendo. [Online] Available at: http://www.infoescola.com/geografia/ciclo-hidrologico-ciclo-da-agua/ [Acedido em Janeiro 2014].

FBR, 2002. Translation of DIN 1989-1:2001-10. Rainwater harvesting systems – Part

1: Planning, installation, operation and maintenance. Fachvereinigung Betriebs- und

Regenwassernutzung e.V. Darmstadt, Germany.

Feitosa, K., Oliveira, J. & Menezes, M., 2010. ODireito Ambiental e a Sustentabilidade Hídrica nos Limites do Estado de Sergipe. Revista Eletrónica de Derechos Existenciales.

Garcez, L. N., 1974. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher.

Generoso, F., 2013. “Legislação sobre o reuso e utilização de água da chuva”. s.l.:s.n. Geoatributo, 2014. Planeamento e Ordenamento do Território. [Online] Available at: http://www.geoatributo.com/atlas/rnt/rnt_2.html [Acedido em Fevereiro 2014].

Gnadlinger, J., 2000. Colheita de Água de Chuva em Áreas Rurais. Juazeiro – BA:

IRPAA,, p. 40.

Goldenfum, J. A., 2006. Reaproveitamento de águas pluviais. ed. Simpósio Nacional Sobre o Uso da Água na Agricultura: Versão. 1, 1- 14.

Gomes da Costa, I. Y. d. L., Santos, C. A. G. & Burity, F. A., 2006. CAPTAÇÃO DE

ÁGUA DE CHUVA EM CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS, João Pessoa (Brasil): VI SEREA -

Seminário Iberoamericano sobre Sistemas de Abastecimento Urbano de Água.

Google Maps, 2014. Aterro Sanitário de Urjais. [Online] Available at: maps.google.pt [Acedido em Fevereiro 2014].

Grindlay, A. et al., 2011. Implementation of the European Water Framework Directive: Integration of hydrological and regional planning at the Segura River Basin, southeast Spain.

Land Use Policy, Volume 28, pp. 242-256.

HarvestH2o, 2014. Regulations and Statues. Disponível em:. [Online] Available at: http://www.harvesth2o.com/statues_regulations.shtml#il [Acedido em Abril 2014].

Helmreich, B. & Horn, H., 2009. Opportunities in rainwater harvesting. Desalination, Volume 248, pp. 118-124.

INE, 2013. Instituto Nacional de Estatística. [Online] Available at: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_unid_territorial&menuBOUI=1370709 5&contexto=ut&selTab=tab3 [Acedido em Fevereiro 2014].

IRPAA, 2009. Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada. [Online] Available at: http://www.irpaa.org/colheita/f2.htm [Acedido em Março 2014].

Jabur, A., Benetti, H. P. & Siliprandi, E. M., 2011. Aproveitamento da água pluvial para

fins não potáveis. ed. Rio de Janeiro: VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão.

Jones , M. P. & Hunt, W. F., 2010. Performance of rainwater harvesting systems in the southeastern United States. Resources, Conservation and Recycling, Volume 54, pp. 623-629.

- 125 - Kahinda , J. M. et al., 2009. A GIS-based decision support system for rainwater harvesting (RHADESS). Physics and Chemistry of the Earth, Volume 34, pp. 767-775.

Kahinda, J. M. et al., 2008. Developing suitability maps for rainwater harvesting in South Africa. Physics and Chemistry of the Earth, Volume 33, pp. 788-799.

König, K., 2001. The Rainwater Technology Handbook. 1ª ed. Dortmund, Germany: Wilo-Brain.

Kus, B., Kandasamy , J., Vigneswaran , S. & Shon, H. K., 2010. Analysis of first flush to improve the water quality in rainwater tanks. Water Science & Technology—WST, Volume 61.2, pp. 421-428.

LaBranche, A. et al., 2009. Virginia Rainwater Harvesting Manual. Salem, Virginia: The Cabell Brand Center.

Li, Z., Boyle, F. & Reynolds, A., 2010. Rainwater harvesting and greywater treatment systems for domestic application in Ireland. Desalination 260, pp. 1-8.

Lye, D., 2009. Rooftop runoff as a source of contamination: A review. Science of The

Total Environment, Volume 407 (21), pp. 5429-5434.

Marinoski, A. K., 2007. Aproveitamento de água pluvial para fins não potáveis em

instituição de ensino: Estudo de caso Florianópolis - SC, s.l.: Universidade Federal de Santa

Catarina.

Marques, M. d. C., 2011. Gestão integrada de Águas Pluviais na utilização residencial

aplicada a um loteamento em Santa Maria da Feira, Vila Real, Portugal: DISSERTAÇÃO

APRESENTADA À UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO PARA A OBTENÇÃO DE GRAU DE MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL.

MasterShield, 2014. Master Shield Gutter Protection. [Online] Available at: http://www.mastershield.com/ [Acedido em Junho 2014].

Meera, V. & Ahammed, M., 2006. Water quality of rooftop rainwater harvesting systems: a review. Journal of Water Supply: Research and Technology—AQUA, Volume 55 (4), pp. 257- 269.

Ministério do Ambiente, 1998. Decreto Lei nº 236/98. Quadro de Referência

Estratégico Nacional. [Online] Available at:

http://www.povt.qren.pt/tempfiles/20080213150349moptc.pdf [Acedido em Março 2014]. Ministério do Ambiente, 2007. Decreto Lei nº 306/2007. Diário da República

Electrónico. [Online] Available at:

http://digestoconvidados.dre.pt/digesto/(S(s2dscw55kjesdz45vlnga3fh))/Paginas/DiplomaDetalh ado.aspx?claint=219980 [Acedido em Março 2014].

