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Ao longo da pesquisa, percebi que o contexto histórico e político educacional tem apontado mudanças na adequação dos Cursos de Licenciatura, como também tem assegurado a garantia do direito à Formação Continuada expressa no Decreto Presidencial nº 6.755/2009, que objetiva atender à demanda de formação inicial e continuada, em um processo de colaboração entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)30, a Secretaria de Educação Básica (SEB), a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), entre outras secretarias do Ministério da Educação (MEC).

O MEC, juntamente com essas coordenações e secretarias, cria projetos de Formação Continuada para pensar a formação do professor e acompanhá-lo na trajetória profissional. Nesse sentido, o Programa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) constituiu-se em uma iniciativa do Governo Federal em parceria com os demais entes federados, no intuito de garantir a Formação Continuada em serviço. Imbernón (2010, p. 55) diz que a Formação Continuada de professores “[...] requer dar palavra aos protagonistas da ação, responsabilizá-los por sua própria formação e desenvolvimento dentro da instituição educacional na realização de projetos de mudança”.

Nessa perspectiva, observei que, na Secretaria de Educação do Município de Caxias do Sul, as ações de Formação continuada de Professores são permanentes e contínuas e partem do pressuposto de que as propostas teóricas devem ser construídas dentro da profissão, apropriadas a partir da reflexão dos professores sobre o seu próprio trabalho. Dessa forma, “[...] a escola passa a ser foco do processo ‘ação-reflexão-ação’ como unidade básica de mudança, desenvolvimento e melhoria” (IMBERNÓN, 2010, p. 56). O município apresenta ações que não se restringem somente às formações do PNAIC, mas compõem uma gestão participativa de valorização do professor e dão um passo importante na implementação de avaliações próprias que contemplam a realidade do município. Méndez (2015, p. 156) destaca que um dos propósitos da avaliação é:

[...] a de buscar as causas pelas quais não se dá a aprendizagem, a avaliação se converte em um recurso de aprendizagem, em um meio de formação. Se, ao contrário, simplesmente se limita a confirmar “ignorâncias”, sejam quais forem as causas e fazendo de todas uma única interpretação: o aluno não sabe ou não acerta, portanto “reprova”, a avaliação deixa de ser formativa e passa a ser um recurso a mais de controle, de vigilância, de penalização de filtro de seleção.

30 As atribuições da Capes são “[...] fomentar a formação inicial e continuada de profissionais da educação básica

No município de Caxias do Sul, as avaliações são tabuladas e retornadas para as escolas, a fim de serem discutidas com todos os envolvidos. Somente então são eleitas as turmas que são prioritárias (aquelas que estão com os indicadores de alfabetização mais preocupantes). A partir disso, os assessores pedagógicos, responsáveis pela Formação Continuada, realizam um trabalho em conjunto com o professor regente para tentar melhorar os indicadores de alfabetização. Ademais, todas as escolas da rede municipal têm um professor a mais por escola, para dar suporte e atender às crianças com defasagem de aprendizagem.

Frente aos desafios que enfrentamos hoje, o contexto pesquisado vem tentando superar e garantir uma formação coerente a seus professores, alicerçada na compreensão de que cada criança tem um tempo e um modo de aprender. A esse respeito, Tonucci (2015, p. 71) defende que a formação dos professores tem de ser coerente com esses princípios:

Que seja uma escola universitária, bela, rica, para escutar, aberta às culturas de seus alunos, aberta às diferentes linguagens, à diversidade, capaz de destacar o valor das excelências, científica, voltada à pesquisa, à criatividade. Uma escola que permitirá aos seus alunos transformarem-se em bons professores, não porque tenham estudado uma boa pedagogia, mas porque terão experimentado uma boa escola e terão desfrutado do ensino de bons professores.

O autor destaca que o direito de todos os alunos finalmente foi reconhecido, seja na Educação Básica ou Superior, a saber: ter uma educação universitária e especializada. Não é suficiente se a escola de formação não conseguir promover essa revolução: “[...] a escola não havia sido de todos no passado, não é no presente e terá que fazer um grande esforço para ser no futuro. Está em jogo a própria sustentabilidade de nossa escola” (TONUCCI, 2015, p. 63). Assim, considero a alfabetização como uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois tem-se investido em políticas educacionais que visam à melhoria do ensino. No entanto, sabemos que, para a melhoria do ensino, é necessária a integração de ações, desde o âmbito do sistema de ensino até o da sala de aula. No portal do MEC/PACTO, encontrei a afirmação de que “[...] é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática” (BRASIL, 2004).

O município de Caxias do Sul possibilita ao professor compreender os sentidos e os significados da instituição escolar, que não está isolada na conjuntura da rede e do sistema de ensino, uma vez que viabiliza ao professor integrar-se na profissão e aprender com o outro, já

que é por meio do diálogo com os colegas que se aprende a profissão docente e se consolida o repertório de saberes e fazeres da formação (NÓVOA, 2009).

