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A educação de estudantes com deficiência visual em São Paulo acompanhou a estruturação geral da Educação Especial no país, inicialmente foi feita de maneira separada do sistema educacional regular. Posteriormente passou a ser influenciada pela concepção integracionista até chegar ao que conhecemos hoje como educação inclusiva. Desta maneira, atualmente o ensino de estudantes com algum tipo de deficiência deve ocorrer, preferencialmente, nas escolas regulares, as quais, segundo as legislações, devem apresentar uma série de serviços, espaços e profissionais específicos ao atendimento destes estudantes.

Além das escolas comuns, a educação de estudantes com deficiência visual nas escolas do estado de São Paulo é complementada pelo atendimento educacional especializado, o qual ocorre em instituições específicas, mas que geralmente possuem o caráter emancipatório, ou seja, não são focadas na educação formal, mas principalmente em tarefas que estimulam a autonomia e a independência em relação ao cotidiano do indivíduo com deficiência visual, sua inserção social e no mercado de trabalho.

Destacamos nesta pesquisa, o trabalho realizado pela Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região – ADEVIRP - que possuí em seu corpo docente e discente professores e estudantes provenientes das escolas estaduais, possibilitando uma aproximação entre o conteúdo desta pesquisa e a prática para validação dos resultados.

Pretendendo verificar no que e como a Geografia pode contribuir para a inclusão social dentro do ambiente escolar, este trabalho investigou como se dá esse processo nas escolas públicas estaduais paulistas, junto aos professores da rede, professores de educação especial e estudantes com deficiência visual. O primeiro ponto foi estabelecer um paralelo entre a história nacional da educação para todos e as políticas adotadas no estado de São Paulo. A partir de então, o material didático adaptado emergiu como problemática a esse processo.

A opção por materiais táteis é característica da Educação Infantil. Os estudantes com D. V. utilizam materiais com diferentes formas e texturas para

a estimulação precoce e é frequente o uso e produção de livros infantis com essas características. Ao adentrar o Ensino Fundamental essa estimulação sofre um hiato e passa a ser, em muitos casos, substituída pela descrição oral.

No que tange a Geografia podemos observar que o uso de imagens é bastante frequente, no caso dos cadernos do aluno e do professor os mapas, esquemas e fotos passam a ser as principais formas de apreensão do conteúdo. A Cartografia, sobretudo, é destaque no 6º ano do Ensino Fundamental e no 1º ano do Ensino Médio e nem sempre se apresenta passível a explicação apenas na forma oral.

Entretanto, como apresentado, esses cadernos adaptados fornecidos pela SEE-SP, nas versões ampliada e em braile, trazem alguns problemas que envolvem a leitura e o domínio da Cartografia pelo estudantes com D. V., impossibilitando na maioria das vezes o uso em conjunto com os professores e os demais estudantes, invalidando , portanto, a inclusão educacional e social neste ambiente.

Através da produção e avaliação do material como opção alternativa que seguiu os princípios da Cartografia Tátil foi possível notar uma melhora no processo de apreensão do conhecimento cartográfico pelos estudantes participantes. O material estimula a curiosidade e possibilita o uso em conjunto. Acreditamos que a apropriação da linguagem cartográfica com mais eficácia deve contemplar a construção do conhecimento na interação e também na prática individual, mas sobre tudo na interação entre os agentes. Mais do que apenas verificar a aquisição de conteúdos, a docência busca contemplar a construção do conhecimento na interação dos indivíduos através de meios apropriados pra a construção de saberes.

Entretanto, o processo de desenvolvimento dessas representações cartográficas exige o domínio da linguagem dos mapas. Ao construir os materiais tornou-se necessário selecionar a forma de comunicar, portanto trata- se de retomar os conceitos cartográficos pelos professores. Como resultado desse processo, os estudantes expandem a capacidade cognitiva da comunicação por imagens.

Para que todo o processo fosse validado adotamos uma metodologia que contemplasse ouvir os professores e os estudantes, além da observação de práticas por eles já realizadas. Dessa forma a pesquisa-ação, na entrevista

direta aos professores e estudantes e avaliação por eles dos materiais foi essencial para unir a práxis com o aporte teórico.

Os materiais produzidos visaram atender as necessidades trazidas pelos professores, tanto das escolas estaduais, quanto das instituições especiais, por problemas presentes na sala de aula. O trabalho da autora como professora da rede estadual permitiu e modificou o entendimento dessas necessidades e chamou atenção para a formação do professor e para sua autonomia, comprometido em partes pela adoção de um material comum e pelos demais problemas encontrados nas salas de aula do estado, como superlotação e baixos salários. Refletir sobre uma concepção mercadológica e competitiva da educação, como acontece em todo o Estado, sugere que a valorização profissional esteja em discussão.

A Cartografia enquanto linguagem foi considerada tanto como expressão singular, como também práxis ou prática de valor social. A compreensão da realidade como algo individual, serviram ao estudo da linguagem cartográfica, expandindo radicalmente as possibilidades de aquisição de conhecimentos e capacidades expressivas e comunicativas entre os indivíduos, trazendo sentidos diferentes , contemplado outras capacidades e sobrepondo o modelo de expressão cartesiano, positivista e focado nos mapas impressos, ainda arraigado ao processo de ensino-aprendizagem da Geografia

Frente à impossibilidade e falta de previsão para mudanças na educação estadual, este trabalho objetivou mostrar algumas possibilidades de adaptação que pode entender prontamente as necessidades mais urgentes. Com algum investimento a produção tátil poderia tornar-se de larga escala e com uma durabilidade aceitável, levando em conta o processo de transporte, distribuição e manuseio do material. Para que isto ocorra, necessitamos além da boa vontade governamental, intercâmbio entre os centros de pesquisas especializados e maiores discussões sobre os padrões para mapas táteis.