Montibeller , A. & Schmidt, . R. W., 2004. Análise do Potencial de Economia de Água

Tratada Através da Utilização de Água Pluvial em Santa Catarina. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Graduação em Engenharia Civil, Florianópolis: Universidade Federal de Santa

Catarina – UFSC.

Mwenge Kahinda, J., Taigbenu, A. & Boroto, R., 2010. Domestic rainwater harvesting as an adaptation measure to climate change in South Africa. Physics and Chemistry of the Earth, Volume 35, p. 742–751.

- 126 - Nascimento, A. R. S., 2014. Dissertação do MIEM. "Sistema de aproveitamento de águas

pluviais em grandes superfícies e o seu impacto ambiental", Porto: FEUP.

Natura Towers, 2014. [Online] Available at: http://naturatowers.msf-turim.pt/ [Acedido em Junho 2014]

Neves, M. V., Bertolo, E. & Rossa, S., 2006. Aproveitamento e Reutilização da Água

Para Usos Domésticos, FEUP: Jornadas de Hidráulica Recursos Hídricos e Ambiente.

Nolde, E., 2007. Possibilities of rainwater utilisation in densely populated areas including precipitation runoffs from traffic surfaces. Desalination, Volume 215, p. 1–11.

OLI, 2014. Oliveira & Irmão, S.A. Sistemas de aproveitamento de águas pluviais. [Online] Available at: http://www.oliveirairmao.com [Acedido em Abril 2014].

Oliveira, F. T. A., 2008. Aproveitamento de água pluvial em usos urbanos em Portugal

Continental - Simulador para avaliação da viabilidade, Lisboa, Portugal: Dissertação para a

obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente.

Pereira, L. et al., 2010. Utilização de Água Pluvial - Caso de estudo numa urbanização

em Vila Real, Portugal: 9º SILUSBA (Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de

Língua Oficial Portuguesa), (p. 11) .

PNUEA, 2012. Programa Nacional para o uso Eficiente da Água (Implementação 2012-

2020), s.l.: Agência Portuguesa do Ambiente.

Postel, S., 2000. Entering an Era of Water Scarcity: The Challenges Ahead. Ecological

Applications, Volume 10, N. º 4, pp. 941-948.

PROSAB, 2006. Programa de Pesquisas em Saneamento Básico. Uso Racional da Água

em Edificações. 4ª ed. Vitória - ES: UFES, UFSC, UNICAMP, IPT.

Quadros, C. S., 2010. Rainwater Harvesting Case Study: FCT/UNL Campus, Lisboa, Portugal: Dissertação apresentada para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, Perfil Engenharia Sanitária.

Rainwater Tanks, 2009. Rainwater Tanks. [Online] Available at: http://www.planning.sa.gov.au/go/rainwater-tanks [Acedido em Março 2014].

Rebouças, A., 2003. Água no Brasil: abundância, desperdicio e escassez. Bahia Análise

& Dados, pp. 341-345.

Rendeiro, 2012. “Aproveitamento de águas pluviais”. [Online] Available at: <http://blog.construir.arq.br/aproveitamento-aguas-pluviais/> [Acedido em Junho 2014].

Resíduos do Nordeste, 2009. Brochura institucional da Resíduos do Nordeste, EIM. [Online]

Available at: http://www.residuosdonordeste.pt/documentos_estaticos/rdnApresentacao.pdf [Acedido em Fevereiro 2014].

Resíduos do Nordeste, 2014. Empresa Intermunicipal. [Online] Available at: http://www.residuosdonordeste.pt/ [Acedido em Fevereiro 2014].

Ribeiro, O., 1987. Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico. 5ª ed. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora.

- 127 - Rijsberman, F., 2006. Water scarcity: Fact or fiction?. Agricultural Water Management, Volume 80 (1-3 SPEC. ISS.), pp. 5-22.

Roebuck, R., 2007. A Whole Life Costing Approach for Rainwater Harvesting Systems. United Kingdom: University of Bradford, School of Engineering, Design and Technology.

Rossa, S., 2006. Contribuições para um uso mais eficiente da água no ciclo urbano.

Poupança de água e reutilização de águas cinzentas, Porto: F.E.U.P..

Samaddar, S., & Okada, N. (2007). The Process of Community's Coping Capacity Development in the Sumida ward, Tokyo - A Case Study of Rainfall Harvesting Movement.

Annuals of Disas. Prev. Res. Inst., Kyoto Univ., Volume 50 B, pp. 205-215.

Santos, C. & Taveira-Pinto, F., 2013. Analysis of different criteria to size rainwater storage tanks using detailed methods. Resources, Conservation and Recycling, Volume 71, pp. 1- 6.

SNIRH, 2014. Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos. [Online] Available at: www.snirh.pt [Acedido em Março 2014].

Stevens, D., ARID & MPMSAA, 2008. Rainwater Tank Design and Installation

Handbook. 2ª ed. s.l.:Governo Australiano.

Thomas, T., 1998. Domestic water supply using rainwater harvesting. Building Research

& Information, pp. 94-101.

Thomas, T., 2010. Domestic water supply using rainwater harvesting. Building Research

& Information, Volume 26:2, pp. 94-101.

Todd, W. P. & Vittori, G., 1997. The Texas Guide to Rainwater Harvesting. 2ª ed. s.l.:Center for Maximun Potential Building Systems.

Tomar Portugal, 2012. Tomar Portugal. [Online] Available at: http://www.tomarportugal.com/pt [Acedido em Março 2014].

Tomaz, P., 2003. Aproveitamento de água da chuva para áreas urbanas e fins não

potáveis. São Paulo: Navegar, 180p.

Tomaz, P., 2003. Aproveitamento de água de chuva para áreas urbanas e fins não

potáveis., São Paulo: Navegar Editora..