Menezes (1996, p. 159) corrobora essa ideia ao enfatizar que “[...] a formação permanente é um processo contínuo que começa nos estabelecimentos de formação inicial e que prossegue através das diversas etapas da vida profissional dos professores”. A forma de interagirmos com o conhecimento vem sendo modificado. Nas palavras da Colaboradora B:

Antigamente a escola era o único lugar, hoje não mais, hoje eu vou lá pra de repente ter alguma coisa a mais; e ai se o meu professor está naquela postura de que isso é meu e eu só dou isso, eu não trago outras coisas diferentes, bom ele está fadado ao fracasso, mas ele não fracassa mais, quem acaba fracassando é a educação pública e eu digo principalmente da educação pública por quê? Por aquilo que nós falávamos antes também do background cultural.

A mesma colaboradora diz que pesquisas não nos faltam para dizer que a educação vai bem (ou não) e que, quando o MEC traz experiências, inclusive de outros países, podemos chegar a duas conclusões. A primeira é a de que a educação brasileira não deu certo, quer dizer, “[...] santo de casa não faz milagre”. Segundo a colaboradora, “[...] estamos buscando

em outros locais, coisas que deram certo pra tentar importar pra nós, só que a educação não pode ser importada literalmente, ela vai ter que ter uma adequação uma contextualização”.

Já a segunda conclusão é a de “[...] que a gente está tentando acertar o passo, eu acho que é

nesse sentido que a gente tem que ver” (COLABORADORA B).

Pontuo que a continuidade da Formação do PNAIC, que o MEC está propondo para este ano de 2016, vai ao encontro das ações que o município de Caxias do Sul está desenvolvendo, pois, além da formação para os professores do ciclo de alfabetização (1º a 3º ano), também está propondo formação para os professores de 4ª a 9º ano, das escolas prioritárias, ou seja, aquelas escolas que têm programas como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e o Mais Educação. As escolas prioritárias são instituições que possuem altos índices de crianças não alfabetizadas e com defasagem idade/série. Acredito que a proposta do PNAIC é a de permitir aos professores pensar e refletir sobre as suas ações, pois só assim terão a possibilidade de apropriar-se de sua área de atuação e [re]pensar suas práticas. Desse modo, entendo que a Formação Continuada de professores possibilita o aperfeiçoamento de saberes – prática/teoria/prática – que se constitui para além do exercício profissional.

Nós, educadores e formadores de professores, precisamos ter um olhar cuidadoso e zeloso frente a todos os desafios que enfrentamos para permanecer na sala de aula e dar

continuidade às ações em que acreditamos. O PNAIC e os demais programas federais criados e implementados pelos municípios e estados têm sido uma aposta e uma porta para a possibilidade de mudar o rumo de muitas histórias de vida que poderiam estar voltadas para o trabalho infantil, a prostituição e o início precoce à drogadição. Não podemos sequer cogitar a falta de continuidade dessas ações e programas, pois, em um país como o nosso, a educação pública continua sendo a única esperança para uma geração inteira, motivo pelo qual o acesso, a permanência e a continuidade dos estudos precisam ser garantidos.

O cenário atual de cortes financeiros que o Brasil vem passando para ajustar os seus gastos não pode ser justificativa que esses programas percam a sua continuidade. A educação pública, gratuita, laica e de qualidade constitui-se em uma prioridade frente a gerações de famílias que não sabem ler e escrever. Não defendo uma educação única para todo o país, mas uma educação integral, que leve em conta as diversidades culturais, sociais e regionais do país. Também não proponho uma réplica de aulas mecânicas, tradicionais e repetitivas, pois a formação contínua oportuniza espaços de reflexão das ações pedagógicas. É preciso que a Formação Continuada dos professores seja lúdica, criativa, desafiante e motivadora, a fim de que os professores implementem as mudanças em sala de aula para a efetivação de uma verdadeira educação integral.

Concluo afirmando que os resultados da pesquisa e os aspectos aqui apresentados ocupam um lugar de fundamental importância no processo de Formação Continuada dos docentes da rede de ensino, pois a pesquisa desenvolveu-se a partir da colaboração e da reflexão dos docentes no contexto de trabalho. Investir na educação pública e na Formação Continuada de professores deveria ser uma prioridade para todos os gestores públicos, pois, quando uma criança e um jovem fracassam na escola, eles não estão sozinhos: todo o sistema de ensino fracassou junto.

Na aposta de mudar esse cenário, atuei Na Equipe de Apoio à Coordenação do Programa PNAIC, pois percebi que a formação em serviço não deve acontecer isoladamente do contexto de trabalho do professor, já que o processo de [auto]formação precisa ser considerado. Portanto, faz-se necessária a continuidade de programas de Formação Continuada em serviço com o intuito de garantir esse direito aos professores da educação básica, principalmente porque somente 30% desses docentes são formados pelas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, os demais estão nas mãos das IES privadas.

Temos muito o que fazer e precisamos do apoio do MEC para que os investimentos públicos cheguem para a melhoria da educação brasileira. Precisamos nos sensibilizar com o

número significativo de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que evadem da escola. Por que isso? Porque isso nos torna humanos. Humanos suficientemente para lutarmos contra um poder instituído que só se reverte em benefícios para uma elite instituída.

Finalmente, espero que esta pesquisa torne evidente a possibilidade de implantação de práticas autônomas, criativas, interdisciplinares e reflexivas para os sujeitos que se propõem ao ato de educar.

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