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Dada a sua relevância para a teoria financeira, diversos estudos têm sido realizados pela comunidade acadêmica acerca do comportamento de ativos de renda variável, principalmente o mercado de ações, analisando-os a partir dos padrões de volatilidades apresentados nos mais diferentes mercados ao redor do mundo. Nesse espectro, a utilização dos modelos de estimação dos parâmetros de volatilidade da família GARCH tem sido fundamental na correta avaliação do comportamento da volatilidade de ativos financeiros. A introdução do modelo Cópula-DCC-GARCH veio trazer ainda mais robustez aos resultados.

A utilização do referido modelo foi considerada adequada aos objetivos do presente estudo, sendo o principal destes analisar o comportamento da volatilidade dos diferentes segmentos de listagem ações da bolsa de valores B3, segmentos estes que se diferenciam por meio de regras mais rigorosas no que diz respeito à governança corporativa. Para a análise da volatilidade dos retornos e alcance dos objetivos propostos foram elaboradas carteiras de ações de empresas que integrantes em 2017 do índice Mid-Large Cap da B3.

Esse índice contém empresas que representam 85% do valor de mercado da bolsa de valores brasileira. Foram selecionadas dentre estas, ações de empresas de cada segmento voltado para a governança corporativa (N1, N2 e NM) e ainda para o segmento Básico de listagem, que não possui nenhuma exigência nesse aspecto, totalizando 31 empresas. Foram coletados os dados de transações diárias destas e ainda do Ibovespa e para o adequado tratamento dos dados foi utilizado o Software R.

A partir da utilização do modelo Cópula-DCC-GARCH foi possível estimar os parâmetros relativos à reação, persistência e assimetria da volatilidade condicional dos retornos de ações analisadas no presente estudo. Também foi possível analisar a correlação condicional dinâmica entre o Ibovespa e os segmentos Básico, Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado.

Cabe ressaltar o resultado verificado nas estimativas de volatilidade, sendo que a mais baixa obtida a partir do parâmetro beta no modelo Cópula-DCC-GARCH foi apresentada pela carteira do Novo Mercado (=0,909), em linha com estudo de Carvalho et al. (2017), que também observou menor volatilidade no longo prazo para ações listadas nos segmentos com melhores práticas de governança. Ademais, os parâmetros gamma e skew, referentes ao efeito assimétrico sobre a volatilidade dos choques negativos do retorno, bem como acerca do

comportamento assimétrico da volatilidade, corroboram para a robustez dos resultados observados, vistos os elevados níveis de significância do modelo, estando de acordo com a literatura.

Ainda por intermédio do modelo Cópula-DCC-GARCH foram verificadas alterações de dependências entre os segmentos de listagem voltados para a governança corporativa e o Ibovespa, tendo por base os níveis elevados de confiabilidade do estudo. O mesmo ocorreu entre o segmento Básico da bolsa de valores brasileira e o Ibovespa, seu principal índice representativo das transações no mercado secundário de capitais.

Os resultados, portanto, permitiram não rejeitar a primeira hipótese do presente estudo, segundo a qual a volatilidade condicional do segmento Novo Mercado durante o período de 2007 a 2017 seria menor do que aquela apresentada pelo segmento Básico. Enquanto esse último segmento apresentou volatilidade = 0,023, o Novo Mercado apresentou volatilidade = 0,016 (com Teste-t = - 12,618 e p-valor < 0,001).

O Novo Mercado também apresentou volatilidade menor do que os segmentos N1 e N2 que apresentaram volatilidade = 0,016 (NM x N1: Teste-t = - 43,267 com p-valor < 0,001); e (NM x N2: Teste-t = - 40,465 e p-valor < 0,001). Também não foi rejeitada a segunda hipótese, a respeito de alterações ocorridas nos níveis de correlação condicional entre o Ibovespa e os níveis de listagem de governança corporativa da B3. Tais resultados são amparados pelos parâmetros altamente significativos apresentados pelo modelo Cópula-DCC- GARCH.

Cabe ressaltar, diante da necessidade de constante evolução nos estudos referentes à governança corporativa e seu impacto na volatilidade dos ativos no mercado de capitais, que, conforme dados da B3, após os regulamentos dos respectivos segmentos especiais de listagem terem sido revisados duas vezes, em 2006 e 2011, agora, cinco anos depois da última revisão, a B3 inicia novas discussões, sendo que no presente estudo não foi possível captar algum tipo de influência de tais medidas de atualização no retorno financeiro ou ainda na volatilidade dos ativos.

Nesse momento, o trabalho de atualização das normas de governança está sendo realizado para os segmentos Novo Mercado e N2. Foi realizada audiência restrita às 131 empresas atualmente integrantes do Novo Mercado, tendo sido aprovada pelos mesmos as propostas de alterações para este segmento.

contou com as 19 empresas listadas (não poderia haver manifestações contrárias de 7 empresas. No Anexo-A do presente estudo são apresentadas as propostas de alterações de ambos os segmentos e o resumo dos votos. Adicionalmente, no Anexo-B se encontra o mapa de votação, que foi realizada entre 01/06 e 23/06/2017.

Portanto, tendo em vista o processo contínuo de adequação e atualização de normas relativas aos segmentos de governança corporativa da bolsa de valores B3, entende-se ser necessária a continuidade dos estudos nessa área do mercado financeiro, incluindo-se a fase pós-atualização das normas dos segmentos de governança corporativa.

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APÊNDICE A – ESTIMATIVAS DOS PARÂMETROS DO MODELO