De qualquer forma, é fundamental que os professores estejam envolvidos em todo o processo, desde a seleção dos conhecimentos, até a produção do material que mais se adéqua as diferentes realidades em que estes estão inseridos.

A associação de um mapa impresso a uma produção tátil favorece a aprendizagem. A partir da experiência adquirida com a pesquisa percebemos a

necessidade de propor uma atividade complementar que tivesse como base um dos princípios cartográficos para o público do 6º ano, período em que a linguagem através dos mapas é inserida por um professor especialista, utilizando a Cartografia Tátil como metodologia de ensino.

O objetivo central da atividade proposta é compreender os símbolos cartográficos e métodos da linguagem gráfica utilizados na representação através da exploração tátil. No final da atividade o aluno deverá ser capaz de construir símbolos monossêmicos e ser capaz de identificar e utilizar as variáveis visuais.

A atividade complementar proposta consiste na produção de legendas, com o recorte e colagem de materiais que tenham cores, texturas e espessuras diferenciadas e se baseia nos exercícios propostos nas aulas de Cartografia Temática ministradas pelo Professor Marcelo Martinelli (Anexo C). No inicio de exercício, tanto na versão do professor quanto na do aluno, apresentamos a importância da legenda e como a escolha para seus símbolos não é um processo casual, mas sim, orientado pelas leis da semiologia gráfica.

O exercício é subdividido em 3 itens: no item a o objetivo é que o aluno consiga escolher variáveis que expressem diferenças; no item b a escolha deverá ser feita para expressar valor; e , por fim, no item c o estudante deverá escolher materiais que expressem a ordenação dos fenômenos. Todos os itens possuem espaços para que o aluno expresse essas relações de maneira pontual, linear e zonal.

No caso do aluno cego, mesmo se o caderno fosse em braile, os espaços para as respostas seriam suficientes para que este também pudesse colar os materiais escolhidos.

A atividade acompanha a metodologia adotada para os Cadernos do Professor, ou seja, nesta versão apresenta uma breve orientação para a aplicação da atividade. Esse modelo de exercício estimula a criatividade dos alunos, incentiva o aluno a ser mapeador e busca ainda atentar para as especificidades de materiais táteis. Além disso, traz a possibilidade do trabalho em grupo.

De encontro às evoluções tecnológicas, apresentamos ainda um protótipo de uma tecnologia assistiva que pode incentivar, ampliar e facilitar a

igualdade de oportunidades dentro e fora das salas de aula. Com investimentos seria possível o desenvolvimento de recursos tecnológicos dando condições estruturais às escolas, para que todos os estudantes pudessem acompanhar as mudanças no ensino tradicional, por meio de equipamentos como tablets e computadores, que já ocorrem em outras redes de ensino, e que trazem benefícios, sobretudo, ao público com deficiência visual. Sabemos que quanto maiores forem as avaliações, maiores serão as necessidades apontadas, devido a individualidade inerente aos seres. O aplicativo web GEO-E.A. é uma alternativa que não substitui a apreensão pelo tato, mas que pode ser bastante eficaz no sentido de otimizar a utilização por diversos graus de baixa visão, além de possibilitar o manuseio em celulares, tablets e computadores, facilitando o transporte e atraindo o publico que já nasceu na chamada “Era Digital”. Para que esta plataforma atinja seus objetivos é necessário que um professor especialista esteja em contato com o programador, devido a necessidade de audiodescrições específicas e de adaptações de imagem que não comprometam a resolução das atividades.

Algumas ações futuras são necessárias para que possamos incrementar a produção de mapas e outras representações táteis e melhorar a reprodução, distribuição e preparação para o uso desse tipo de material:

 Pesquisar novos métodos de produção;

 Buscar mais incentivos para a produção, reprodução e distribuição;  Capacitar profissionais para a produção de mapas táteis:

 Oferecer oficinas/cursos para professores de Geografia e professores especializados sobre a preparação para o uso do mapa tátil;

 Estabelecer convenções cartográficas, mas não a padronização de materiais para os mapas táteis no Brasil;

 Inserir a Cartografia Escolar, particularmente a CartografiaTátil, nos Programas de Licenciatura em Geografia bem como nos cursos de Pedagogia;

 Melhorar o intercâmbio com pesquisadores e centros de produção

 Aumentar o intercâmbio entre as universidades, as instituições especializadas e as escolas. É necessário que o contato ultrapasse o

período referente ao uma pesquisa individual, mas que se possível objetive uma parceria.

Sendo uma ação política, cultural social e pedagógica a inclusão desencadeia ações de diversos níveis e força uma postura diferenciada a todos os setores da sociedade. Esta pesquisa ao reconhecer as dificuldades enfrentadas pelos estudantes nas escolas estaduais e compreender o papel dos professores no processo de ensino e aprendizagem de Geografia evidenciou a necessidade de confrontar as políticas com as práticas da sala de aula e desta forma buscar e criar alternativas para complementar, e até algumas vezes superar, a lógica da exclusão ou da simples permanência do aluno com deficiência no âmbito escolar.

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