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O presente trabalho buscou analisar as relações entre o Direito e a política, a relação do ente Estatal com seus súditos, o direito à Segurança Pública sob o prisma dos Direitos Humanos, fazendo-se uma análise mais aprofundada das teses foucaultianas e agambenianas, as quais consistem na biopolítica e a produção da vida nua bem como o Estado de Exceção.

Nesse objetivo, retomaram-se as lições desses dois grandes filósofos, a partir das quais evidenciou-se que o direito de vida e morte é uma das características do poder soberano. Sua gênese é oriunda do Direito Romano, nesse Direito é lícito ao pai de família romana dispor da vida de seus descendentes, bem como de seus escravos, sendo lícito tirar-lhes a vida considerando que aquele que dá a vida tem o poder de retirá-la. Surgindo dessa forma o direito de fazer morrer ou deixar viver. Nessa perspectiva compreende-se a implementação do Estado de Exceção e da biopolítica na produção da vida nua. Esse paradigma de governo cada vez mais se apresenta na contemporaneidade como técnica de governo.

Nesse Estado de Exceção Agamben denúncia as constantes práticas totalitárias realizadas pelo soberano. Esta forma de agir do soberano deveria ficar restrita a acontecimentos excepcionais, possuindo suas limitações a um determinado espaço de tempo e lugar, entretanto, o que era para ser exceção torna-se a regra devido ao uso permanente das medidas exercidas no Estado de Exceção. Depreende-se que a excepcionalidade tornou-se o paradigma adotado pelo governo na contemporaneidade como uma técnica de governo. Nesse diapasão na percepção de Agamben, o Estado de Exceção passa a ter uma conotação biopolítica estruturada em um Direito que inclui o indivíduo mas cria uma suspensão para esse, surgindo com isso uma região anômala, na qual esse indivíduo fica à mercê do direito, não encontrando abrigo nas leis, dando mais ênfase a uma ideia voltada ao âmbito militar bélico.

Esse paradigma de governo constitui o iustitium, no qual o governo rege a vida da sociedade através de decretos com força de lei configurando como técnica de governo em um modelo de Estado de Exceção que de forma progressiva vem se implementando em todas as democracias ocidentais sem precedentes utilizando-se dessas técnicas para promoção da Segurança Pública ferindo gravemente os Direitos Humanos. Os últimos séculos o Estado de Exceção e a biopolítica chegaram a sua máxima expressão: exemplo disso foram os campos de concentração do século XX, em especial Auschwitz onde se conseguiu chegar ao máximo da lógica biopolítica com a aniquilação do ser humano, atribuindo-se a estes uma vida sem valor e nua. Nesse Estado de Exceção a vida estava entregue ao poder do soberano, este dispunha do poder de fazer morrer ou deixar viver, definindo as vidas que são dignas de serem vividas e

quais vidas poderiam ser aniquiladas, tornando essas vidas, vidas nuas sem valor desqualificada em uma total situação de miserabilidade relembrando ao homo sacri, o qual é lícito tira-lhe a vida sem que se cometa homicídio, estes são os homo saceres, conforme denomina Agamben. Evidencia-se que o Estado de Exceção assemelha-se em muito como o Estado nazista criado por Adolf Hitler, o qual marcou o século XX por uma guerra civil considerada legal sob o ponto de vista jurídico. Com a criação do Estado nazista Adolf Hitler, assim que tomou posse do poder, em 28 de Fevereiro, promulgou o Decreto com a justificativa da proteção do povo alemão e do Estado suspendendo os artigos da Constituição de Weimar, os quais previam as liberdades individuais. Do ponto de vista jurídico, o estado nazista, ou seja, o Terceiro Reich é considerado o típico exemplo de um Estado de Exceção, o qual perdurou pelo período de doze anos, em que o totalitarismo moderno foi implementado através do dito Estado de Exceção, legitimando todas as ações de uma guerra civil, a qual permite o aniquilamento por completo da forma física dos adversários políticos, qualquer pessoa que se opunha ao regime nazista vigente na época ou a quem de alguma forma era indesejável ao sistema político.

Desse momento em diante, com o surgimento do Estado de Exceção, ainda que de forma esporádica, mas voluntariamente vem interpondo-se embora não sendo declarado no sentido técnico, é adotado e praticado pelos Estados contemporâneos, até mesmo por aqueles os quais se declaram democráticos. A fim de ilustrar melhor o conceito de Estado de Exceção na contemporaneidade, a história apresenta vários exemplos de “ditadura constitucional”, eventos ocorridos entre 1934 e 1948, em detrimento da crise que se implementou na Europa resultando na ruína da democracia europeia, na qual o poder executivo usurpou os poderes no âmbito do legislativo através de emanação de leis e decretos utilizando-se da urgência para justificar tais práticas. Desse momento em diante, as democracias ocidentais e o poder legislativo passam a ser percebidos como apenas ratificadores dos decretos com força-de-lei oriundos do poder executivo.

Nesse ínterim, o Estado de Exceção encaminha-se cada vez mais forte a se estabelecer como paradigma de governo dominante na política contemporânea. Ocorre que o Estado de Exceção deveria ser uma medida provisória e excepcional, entretanto transformou-se em uma técnica de governo que contribuiu com mudanças drásticas em relação à distinção tradicional das diversas formas de constituição. Nesse sentido, o Estado de Exceção revela-se como um lugar de irresolução do que seria democrático e absolutismo. O Estado de Exceção revela-se, também, sob o prisma da ótica militar, extravasando limites e expandindo suas fronteiras, o que outrora tratava-se de exceção, contemporaneamente passa a ser considerado normal.

progressivamente à “emancipação do âmbito de guerra”, a qual constitui a gênese da sua existência. Para Agamben, o Estado de Exceção é entendido como uma guerra civil legal. Segundo Agamben, a exceção é um modelo de exclusão e se trata de um caso singular no qual quem for excluído não está fora do alcance da norma, mas sim a norma se mantém relacionada ao indivíduo em forma de suspensão. Um exemplo de um Estado de Exceção contemporâneo biopolítico é o caso dos EUA, no qual o direito inclui em si o indivíduo através da própria suspensão, o que fica evidenciado peremptoriamente com a “military order”, promulgada pelo presidente dos Estados Unidos em 13 de Novembro de 2001 e que autoriza a chamada “indefinite detention” aplicando-se àqueles cidadãos os quais são suspeitos de envolvimento em atividades terroristas, o que não se confunde com os tribunais militares de guerra. Nesse sentido, o Senado dos EUA, em 26 de Outubro de 2001, através do “Patriot Act”, consente através do procurador geral a mantença da prisão, por um período de sete dias, a todos aqueles que forem considerados suspeitos de atividades que geram perigo à segurança nacional dos Estados Unidos. Após esse prazo, o estrangeiro deverá ser extraditado ou acusado de violar a lei de imigração ou alguma lei penal. O escopo da ordem é anular drasticamente todo estatuto jurídico que proteja o indivíduo, o que consequentemente produzirá um ser juridicamente inominável e inclassificável. As consequências para todos aqueles que forem capturados é ficar à mercê da lei, tendo em vista não encontrarem respaldos em nenhuma lei, uma vez que não estão amparados pela Convenção de Genebra, devido a não haver qualquer previsão legal no estatuto dos prisioneiros de guerra, tampouco, encontram respaldo na legislação Norte- Americana. Esses indivíduos que por hora não são considerados prisioneiros, nem tampouco acusados, mas apenas denominados “detainees”, ou seja, apenas detidos, acabam se tornando objeto de pura dominação de fato e se tornando vítimas de uma detenção que não possui um tempo determinado, estando totalmente fora do alcance de qualquer lei ou de um controle por parte do judiciário. A única possível comparação a essa situação jurídica e de fato é o caso ocorrido no holocausto “Lager” nazista, momento em que os judeus acabaram por perder sua cidadania e sua identidade jurídica, apenas eram identificados por judeus. Judith Butler demostrou peremptoriamente, no detainee de Guantánamo, local este no qual a vida nua atinge sua máxima indeterminação. Hitler, através de decreto, passa a suspender direitos e garantias pessoais da Constituição de Weimar, e como justificativa Hitler aduz o escopo de proteger o povo e o Estado.

Denotam-se das teses foulcaultiana e agambeniana que a biopolítica e a produção da vida nua e o Estado de Exceção relacionam-se ao modo de governar a todos pertencentes ao corpo social, através de técnicas disciplinares, com o principal escopo da redução de custos

relacionados à produção industrial. Passando a rotular indivíduos de Homo Sacer, denominando-os de vida desqualificada, vida nua, uma vida sem valor. Dessa forma, o Estado justifica suas condutas e passa a não respeitar os direitos humanos, nem a dignidade da pessoa humana. Nesse sentido, o governo exerce seu poder exacerbadamente em razão do Estado, com o intuito de justificar condutas governamentais, surge um novo paradigma de governo na contemporaneidade que Agamben denomina Estado de Exceção.

Diante desse Estado de Exceção e biopolítico, no qual é possível a suspensão dos Direitos Constitucionais, o Estado com a justificativa de promover a Segurança Pública vem se utilizando da expansão do Direito Penal a qual serve para que se promova a exclusão e segregação da classe pobre, sendo esta classe considerada como lixo e refugo humano de uma sociedade globalizada. Nesse contexto, a prisão se tornou um paradigma por excelência de exclusão e anulação dessa classe, a fim de que se ofereça uma suposta segurança à classe de consumo. Nesse diapasão, o Direito Penal, o qual deveria ser a ultima ratio, tem sua lógica invertida drasticamente, passando a ser a primeira opção a fim que se promova o encarceramento do seu público alvo, ou seja, (os pobres), uma vez que não estando adaptados à globalização, não podendo fazer parte de uma sociedade de consumo, não resta outra opção além de segregá-los para que não produzam riscos sociais e gerem uma sensação de insegurança para a classe elitizada. Com a prisão obtém-se a anulação imediata dos indivíduos que produzem riscos sociais; também a prisão é considerada pelos governantes como a medida por excelência, uma vez que atentem de forma mais eficaz aos seus interesses políticos, haja vista que a prisão tem o condão de excluir todos aqueles que foram marginalizados pelo poder hegemônico e possui um baixo custo financeiro. Observa-se que essas medidas são muito bem recepcionas pela população em geral, o que repercute positivamente nas urnas e principalmente geram um sentimento de segurança para a classe de consumo.

Nesse seguimento, percebe-se que a característica do sistema de Direito Penal brasileiro em sua expansão é o cárcere por excelência, cujas penas não tem o condão de apenas defender a sociedade, buscar a prevenção e a não reincidência delitiva, mas por trás de um discurso político para angariar votos, busca-se a colocação dessa casta social pobre dento dos presídios, os quais são uma verdadeira lata de lixo humano, estando superlotado o que constitui um total desrespeito os Direitos Humanos e a Dignidade da Pessoa Humana, servindo apenas para excluir todos aqueles que não estão adaptados a um mundo globalizado de consumo.

À título de conclusão do presente trabalho diante das teses suscitadas evidencia-se um Estado de Exceção para aqueles rotulados como indivíduos perigosos, em geral negros, jovens, pobres e com baixo grau de instrução, os quais através de Políticas Públicas de Segurança

passam a ser excluídos do convívio da classe de consumo, uma vez que não se adaptaram ao novo paradigma de um estado neoliberal capitalista. Nota-se uma seletividade com relação ao sistema carcerário, haja vista que os legisladores cada vez mais se utilizam de discursos políticos com o escopo de angariar votos para expandir o direito penal em nome da Segurança Pública, criando leis penais mais recrudescidas voltadas à anulação da classe pobre, no qual o maior interesse é a exclusão desses indivíduos dos locais públicos frequentados pela classe de consumo. Nesse paradigma de exclusão, o escopo apenas exclui a presença indesejada desses marginalizados pelo poder hegemônico, outro fator que corrobora com esta política de exclusão e cárcere é o fato de ter um elevado custo financeiro para tratar a causa e também demanda um longo tempo para sanar o problema da desigualdade social.

Na verdade, o que esses indivíduos marginalizados pelo sistema precisam é de ajuda com políticas humanísticas sociais, e não o cárcere. Diante dessa política de exclusão evidencia- se também uma perseguição por parte dos agentes de Segurança Pública aos considerados grupos de risco, rotulados como perigosos e violentos, em geral, estão ligados ao cometimento de crimes patrimoniais, tráfico de drogas e crimes contra a pessoa.

Nessa acepção, o Estado apenas está fazendo uma gestão da miséria, exercendo uma técnica de governo, passando a criar um espaço vazio de direito, no qual se suspende os direitos dos marginalizados, embora fiquem ao alcance do direito. Cria-se a figura do homo sacer, o qual é desprovido de qualquer benefício legal, como refere Agamben. Trata-se de um indivíduo de vida nua, uma vida sem valor, uma vida matável, vida que pode ser sacrificada sem que se cometa crime algum. Isso tudo contribuiu para a banalização do cárcere. O que deveria ser a

ultima ratio, passa a ser a primeira opção. A exceção torna-se a regra, ferindo gravemente os

Direitos Humanos e a Dignidade da Pessoa Humana.

A prisão, nesse sentido, passa a ser o meio empregado para selecionar e controlar a vida das pessoas, em geral daqueles com parcos recursos financeiros, excluindo os marginalizados com o escopo de assegurar a plena manutenção do sistema de consumo, proporcionando assim a falsa sensação de segurança aos ricos.

A prisão, no Brasil, é uma verdadeira lixeira humana. Trata-se de um total abandono do ser humano pelo Estado, o qual age fora dos princípios Constitucionais. Além disso, é o lugar em que se implementam os verdadeiros campos de concentração, um verdadeiro horror e afronta aos Direitos Humanos e à Dignidade da Pessoa Humana. Um lugar de aniquilamento, abandono e exclusão, não só do homem, mas da alma que perde suas esperanças de uma vida justa e sem desigualdade.

Pública sob a óptica da justiça e dos Direitos Humanos, em um contexto de Estado Democrático de Direito. Uma vez que o ente estatal não pode se utilizar dos órgãos de Segurança Pública como instrumentos de coerção para satisfazer seus próprios anseios. Mas deve desenvolver políticas de Segurança Pública e sociais, as quais promovam a paz social, igualdade econômica, redução da criminalidade e sua violência, preservação da ordem pública, a garantia do patrimônio, e a promoção de segurança ao cidadão, sem desrespeitar os Direitos Humanos e a Dignidade da Pessoa Humana.

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